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CIN II

Lei de Ohm

A Primeira Lei de Ohm, assim designada em homenagem ao seu formulador Georg Simon Ohm (1787-

1854) [que descobriu relações matemáticas extremamente simples envolvendo as dimensões dos condutores e as grandezas

eléctricas, definindo o conceito de resistência eléctrica e formulando o que passou a ser chamada Lei de Ohm] indica que a

diferença de potencial (V) entre dois pontos de um condutor é proporcional à corrente eléctrica (I) que o

percorre
V
V = RI ⇔ R =
I
onde V representa a diferença de potencial eléctrica (ou tensão, ou ddp) medida em V (Volts), R a

resistência eléctrica do circuito medida em Ω (Ohms) e I a intensidade da corrente eléctrica medida em A

(Amperes).

A figura ilustra um circuito eléctrico.

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Nem sempre essa lei é válida. A sua validade depende do material usado para fazer a “resistência”.

Se forem conhecidas duas das grandezas envolvidas na Lei de Ohm, é fácil determinar a terceira
V = RI
V
R =
I
V
I =
R
A potência P, expressa em W (Watts), dissipada é dada por

P =VI
A diferença de potencial ou a intensidade da corrente podem ser calculadas a partir de uma potência

conhecida
P
V =
I
P
I =
V

Outras relações, podem ser apresentadas (manipulação matemática),

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2 V2
P =I R ⇔P =
R
V = PR
P
I =
R

A resistência eléctrica é a capacidade de um corpo qualquer se opor à passagem de corrente eléctrica

pelo mesmo, quando existe uma diferença de potencial aplicada.

Factores que influenciam no valor de uma resistência eléctrica

• é tanto maior quanto maior for seu comprimento;

• é tanto maior quanto menor for a área de sua secção recta, isto é, quanto mais fino for o condutor;

• depende do material de que ele é feita.

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Associação de resistências em série

A resistência eléctrica equivalente é calculado por


n
Rtotal = ∑ Ri
i =1

No caso de duas resistências será


Rtotal = R1 + R2

Associação de resistências em paralelo

A resistência total, normalmente designada como resistência equivalente é calculada por


n
1 1
=∑
Rtotal i =1 Ri

No caso de duas resistências será


1 1 1 R1R2 R1R2
= + ⇔ Rtotal = ou Req = R1 R2 =
Rtotal R1 R2 R1 + R2 R1 + R2

Analogia: dentro de certos limites o sistema hidráulico e sistema circulatório.

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Lei de Ohm

Considere um fio feito de material condutor. As extremidades desse fio, são ligadas aos pólos de uma

pilha, como mostra a figura abaixo.

A pilha estabelece uma diferença de potencial no fio condutor e, consequentemente, uma corrente

eléctrica. Para se determinar o valor da corrente eléctrica, coloca-se em série no circuito um amperímetro

e, em paralelo, um voltímetro que permitirá a leitura da diferença de potencial.

Com o circuito montado e ligado, fazem-se as medições através dos aparelhos instalados.

A primeira lei de Ohm estabelece que a razão entre a diferença de potencial e a intensidade da

corrente eléctrica num condutor é igual a resistência eléctrica desse condutor.

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Código de Cores das Resistências

As resistências mais comuns que se encontram disponíveis são resistências de carvão (grafite)

revestidas por uma camada isolante cerâmica.

A maneira de identificar o valor nominal de uma resistência é:

• começar a identificação da cor a partir da extremidade que não contenha a cor prata e dourado;

• as duas primeira cores formam um número com 2 algarismos;

• a terceira cor representa o expoente da potência de 10 que multiplica pelo número anterior(de

dois algarismos);

• a quarta cor indica a tolerância da resistência, em percentagem

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Flutuação dos Corpos

Densidade

Densidade é a grandeza que dá a medida da concentração da massa de uma substância num


determinado volume (define-se como a razão entre a massa da substância e o volume correspondente).

Quanto maior essa razão, maior a massa contida num determinado volume, portanto maior a densidade da

substância. Assim sendo m a massa contida no volume V, permite escrever a expressão matemática da

densidade d
m
d =
V
A unidade de densidade no SI é kg/m3, entretanto utiliza-se com muita frequência g/cm3.

Impulsão

Quando mergulhamos um corpo qualquer num líquido, verificamos que o líquido exerce, sobre o corpo,

uma força dirigida de baixo para cima que tende a impedir que o corpo afunde no líquido.

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Por que uns corpos flutuam e outros não

Sobre um corpo submerso actuam duas forças: o Peso, que actua segundo a direcção vertical e de

cima para baixo e a Impulsão, que também actua segundo a direcção vertical e de baixo para cima.

Podem ocorrer três casos:

• A Impulsão é inferior ao Peso. Nesta situação, o corpo afunda até o fundo. Equivale a dizer que a

densidade do corpo é maior que a densidade do líquido;

• A Impulsão é igual ao peso. Nesta situação o corpo ficará em equilíbrio quando estiver

totalmente mergulhado no líquido. Equivale a dizer que a densidade do corpo é igual que a

densidade do líquido;

• A Impulsão é maior ao Peso. Nesta situação o corpo sobe até à superfície e emerge em parte.

Equivale a dizer que a densidade do corpo é inferior à densidade do líquido Isto acontece quando

a densidade do corpo é menor que a densidade do líquido.

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Valores indicativos de algumas densidades de materiais

Substância d (g/cm3) Substância d (g/cm3) Substância d (g/cm3)

Água 1,0 Latão 8,4 Ouro 19,3


Álcool 0,79 Cobre 8,9 Ferro 7,9
Glicerina 1,26 Vidro 2,6 Mercúrio 13,6
Açúcar 1,6 Madeira 0,7 Níquel 8,9

Alumínio 2,7 Chumbo 11,3 Platina 21,4

Sal 2,2 Porcelana 2,4 Prata 10,5

Por que não visitar o site:

http://www.phy.ntnu.edu.tw/oldjava/buoyantForce/buoyantForce-port.html

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