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FACULDADE GUANAMBI
ISSN 2447-6536
ARTIGO
RESUMO: O propósito deste artigo é analisar a importância do saneamento básico para o ser
humano, bem como seu desenvolvimento ao longo dos séculos. Foi investigada a história da
luta do homem por água potável e sua preocupação com o saneamento básico, desde as
civilizações antigas, passando pela Idade Média e Contemporânea, dando ênfase no
saneamento básico na história do Brasil. O estudo do saneamento básico no Brasil se inicia
desde seu período de colônia, estudando alguns dos principais fatos que contribuíram para
o desenvolvimento de leis e órgãos responsáveis pela saúde e saneamento básico em nosso
país. O método utilizado é o dedutivo, por meio de investigação doutrinária e legal. No
decorrer do artigo, após a análise histórica, busca -se conceituar o que é saneamento básico
nos dias de hoje, bem como expor a atual legislação. A importância deste estudo se dá no
fato de que ao estudar a história e ter ciências dos problemas que a falta de saneamento
básico já gerou na humanidade, nos alerta para investigar como estão as políticas de
saneamento básico nos nossos dias.
ABSTRACT: The purpose of this article is to analyse the importance of the basic sanitation
for humans, as well as its development over the centuries. The history of the struggle of
man for potable water and his concern for basic sanitations was investigated, from ancien t
civilizations, passing through the Middle and Contemporary Ages, with emphasis on basic
sanitation on the History of Brazil. The study of basic sanitation in Brasil starts from its
colony period, studying all the facts that contributed for the developmen t of laws and
agencies responsible for the health and basic sanitation in our country. Throughout the
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article, after the historical analysis, we seek to conceptualize what is basic sanitation these
days, as well as expose the current legislation. This arti cle is relevant to study the history
of basic sanitation and it alerts us to the problems that the lack of sanitation basics has
already created in mankind.
INTRODUÇÃO
Na atualidade, saneamento básico se tornou algo tão comum que muitos não
têm o mínimo conhecimento de sua importância para a qualidade de vida de uma
comunidade. Ao escutar a expressão "saneamento básico" a primeira definição que
vem à mente de muitos, é "água potável e esgoto", e isso não está errado. Porém,
saneamento básico vai além do serviço de água e esgoto. Limpeza urbana, manejo
de resíduos sólidos, drenagem e manejo de águas pluviais urbanas são exemplos da
abrangência desse termo (OMS, 2015)
O desenvolvimento do saneamento básico ocorreu de maneira lenta e
gradual no decorrer da história da humanidade. O desenvolvimento da bacteriologia
contribuiu para o homem dar valor à saúde sanitária, bem como desenvolver meios
de obter água potável, protegê-la de possíveis contaminações e ampliar as ações
preventivas (HELLER et al, 2018).
Lamentavelmente a história não foi suficiente para ensinar o ser humano a
priorizar e lutar pelo saneamento básico. Infelizmente, ainda hoje cerca de 1 bil hão
de pessoas não tem acesso a água potável e diariamente doenças ligadas à qualidade
da água e deficiência de saneamento provocam a morte de cerca de 6 mil crianças
no mundo (SOUZA, 2009). No Brasil, até 2015, aproximadamente metade da
população não possuía rede de esgoto (BRASIL, 2016).
O saneamento básico é essencial na estrutura de um país, e no Brasil, esse
tema vem ocupando o cenário de uma discussão cada vez mais intensa, tendo em
vista a possível privatização do serviço de saneamento no Brasil. Ess e tema ainda
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A evolução do saneamento básico na história e o debate de sua privatização no Brasil
irá gerar muita discussão diante de algumas nuances que o envolvem e que poderão
ser verificadas no presente trabalho.
Assim, ante a importância deste assunto, o seguinte artigo busca, através
do estudo da história, alertar para os problemas c ausados no curso da humanidade
pela precariedade nos serviços que envolvem o saneamento, e abordar algumas
vertentes da problemática relativa à privatização no cenário brasileiro.
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Os cuidados que os romanos tinham com a higiene vão além das grandes
represas e aquedutos, mas também o banho fazia parte da rotina do dia a dia do
cidadão romano. Os maiores banheiros construídos pelos romanos foram os de
Caracala, nos banheiros havia salas de banhos frios, mornos e quentes, além de salas
para massagens. O cuidado que os romanos tinham para com a água e o destino do
esgoto foi primordial para prevenir surtos de tifo exantemático, febre tifoide e
disenteria, cuidado esse que se perdeu com a queda do império (ROSEN, 1994, p.
45-47).
A queda do império Romano no Ocidente contribuiu para o fortalecimento
do feudalismo e o início da Idade Média. Moinhos foram desenvolvidos para facilitar
a trituração dos grãos, a propriedade do senhor feudal cada vez era mais
desenvolvida (SOUSA, 2019). Porém nesse período a água era retirada de rios e
trazida de longas distâncias, o que tornava oneroso o seu consumo, limitando a
população a beber em média apenas 1 litro de água por dia. A queda do império
romano juntamente com as crises políticas, econômicas e religiosas contribuíram
para construção de muralhas e fossos aos arredores das cidades. A dificuldade em
conseguir água, levou boa parte da população a cavar poços no interi or de suas
casas, mas por estarem próximos a dejetos de animais e fossas, os poços eram
contaminados (BARROS, 2014a).
Rosen (1994, p. 59) explica que “introduziu-se a pavimentação para manter
as ruas limpas, em Paris em 1185, Praga viu as primeiras ruas ca lçadas em 1331”.
Entretanto, é preciso lembrar que os habitantes tinham hábitos culturais que
tornavam tais cuidados insuficientes para proliferação de certas doenças, a falta de
hábitos de saneamento básico na Europa medieval contribuiu para o surto de vá rias
doenças e epidemias.
A lepra foi uma das doenças mais aterrorizantes desse período. Sobre a
doença, Rosen (1994, p. 59) explica que “durante os séculos VI e VII, a enfermidade
começou a se espalhar sobre a Europa, passando a ser um sério problema soci al e
sanitário. Endêmica, especial entre os pobres, alcançou um pico aterrador nos
séculos XIII e XIV.”
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A evolução do saneamento básico na história e o debate de sua privatização no Brasil
O Acto Inglês promulgado no ano 1388, considerada uma das leis mais antigas
sobre o assunto, proibia a poluição das águas e do ar. No ano 1396 foi criad o em
Paris um sistema de limpeza, carroças levavam os lixos até locais específicos. Em
1680 teve início a utilização de água corrente para a limpeza das privadas (AZEVEDO
NETTO, 1959, p. 16). Ocorre que todos estes avanços foram insuficientes para
controlar as doenças e epidemias.
O crescimento econômico proporcionado pelo avanço da revolução industrial
no final do século XVIII, fez com que as cidades na Europa recebessem em massa os
camponeses, porém a infraestrutura precária aliada à falta de higiene prov ocou
novos surtos de doenças e epidemias (RIBEIRO; ROOK, 2010).
Sobre a falta de infraestrutura e higiene, Vilma Maria Cavinatto (1996) se
manifestou:
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Por milhares de anos, o Brasil foi habitado apenas por tribos indígenas, as
quais sua única preocupação era a busca de sanear suas necessidades básicas, devido
ao vasto território que possuíam, não tinham preocupações com saneamento. A
utilização da água pura e os hábitos salutares que os índios possuíam, como: Banho
diário, locais específicos para fazer suas necessidades fisiológicas e jogar o lixo,
proporcionaram aos índios saúde estável (REZENDE; HELLER, 2002).
Sobre a chegada dos portugueses ao Brasil, Cavinatto (1996) enfatiza que
“com a chegada dos colonizadores europeus e a mão de obra escrava, houve a
disseminação de várias enfermidades contra as quais os nativos não possuíam defes as
naturais no organismo”.
O início do saneamento no Brasil ocorreu em 1561, quando Estácio de Sá
mandou escavar no Rio de Janeiro o primeiro poço para abastecer a cidade do Rio
de Janeiro (BARROS, 2014b).
O abastecimento de água primeiramente era feito através de chafarizes e
fontes próprias, sendo as vilas as responsáveis pela captação e distribuição das
águas, neste período o processo de coleta de lixo era feito pelas famílias (SOUZA,
2009).
Em 1750, durante o governo de Gomes Freire de Andrade, foram co nstruídos
os Arcos de pedra e cal do aqueduto que hoje chamamos de Arcos da Lapa (HERMANN,
2012). Em 1864, na cidade do Rio de Janeiro foi concluída a instalação da primeira
rede de esgoto (AZEVEDO NETTO, 1959).
Embora tenham sido construídas obras de abastecimento e esgotamento
sanitário, as mesmas eram insuficientes pois abrangiam apenas os grandes centros
urbanos, devido à falta de serviços para as pequenas populações, os serviços de
infraestrutura passaram a ser feitos através de concessão à iniciativa privada, assim
como os serviços de água e esgotos (SILVA, 1998).
Sobre o Saneamento básico no período da República, (MIRANZI et al, 2010)
salientam:
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1977).
Apesar da Constituição de 1824 ser inspirada na Carta Magna da Inglaterra,
e, a segunda constituição de 1891 ser pautada na Constituição dos Estados Unidos,
ambas não tratam explicitamente da saúde pública. Foi a partir da constituição de
1934 que a saúde pública tomou parte do texto legislativo (RODRIGUES; ALVES 1977).
Em seu artigo 10, a Constituição de 1934 atribui à União e os Estados o
cuidado da saúde, determinando que “compete concorrentemente à União e aos
Estados: I- velar na guarda da Constituição e das Leis; II - cuidar da saúde e
assistência públicas”.
Além de atribuir a União e os Estados o cuidado da Saúde, a Constituição de
1934, em seu artigo 121, parágrafo 1º, alínea “h”, garantia:
Incumbe à União, aos Estados e aos Municípios, nos termos das leis
respectivas:
Vigente até hoje, em 1934 foi aprovado o Decreto que instituiu o Código de
Águas (BRASIL, 1934). Entre os vários assuntos que envolvem o uso dos recursos
hídricos, recomendava evitar que a contaminação das águas, para Elmo Rodrigues
da Silva (1998) o Código pode ser considerado a “base para a gestão pública do setor
de saneamento, sobretudo no que se refere à água para abastecimento”.
Entre os anos de 1938 e 1945, João de Barros Barreto teve um papel
importantíssimo nas políticas de saúde e saneamento básico do Brasil. Seu trabalho
destacou o Brasil perante a OPAS (Organização Pan-americana de Saúde). Sobre João
de Barros Barreto, Lima (2002) salienta:
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A evolução do saneamento básico na história e o debate de sua privatização no Brasil
Sob o governo do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva foi aprovada a Lei
Federal nº 11.445, de 05 de janeiro de 2007, a qual estabelece normas para o
saneamento básico, de forma que altera as leis: 6.766, de 19 de dezembro de 1979;
8.036 de 11 de maio de 1990; 8.666 de 21 de junho de 1993; 8.897 de 13 de fevereiro
de 1995; também revogas a lei 6.528 de 11 de maio de 1978.
A Lei Federal nº 11.445/07 tem como princípios imprescindíveis a saúde
pública, segurança de vida, proteção ao meio ambiente, adequação a
particularidades locais, planejamentos de desenvolvimento urbano e regional, e o
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tange ao tema do saneamento básico, mas o que restou determinado é que os atos
voltados para o saneamento são atuações que incumbem a todos os entes da
federação.
Na Copa Mundial do ano de 2018, o Governo brasileiro enviou para votação
a Medida Provisória nº 844/18, conhecida como a “MP da Privatização do
Saneamento”. Várias classes se juntaram e discordaram veementemente da Medida
Provisória, uma vez que entenderam se tratar de ato inconstitucional (SOUSA, 2018).
Inclusive, é importante frisar que o Partido dos Trabalhadores ajuizou a Ação
Direta de Inconstitucionalidade nº 6006/DF no Supremo tribunal Federal buscando
tornar inconstitucional a Medida Provisória (MP) 844/18, uma vez que o Partido
entendeu se tratar de medida que atentava formal e materialmente contra a
Constituição Federal (BRASIL, 2018b). De igual modo agiu o Partido Socialist a
Brasileiro apresentando a ADI nº 5993/18 contra a referida medida.
Sousa (2018, p. 1) abordou algumas modificações trazidas pela MP 844/18,
mencionando:
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É possível verificar nos autos da ADI 6128/18 a decisão nesse sentido.
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Segundo o estudo realizado por Saiani em sua tese de doutorado, foi possível
concluir que a adoção da privatização local, conforme o estudo realizado e exposto,
foi tida como positiva, uma vez que os locais que aderiram à privatização tiveram
os índices de mortalidade reduzidos (SAIANI, 2012). De igual modo concluiu Fujiwara
(2005) que a privatização tem efeito sobre os índices de mortalidade das crianças,
havendo qualidade no fornecimento, água potável e tratamento de esgoto.
Na visão do Governo Federal, a resolução do problema referente ao acesso
da população ao saneamento é justamente a privatização das empresas que fazem
trabalho de saneamento. Segundo ele, apenas uma atuação privada está apta para
trazer acessibilidade aos que não possuem (BARROCAS; SOUSA, 2017).
Ocorre que o acesso de todos ao saneamento ainda se mostra surreal, uma
vez que “35 milhões de brasileiros ainda não dispõem de acesso à água e mais de
100 milhões não têm seus esgotos coletados”, consequentemente, essas pessoas
precisam adotar medidas inseguras e sem proteção para resolver o problema do
esgoto (BARROCAS; SOUSA, 2017, p. 2).
Turolla (2002, p. 7), por sua vez, mencionou que em outros países que
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