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1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas para aquisição, registro, porte, transferência, doação, restituição e extravio
de armas de fogo e munições de uso particular de militares da Marinha do Brasil (MB).
1 Entende-se por registros próprios os feitos pelas Organizações Militares da MB em documentos oficiais de caráter
permanente (Ordem de Serviço).
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3 - PESSOAL HABILITADO
Neste item é apresentado o pessoal habilitado para a aquisição, o registro, o porte, a transferência,
a doação e a restituição de armas de fogo e munições de uso particular de militares da MB.
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2 Os integrantes das Forças Armadas estão isentos das taxas previstas no Anexo da Lei n º 10.826/2003, de acordo
com o §2o, do Art. 11, dessa Lei.
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5.1.2 - Composição
Em ambos os casos, é composto dos seguintes elementos:
a) Dados do proprietário da arma:
I) nome do proprietário;
II) número de inscrição no Cadastro de Pessoa Física (CPF);
IV) número da carteira de identidade (CI); e
V) órgão expedidor da CI.
b) Validade;
c) Dados da arma registrada:
I) número de registro no SIGMA.
II) tipo;
IV) marca;
V) calibre; e
VI) número de série.
d) Data de expedição; e
e) Autorização para Porte de Arma de Fogo:
Para o CRAF sem autorização para porte de arma de fogo, constará do documento a
observação: “NÃO VÁLIDO COMO PORTE DE ARMA”, e para o CRAF com autorização para
porte de arma de fogo, constará a observação: “AUTORIZADO A PORTAR ARMA DE FOGO
Amparo legal: Art. 50 da Lei 6.880/80 e Art. 6º da Lei 10.826/03”, nos termos do anexo B a esta
Portaria, bem como a abrangência territorial da autorização para porte da arma de fogo registrada.
5.2 - Validade do CRAF
O CRAF tem validade indeterminada, exceto quando enquadrados no subitem 3.2 desta
Norma.
5.3 - Abrangência do CRAF
O CRAF tem abrangência nacional.
5.4 - Solicitação do CRAF
A solicitação de CRAF é feita dentro do processo de aquisição da arma, conforme exposto no
item 7, desta Norma.
5.5 - Extravio de CRAF
O proprietário de arma de fogo, que tiver seu registro de arma de fogo extraviado (furto,
roubo ou perda), é obrigado a comunicar esse fato, imediatamente, à Unidade Policial (UP) local,
bem como a sua recuperação, caso ocorra, a fim de permitir a emissão do Boletim de Ocorrência
(BO) ou Relatório/ Registro de Ocorrência (RO) ou Registro de Extravio de Documentos (RED).
5.6 - Segunda Via de CRAF
Quando houver necessidade de emissão de “segunda via” do CRAF, o militar deverá solicitá-
la, por escrito, ao titular da OMV, informando o motivo e anexando cópia do CRAF atual e BO ou
RO ou RED (se houver).
5.6.1 - Nesse caso, a OMV deverá:
a) efetuar registro em OS e CR (militar da ativa);
b) encaminhar, por ofício, à OMCON, cópia da OS e do BO, RO ou RED (se houver);
c) após receber o CRAF emitido pela OMCON, a OMV o entregará ao militar, recolhendo,
no ato, o CRAF substituído (se houver); e
d) o CRAF recolhido deverá ser eliminado, e o correspondente TED encaminhado para a
OMCON.
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6.3.2 - Requisitos
A Praça que desejar solicitar PAFP deverá preencher os seguintes requisitos:
a) a arma de fogo de porte, para a qual solicita PAFP, deverá estar devidamente cadastrada,
em seu nome, no SIGMA-MB;
b) ter conduta ilibada na vida pública e particular;
c) não estar indiciado em processo criminal na Justiça Comum ou na Militar;
d) ter sido aprovado em TAT, para a arma que solicita PAFP;
e) quando for da ativa, possuir Aptidão Média para Carreira (AMC) igual ou superior a oito; e
f) quando na inatividade, submeter-se ao TAAP para o manuseio de arma de fogo, conforme
regulamentado pelo Setor do Pessoal da MB.
6.3.3 - Teste de Aptidão de Tiro (TAT)
É o teste que a Praça realiza, com o propósito de comprovar a sua capacidade técnica para o
manuseio de arma de fogo.
a) Local:
O TAT deve ser realizado em OM indicada pelo ComDN a que a Praça estiver situado.
b) Validade
O TAT terá validade indeterminada para arma da mesma espécie e calibre.
c) Custos
Todos os custos envolvidos (deslocamento, estadia, alimentação, munição, silhuetas,
etc.) correrão por conta do militar solicitante.
d) Parâmetros para realização do teste
O TAT será composto de prova prática, por meio da execução de tiro com a utilização
correta de arma para a qual o militar pleiteia o porte. Os parâmetros para a realização da prova
prática são os seguintes:
I) alvo tipo silhueta, conforme anexo AG-1, da CGCFN-11 (REV 2);
II) distância do atirador ao alvo – 15 (quinze) metros;
III) quantidade de tiros – 3 (três) séries de cinco tiros;
IV) tempo de duração – 30 (trinta) segundos para cada série; e
V) aprovação – será considerado aprovado o militar que obtiver no mínimo 60% de
impactos na silhueta, ou seja, 9 (nove) impactos dos 15 (quinze) tiros disparados.
e) Resultado
Os resultados de TAT deverão ser publicados em OS específica, pela OM realizadora,
com cópia para OMCON, ComDN e OMV do solicitante.
6.3.4 - Procedimentos para Solicitação
Para a solicitação de PAFP a Praça deverá encaminhar um requerimento ao seu
Comandante/Diretor solicitando PAFP, com, no mínimo, as seguintes informações:
a) identificação da Praça;
b) identificação da arma para qual solicita PAFP; e
c) outras armas que possua e se possui outro PAFP.
6.3.5 - Atribuições
a) Cabe à OMV:
I) agendar, por mensagem, marcação de TAT, observando o inciso 6.3.3, desta Norma;
II) efetuar a Verificação de Dados Biográficos (VDB), em conformidade com o inciso 4.8.4,
do EMA-353 – Doutrina de Inteligência da Marinha - Vol II - Contrainteligência (Mod. 1);
III) caso a solicitação de PAFP ocorra concomitantemente com a de Aquisição/Registro, e
desde que por expressa solicitação do militar, a OMV poderá realizar uma única VDB, para ambas
as concessões; e
IV) caso o PAFP seja concedido, e se a Praça for da ativa, efetuar lançamento em CR.
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7.3.1 - Atribuições
a) Adquirente
O adquirente deve solicitar, ao Titular da OMV, por requerimento, a autorização para
aquisição de arma de fogo para seu uso pessoal, indicando os seguintes dados:
I) dados pessoais: posto/ graduação, NIP e nome;
II) dados da arma: tipo, calibre, modelo e fabricante; e
III) armas que já possui: número de registro no SIGMA, tipo, calibre, modelo, fabricante
e classificação (uso permitido/ restrito).
b) OMV
Cabe à OMV:
I) efetuar Verificação de Dados Biográficos (VDB), em conformidade com o inciso 4.8.4,
do EMA-353 – Doutrina de Inteligência da Marinha - Vol II - Contrainteligência (Mod. 1);
II) caso a solicitação de PAFP ocorra concomitantemente com a de Aquisição/Registro, e
desde que por expressa solicitação do militar, a OMV poderá realizar uma única VDB, para ambas
as concessões; e
III) solicitar à OMCON, por mensagem, informações de armas de fogo cadastradas em
nome do militar solicitante e informar qual arma o militar pretende adquirir;
IV) autorizar a aquisição pretendida, atendidos os requisitos legais e regulamentares, e
emitir autorização para aquisição de arma de fogo no comércio (Anexo J);
V) após concluída a aquisição da arma de fogo, pelo militar, emitir OS específica, para
efetuar o seu cadastramento no SIGMA-MB, contendo os dados indicados no subitem 4.1 desta
Norma;
VI) encaminhar ofício, à OMCON, solicitando o cadastramento da arma e emissão de
CRAF, tendo como anexos as cópias, autenticadas como “Cópia Fiel do Original”, da OS e da Nota
Fiscal; e
VII) entregar os documentos correspondentes ao militar adquirente e efetuar lançamento
em Caderneta Registro (CR), quando o militar for da ativa.
c) OMCON
Cabe à OMCON:
I) conferir a documentação recebida, cadastrar a arma e emitir o CRAF;
II) quando o militar não possuir o PAFP correspondente, emitir a GTPF; e
III) encaminhar o CRAF e GTPF (quando couber) para a OMV, por ofício.
7.3.2 - Recebimento de arma adquirida no comércio
O militar deverá receber a arma do comerciante apenas quando estiver de posse do CRAF e
GTPF (quando couber).
7.4 - Aquisição de munição na indústria nacional
Para aquisição de munição na indústria nacional, devem ser observados os procedimentos
listados a seguir.
7.4.1 - Atribuições
a) Adquirente
O adquirente deve solicitar ao Titular da OMV, por requerimento, autorização para
aquisição de munição para seu uso pessoal, indicando os seguintes dados:
I) dados pessoais: posto/graduação, NIP e nome;
II) armas para as quais necessita munição: número de registro no SIGMA, espécie,
calibre, modelo e fabricante; e
III) dados da munição: fabricante, modelo, calibre e quantidade.
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b) OMV
Cabe à OMV:
I) verificar se estão sendo atendidos os prazos e as quantidades estabelecidas no subitem
8.2 desta Norma;
II) autorizar a aquisição pretendida, somente para as armas cadastradas em nome do
adquirente ou com processo de aquisição;
III) encaminhar à OMCON, por ofício, o Pedido de Aquisição de Munição na Indústria
(Anexo K);
IV) após a confirmação pela OMCON, orientar o militar solicitante para efetuar o
pagamento financeiro das munições, conforme orientação do fabricante;
V) após o recebimento da munição, registrar a aquisição, mediante emissão de OS
específica, identificando o adquirente e as munições;
VI) quando o militar for da ativa; efetuar lançamento em CR; e
VII) encaminhar, por ofício, à OMCON, cópias fiéis do original, da OS e NF.
c) OMCON
Cabe à OMCON:
I) verificar, no SIGMA, cadastros de armas existentes em nome do solicitante e aquisições
anteriores de munição;
II) emitir, bimestralmente, na primeira quinzena do mês seguinte, ofício aos fabricantes,
com cópia para as OMV envolvidas (sem anexo), aprovando os pedidos recebidos no bimestre
anterior;
III) informar, por mensagem, à OMV do militar solicitante, o número do ofício que
autorizou a solicitação efetuada; e
IV) após recebimento da OS e NF, confirmando o recebimento das munições pelas OMV,
atualizar o cadastro de aquisição de munição.
7.5 - Aquisição de munição no comércio especializado
Para aquisição de munição no comércio, devem ser observados os procedimentos listados a
seguir.
7.5.1 - Atribuições
a) Adquirente
Cabe ao adquirente solicitar, ao Titular da OMV, por requerimento, a aquisição de
munição para seu uso pessoal, indicando os seguintes dados:
I) dados pessoais: posto/graduação, NIP e nome;
II) armas para as quais necessita munição: número de registro no SIGMA, espécie,
modelo, calibre e fabricante; e
III) dados da munição: fabricante, modelo, calibre e quantidade.
b) OMV
Cabe à OMV:
I) solicitar à OMCON, por mensagem, informações de aquisições de munição
cadastradas em nome do militar solicitante, fim de verificar se estão sendo atendidos os prazos e as
quantidades estabelecidas no subitem 8.2 desta Norma;
II) autorizar a aquisição pretendida, somente para as armas registradas em nome do
adquirente;
III) emitir a Autorização para Aquisição de Munição no Comércio (Anexo L);
IV) após aquisição da munição, para efetuar o competente cadastro, emitir OS específica,
contendo dados de identificação dos adquirentes e das munições;
V) quando o militar for da ativa, efetuar o lançamento em CR; e
VI) encaminhar, por ofício, à OMCON, cópias autenticadas da OS e NF.
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c) OMCON
Cabe à OMCON:
I) verificar, no SIGMA-MB, registros de armas existentes em nome do solicitante e
aquisições anteriores de munição; e
II) atualizar o controle de aquisição de munição.
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por todos os herdeiros, desde que maiores e capazes. Nesse caso, aplica-se, ao herdeiro ou interessado,
na aquisição, as disposições desta Norma e dos artigos 12 e 67, do Decreto nº 5.123/2004.
O administrador da herança ou curador deverá ser informado, conforme previsto na DGPM-
301 REV2, da necessidade de transferência de propriedade da arma de fogo, observada esta Norma,
devendo ficar a arma depositada em local seguro até a expedição do CRAF e entrega ao novo
proprietário.
A transferência deverá, quanto ao recebedor, seguir os procedimentos estabelecidos no
subitem 9.3 desta Norma.
Quando a arma for de uso restrito brasonada, situação prevista no subitem 9.2 desta Norma,
somente poderá ser transferida para outro oficial/ suboficial/ sargento da MB ou doada à MB.
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b) OMV
Cabe à OMV:
I) destruir o CRAF e emitir o correspondente TED;
II) efetuar o lançamento da transferência em OS e CR (caso militar da ativa); e
III) encaminhar, por ofício, à OMCON, o TED, a cópia da OS e a cópia fiel do recibo do
DPF.
c) OMCON
Após recebimento da documentação pertinente, a OMCON efetuará o cadastramento do
ato no SIGMA-MB.
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13 - DISPOSIÇÕES GERAIS
As soluções de casos não previstos nestas normas são da competência do Diretor-Geral do
Material da Marinha.
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Anexo A (3), das Normas para Aquisição, Registro e Porte de Armas de Fogo na Marinha do Brasil
GLOSSÁRIO
ARMA - é o artefato que tem por objetivo causar dano, permanente ou não, a seres vivos e coisas
Dependendo de suas características específicas, pode ser de porte, portátil, não-portátil ou pesada.
ARMA AUTOMÁTICA - é a arma em que o carregamento, o disparo e todas as operações de
funcionamento ocorrem continuamente enquanto o gatilho estiver sendo acionado.
ARMA DE FOGO - é a arma que arremessa projétil empregando a força expansiva dos gases
gerados pela combustão de um propelente confinado em uma câmara que, normalmente, está
solidária a um cano com a função de propiciar continuidade à combustão do propelente, além de
direção e estabilidade ao projétil.
ARMA DE FOGO CONTROLADA - é a arma que, pelas suas características de efeito físico e
psicológico, pode causar danos altamente nocivos e, por este motivo, é controlada pelo Exército
Brasileiro (EB), por competência outorgada pela União.
ARMA DE FOGO DE PORTE - é a arma de fogo de dimensões e peso reduzidos, que pode ser
portada por um indivíduo em um coldre e disparada, comodamente, com somente uma das mãos.
ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO - é a arma cuja utilização é autorizada a pessoas físicas
e jurídicas, de acordo com as normas do Comando do Exército e nas condições previstas na Lei n o
10.826/2003.
ARMA DE FOGO DE USO RESTRITO - é a arma de uso exclusivo das Forças Armadas, de
instituições de segurança pública e de pessoas físicas e jurídicas habilitadas, devidamente
autorizadas pelo Comando do Exército, de acordo com legislação específica.
ARMA DE FOGO LEVE - é toda aquela de calibre inferior 0.60" (15,24 mm). A espingarda 18,6
mm (CAL 12) e o lança-granadas 40 mm são exceções. As armas de fogo leves podem ser: de porte,
portátil e não portátil.
ARMA DE FOGO OBSOLETA - é a arma que não se presta mais ao uso normal, devido a sua
munição e elementos de munição não serem mais fabricados, ou por ser ela própria de fabricação ou
de modelo muito antigo e fora de uso. Pela sua obsolescência, presta-se mais a ser considerada
relíquia ou a constituir peça de coleção.
ARMA DE FOGO PORTÁTIL - é a arma cujo peso e dimensões permitem que seja transportada
por um único homem, mas não conduzida em um coldre, exigindo, em situações normais, ambas as
mãos para a realização eficiente do disparo.
ARMA DE FOGO QUANTO À ESPÉCIE - São armas de fogo grupadas pelo aspecto, tipo,
emprego, funcionamento, princípio de funcionamento, raiamento e alimentação.
ARMA DE FOGO, QUANTO AO TIPO DE ALMA - As armas de fogo podem possuir na parede
interior do cano (alma) sulcos ou raias, geralmente de forma helicoidal, com a finalidade de
introduzir movimento de rotação no projétil em torno do eixo longitudinal. Elas são de alma raiada,
da esquerda para a direita (à direita), e da direita para a esquerda (à esquerda); ou alma lisa (sem
raiamento).
ARMA DE PRESSÃO - é a arma cujo princípio de funcionamento implica no emprego de gases
comprimidos para impulsão do projétil, os quais podem estar previamente armazenados em um
reservatório ou ser produzidos por ação de um mecanismo, tal como um êmbolo solidário a uma
mola, no momento do disparo.
ARMA DE REPETIÇÃO - é a arma em que após a realização de cada disparo decorrente da ação
sobre o gatilho, há necessidade de empregar força física sobre um componente de seu mecanismo
para concretizar as operações prévias e necessárias ao disparo seguinte, tornando-a pronta para
realizá-lo.
ARMA NÃO PORTÁTIL - é a arma que, devido às suas dimensões ou ao seu peso, não pode ser
transportada por um único homem.
A-1
Anexo A (3), das Normas para Aquisição, Registro e Porte de Armas de Fogo na Marinha do Brasil
A-2
Anexo A (3), das Normas para Aquisição, Registro e Porte de Armas de Fogo na Marinha do Brasil
país. As armas de fogo, munições e outros produtos correlatos são controlados pelo EB e quanto ao
seu uso, de acordo com as condições previstas na Lei no 10.826/2003 e no Regulamento para a
Fiscalização de Produtos Controlados (R-105), aprovado pelo Decreto n.º 3665, de 20 de
novembro de 2000, podem ser de: Uso permitido - é o produto cuja utilização é permitida a
pessoas físicas em geral, bem como a pessoas jurídicas; e Uso restrito - é o produto controlado pelo
EB que só pode ser utilizado pelas Forças Armadas ou, autorizado pelo EB a algumas Instituições
de Segurança, pessoas jurídicas habilitadas e pessoas físicas habilitadas.
REGISTRAR - ato de consignar por escrito, em documento oficial de caráter permanente, o
proprietário e as características da arma de fogo.
REVÓLVER - é a arma de fogo leve, de porte e de repetição, dotado de um cilindro giratório
posicionado atrás do cano, que serve de carregador, o qual contém perfurações paralelas e
equidistantes do seu eixo e que recebem a munição, servindo de câmara.
SUBMETRALHADORA - é a arma de fogo leve, portátil que realiza tiro automático.
A-3
Anexo B, das Normas para Aquisição, Registro e Porte de Armas de Fogo na Marinha do Brasil
1. Modelo de CRAF, não válido como autorização para portar arma de fogo.
B-1
Anexo C, das Normas para Aquisição, Registro e Porte de Armas de Fogo na Marinha do Brasil
MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA DE SISTEMAS DE ARMAS DA MARINHA
CONCORDE
Nº ___ / ______
________________________________
Assinatura do Responsável
C-1
Anexo D, das Normas para Aquisição, Registro e Porte de Armas de Fogo na Marinha do Brasil
MINISTÉRIO DA DEFESA
MARINHA DO BRASIL
OM
GUIA DE TRÁFEGO No XXXX/XX (1)
Validade até: xx/xx/xxxx (2)
Dados do Proprietário: (3)
Nome:
NIP: RG: CPF:
Local de origem: (4)
Local:
End: Bairro:
Cidade: UF:
Local de destino: (5)
Bairro: Cidade: UF:
Permissão para tráfego de armas, munições e acessórios discriminados a seguir: (6)
SELO DE AUTENTICIDADE
(7)
_____________________________________
Assinatura do responsável (8)
Instruções:
1) No caso de transporte aéreo, devem ser providenciadas mais 3 (três) cópias desta GTPF.
2) Amparo legal: art. 24 da Lei no 10.826, de 22 de dezembro de 2003, e Decreto n o 5123, de 1o de
julho de 2004.
3) A arma de fogo e munição acima descritos devem estar acondicionadas dentro de recipientes
(6)Descriminação dos produtos que estão sendo
(1) Número da Guia de Tráfego – GT
transportados
(2) Data de validade do documento (7) Selo de autenticidade. É obrigatório a presença do selo.
(3) Dados do proprietário (8) Responsável pela emissão da GT
(4) Cidade e Estado de origem. (9)Código identificador da GT – controle do Comando do Exército
(5) Cidade e Estado de destino. (10) Local e data de emissão da GT
D-1
Anexo E, das Normas para Aquisição, Registro e Porte de Armas de Fogo na Marinha do Brasil
MINISTÉRIO DA DEFESA
MARINHA DO BRASIL
Gr. Indicador OM
Aos _____ dias do mês de _____ de _____, cumprindo o que determina o subitem
_____ da Portaria nº ___/______ da Diretoria-Geral do Material da Marinha, reuniram-se nesta
.______(OM)______ o ___(Responsável pela custódia)____, o ____(Testemunha 01)____ e o
____(Testemunha 02)____ , o primeiro como responsável pela custódia e os demais como
testemunhas, para proceder à eliminação de Certificados de Registro de Arma de Fogo (CRAF).
Nº Nº Nº
SIGMA SIGMA SIGMA
CONTROLE CONTROLE CONTROLE
E, para constar, foi lavrado o presente TERMO, que vai assinado pelo responsável pela
custódia e por duas testemunhas arroladas acima.
___________________________
NOME
Posto
Responsável pela Custódia
___________________________
NOME
Posto/Graduação
Testemunha 01
___________________________
NOME
Posto/Graduação
Testemunha 02
Cópias: Arquivo
Observações:
1 – O responsável pela custódia, acima arrolado, é o oficial da OM que recebeu o CRAF do militar
proprietário do mesmo e o indica para eliminação.
2 - O texto deve sempre se iniciar com a data de abertura do Termo, com dia mês e ano por
extenso.
E-1
Anexo F, das Normas para Aquisição, Registro e Porte de Armas de Fogo na Marinha do Brasil
F-1
Anexo G, das Normas para Aquisição, Registro e Porte de Armas de Fogo na Marinha do Brasil
CARIMBO
DA
OM
MINISTÉRIO DA DEFESA
MARINHA DO BRASIL
OM
G-1
Anexo H, das Normas para Aquisição, Registro e Porte de Armas de Fogo na Marinha do Brasil
CARIMBO
DA
OM
3. MINISTÉRIO DA DEFESA
MARINHA DO BRASIL
OM
ENTRADA SAÍDA
N
Saldo Quantidade Data de Número Data de Data de
Documento I Nome Motivo
Anterior Recebida Recebimento Selo Emissão Validade
P
Local, em _____de_____________de_________
________________________________________
Nome/Posto/Responsável
H-1
Anexo I, das Normas para Aquisição, Registro e Porte de Armas de Fogo na Marinha do Brasil
CARIMBO
DA
MINISTÉRIO DA DEFESA OM
MARINHA DO BRASIL
OM
I-1
Anexo J, das Normas para Aquisição, Registro e Porte de Armas de Fogo na Marinha do Brasil
MINISTÉRIO DA DEFESA
MARINHA DO BRASIL
OM
De acordo com o art. 153 do Regulamento para Fiscalização de Produtos Controlados (R-
105), aprovado pelo Decreto nº 3.665/2000, o Sr ____________________________________,
identidade nº __________, e CPF nº __________________ está autorizado a adquirir no comércio
especializado registrado no Exército Brasileiro, para seu uso pessoal, 1 (uma) unidade de arma de
fogo com as seguintes características:
MARCA: _______________________________
ESPÉCIE: _______________________________
CALIBRE: _______________________________
MODELO: _______________________________
ACABAMENTO: _______________________________
PAÍS DE ORIGEM: _______________________________
__________________________________________________
(Nome e Assinatura do Comandante ou Diretor OM)
J-1
Anexo K das Normas para Aquisição, Registro e Porte de Armas de Fogo na Marinha do Brasil
CARIMBO
DA
OM
MARINHA DO BRASIL
OM
(2)Quando houver
(3) Uso
P – Permitido
R – Restrito.
K-1
Anexo L das Normas para Aquisição, Registro e Porte de Armas de Fogo na Marinha do Brasil
MINISTÉRIO DA DEFESA
MARINHA DO BRASIL
OM
AUTORIZAÇÃO
PARA AQUISIÇÃO DE MUNIÇÃO NO COMÉRCIO ESPECIALIZADO
De acordo com o art. 153 do Regulamento para Fiscalização de Produtos Controlados (R-
105), aprovado pelo Decreto nº 3.665/2000, o Sr.
_______________________________________, identidade nº ______________ e CPF nº
__________________ , está autorizado a adquirir no comércio especializado registrado no
Exército Brasileiro, para seu uso pessoal, a seguinte munição:
FABRICANTE: __________________________________________________________
MODELO: _________________________________________________________
CALIBRE: _________________________________________________________
QUANTIDADE: _________________________________________________________
__________________________________________________
(Nome e Assinatura do Comandante ou Diretor OM)
L-1
Anexo M das Normas para Aquisição, Registro e Porte de Armas de Fogo na Marinha do Brasil
MINISTÉRIO DA DEFESA
MARINHA DO BRASIL
OM
DADOS DO CEDENTE:
Posto/Graduação:_________
NIP:_____________Nome:_________________________________________________
DADOS DO ADQUIRENTE:
Posto/Graduação:_________
NIP:_____________Nome:__________________________________________________
Filiação: Mãe:________________________________________
Pai:_________________________________________
Data Nascimento: ____/____/______ Naturalidade: ________________ UF:_______
Nº CRAF Uso Funcionamento Tipo de Alma
Nac:_______________________ Sentido das Quant. de Raias
TERMO DE COMPROMISSO
Declaro, em relação à arma caracterizada acima:
1. Esta arma se destina a minha defesa pessoal e passa a ser de minha propriedade.
2. A transferência poderá ser solicitada à DSAM, desde que a arma e as partes
envolvidas estejam enquadradas nas Normas em vigor.
_________________________________ _________________________________
Nome e Assinatura (Cedente) Nome e Assinatura (Adquirente)
Local, em ___de ____________de_______.
________________________________________________________________
(Nome e Assinatura do Comandante/Diretor da OM do Adquirente)
M-1
Anexo N das Normas para Aquisição, Registro e Porte de Armas de Fogo na Marinha do Brasil
MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA DE SISTEMAS DE ARMAS DA MARINHA
OM
Número Número do
Espécie Fabricante Modelo Calibre Observação
de Série SIGMA
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Assinatura do Recebedor
Posto ou Graduação / NIP / Nome
N-1
Anexo O das Normas para Aquisição, Registro e Porte de Armas de Fogo na Marinha do Brasil
DESCRIÇÃO DA OCORRÊNCIA
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Assinatura do Declarante
Posto ou Graduação / NIP / Nome
O-1