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A educação ambiental crítica como meio de intervenção social

A EDUCAÇÃO AMBIENTAL CRÍTICA


COMO MEIO DE INTERVENÇÃO SOCIAL

The Critical Environmental Education as a means of social intervention

Dieison Prestes da Silveira1


Leonir Lorenzetti2

Resumo: A Educação Ambiental Crítica auxilia os Abstract: Critical Environmental Education helps
sujeitos a se tornarem reflexivos na sociedade, subjects to become reflective in society, dialoguing
dialogando e buscando respostas aos problemas and seeking answers to emerging problems. Aiming
emergentes. Visando ampliar as discussões to broaden the discussions involving Critical
envolvendo a Educação Ambiental Crítica, com Environmental Education, in order to contribute to
vistas a contribuir com o processo de intervenção the process of social intervention, this article seeks to
social, o presente artigo busca analisar a inserção da analyze the insertion of EAC in the daily lives of
EAC no cotidiano dos sujeitos, visando ampliar o subjects, aiming to broaden the debate and dialogue
debate e o diálogo acerca de suas finalidades para o about its purposes for the sociocultural environment. .
meio sociocultural. Como procedimentos As methodological procedures, a qualitative research
metodológicos, utilizou-se uma pesquisa do tipo of bibliographic nature was used, whose data analysis
qualitativa, de cunho bibliográfico, cuja análise dos was done through Discursive Textual Analysis. It can
dados se deu por meio da Análise Textual Discursiva. be seen that Critical Environmental Education allows
Pode-se perceber que a Educação Ambiental Crítica for deep discussions about alienating and dominant
permite profundas discussões acerca das ideias ideas that intensify social inequalities. Through
alienadoras e dominantes que intensificam as Critical Environmental Education, subjects become
desigualdades sociais. Por meio de uma Educação active, constantly reflect and create conditions for
Ambiental Crítica os sujeitos se tornam ativos, intervention in society.
refletem constantemente e criam condições de
intervenção na sociedade. Keywords: Critical environmental education.
Dialogue. Society. Science.
Palavras-chave: Educação ambiental crítica.
Diálogo. Sociedade. Ciência.

1 INTRODUÇÃO

Constantemente deve-se haver debates e discussões envolvendo a Educação


Ambiental, principalmente porque ela se apresenta como uma importante forma de

1
Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e em Matemática da Universidade
Federal do Paraná. Bolsista CAPES. Membro do Grupo de Estudos e Pesquisa em Alfabetização Científica e
Tecnológica (GEPACT - UFPR), Curitiba, Brasil. E-mail: dieisonprestes@gmail.com
2
Pesquisador do Grupo de Estudos e Pesquisa em Alfabetização Científica e Tecnológica (GEPACT – UFPR).
Doutor em Educação Científica e Tecnológica (UFSC). Docente do Programa de Pós-Graduação em Educação
em Ciências e em Matemática da Universidade Federal do Paraná, Curitiba. E-mail:
leonirlorenzetti22@gmail.com

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ISSN 2358-6036 – v. 9, 2021, p. 332-339.
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intervenção social, criando condições nos indivíduos para uma tomada de decisão de forma
sábia. Pensar em Educação Ambiental pelo viés crítico instiga contribuir com uma formação
para o exercício da cidadania, com possíveis transformações na sociedade, visto que os
sujeitos compreendem o seu papel enquanto membros sociais e refletem sobre suas ações.
A Educação Ambiental Crítica permeia a episteme das múltiplas relações entre
homem, política, economia, cultura, sociedade, história e natureza. Nessa perspectiva, os
sujeitos compreendam que meio ambiente não são apenas os rios, as florestas e os animais.
Deve-se criticizar as ideias hegemônicas, a saúde, as desigualdades sociais, a pobreza, a fome
e tantos outros assuntos que acabam interferindo nas (con)vivências sociais.
A Educação Ambiental Crítica tem como eixo balizador o diálogo e a
interdisciplinaridade, direcionando a sociedade para o processo de reflexão e tomada de
decisão, articulando ciência, homem e natureza na tentativa de sanar os problemas
emergentes. A abordagem da Educação Ambiental Crítica precisa ultrapassar os limites da
racionalidade, formando agentes dotados de conhecimento, autonomia e responsabilidade com
a pluralidade biológica, bem como vivências e identidades socioculturais.
A inserção de uma Educação Ambiental Crítica conduz os indivíduos a se
posicionarem na sociedade, evitando o silenciamento e o processo de alienação social. A
abordagem da Educação Ambiental Crítica favorece no processo de emancipação social,
conduzindo os sujeitos para uma intervenção social frente aos problemas e desafios que se
apresentam na sociedade. Por meio deste processo educativo os sujeitos argumentam,
questionam, problematizam e discutem temáticas e assuntos que são pertinentes para uma
determinada realidade, perfazendo lutas e movimentos sociais em prol do bem-estar coletivo.
Cabe dizer que a Educação Ambiental Crítica se constitui como uma ação militante, na
qual os indivíduos se tornam atores sociais, dotados de conhecimentos para questionar a
política, a cultura, a economia, assegurando assim os seus direitos. A atuação dos indivíduos
deve-se pautar-se nas práxis, visando transformações no modo de pensar e agir, tornando-se
trajetórias de lutas e movimentos pela efetividade dos direitos igualitários. Buscando ampliar
as discussões envolvendo a Educação Ambiental Crítica, com vistas a contribuir com o
processo de intervenção social, o presente artigo busca analisar a inserção da EAC no
cotidiano dos sujeitos, visando ampliar o debate e o diálogo acerca de suas finalidades para o
meio sociocultural.

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2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Em se tratando de metodologia para este estudo, pode-se dizer que esta pesquisa
apresenta uma abordagem do tipo qualitativa. As pesquisas denominadas qualitativas se
diferenciam das quantitativas por expressarem fatos/circunstâncias de uma determinada
realidade que muitas vezes não pode estar presente em dados numéricos. No mesmo sentido,
as pesquisas qualitativas visam um estudo exaustivo de um determinado contexto social
(MINAYO, 2001).
Ainda sobre a metodologia deste estudo, pode-se dizer que esta pesquisa se apresenta
como bibliográfica, buscando na literatura, pesquisas que se relacionam com a Educação
Ambiental Crítica e que apresentam contribuições para o processo de intervenção social. Na
visão de Gil (2008), toda a pesquisa científica necessita, primeiramente, de uma investigação
bibliográfica, visando mapear e conhecer estudos semelhantes que estão sendo desenvolvidos.
Em relação a análise dos dados desta pesquisa, optou-se pela Análise Textual
Discursiva, haja vista que ela é utilizada em pesquisas qualitativas e, como destaca Galiazzi e
Souza (2021, p. 79), “a Análise Textual Discursiva é descrita como um processo que se inicia
com uma unitarização em que os textos são separados em unidades de sentido para o
pesquisador e transformados em unidades de significado”. Da mesma forma, o primeiro
movimento desta análise consiste em descrever os fenômenos e interpretá-los, de modo a
compreendê-los melhor (MORAES; GALIAZZI, 2006).

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

A Educação Ambiental se configura como uma importante forma de diálogo,


discussões e intervenções, principalmente quando insere as questões voltados a cultura,
economia, política, meio ambiente, história e sociedade. Loureiro e Lima (2012, p. 235)
afirmam que “a denominação educação ambiental se constituiu na radicalidade questionadora
dos anos 1960 na Europa”. Para os autores, quatro vetores foram decisivos para a
denominação desta terminologia: 1- movimentos sociais diversos; 2- a contracultura; 3- a
ideia de preservação natural que visavam a permanência de ecossistemas e da biodiversidade;
4- os constantes debates que questionavam as ideias capitalistas e os modos de vida
dominantes (eurocêntricos).
No Brasil, a Educação Ambiental se constituiu a partir das décadas de 1970 e 1980
devido intensas pressões internacionais sobre o governo para instituir órgãos e políticas

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públicas ambientais. Analisando por uma perspectiva cultural, pode-se considerar múltiplas
contribuições desta implementação, tanto éticas e estéticas, quanto político-ideológicas.
Entretanto, o clima autoritário vigente na época fez com que a institucionalização da
Educação Ambiental brasileira fosse orientada por uma visão essencialmente hegemônica e
com perfil conservador, tecnicista e apolítica, com vistas a conservação dos bens naturais,
com forte sentido comportamentalista, baseando-se na resolução de problemas de cunho
ecológico (LIMA, 2009).
Sabe-se que na historicidade da Educação Ambiental brasileira, três macrotendências
político-pedagógicas se delinearam, como por exemplo, a Educação Ambiental Conservadora,
baseada nas discussões ecológicas e centradas no movimento verde; a Educação Ambiental
Pragmática, pautada no desenvolvimento sustentável e na lógica de mercado. Cabe salientar
que tanto a conservadora, quanto a pragmática não inseriam em suas epistemes as múltiplas
relações com os problemas presentes na sociedade. A terceira macrotendências denomina-se
Educação Ambiental Crítica e tem relação com a epistemologia freiriana, buscando libertar os
sujeitos dos processos de alienação social e ideológica, permitindo profundas relações entre
sociedade, cultura, economia, saúde, educação, natureza, desigualdades sociais, entre outras
(LAYRARGUES; LIMA, 2014).
Pensar em Educação Ambiental consiste em problematizar uma rede complexa de
conhecimentos, os quais se fundem e inter-relacionam constantemente. Carvalho (2012, p. 37)
comenta que

A visão socioambiental orienta-se por uma racionalidade complexa e interdisciplinar


e pensa o meio ambiente não como sinônimo de natureza intocada, mas como um
campo de interações entre a cultura, a sociedade e a base física e biológica dos
processos vitais, nos quais todos os termos dessa relação se modificam
dinamicamente e mutuamente (CARVALHO, 2012).

A Educação Ambiental Crítica, ao permitir um diálogo com os diferentes saberes e


lócus sociais, reflete no processo de intervenção social, permitindo a formação de atores
sociais, capazes de tomarem decisões e questionarem as ideias hegemônicas. Silveira e
Lorenzetti (2021, p. 13) afirmam que “a EAC acaba culminando em transformações sociais,
potencializando práticas e interações benéficas entre homem e natureza. Isso configura a
formação de um sujeito crítico para a atuação na sociedade”. Noutras palavras, uma Educação
Ambiental, pautada no desenvolvimento crítico dos sujeitos, permite a busca por respostas aos
problemas que emergem na sociedade, tendo o conhecimento científico, como caminho para
transformar a vida dos sujeitos.
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Para os sujeitos atuarem de forma crítica na sociedade, é preciso compreender que


Educação Ambiental não se restringe apenas aos rios, florestas, animais e plantas. Essa visão
reducionista de meio ambiente acaba diminuindo o conceito desta ação educativa
(GUIMARÃES, 2011). Vê-se necessário uma articulação de diferentes conhecimentos,
saberes, identidades e vivências, visando um conhecimento interdisciplinar, libertador e que
insere as diversidades e especificidades dos sujeitos na busca pela asseguridade dos direitos e
deveres. Ademais, o homem precisa se reconhecer como parte do meio ambiente, atentando
para as problemáticas que emergem e que necessitam de intervenções. Tristão (2005, p. 261)
afirma que:

A Educação Ambiental pode resgatar as sensações valorativas para que as


subjetividades individual e coletiva criem um sentimento de pertencimento à
natureza, de um contato íntimo com a natureza para perceber a vida em movimento
de equilíbrio/desiquilíbrio, organização/desorganização, vida/morte, o belo e o bom
nela contidos (TRISTÃO, 2005).

A problemática ambiental vigente traz consigo provocações acerca da necessidade de


um diálogo constante entre a sociedade, a natureza e suas interfaces, permitindo que os
sujeitos compreendam estas múltiplas relações, almejando um bem-estar coletivo. Carvalho
(2012, p. 158) afirma que “a formação do indivíduo só faz sentido se pensada em relação com
o mundo em que ele vive e pelo qual é responsável”. É nessa perspectiva totalizadora e
multidimensional que a Educação Ambiental Crítica surge, enraizando suas concepções e
tendências na epistemologia libertadora de Paulo Freire, rompendo “[...] com uma visão de
educação determinante da difusão e do repasse de conhecimentos, convocando-a a assumir
sua função de prática mediadora na construção social de conhecimentos implicados na vida
dos sujeitos” (CARVALHO, 2012, p. 158).
Pode-se dizer que a Educação Ambiental Crítica tem o diálogo como elemento
balizador nas tomadas de decisões, no processo de criticidade e reflexão, bem como na
formação humana, pois os indivíduos precisam questionar, argumentar, problematizar e
refletir sobre as temáticas que os circundam. Da mesma forma, precisam planejar ações e
movimentos que visem uma melhoria na qualidade de vida de toda a população, com reflexos
no meio natural. Pensando nestes pressupostos, Guimarães (2004, p. 30-31) explicita que:

A Educação Ambiental Crítica objetiva promover ambientes educativos de


mobilização desses processos de intervenção sobre a realidade e seus problemas
socioambientais, para que possamos nestes ambientes superar as armadilhas
pragmáticas e proporcionar um processo educativo, em que nesse exercício,
estejamos, educandos e educadores, nos formando e contribuindo, pelo processo de

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uma cidadania ativa, na transformação da grave crise socioambiental que


vivenciamos todos (GUIMARÃES, 2004).

A Educação Ambiental Crítica auxilia os sujeitos a se tornarem cidadãos engajados no


tempo presente, com autonomia e responsabilidade social. O processo de intervenção social,
pautado nas lutas coletivas, deve contribuir para construir uma sociedade pensante, capaz de
questionar as ideias hegemônicas, buscando uma diminuição das desigualdades sociais, o
acesso igualitário da população à saúde, bem como diminuindo a pobreza e a má distribuição
de riquezas. Pensando na abordagem da Educação Ambiental, Lopes e Abílio (2021, p. 99)
afirmam que “[...] enquanto prática educativa envolvida numa práxis social que busca gerar
mudanças de comportamentos individuais e coletivos, tem recebido atribuições políticas,
gerenciais, técnicas, instrumentais e humanas para transformação da crise ecológica
existente”. Da mesma forma, a ação educativa que apresenta a Educação Ambiental em sua
episteme, promove contribuições nos diferentes contextos sociais, ambientais, culturais, de
modo a formar sujeitos atuantes, críticos e com condições de atuar de forma a promover
intervenções na sociedade.
O processo de intervenção social ocorre à medida que os sujeitos compreendem a
relevância do conhecimento para a tomada de decisões. Freire (1987) relata que a
dialogicidade é a essência da educação como prática de liberdade, ou seja, por meio de ações
educativas como a Educação Ambiental Crítica, ocorre o processo de ação e reflexão, sendo a
ação um movimento ativista e a reflexão um caminho para (re)pensar as práticas e ações
diárias. A Educação Ambienta Crítica, por meio da inquietação, visa o não silenciamento da
população e a busca pela efetividade dos direitos, podendo estar presentes nas questões
sociais, educacionais, políticas, culturais, ambientais, econômicas e que refletem no
(con)viver coletivo.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Pode-se perceber que a Educação Ambiental Crítica se apresenta como um caminho


formativo, permitindo que os sujeitos compreendam o seu papel enquanto sujeitos sociais,
questionando a política, cultura, economia, natureza e tantas outras nuances que inter-
relacionam com a sociedade. Por meio de uma EAC os indivíduos percebem que meio
ambiente não são apenas os rios, as florestas e os animais. A Educação Ambiental, como o
próprio nome diz, consiste numa ação educativa para as (con)vivências sociais, pautando
práticas e ações para transformar o modo de pensar e agir na sociedade.
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Conforme os indivíduos percebem a importância de ser crítico na sociedade, eles


refletem sobre as ideias e posicionamentos que estão sendo impostos. É preciso ir além do
meio biofísico quando se pensa em uma Educação Ambiental Crítica, pois há inúmeras
desigualdades sociais que se relacionam com a saúde, educação, bem como no processo de
alienação ideológica que acabam distanciando a população do conhecimento científico.
Adicionalmente, os debates envolvendo a Educação Ambiental Crítica precisa ser de caráter
hegemônico, alertando a população da importância de uma Educação Ambiental com vistas a
formar indivíduos críticos, reflexivos e que saibam tomar decisões sábias na sociedade.

REFERÊNCIAS

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ISSN 2358-6036 – v. 9, 2021, p. 332-339.
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