Você está na página 1de 17

( - SEPARATA do BGPM nº 78, de 14 de outubro de 2021 - ) Página : ( - 1 - )

RESOLUÇÃO N° 5.135, DE 08 DE OUTUBRO DE 2021

Dispõe sobre a aquisição, a venda, o cadastro, o registro,


a posse e o porte de arma de fogo, munição e colete de
proteção balística de propriedade dos policiais militares
da PMMG.

O COMANDANTE-GERAL DA POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS, no uso das


atribuições que lhe são conferidas pelo inciso III do § 1º do art. 93 da Constituição do
Estado de Minas Gerais, de 21 de setembro de 1989, c/c o art. 28 da Lei Delegada n. 174,
de 26 de janeiro de 2007, em conformidade com os incisos I, alínea “l”, e XI do art. 6º do R-
100, aprovado pelo Decreto Estadual n. 18.445, de 15 de abril de 1977;

CONSIDERANDO as alterações da Lei Nacional n. 10.826, de 22 de dezembro de 2003; do


Decreto Federal n. 9.845, de 25 de junho de 2019; do Decreto Federal n. 9.847, de 25 de
junho de 2019; da Portaria do Exército n. 1.222, de 12 de agosto 2019; e da Portaria n. 136-
COLOG, de 8 de novembro de 2019,

RESOLVE:
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º – Esta Resolução destina-se a estabelecer regras e procedimentos para a aquisição,


a venda, o cadastro, o registro, a posse e o porte de arma de fogo, munição e colete de
proteção balística pertencentes aos policiais militares da Polícia Militar de Minas Gerais -
PMMG.
Parágrafo único – A presente norma não se aplica ao controle de propriedade de armas e
munições constantes nos acervos de Colecionador, Atirador ou Caçador (grupo CAC), que
possuem regulamentação própria pelo Exército Brasileiro – EB.

CAPÍTULO II
DAS AQUISIÇÕES

Seção I
Da autorização

Art. 2º - A aquisição de arma de fogo, munição e colete de proteção balística de uso


( - SEPARATA do BGPM nº 78, de 14 de outubro de 2021 - ) Página : ( - 2 - )

permitido ou restrito para uso próprio é direito do militar da ativa e do militar da reserva
remunerada ou reformado, observado o disposto em legislação específica, instruções
técnicas e nesta Resolução.

Art. 3º - O interessado em adquirir arma de fogo ou colete de proteção balística de uso


restrito, seja da ativa, da reserva remunerada ou reformado, depende de autorização das
seguintes autoridades:
I - os Coronéis da ativa serão autorizados pelo Chefe do Estado-Maior;
II - os Coronéis da reserva remunerada ou reformados serão autorizados:
a) pelo Diretor de Recursos Humanos, nos casos dos residentes na Região Metropolitana de
Belo Horizonte - RMBH - ou em outro Estado;
b) pelo Comandante de Região da Polícia Militar – RPM –, na hipótese dos residentes nos
municípios de abrangência territorial desta.
III - o militar da ativa, até o posto de Tenente-Coronel, será autorizado pelo respectivo
Comandante, Diretor ou Chefe, até o nível de Companhia Independente;
IV - o militar da reserva remunerada e o reformado, até o posto de Tenente-Coronel, será
autorizado:
a) pelo Chefe do Centro de Administração de Pessoal – CAP –, para os residentes na
RMBH ou em outro Estado;
b) pelo Comandante de Unidade, até o nível de Companhia Independente, para os
residentes nos municípios de abrangência territorial desta.
Parágrafo único - Se o requerente for de posto superior ao das autoridades definidas nos
incisos do caput deste artigo, o pedido será dirigido à autoridade imediatamente superior.

Art. 4º - A aquisição de munição será realizada mediante apresentação do documento de


identificação e do Certificado de Registro de Arma de Fogo – CRAF – da arma, não sendo
necessária autorização prévia, devendo o interessado observar os limites especificados em
lei.
Parágrafo único - Para fins de comprovação de origem, as notas fiscais da munição devem
ser preservadas.

Art. 5º - Todo processo de aquisição de arma de fogo e colete de proteção balística de uso
restrito será submetido, por intermédio da Diretoria de Apoio Logístico – DAL – da PMMG, à
análise e autorização do Comando Logístico do EB, nos termos da legislação vigente.

Art. 6º - As orientações para montagem e tramitação dos processos envolvendo arma de


fogo e coletes de proteção balística serão estabelecidas por Instrução específica, que
( - SEPARATA do BGPM nº 78, de 14 de outubro de 2021 - ) Página : ( - 3 - )

guardará consonância com a legislação em vigor.

Seção II
Das restrições

Art. 7º - São situações impeditivas à autorização para aquisição de arma de fogo no âmbito
da PMMG:
I - estar processado por crime doloso previsto em lei que comine pena máxima de reclusão,
superior a dois anos, desconsideradas as situações de aumento ou diminuição de pena;
II – estar cumprindo pena privativa de liberdade, por sentença transitada em julgado, ou
preso à disposição da Justiça, enquanto perdurar essa situação;
III - encontrar-se afastado do exercício de função por decisão judicial;
IV - estar classificado no conceito “C”;
V - ter sido punido definitivamente, nos últimos 2 (dois) anos, por transgressão disciplinar
cujo fato evidencie a utilização indevida de arma de fogo;
VI - estar submetido a processo administrativo de natureza demissionária ou com vistas à
exoneração;
VII - estar sob licença ou dispensa de saúde com restrição ao uso ou manuseio de
armamento;
VIII - estar curatelado ou interditado judicialmente;
IX - encontrar-se na situação de desertor;
X - não ter obtido o aproveitamento mínimo para a aprovação na avaliação prática com arma
de fogo do Treinamento Policial Básico – TPB –, conforme normas internas em vigor;
XI - ter sido transferido para a reserva não remunerada;
XII - tenha contribuído, dolosamente, para o extravio de arma de fogo que se encontrava
sob sua responsabilidade;
§ 1º - Nos casos do inciso I do caput, havendo indícios de que o militar agiu amparado por
causa legal ou supralegal que exclua o crime (excludente de tipicidade, ilicitude ou
culpabilidade), mediante ato administrativo de reconhecimento de ação legítima, o
Comandante, Diretor ou Chefe poderá autorizar a aquisição de arma de fogo.
§ 2º - Além da situação prevista no §1º deste artigo, excepcionalmente, ao militar que se
encontrar na situação impeditiva descrita no inciso I do caput e não tenha ação legítima
declarada, poderá ser concedida pelo Chefe do Estado-Maior a autorização para aquisição
de arma de fogo ao, mediante:
I - avaliação de saúde que considere o militar apto; e
II - parecer favorável do Comandante, Diretor ou Chefe, que deverá levar em conta, entre
outros aspectos, o fato motivador do impedimento e os antecedentes do militar.
( - SEPARATA do BGPM nº 78, de 14 de outubro de 2021 - ) Página : ( - 4 - )

§ 3º - Excepcionalmente, o militar enquadrado nas situações impeditivas previstas nos


incisos IV, V, VI e XII do caput poderá adquirir arma de fogo mediante ato administrativo do
Comandante, Diretor ou Chefe, devidamente motivado com a indicação do respectivo fato
ensejador, observadas as demais condições deste artigo.
§ 4º - Não é necessária a avaliação de saúde do militar da ativa para a obtenção de
autorização, exceto na situação impeditiva prevista no inciso VII do caput, quando poderá
ser autorizada a aquisição, mediante parecer favorável dos Oficiais de saúde do Núcleo de
Atenção Integral à Saúde – NAIS –, da Seção de Atenção à Saúde – SAS –, ou do
Consultório Médico – CM.
§ 5º - No caso do inciso X deste artigo, quando o militar tiver sido submetido a mais de uma
avaliação em um mesmo ano, prevalecerá o conceito obtido na mais recente.

Art. 8º - Não será deferida a autorização para a aquisição de arma de fogo ao militar da
reserva remunerada ou reformado que se encontrar nas seguintes situações:
I - enquadrar-se no disposto nos incisos I, II, IV, V, VIII e XII do caput do art. 7º desta
Resolução;
II – ter sido considerado inapto na avaliação de saúde;
III – ter sido reformado por transtorno mental ou outra patologia incompatível com a
aquisição, manutenção de porte ou com a posse de arma de fogo;
IV – ter sido dispensado ou licenciado, durante o serviço ativo, do uso ou manuseio de
armamento, por mais de 2 anos, contínua ou alternadamente, nos últimos 5 anos anteriores
a transferência pra reserva remunerada ou reforma;
V - ter sido dispensado definitivamente, durante o serviço ativo, por transtorno mental;
VI – estiver submetido a processo administrativo-disciplinar com vistas à perda do posto,
patente ou da graduação;
VII - não ter obtido o aproveitamento mínimo para a aprovação na avaliação prática com
arma de fogo no último TPB realizado na ativa.
§ 1º - Excepcionalmente, o militar da reserva remunerada ou reformado enquadrado nas
situações impeditivas previstas nos incisos IV, V, e XII do caput do art. 7º e do inciso VI do
caput deste artigo poderá adquirir arma de fogo, mediante ato administrativo das
autoridades militares elencadas no art. 3º desta Resolução, conforme o caso, devidamente
motivado com a indicação do respectivo fato ensejador.
§ 2º - Aplica-se ao militar da reserva remunerada e ao reformado o disposto nos §§ 1º e 2º
do art. 7º desta Resolução.
§ 3º - As avaliações de saúde serão realizadas conforme procedimento a ser definido em
norma específica.
§ 4º - Nas situações impeditivas descritas nos incisos III, IV e V do caput deste artigo, o
( - SEPARATA do BGPM nº 78, de 14 de outubro de 2021 - ) Página : ( - 5 - )

militar da reserva remunerada ou reformado poderá obter a autorização para aquisição de


arma de fogo, após avaliação de saúde no NAIS/SAS/CM, ou mediante parecer da Junta
Central de Saúde – JCS –, em grau de recurso.
§ 5º - O militar que, quando do pedido para a transferência para a reserva remunerada,
estiver inapto na avaliação prática com arma de fogo do TPB, poderá solicitar, outra
reavaliação a ser realizada antes da sua transferência para a inatividade, para que possa
adquirir arma de fogo.

CAPÍTULO III
DA TRANSFERÊNCIA DE PROPRIEDADE DE ARMA DE FOGO OU MUNIÇÃO

Art. 9º - A transferência de propriedade de arma de fogo já devidamente cadastrada e


registrada no Sistema de Gerenciamento Militar de Armas – SIGMA – ou no Sistema
Nacional de Armas – SINARM – será realizada mediante venda, permuta, doação ou outra
forma em direito admitida, podendo ocorrer entre integrantes da PMMG, ou envolvendo
outras categorias profissionais ou qualquer cidadão autorizado por lei.
Parágrafo único - Os procedimentos para transferência de arma de fogo serão estabelecidos
em Instrução específica, observando a legislação em vigor.

Art. 10 - É vedada a transferência de propriedade de munição para outra pessoa física ou


jurídica, salvo se realizada em conjunto com a transferência de arma de fogo do mesmo
calibre, observada a legislação em vigor.

CAPÍTULO IV
DO CONTROLE, CADASTRO E REGISTRO DE ARMA DE FOGO DO MILITAR

Seção I
Do Controle

Art. 11 – Além do cadastro e registro no SIGMA, as armas de fogo particulares pertencentes


aos integrantes da PMMG também serão controladas por sistema informatizado próprio.
§ 1º - Constitui objeto de controle no sistema informatizado institucional o cadastro, o
registro, a transferência de propriedade e as ocorrências de extravio, furto, roubo,
recuperação e apreensão de armas de fogo.
§ 2º - A pessoa admitida na PMMG, proprietária de arma de fogo em situação regular,
deverá, de imediato, por intermédio da Unidade a qual estiver vinculado, cadastrar a arma
( - SEPARATA do BGPM nº 78, de 14 de outubro de 2021 - ) Página : ( - 6 - )

no SIGMA e no sistema informatizado institucional, com a devida publicação em Boletim


interno de acesso restrito (BI-AR).
§ 3º - O disposto no parágrafo anterior não se aplica às armas já registradas no SIGMA, no
acervo CAC ou no SINARM como instrutor de armamento e tiro.
§ 4º - As armas de fogo de propriedade particular de policiais militares poderão ser
conferidas pela administração, a critério do Comandante, Diretor ou Chefe da Unidade a que
estiverem vinculados ou autoridade superior, sempre que julgar conveniente e necessário.
§ 5º - O militar proprietário de arma de fogo, caso seja excluído da PMMG ou perca a
condição de militar por qualquer outro motivo, deverá providenciar a transferência do
registro da respectiva arma de fogo para o SINARM.
§ 6º - Para os fins do disposto no § 5º deste artigo, a Administração Militar deverá notificar
formalmente o ex-militar acerca da necessidade de transferir a arma de fogo entre os
sistemas de controle de armas (SIGMA/SINARM), observando o procedimento definido no §
3º do art. 17 desta Resolução.

Art. 12 - O cadastro consiste na inclusão da arma de fogo de produção nacional ou


importada em banco de dados, com a descrição de suas características.

Art. 13 - O registro é a matrícula da arma de fogo que esteja vinculada à identificação do


respectivo proprietário em banco de dados, juntamente com a publicação em BI-AR da
Unidade.

Art. 14 - Eventuais alterações de características originais da arma de fogo de propriedade de


militar devem ser precedidas de autorização do EB, com posterior publicação em BI-AR da
Unidade e atualização de cadastro no SIGMA e no sistema informatizado da PMMG.
Parágrafo único - A autorização de que trata o caput será obtida pelo militar interessado
diretamente no setor responsável no EB.

Seção II
DO CRAF expedido pela PMMG

Art. 15 - O CRAF será expedido com base nas informações constantes no sistema
informatizado da Corporação, devendo ser regulados por Instrução específica a forma e os
dados necessários para sua emissão.

Art. 16 - O CRAF tem validade permanente, em todo o território nacional e autoriza o


proprietário a manter a arma de fogo exclusivamente no interior de sua residência ou nas
( - SEPARATA do BGPM nº 78, de 14 de outubro de 2021 - ) Página : ( - 7 - )

dependências desta, ou, ainda, em seu local de trabalho.


§ 1º - Os conceitos de “residência” e “local de trabalho” para fins deste artigo, seguirão as
definições dadas pela legislação em vigor.
§ 2º - O CRAF de que trata o caput se refere tão somente ao direito de propriedade, não
conferindo o direito ao porte de arma de fogo, tratado no art. 18 desta Resolução.
§ 3º - Caso o proprietário não possua a autorização para o porte, o trânsito da arma de fogo
deverá ser precedido de guia de tráfego expedida pela autoridade descrita no art. 3º desta
Resolução.

Seção III
Da cassação do registro expedido pela PMMG

Art. 17 - O militar terá o seu registro de arma de fogo cassado quando:


I - da transferência para a reserva não remunerada;
II - do falecimento;
III - da perda do posto, patente ou graduação;
IV - da demissão, exclusão ou exoneração;
V - da reforma por transtorno mental ou outra patologia que possa implicar em
impedimentos para o manuseio de arma de fogo;
VI - da deserção, ausência ou extravio;
VII - da interdição judicial;
VIII - deixar de apresentar a arma de fogo para conferência quando devidamente
determinado pela Administração Militar;
IX - não se submeter à avaliação de saúde determinada pelas autoridades elencadas no art.
3º desta Resolução ou nela ser considerado inapto para a manutenção da posse de arma de
fogo.
§ 1º - A submissão à avaliação de saúde de que trata do inciso IX se aplica aos militares da
ativa, da reserva remunerada ou reformados e será determinada quando houver indícios de
que o militar não reúne as condições de saúde físicas ou mentais para ter em sua posse
arma de fogo.
§ 2º - O militar agregado permanecerá com o CRAF caso não se enquadre nas restrições
descritas nesse artigo.
§ 3º - Havendo a cassação do registro de arma de fogo, a Unidade a que pertence o militar
deverá adotar as seguintes providências:
I – recolhimento imediato da arma de fogo à Seção de Armamento e Tiro – SAT –, onde
ficará depositada;
II - notificar formalmente o proprietário, o curador, o mandatário ou o administrador da
( - SEPARATA do BGPM nº 78, de 14 de outubro de 2021 - ) Página : ( - 8 - )

herança, conforme o caso, sobre a necessidade de providenciar a regularização da arma de


fogo, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, contados da data de publicação do ato de
cassação do registro, mediante as seguinte ações:
a) transferência da arma de fogo do SIGMA para o SINARM;
b) transferência da arma de fogo, por qualquer forma admitida em Direito, para adquirente
que preencha os requisitos legais, nos casos de impossibilidade de o proprietário registrá-la
em seu nome.
III - encaminhar a arma de fogo para destruição, conforme a legislação em vigor, caso a
pessoa legitimada:
a) não comprove a adoção de medidas para a regularização da arma de fogo dentro do
prazo estabelecido;
b) manifeste não ter interesse em proceder à regularização da arma de fogo; ou
c) opte pela entrega da arma de fogo.
§ 4º - Excepcionalmente, atendendo ao pedido fundamentado do interessado ou por
conveniência administrativa, o Comandante da Unidade poderá prorrogar por até igual
período o prazo de que trata o § 3º deste artigo.
§ 5º - O procedimento disposto no § 3º será objeto de detalhamento em Instrução
específica.

CAPÍTULO V
DAS QUESTÕES REFERENTES AO PORTE DE ARMA DE FOGO

Seção I
Do porte de arma de fogo

Art. 18 - O porte de arma de fogo, com validade em âmbito nacional, é inerente à condição
de militar, sendo deferido em razão do desempenho das suas funções institucionais.
§ 1º - Ao militar é assegurado o direito ao porte de arma de fogo de propriedade particular,
devendo portar a Carteira Especial de Identidade – CEI – juntamente com o CRAF ou o e-
CRAF.
§ 2º - É vedado o porte de arma de fogo no interior de estádios desportivos, não estando o
militar em serviço.
§ 3º - Ao portar arma de fogo nos locais onde haja aglomeração de pessoas, em virtude de
evento de qualquer natureza, público ou privado, tais como interior de igrejas, templos,
escolas, clubes, eventos culturais e outros similares, o militar, não estando em serviço,
deverá obedecer às seguintes normas gerais, além de outras previstas em normas
específicas:
( - SEPARATA do BGPM nº 78, de 14 de outubro de 2021 - ) Página : ( - 9 - )

I - não conduzir a arma de fogo ostensivamente;


II - cientificar o policiamento no local, se houver, fornecendo nome, posto ou graduação,
Unidade e a identificação da arma de fogo;
III - observar as determinações das autoridades competentes responsáveis pela segurança
pública, quanto à restrição ao porte de arma de fogo no local do evento.

Art. 19 - O porte de arma de fogo a bordo de aeronaves e embarcações civis e comerciais,


além do previsto na legislação em vigor e nesta Resolução, deve atender as regras
expedidas pelos órgãos competentes da União, encarregados da fiscalização e segurança
aeroportuária brasileira.

Art. 20 - O militar detentor do porte de arma de fogo deve ter comportamento ético, digno e
discreto, sendo-lhe vedado:
I - valer-se de sua arma de fogo, assim como de sua condição de militar, para sobrepor-se a
outro cidadão, na solução de desavença, discussão ou querela de caráter pessoal;
II - ceder a terceiros arma de fogo de sua propriedade ou pertencente à carga da PMMG,
ainda que seja outro militar;
III - deixar de comunicar o extravio, furto ou roubo da arma de fogo ao Comandante, Diretor
ou Chefe da Unidade a que pertencer, contribuindo para que não ocorra o lançamento das
informações devidas no respectivo cadastro;
IV - deixar de ter o devido cuidado com a arma de fogo ou deixá-la ao alcance de menores
ou incapazes;
V - deixar de apresentar o CRAF ou e-CRAF, sempre que portar sua arma de fogo, às
autoridades quando solicitado;
VI – disparar arma de fogo desnecessariamente ou sem atentar para as regras de
segurança.

Art. 21 - A autorização para o porte de arma de fogo do militar será expressa na CEI.
Parágrafo único - O porte de arma de fogo do militar da reserva remunerada ou reformado
terá validade de 10 (dez) anos.

Art. 22 - O porte de arma de fogo dos militares discentes dos cursos de formação de
ingresso e que não pertenciam aos quadros da PMMG observará o seguinte:
I - será concedido pelo Comandante da Escola a qual estiver vinculado ou autoridade
superior, desde que o militar tenha concluído, com êxito, as disciplinas de armamento e tiro
policial, ou equivalente, bem como se enquadre nos demais requisitos desta Resolução;
II - os discentes a que alude o caput poderão portar arma de fogo da PMMG, em serviço,
( - SEPARATA do BGPM nº 78, de 14 de outubro de 2021 - ) Página : ( - 10 - )

desde que tenham concluído, com êxito, as disciplinas de armamento e tiro policial e
realizem as atividades sob a supervisão da autoridade competente;
III – os discentes a que alude o caput e que possuíam o porte de arma de fogo expedido
quando eram civis ou militares de outra instituição, manterão o porte, devendo providenciar
a regularização da arma de fogo de sua propriedade conforme o art. 11 desta Resolução.

Art. 23 - O militar fardado que não esteja em serviço operacional poderá portar arma de fogo
devidamente acondicionada no coldre, de acordo com o previsto no Regulamento de
Uniformes e Insígnias da Polícia Militar – RUIPM –, sendo:
I - revólver de calibre mínimo .38 SPL;
II - pistola no mínimo a de calibre .380 ACP ou 7,65 Browning.
Parágrafo único - É proibida a utilização de arma de fogo ou munição particular em serviço
operacional.

Seção II
Da renovação do porte de arma de fogo do militar da reserva remunerada ou reformado

Art. 24 - Para conservar o porte de arma de fogo, o militar da reserva remunerada ou


reformado deverá:
I – não incorrer em uma das situações impeditivas previstas no art. 7º, naquilo que lhe for
aplicável, e no art. 8º, ambos desta Resolução;
II - submeter-se, a cada 10 (dez) anos, à avaliação de saúde, nos termos de norma
específica, e ser considerado apto para o porte de arma de fogo;
III - não se enquadrar na situação do inciso IX do art. 17 desta Resolução.

Art. 25 - O militar da ativa com licença ou dispensa saúde do uso ou manuseio de


armamento vigente no ato de sua transferência para a reserva remunerada ou reforma
deverá ser submetido à avaliação de saúde para obter o direito ao porte de arma de fogo.

Art. 26 - Na CEI do militar da reserva remunerada ou reformado, apto para o porte de arma
de fogo, deverá constar a inscrição: “porte de arma de fogo válido até o ano XXXX”, ou a
inscrição “VALIDADE DO PORTE DE ARMA DE FOGO, CONSULTA POR MEIO DO QR
CODE”.

Art. 27 - A avaliação de saúde para fins de renovação do porte de arma de fogo, prevista no
inciso II do art. 24 desta Resolução, será realizada no último ano de validade do porte.

Art. 28 - Na hipótese de o militar da reserva remunerada ou reformado não se submeter à


( - SEPARATA do BGPM nº 78, de 14 de outubro de 2021 - ) Página : ( - 11 - )

avaliação de saúde, prevista no inciso II do art. 24 desta Resolução, terá o porte de arma de
fogo cassado após o prazo estipulado.
§ 1º - O militar da reserva remunerada ou reformado considerado inapto, em caráter
temporário, na avaliação de saúde, poderá ser submetido à nova avaliação, em prazo
determinado pelo Oficial de saúde, conforme o caso, não inferior a 90 (noventa) dias,
mediante requerimento do interessado, permanecendo neste período com o porte suspenso.
§ 2º - No caso de parecer de inaptidão definitiva para o porte, o militar da reserva
remunerada ou reformado terá o porte de arma de fogo cassado, podendo requerer ao
Comandante da Unidade à qual estiver vinculado nova avaliação de saúde, junto ao
respectivo NAIS, SAS ou CM, no prazo máximo de 90 (noventa) dias, podendo ainda, no
mesmo prazo, requerer, em grau de recurso, uma última reavaliação junto à JCS.
§ 3º - A avaliação de saúde para a manutenção do porte de arma de fogo, ocorrerá na
Unidade mais próxima da residência do militar ou na Unidade à qual ele estiver vinculado e
será disciplinada em Instrução específica.

Art. 29 - Para os fins de cumprimento do disposto nesta Resolução e demais dispositivos


legais aplicáveis, considera-se de interesse pessoal do militar da reserva remunerada ou
reformado a renovação da autorização do porte de arma de fogo, sendo de sua inteira
responsabilidade procurar a Unidade competente para a submissão à avaliação de saúde.

Seção III
Da cassação e suspensão do porte

Art. 30 - O militar terá o porte de arma de fogo cassado quando:


I - existir parecer de saúde no sentido de restrição definitiva para o porte de arma de fogo,
devidamente homologado pela JCS;
II - for reformado disciplinarmente;
III – ter sido reformado por transtorno mental ou outra patologia incompatível com a
aquisição, posse ou porte de arma de fogo;
IV – ter sido dispensado ou licenciado, durante o serviço ativo, do uso ou manuseio de
armamento, por mais de 2 (dois) anos, contínua ou alternadamente, nos últimos 5 anos
anteriores a transferência para a reserva remunerada ou reforma;
V - tenha contribuído, dolosamente, para o extravio de arma de fogo que se encontrava sob
sua responsabilidade;
VI - enquadrar-se na situação do inciso IX do art. 17 desta Resolução.
VII - estar curatelado ou interditado judicialmente;
VIII - encontrar-se na situação de desertor.
( - SEPARATA do BGPM nº 78, de 14 de outubro de 2021 - ) Página : ( - 12 - )

§ 1º - Para o militar que se enquadrar no disposto em um dos incisos do caput, será


expedido novo documento de identificação, no qual não constará autorização para o porte
de arma de fogo, bem como será recolhida sua CEI à Seção de Recursos Humanos - SRH -
ou seção equivalente.
§ 2º - Nas situações descritas nos incisos III e IV do caput deste artigo, o militar da reserva
remunerada ou reformado poderá obter a autorização para porte de arma de fogo mediante
parecer favorável da Junta Central de Saúde – JCS.
§ 3º - O militar enquadrado na situação prevista no inciso V do caput poderá manter a
autorização para porte de arma de fogo mediante ato administrativo do Comandante, Diretor
ou Chefe, devidamente motivado com a indicação do respectivo fato ensejador.

Art. 31 - Será suspenso o porte de arma de fogo do militar quando:


I - estiver preso à disposição da Justiça;
II - estiver cumprindo pena privativa de liberdade, por sentença transitada em julgado, ou
preso à disposição da Justiça, enquanto perdurar essa situação;
III - encontrar-se afastado do exercício de função por decisão judicial;
IV - estiver em processo de interdição judicial;
V - estiver licenciado ou dispensado do uso ou manuseio de armamento por motivo de
saúde, no período em que perdurar a licença ou a dispensa;
VI - não obtiver o aproveitamento mínimo para a aprovação na avaliação prática com arma
de fogo do TPB, conforme normas internas em vigor, enquanto permanecer inapto;
VII - a critério do Comandante da Unidade, do militar que estiver classificado no conceito
“C”;
VIII - enquanto estiver cumprindo a sanção disciplinar de suspensão;
IX - estiver submetido a processo administrativo de natureza demissionária ou com vistas à
exoneração;
X - for surpreendido portando arma de fogo, em serviço ou em trânsito, com sintomas de
estar alcoolizado ou sob efeito de substância entorpecente;
XI - enquadrar-se na situação do inciso VIII do caput do art. 17 desta Resolução.
Parágrafo único - O militar que tiver o porte de arma de fogo suspenso terá sua CEI
recolhida à SRH ou seção equivalente, sendo-lhe restituída ao término do prazo da
suspensão.

Art. 32 – Compete às autoridades descritas no art. 3º desta Resolução a expedição dos atos
administrativos de cassação e suspensão do porte de arma de fogo, que serão publicados
em BI-AR.
( - SEPARATA do BGPM nº 78, de 14 de outubro de 2021 - ) Página : ( - 13 - )

Art. 33 - Como medida preventiva, por ato devidamente fundamentado, caberá a imediata
suspensão da autorização para o porte de arma de fogo do militar que:
I - for surpreendido portando arma de fogo em atividade extraprofissional, relacionada à
atividade de segurança privada ou afim, independentemente das medidas disciplinares
cabíveis ao caso;
II - for surpreendido portando arma de fogo, em serviço ou em trânsito, com sintomas de
estar alcoolizado ou sob efeito de substância entorpecente;
III – for acusado de fazer uso irregular do armamento, até a solução definitiva do
procedimento apuratório;
IV - não cumprir o disposto no art. 20 desta Resolução.
Parágrafo único. A medida prevista neste artigo poderá, a depender da urgência e diante da
situação em concreto, ser determinada pela autoridade competente para imediato
cumprimento e, em seguida, proceder-se-á a expedição do respectivo ato administrativo.

Art. 34 - O militar da ativa, reserva remunerada ou reformado, que se envolver em


ocorrência de gravidade, ocorrência de violência doméstica, apresentar sinais de doença
física ou de transtorno mental/comportamental que possa implicar em restrição para o porte
de arma, deverá ser encaminhado, pelo Comandante da Unidade/chefe direto, para
avaliação de saúde.

Art. 35 - A cassação ou a suspensão do porte de arma de fogo não constitui medida punitiva
e, portanto, não elide a eventual aplicação das sanções disciplinares por infrações
administrativas praticadas.
§ 1º - O ato de cassação ou suspensão surtirá efeitos a partir da data da sua publicação.
§ 2º - A medida de recolhimento definitivo ou provisório da CEI, nos casos de cassação ou
suspensão, somente será aplicada após a expedição de novo documento de identificação.

Art. 36 - O militar que tiver o porte de arma de fogo cassado ou suspenso não poderá
trabalhar em serviços operacionais que exijam o porte, devendo ser empregado em
atividades que não seja necessário o uso de arma de fogo, enquanto perdurar a restrição.

CAPÍTULO VI
DO EXTRAVIO, DA APREENSÃO E DO RECOLHIMENTO DE ARMA DE FOGO DO
MILITAR

Seção I
( - SEPARATA do BGPM nº 78, de 14 de outubro de 2021 - ) Página : ( - 14 - )

Do extravio

Art. 37 - Ocorrendo extravio, por roubo, furto ou perda de arma de fogo, pertencente a
militar, este deverá providenciar a lavratura de boletim de ocorrência na data de
conhecimento do extravio e, até o primeiro dia útil subsequente, comunicar o fato ao seu
Comandante, Diretor ou Chefe, formalmente, anexando o CRAF (caso tenha sido impresso
em papel moeda).
§ 1º - Recebida a comunicação, a Unidade providenciará a publicação do extravio em BI-AR
e a atualização da situação do armamento no sistema informatizado institucional, notificando
o Centro de Material Bélico – CMB – da DAL.
§ 2º - Conhecendo o fato, o CMB/DAL remeterá as informações ao órgão competente do EB
para registro no SIGMA.
§ 3º - O CRAF permanecerá arquivado na Unidade, por 6 (seis) meses, findo os quais será
destruído e somente será expedida a 2ª via se a arma for recuperada, devendo ser
apresentada na Unidade à qual o militar estiver vinculado assim que for restituída.

Art. 38 - O proprietário que tiver sua arma de fogo de uso restrito extraviada, furtada,
roubada ou perdida, somente pode adquirir nova arma de uso restrito depois de solução de
procedimento investigatório que ateste não ter havido por parte do proprietário imperícia,
imprudência ou negligência, bem como indício de cometimento de crime.

Art. 39 - Localizada a arma de fogo extraviada serão realizados os lançamentos no sistema


informatizado institucional, a publicação em BI-AR e a comunicação ao órgão competente
do EB, via CMB/DAL.
Parágrafo único - Não sendo possível a regularização da arma de fogo no sistema
informatizado institucional, por haver extrapolado o limite de aquisições previsto na
legislação, seu proprietário deverá providenciar a transferência de propriedade,
permanecendo o armamento na intendência/Reserva de Armas, Munições e Equipamentos -
RAME.

Seção II
Da apreensão

Art. 40 - A arma de fogo ou a munição apreendida, de propriedade do militar, decorrente do


cometimento de crime militar, será encaminhada ao Comandante, Diretor ou Chefe
competente para adoção das medidas de polícia judiciária militar cabíveis.
§ 1º - No caso do cometimento de crime comum, a arma de fogo ou a munição apreendida
( - SEPARATA do BGPM nº 78, de 14 de outubro de 2021 - ) Página : ( - 15 - )

será encaminhada à Delegacia de Polícia ou ao órgão de polícia judiciária competente.


§ 2º - A Unidade providenciará a publicação do fato em BI-AR e atualização da situação do
armamento no sistema informatizado institucional, devendo comunicar ao CMB/DAL a
apreensão, para fins de atualização de cadastro no SIGMA.

Seção III
Do recolhimento da arma de fogo de militar inapto à posse

Art. 41 - Compete ao Comandante, Diretor ou Chefe ou às demais autoridades militares


elencadas no art. 3º desta Resolução, conforme o caso, recolher a arma particular do militar
que apresentar impedimentos ou restrição para a posse de arma de fogo, nos termos desta
Resolução ou por determinação judicial.
§ 1° - Para os fins do disposto no caput, a JCS, o NAIS, a SAS ou o CM, conforme o caso,
ao expedir parecer de licença ou dispensa saúde com restrição do uso ou manuseio de
armamento, deverá cientificar a Unidade à qual o militar estiver vinculado.
§ 2º - A arma de fogo recolhida nos termos do caput ficará acautelada na Unidade do militar.
§ 3º - Aplica-se ao militar da reserva remunerada ou reformado o disposto neste artigo.

Art. 42 - Em casos excepcionais e devidamente fundamentado, o Comandante poderá,


como medida preventiva, determinar o imediato recolhimento da arma de fogo do policial
militar que:
I - apresente sinais de transtorno mental ou comportamental; ou
II - tenha se envolvido em ocorrência que, pela natureza do fato, evidencie que a posse de
arma de fogo possa representar risco para si ou para outrem.
§ 1º - A medida prevista neste artigo independerá da prévia expedição de ato administrativo,
que poderá ser expedido após o acautelamento da arma de fogo recolhida.
§ 2º - Sempre que adotar a medida prevista no caput, o Comandante deverá encaminhar o
militar para avaliação de saúde.
§ 3º - A devolução da arma de fogo ao proprietário fica condicionada a parecer favorável em
avaliação de saúde.

CAPÍTULO VII
COLETES DE PROTEÇÃO BALÍSTICA

Art. 43 - O colete de proteção balística poderá ser adquirido diretamente do fornecedor em


níveis de proteção autorizados pelo EB.
( - SEPARATA do BGPM nº 78, de 14 de outubro de 2021 - ) Página : ( - 16 - )

Art. 44 - A aquisição de colete de proteção balística de uso permitido não necessita de


prévia autorização institucional.

Art. 45 - Não é necessária a avaliação de saúde para a aquisição de colete de proteção


balística.

Art. 46 - A aquisição de coletes de proteção balística de uso restrito seguirá regulamentação


do EB.

Art. 47 - É permitida a transferência de propriedade de colete de proteção balística desde


que ele esteja dentro do prazo de validade, com a devida publicação em BI-AR, obedecida a
regulamentação do EB.

Art. 48 - Os procedimentos relativos à aquisição, transferência e destruição de colete de


proteção balística serão regulamentados por Instrução específica.

Art. 49 - É vedada a utilização de colete de proteção balística particular em serviço.

CAPÍTULO VIII
DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 50 - O militar que tiver o seu CRAF (impresso em papel moeda) extraviado, por qualquer
motivo, providenciará, de imediato, o registro em boletim de ocorrência e comunicará o fato
ao seu Chefe direto e à autoridade militar que expediu o documento.
Parágrafo único - O militar comunicará, de imediato, à sua Unidade a recuperação do CRAF
extraviado.

Art. 51 - Nos casos em que o militar estiver com licença ou dispensa de saúde com restrição
ao uso ou manuseio de armamento e, ao mesmo tempo, possuir arma de fogo registrada no
SIGMA, constante do acervo de colecionamento, tiro desportivo ou caça, a Unidade do
militar deverá comunicar aquela situação ao órgão competente do EB para fins de
suspensão ou cancelamento do respectivo registro, nos termos da legislação de regência.

Art. 52 - A DAL e a DS expedirão Instrução ou outro ato ordinatório específico, podendo ser
conjunto, objetivando operacionalizar ou complementar as normas desta Resolução.
( - SEPARATA do BGPM nº 78, de 14 de outubro de 2021 - ) Página : ( - 17 - )

§ 1º - Poderá ser expedido ato conjunto com outra Unidade de Direção Intermediária - UDI -,
para orientação que envolva interesse comum relativamente às normas desta Resolução,
observados os seus parâmetros.
§ 2º - Os quantitativos para aquisição de arma de fogo, munição e colete de proteção
balística, quando modificados pela legislação aplicável ou por ato de autoridade competente,
poderão ser disciplinados em Instrução específica.

Art. 53 - O CRAF expedido até a data da publicação desta Resolução permanecerá válido,
devendo ser substituído pelo novo modelo quando expirar o seu prazo de validade.

Art. 54 – As instruções, memorandos ou outros documentos ordinatórios expedidos pelas


UDIs deverão ser adequados ao disposto nesta Resolução.

Art. 55 - Ficam revogadas:


I - a Resolução n. 4.085, de 11 de maio de 2010; e
II - a Instrução n. 02/19-S-GAP/CMB/DAL, de 29 de novembro de 2019.
Parágrafo único - Os anexos da Resolução n. 4.085, de 11 de maio de 2010, permanecerão
em vigor até que a DAL e a DS expeçam Instrução ou outro ato ordinatório necessário à
implementação desta Resolução.

Art. 56 - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Belo Horizonte, 08 de outubro de 2021.

RODRIGO SOUSA RODRIGUES, CORONEL PM


COMANDANTE-GERAL

Você também pode gostar