Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
RIO DE JANEIRO
JULHO 2009
ii
DOUGLAS DOS REIS RIVA
RIO DE JANEIRO
JULHO 2009
iii
ALTERAÇÕES PULMONARES INDUZIDAS POR EXPOSIÇÃO
APROVADO POR:
_________________________________________________________________
Prof. Cristiane del Corsso
Prof. Adjunta, IBCCFº, UFRJ
________________________________________________________________
Prof. Marcelo Marcos Morales
Prof. Associado, IBCCFº, UFRJ
_________________________________________________________________
Prof. Paulo Hilário Nascimento Saldiva
Prof. Titular, Faculdade de Medicina, USP
_________________________________________________________________
Prof. Doris Rosenthal – Revisor/ Suplente Interno
Prof. Colaborador Voluntário, IBCCFº, UFRJ
_________________________________________________________________
Prof. José Henrique Leal-Cardoso – Suplente externo
Prof. Titular, Instituto Superior de Ciências Biomédicas, UECE
Rio de Janeiro
Julho de 2009
iv
FICHA CATALOGRÁFICA
PRONEX-FAPERJ).
vi
AGRADECIMENTOS
RESUMO
ALTERAÇÕES PULMONARES INDUZIDAS POR EXPOSIÇÃO AGUDA A
PARTÍCULAS FINAS.
ABSTRACT
Rio de Janeiro
Julho de 2009
xii
ÍNDICE
FICHA CATALOGRÁFICA iv
AGÊNCIAS FINANCIADORAS v
AGRADECIMENTOS vii
RESUMO ix
ABSTRACT xi
ÍNDICE xii
ÍNDICE DE FIGURAS xiv
ÍNDICE DE TABELAS xvi
ABREVIATURAS xvii
1 INTRODUÇÃO 01
1.1 ASPECTOS GERAIS SOBRE POLUIÇÃO 02
1.2 MATERIAL PARTICULADO 08
1.2.1 Toxicidade do material particulado 15
1.3 ESTRESSE OXIDATIVO – NOÇÕES BÁSICAS 21
1.3.2 8-isoprostano 25
1.3.4.1 Catalase 29
1.3.4.2 Glutationa 30
2 JUSTIFICATIVA 33
3 OBJETIVOS 35
3.1 OBJETIVO GERAL 36
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 36
4 MATERIAIS E MÉTODOS 37
4.1 AMOSTRA DAS PARTÍCULAS 38
4.2 GRUPOS EXPERIMENTAIS 39
4.3 EXPERIMENTOS 39
4.3.1 Análise de metais 40
4.3.2 Análise de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos 41
4.3.2.1 Extração 42
4.3.2.2 Purificação 42
4.3.2.3 Fracionamento 43
4.3.2.4 Condições cromatográficas 44
4.3.2.5 Quantificação 44
4.3.3 Mecânica respiratória 44
4.3.4 Histologia pulmonar 51
4.3.4.1 Fixação e preparo das laminas para microscopia óptica 52
4.3.4.2 Análise histológica 52
4.3.5 Estudo imunohistoquímico 54
xiii
4.3.5.1 8-Isoprostano 54
4.3.5.1.1 Hidratação e bloqueio 54
4.3.5.1.2 Recuperação antigênica 54
4.3.5.1.3 Incubação com o anticorpo primário anti-8-epi-PGF-2α 54
4.3.5.2 Marcação de macrófagos e neutrófilos 55
4.3.5.2.1 Hidratação e bloqueio 55
4.3.5.2.2 Recuperação antigênica 56
4.3.5.2.3 Incubação com anticorpo primario antimacrófagos F4/80 e antineutrófilos 56
4.3.6 Ensaios bioquímicos de estresse e dano oxidativo 57
4.3.6.1 Dosagem de proteínas 57
4.3.6.2 Medida do dano oxidativo 58
4.3.6.3 Catalase 59
4.3.6.4 Mieloperoxidase 59
4.3.6.5 Glutationa oxidada/glutationa reduzida (GSH/GSSG) 60
4.4 ANÁLISE ESTATISITICA 60
5 RESULTADOS 62
5.1 ANÁLISE DAS PARTÍCULAS 63
5.2 ANÁLISE DA MECÂNICA PULMONAR 63
5.3 ANÁLISE HISTOPATOLÓGICA 65
5.3.1 Análise qualitativa 66
5.3.2 Análise quantitativa 67
5.4 IMUNOHISTOQUÍMICA 69
5.4.1 8-Isoprostano 69
5.4.2 Atividade da mieloperoxidase 70
5.5 ENSAIOS BIOQUÍMICOS DE ESTRESSE E DANO OXIDATIVOS 71
6 DISCUSSÃO 76
7 CONCLUSÃO 89
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 91
ANEXOS 113
ANEXO A – Parâmetros da mecânica pulmonar em cada animal 114
ANEXO B – Percentual de alvéolos normais e colapsados em cada animal 117
ANEXO C – Contagem de macrófagos em cada animal 119
ANEXO D – Contagem de neutrófilos em cada anima 120
ANEXO E – Quantificação do TBARS em cada animal 121
ANEXO F – Score de 8-isoprostano em cada animal 122
ANEXO G – Quantificação de catalase em cada animal 124
ANEXO H – Quantificação de MPO em cada animal 125
ANEXO I – Quantificação da relação GSH/GSSG em cada animal 126
xiv
ÍNDICE DE FIGURAS
aromáticos
Figura 8. Montagem experimental da mecânica in vivo 47
Figura 9. Método de oclusão ao final da inspiração 49
Figura 10. Retículo com 100 pontos e 50 linhas utilizado para análise histológica 53
Figura 11. Variações de pressão necessárias para vencer os componentes resistivo e 64
ÍNDICE DE TABELAS
ABREVIATURAS
∆P – variação de pressão
Al - alumínio
B[a]P – benzo[a]pireno
C – carbono
Ca – cálcio
CAT – catalase
Cd – cádmio
Co - cobalto
CO – monóxido de carbono
CoQ – coenzima Q
Cr – cromo
Cu - cobre
E – elastância
Fe – ferro
GR – glutationa redutase
HO2 – hidroperoxila
H2O – água
HE – hematoxilina e eosina
IL-6 – interleucina 6
i.n. – intranasal
i.p. – intraperitoneal
K – potássio
L- – radical alquila
LO- – alcoxila
LOO- – peroxila
MDA – malondialdeído
Mn – manganês
MPO – mieloperoxidase
MT – metalotioneina
Na – sódio
Ni – níquel
O2 – oxigênio
O3 – ozônio
P – fósforo
Pb – chumbo
PIR – pireno
PL – pressão transpulmonar
PM – material particulado
QE – quinona redutase
Si - silício
Ti – titânio
V – vanádio
V’ – fluxo
VT – volume corrente
Zn – zinco.
INTRODUÇÃO
2
1 INTRODUÇÃO
A preocupação com poluentes aéreos data do ano de 1272 DC, quando uma
neblina de fumaça de carvão foi descrita pelo Rei Edward I (STERN et al., 1984). A
partir de então, houve eventos documentados tanto na Europa quanto nos Estados
Unidos.
fenômeno, que ficou conhecido como London Fog, foi associado a um abrupto
atenção para estudos sobre poluição ambiental, levando a uma grande diminuição
órgãos responsáveis, tem afetado de forma significativa a vida dos seres vivos,
redução dos níveis de PM2,5 nos locais monitorados na região metropolitana de São
valor guia da OMS. As concentrações alcançam valores altos e chegam a até 48%
comparação dos valores médios anuais com as metas temporais da OMS indica que
sucesso no controle dos poluentes. Porém, nas duas décadas seguintes, a poluição
de ozônio;
5
motorizados;
à saúde.
aumenta; além disso, a ação de ventos, umidade, temperatura, luz solar e tempo de
riscos para a saúde pública. Temos como exemplos países como a China, Rússia,
espera-se que os veículos se tornem cada vez mais seguros, luxuosos e velozes,
sendo, assim, utilizados com cada vez maior freqüência. Essas expectativas,
(WHO; 2005).
por até 30% de material particulado (PM) fino (≤ 2,5 μm de diâmetro aerodinâmico
cidades, sendo essa a principal razão do não cumprimento dos valores limites para
que representam cerca de 1/5 do total das frotas veicular nacional. De acordo com
365 mil t/ano de hidrocarbonetos, 339 mil t/ano de óxidos de nitrogênio, 29,5 mil
t/ano de material particulado total e 8,2 mil t/ano de óxidos de enxofre. Desses totais,
32% de óxidos de enxofre (SOX). Saliente-se que o Brasil é o único país no mundo
7
que conta com uma frota veicular que utiliza etanol em larga escala como
São Paulo é bastante antiga, sendo que 49,5% desta é anterior a 1997 (CETESB
2007). Esteves (2007), em estudo realizado na cidade de São Paulo, constatou que
com saúde pública de 1998 a 2006 na região metropolitana da cidade de São Paulo.
minério de ferro que são extraídas em lavras mecanizadas a céu aberto, provocando
8
feito nessa região, Braga et al., em 2007, mostraram que ocorre elevado número de
primária são aquelas emitidas diretamente pelas fontes, sejam elas fontes naturais
endotoxina, células fragmentadas e vários metais como ferro, cobre, níquel, zinco e
principais poluentes a ser controlado pelo Clean Air Act, a concentração de PM nos
onde são, então, removidas pelo clearance muco ciliar e deglutidas, ou, ainda,
1997; BROWN et al., 2002; TAO et al., 2003). As partículas finas e ultrafinas podem
ser eliminadas pelo sistema muco-ciliar, funcionante desde a traquéia proximal até
11
depositadas nas regiões alveolares (DONALDSON & STONE, 2003). Além disso,
refere ao número ou massa de partículas por unidade de volume (µg/m3). Para uma
a 103 vezes maior do que as partículas finas e aproximadamente 105 vezes maior do
que as grossas (HARRISON & YIN, 2000; DONALDSON & STONE, 2003) (Tabela
3). Essa razão, massa por área de superfície, pode influenciar a toxicidade das
partículas no sistema respiratório, uma vez que uma grande área de superfície por
adsorvidos à sua superfície (HITCHINS et al., 2000; SHI et al., 2001), aumentando,
Figura 2. Relação entre tamanho e massa das partículas e suas respectivas deposições no sistema
respiratório (KITTELSON et al., 2004).
alveolar, a penetração das partículas também será alterada pelo padrão respiratório
profundas. O exercício provoca aumento de freqüência respiratória que, por sua vez,
(Figura 3). Por outro lado, em respirações orais ocorre grande deposição de
Figura 3. Deposição de partículas durante respiração nasal com freqüência respiratória de 15 ciclos por
minuto e VT = 750 mL (CHENG et al., 1989; RAABE, 1999).
Figura 4. Deposição de partículas durante respiração oral com freqüência respiratória de 15 ciclos por
minuto e VT = 750 mL (CHENG et al., 1990; RAABE, 1999).
15
também pode estar relacionada à sua toxicidade. Todo material particulado contém
especial de crianças e idosos. Esses efeitos foram medidos por aumento no número
primeiro segundo (VEF1), pico de fluxo expiratório (PEF) e fluxo instantâneo forçado
16
associação apenas com PM2,5, mas não com PM10 (ANDERSON et al., 2001;
POPE III et al., 2002), enquanto não foi encontrada associação com PM10 ou PM2,5
et al., 2000, 2006) e para o mesmo aumento de PM10 foi mostrado, por Braga et al.,
observada para cada 10 µg/m3 de redução de PM2,5, mostrando que estes efeitos
realizado em São Paulo, por Miraglia et al., em 2005, mostrou a proporção de óbitos
anos de 1991 e 1994. Os efeitos adversos das partículas estão relacionados à sua
estresse oxidativo que, quando não controlado, desencadeia inflamação das vias
aéreas, levando à destruição dos mecanismos de defesa (lesão grave dos cílios e
2004).
et al., 1998; CLARKE et al., 1999, 2000a, b; GHIO & DEVLIN, 2001; GHIO et al.,
neutrófilos (FERIN et al., 1992; LI et al., 1996, 1997; KENNEDY et al., 1998). A
incluindo TNF-α, TGF-β e IL-6 (SHUKLA et al., 2000; STONE et al., 2000).
reativas de oxigênio (PARK et al., 2006; KAMPA & CASTANAS, 2007; OHYAMA et
al., 2007).
Dentre os metais, os mais encontrados nos particulados são Cr, Co, Ni, Mn,
primeiro segundo (VEF1), capacidade vital forçada (CVF), e pico de fluxo expiratório
(PEF) associados à inalação crônica de Pb (BAGCI et al., 2004; HONG et al., 2007),
Mn (BOOJAR & GOODARZI, 2002; HONG et al., 2007), Zn (LAGORIO et al., 2006)
estudo in vivo após inalação de partículas ultrafinas contendo metais como Mn, Fe,
2006; GHIO & COHEN, 2005). Já foi visto que vanádio e cromo presentes em PM2,5
elétrons. Normalmente quatro elétrons são necessários para formar a H2O. (Figura
reativas mostram-se muito eficazes para reagir com proteínas, lipídios e DNA,
Figura 5. Geração de espécies reativas de oxigênio durante fosforilação oxidativa. Nesse processo O2
recebe quatro elétrons para formar H2O. Ocasionalmente a adição de um elétron resulta na formação
de O2-, que pode ser convertido para H2O2 ou OH-. Adaptada de Li et al., 2003.
em pares, com oposição dos “spins”. Quando um átomo possui um elétron não
definido como um radical livre. Esses radicais livres são constantemente produzidos
e eliminados no organismo.
mecanismos de defesa orgânica, uma vez que fazem parte do arsenal de armas
letais leucocitárias (PRYOR, 1986; DROGE, 2002; HII & FERRANTE, 2007). Por
superóxido (O2-), hidroxila (OH-) e hidroperoxila (HO2) são os que possuem maior
relevância biológica, não só devido à sua elevada toxicidade, mas, também, pelo
fato de serem os mais prevalentes nos organismos vivos que utilizam o oxigênio
livre. Apesar de não serem verdadeiros radicais, estas moléculas, que incluem o
“radicais livres”, passou-se a utilizar “espécies reativas”, para englobar, além dos
radicais, estas moléculas. Como em sua maioria tais espécies são derivadas do
et al., 2007). Cabe recordar que reações de redução implicam em ganho de elétrons,
ocorrer uma redução do oxigênio molecular (O2), este ganhará um elétron, formando
de hidrogênio (H2O2) (Figura 5). Este, apesar de não ser um radical livre, pela
que produz o OH-, atravessa camadas lipídicas, pode reagir com a membrana
efetuar grande número de funções biológicas, com resultado de suas interações com
celular normal. Estas mesmas propriedades químicas que elegeram estes metais
fazem deles uma ameaça para a vida pela geração de espécie reativa de oxigênio
As reações são:
Reação de Fenton:
Reação de Haber-Weiss:
al. 1998).
MILLER, 1991).
1.3.2 8-isoprostano
(BARALDI et al., 2003a, 2003b; MONDINO et al., 2004; SHAHID et al., 2005) e
KOSTIKAS, et al., 2003; BIERNACKI, et al., 2003; KO, et al., 2006) levando a piora
bioquímicos resultante da ação dos radicais livres sobre os lipídeos insaturados das
(HALLIWELL & GUTTERIDGE, 1990). Todavia, o excesso de tais produtos pode ser
membranas) e forma o radical peroxila. Este radical peroxila pode capturar prótons
dos hidroperóxidos lipídicos gera radicais peroxila e alcoxila pela reação de Fenton.
proteger suas células dos efeitos nocivos das espécies reativas de oxigênio
não enzimáticos, que atuam convertendo espécie reativa de oxigênio para espécies
como glutationa reduzida (GSH), coenzima Q (CoQ), ácido úrico, vitamina E (α-
(BECKMAN & AMES, 1998; SEN, 2001, LI et al., 2003). Destes, os agentes que
2006; ESPEY et al., 2000). As ações deflagradas pelos radicais livres, por sua vez,
29
também induzem reações auto-catalíticas, pelas quais moléculas com as quais eles
agravar doenças pré-existentes e levar ao óbito (LI et al., 2003, KELLY, 2003).
1.3.4.2 Glutationa
composto orgânico tiol mais abundante no meio intracelular (Meister & Anderson,
defesa antioxidante celular (VAN ASBECK BS, et al., 1985), protegendo a célula
contra lesão resultante da exposição a agentes como íons ferro (Galleano &
(HEBBEL 1986) (Figura 6). A recuperação da GSH é feita pela enzima glutationa
redutase, uma etapa essencial para manter íntegro o sistema de proteção celular
H2O2, a glutationa peroxidase tem um papel muito mais ativo na sua remoção
formando a glutationa oxidada (GSSH) e água (Figura 6). Este mecanismo atribui à
estresse oxidativo de grandes proporções, levando a dano tanto aos lipídeos quanto
ao DNA.
2 JUSTIFICATIVA
sistema respiratório.
3 OBJETIVOS
no parênquima pulmonar;
dano oxidativos.
MATERIAIS E MÉTODOS
38
4 MATERIAIS E MÉTODOS
Millipore, utilizando o impactador Harvard (Air Diagnostics, Harrison, ME, EUA) que
horas. Os filtros foram secos durante 24 horas a 50 oC antes e depois da coleta para
da cidade no intervalo de agosto de 2005 a abril de 2006. Neste local, 89% das
aproximadamente oito horas. A eficiência da extração foi determinada pelo peso dos
filtros antes e depois da extração, o peso foi avaliado após secá-los durante 24
horas a 50 oC (RIVERO et al., 2005). A proporção final partícula: volume foi 1:2 (1
Rio de Janeiro, foram cuidados conforme o guia preparado pelo Comitê de Cuidados
Unidos (U. S. Department of Health and Humane Services, 1985). Aprovado pela
saber:
policarbonato.
4.3 EXPERIMENTOS
típico de São Paulo, que tem uma média diária ao longo de um mês igual a 23 e
40
anual que pode variar entre 15 e 25 μg/m3 (CETESB, 2007 e 2008). Logo, a dose
profunda que conduz o líquido para dentro do pulmão. Os animais receberam três
estresse oxidativo.
A análise dos metais (Na, Al, Si, P, S, K, Ca, Ti, V, Fe, Ni, Cu, Zn e Pb) foi
poluentes por cromatografia líquida de alta eficiência (Figura 7). Para cada amostra,
4.3.2.1 Extração
Neste estudo foram pesados 0,5 grama de peso seco (p.s.) de amostra de
seguinte forma: 1) 1:4 v/v n-hexano/acetona; 2) 1:1 v/v n-hexano/acetona; 3) 4:1 v/v
4.3.2.2 Purificação
policíclicos aromáticos, mas também outros compostos que podem aumentar o ruído
utilizando reagentes com ação dessulfurizante (TORRES et al., 1999). Este agente é
(11%).
evaporador rotatório para 1 mL. Após concentrado, cada extrato foi transferido para
foi eluída, posteriormente, com 20 mL de n-hexano. Por fim, o eluato purificado foi
4.3.2.3 Fracionamento
para uma coluna cromatográfica aberta, contendo 3 g de sílica gel. A sílica gel foi
previamente lavada com n-hexano em ultra-som por 20 min e seca em estufa (60oC)
n-hexano/éter (3:1; v/v) para cada amostra. Ao fim da eluição, as amostras foram
44
acetonitrila.
Kyoto, Japão) com duas bombas LC-10AT e LC-10AS, e coluna CLC-ODS: 25 cm;
4,6 mm d.i.; partícula com 5 μm e poro de 120 Å. A fase móvel é composta por uma
e 300/421. Para análise de cada amostra, foi injetada uma alíquota de 20 µL. Foram
4.3.2.5 Quantificação
diazepam (1 mg i.p.), pesados (balança Filizola, modelo BR, Indústrias Filizola SA,
SP, Brasil) e, então, anestesiados com pentobarbital sódico (20 mg/kg i.p.).
45
sob foco cirúrgico em decúbito dorsal, sendo seus membros fixados por
fixada à traquéia por meio de fios de algodão. Os animais foram paralisados com
esses planos foram separados da musculatura por tração lateral. O plano muscular e
costelas, até atingir a linha axilar anterior. Com a cavidade abdominal aberta, foi
instalada pressão positiva ao final da expiração (PEEP) de 2 cmH 2O, a fim de evitar
volume (VT = 0,2 mL) e fluxo (V’= 1 mL/s) constantes em todos os animais, a fim de
como descrito por Mortola e Noworaj (MORTOLA & NOWORAJ, 1983), para medida
pneumotacógrafo. Este é constituído por uma cânula metálica com duas saídas
(Engineering Sales Corp, Northridge, CA, EUA), para medida de fluxo aéreo, sendo
o volume corrente obtido por integração digital do sinal de fluxo. Através de outra
Validyne MP45-2 (Engineering Sales Corp, Northridge, CA, EUA) para medida da
Uma vez que não houve modificações abruptas no diâmetro no nosso circuito,
MORTOLA, 1981; LORING, 1979). O espaço morto do equipamento foi de 0,3 mL.
tipo R (Beckman Instruments, Schiller Park, IL, EUA). Os sinais foram, então,
os parâmetros medidos.
48
foram capturados por animal e a análise efetuada pelo método de oclusão ao final
da inspiração.
do sistema respiratório.
a oclusão das vias aéreas ao final da inspiração, sob fluxo constante, ocorre uma
pressão assume caráter mais lento, atingindo um platô em sua porção terminal. Esta
pela diferença entre a pressão máxima inicial (Pmax) e o ponto a partir do qual a
Figura 9. Método de oclusão ao final da inspiração. Registros dos sinais de fluxo aéreo, volume (V) e
pressão transpulmonar (PL) em função do tempo. Os pulmões foram ventilados com volume corrente
de 0,2 mL e fluxo aéreo de 1 mL/s. O platô foi alcançado após uma pausa inspiratória de 5 s. Após a
oclusão das vias aéreas, há uma queda rápida na PL de seu valor máximo (Pmax) até um ponto de
inflexão (Pi), ∆P1, que corresponde à pressão dissipada para vencer o componente viscoso do pulmão.
Segue-se uma queda lenta (∆P2), pressão dissipada para vencer os componentes viscoelástico e/ou
inomogêneo do pulmão, até um ponto de equilíbrio elástico, representado pela pressão de retração
elástica pulmonar (Pel). A linha de base do registro de pressão corresponde à pressão positiva ao final
da expiração (PEEP) de 2 cmH2O. Ins, inspiração. VT, volume corrente.
viscoelástico da elastância (∆E) foi, então, obtido pela diferença entre Edyn e Est.
tempo de fechamento definido (10 ms). Como este fechamento não é absolutamente
∆P1 = Pmax – Pi
∆P2 = Pi – Pel
Est = Pel / VT
Edyn = Pi / VT
∆E = Edyn – Est
Ti = VT/V´
Onde:
∆P1 = variação de pressão utilizada para vencer o componente viscoso
∆P2 = variação de pressão relativa ao componente viscoelástico e/ou inomogêneo
∆Ptot = variação de pressão total
Pmáx = pressão máxima atingida
Pi = pressão no ponto de inflexão
Pel = pressão de retração elástica
Est = elastância estática
Edyn = elastância dinâmica
∆E = componente viscoelástico da elastância
VT = volume corrente
TI = tempo inspiratório
V’= fluxo inspiratório
concomitante registro das variações de pressão (∆P). Uma vez que R = ∆P / V’, a
Req, constante até fluxos de 26 mL/s (bem acima da faixa de fluxo utilizada no
determinada pelo equipamento (∆Peq = Req.V’) foi subtraída das pressões resistivas
intrínsecas.
(veia cava inferior, 1000 IU) e, em seguida, sacrificados por seção da aorta
abdominal e da veia cava inferior. A traquéia foi ocluída ao final da expiração com fio
Novatécnica, São Paulo, Brasil) com solução tampão (fosfato de potássio 100 mM +
EDTA 5 mM, solução final 1 mL) e centrifugado (centrífuga modelo 243M, FANEM,
São Paulo, Brasil) a 7000 g durante dez minutos. O pulmão esquerdo foi retirado
para analise histologica sendo então perfundindo com solução Millonig modificada
(100 mL de formol à 40%, 900 mL de água destilada, 18,6 g de NaH 2PO4, e 4,2 g de
isolada, sendo presa por uma pinça hemostática. As estruturas do pescoço foram
dissecadas com liberação das vias aéreas. A pinça que prendia o esôfago foi
secionada acima do local ligado pelo fio e, posteriormente, o esôfago foi separado
52
do conjunto por leve tração. O pulmão esquerdo foi removido en bloc e fixado em
µm de espessura.
paralelo para contagem da morfometria alveolar (Figura 10). Para tal, foi utilizado o
Figura 10. Retículo com 100 pontos e 50 linhas utilizado para análise histológica.
não coincidentes por lâmina. Foi quantificada a fração de área ocupada por alvéolos
número de macrófagos e neutrófilos foi medido como número de células sobre área
de tecido pulmonar. Para tal, foram computados o número de células que caíram
neutrófilos na região alveolar de cada campo foram avaliados por dois examinadores
pulmonar.
54
(EPM).
4.3.5.1 8-Isoprostano
de São Paulo.
peroxidase endógena com água oxigenada (H2O2) 10 V 3%, sete vezes de cinco
(0,25% em PBS [Sigma T 7409]) por 20 minutos 37ºC. Após este período, as
material parafinado, foi diluído em BSA (albumina de soro bovina) e aplicado sobre
55
imunuhistoquímica por peroxidase. Após esta etapa, elas foram novamente lavadas
(Merck, Darmstadt, Alemanha). Por fim, as lâminas foram lavadas em água corrente,
foram avaliados baseados em escore que variava de 0 – sem cor, 1 – muito pouca, 2
peróxido de hidrogênio (H2O2) 10%, uma vez por 10 minutos, seguindo-se a lavagem
por 30 minutos 70ºC. Após este período, as lâminas foram lavadas em PBS.
Antineutrófilo
conjugada a enzima peroxidase (One Lambda Inc, Canoga Park, CA, EUA) para a
foram novamente lavadas com PBS e seguiu-se a revelação com DAB (Sigma
(Merck, Darmstadt, Alemanha). Por fim, as lâminas foram lavadas em água corrente,
diferentes tecidos foram realizados ensaios bioquímicos que medem a atividade das
como a catalase (CAT). Já o dano oxidativo foi avaliado pelo método de estudo das
com solução tampão (fosfato de potássio 100 mM + EDTA 5 mM, solução final 1 mL)
durante dez minutos. O pellet foi descartado e o sobrenadante utilizado para análise.
1976), que utiliza o corante coomassie brilliant blue G-250 (Sigma-Aldrich, St. Louis,
MO, EUA) para a determinação de proteínas totais em uma amostra. Tal método
58
ligado à proteína tem sua absorbância alterada de 465 nm para 595 nm. Em uma
completa mistura, observa-se se o tom de azul do poço teste está entre o menor ou
o maior valor da curva padrão. Uma vez estabelecido o valor da amostra, distribui-se
os diferentes grupos nos poços em duplicata com volume final de 200 µL,
A leitura da placa foi realizada com leitor de ELISA (Modelo 550, Bio-Rad, Hercules,
dos grupos CTRL, P5 e P15 (200 μL) foram desproteinizadas com 800 μL de 10% de
μL) foi misturado com 500 µL de TBA 0,67%. A mistura foi aquecida por trinta
59
minutos. A fase orgânica contendo o cromógeno rosa foi extraída com 750 μL de n-
peróxido de hidrogênio 1,4 µL/mL. Os valores de CAT foram corrigidos pelo valor de
(Modelo 550, Bio-Rad, Hercules, CA, EUA) a 655 nm. Os resultados foram
Para a curva padrão, foi utilizada mieloperoxidase purificada. O resultado foi dado
(EPM).
variância para um fator (one-way ANOVA), seguida pelo teste de Tukey para
análises estatísticas foram realizadas pelo programa Sigma Stat 3.11 (Systat
5 RESULTADOS
Amostra
Análise dos HPAs PM2,5 ng/g n=102 Peso em ppm
Naftaleno 797,99 Na 3615 ± 3802
Acenaftileno 483,91 Al 157 ± 789
Fluoreno 233,6 Si 1300 ± 2697
Fenantreno 3309,88 P 0,23 ± 0,22
Fluoranteno 1157,42 K 1884 ± 4313
Pireno 127,9 Ca 861 ± 1894
B[a]antraceno 5,01 Ti 242 ± 359
B[b]fluoranteno 9,45 V 99 ± 65
B[k]fluoranteno 1,38 Fe 3595 ± 4342
B[a]pireno 5,85 Ni 67 ± 69
B[ghi]perileno 0,36 Cu 322 ± 253
Zn 1620 ± 2164
Pb 172 ± 225
C(%) 96 ± 4
Tabela 4. Distribuição de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPAs) e metais contidos no material
particulado PM2,5. Os hidrocarbonetos policícliocs aromáticos foram analisados através de 1 filtro contendo
material particulado. Os resultados de metais foram realizados em um projeto realizado no Laboratório de
Poluição Atmosférica, Departamento de Biologia. Universidade de São Paulo.
Est e ΔE) observadas entre os animais dos grupos que não receberam material
Est e ΔE em relação aos animais dos grupos CTRL e FILTRO, ao longo do período
quando comparado com o CTRL e FILTRO, o que sugere que as alterações sejam
(Figura 11 e 12).
Figura 11. Pressão resistiva (1), viscoelástica (2) e a variação das pressões transpulmonares total (tot)
nos grupos Controle (CTRL n = 17), FILTRO (n = 5), P5 (n = 17) e P15 (n = 12). Os valores são a média
+ erro padrão. * Valores significativamente diferentes quando comparados com o grupo CTRL e
FILTRO (p<0,05).
65
Figura 12. Elastância estática (Est) e do componente elástico da viscoelasticidade do pulmão (∆E) nos
grupos Controle (CTRL n = 17), FILTRO (n = 5), P5 (n = 17) e P15 (n = 12). Os valores são a média +
erro padrão. * Valores significativamente diferentes quando comparados com o grupo CTRL e FILTRO
(p<0,05).
tecido pulmonar.
66
Figura 13. Fotomicrografias do parênquima pulmonar de camundongos dividido nos grupos: CTRL
(animais receberam instilação intranasal de 30 μl de solução salina), P5 (animais receberam instilação
intranasal de 5 μg de PM2,5 diluiídos em 30 μL de salina) e P15 (animais receberam instilação
intranasal de 15 μg de PM2,5 diluídos em 30 μL de salina).
Figura 16. Fotomicrografias representativa da marcação para neutrófilos utilizando o anticorpo primário
antineutrófilo no parênquima pulmonar de camundongos dividido nos grupos: CTRL (animais
receberam instilação intranasal de 30 μl de solução salina), P5 (animais receberam instilação intranasal
de 5 μg de PM2,5 diluiídos em 30 μL de salina) e P15 (animais receberam instilação intranasal de 15
μg de PM2,5 diluídos em 30 μL de salina). As setas indicam a presença de neutrófilos na região intra
alveolar.
animais dos grupos CTRL e poluição, vinte e quatro horas após a instilação
comparado com o grupo CTRL. Não houve diferença entre os grupos P5 e CTRL.
5.4 IMUNOHISTOQUÍMICA
5.4.1 8-Isoprostano
Figura 19. Os valores correspondem a média + erro padrão de análise semi-quantitativa (score de
intensidade de coloração para 8-isoprostano) em 5-6 animais/grupo. O gráfico mostra animais nos
grupos: CTRL (animais receberam instilação intranasal de 30 μl de solução salina, n = 9), P5 (animais
receberam instilação intranasal de 5 μg de PM2,5 diluídos em 30 μL de salina, n = 12) e P15 (animais
receberam instilação intranasal de 15 μg de PM2,5 diluídos em 30 μL de salina, n = 8). *valor
significativamente diferente de CTRL (p<0,05).
anexo H.
oxidativo.
catalase foi maior no grupo P15 em relação aos demais grupos. Os valores de cada
GSG/GSSG, mostrando que o grupo P15 tem uma relação reduzida quando
comparado tanto com o grupo CTRL quanto com o P5. Os valores de cada animal
encontram-se no anexo I.
73
Figura 22. Atividade de catalase no pulmão de camundongos analisados 24 horas após a instilação de
material particulado 2,5. O gráfico mostra animais nos grupos: CTRL (animais receberam instilação
intranasal de 30 μl de solução salina, n = 7), P5 (animais receberam instilação intranasal de 5 μg de
PM2,5 diluídos em 30 μL de salina, n = 10) e P15 (animais receberam instilação intranasal de 15 μg de
PM2,5 diluídos em 30 μL de salina, n = 10). Os valores correspondem à média + erro padrão. * indica
valores significativamente diferentes do CTRL (p<0,05).
75
Figura 23. Relação entre as atividades das glutationas reduzida (GSH) e oxidada (GSSG) no pulmão
de camundongos analisados 24 horas após a instilação de material particulado 2,5. O gráfico mostra
animais nos grupos: CTRL (animais receberam instilação intranasal de 30 μl de solução salina, n = 8),
P5 (animais receberam instilação intranasal de 5 μg de PM2,5 diluídos em 30 μL de salina, n = 13) e
P15 (animais receberam instilação intranasal de 15 μg de PM2,5 diluídos em 30 μL de salina, n = 11).
Os valores correspondem à média + erro padrão. * e # indica valores significativamente diferentes do
CTRL e P5 respectivamente (p<0,05).
DISCUSSÃO
77
6 DISCUSSÃO
literatura (WILSON et al., 2002; SORENSEN et al., 2003; GHIO & COHEN, 2005;
Existe uma enorme variedade de espécies animais disponíveis e, como regra geral,
GURGUEIRA et al., 2002; RIVERO et al., 2005; SAYES et al., 2007). Sendo assim,
estudos com poluição (MAZZOLI-ROCHA et AL., 2008 e LAKS et al., 2008) e não
camundongos por grupo foi suficiente para detectar diferenças significativas entre os
mesmos.
movimentadas avenidas no centro da cidade. Neste local, 89% das partículas finas
são derivadas de tráfego (CETESB, 2006). A dose utilizada de partículas (10 µL i.n.
de solução a 0,5 µg/µL) através de 3 instilações intranasais, foi inferior aos níveis
estes níveis foram, teoricamente, um pouco abaixo do que seria depositado nos
que tem uma média de concentração diária de PM2,5 de 23 µg/m3 (CETESB, 2008).
estudos experimentais com material particulado como, por exemplo, o descrito por
podem não refletir de forma precisa as interações das partículas com o sistema
dos resultados.
mecanismos pelo qual ocorra lesão pulmonar (PRAHALAD et al., 2000, 2001;
também foi o Fe (BILLET et al., 2007). Este último tem sido descrito como o principal
metal envolvido na geração de estresse oxidativo (PARK et al., 2006), por gerar
al., 2001; DYE et al., 2001; LAGORIO et al. 2006; HONG et al., 2007). Outros metais
de transição como Cu, Ni, Co e Cr também são conhecidos por gerar espécies
reativas de oxigênio, como H2O2, O2- e OH-, iniciando processo inflamatório (STOHS
& BAGCHI, 1995). Já foi mostrado que o vanádio também é capaz de induzir
mais após a coleta. Os filtros utilizados neste trabalho ultrapassaram este tempo
desde a sua coleta na cidade de São Paulo até sua análise realizada no Instituto de
81
interleucinas e apoptose celular (LI et al., 2002; SORENSEN et al., 2003), tanto em
macrófagos alveolares (HIURA et al., 1999) quanto em células epiteliais (LI et al.,
aromáticos em solução após instilação intratraqueal em ratas indicaram que eles são
alteradas) nas células implique em efeito mutagênico (AKCHA et al., 2000). Uma
possibilidade para tal está na mutação da proteína p53, responsável pelo controle da
particulado. Como regra geral, partículas produzidas pelo tráfego têm maior
desafio. Entretanto, está comprovado que, com o equipamento adequado, como foi
1985b, 1988). Este método tem sido amplamente utilizado, permitindo a avaliação
al., 1989; 1994; SALDIVA et al., 1987), em procedimentos cirúrgicos (AULER et al.,
1987; MOREIRA et al., 1997; RODRIGUES et al., 1993; ZIN et al., 1989), assim
alterações podem ser prevenidas pelo uso de pressão positiva ao final da expiração
pulmão, porém não afeta o comportamento dinâmico dos tecidos (D’ANGELO et al.,
aéreas, que diminui com o aumento do volume pulmonar, a queda dessa resistência
pulmonar pode ser explicada por vários fatores, entre eles a abertura de pequenas
resultados. A fim de evitar qualquer viés, sonicamos um filtro virgem, sem nenhum
processo de sonicação.
pulmão. ∆P1 reflete a pressão dissipada para vencer a resistência de vias aéreas
do pendelluft (BATES et al., 1988; D’ANGELO et al., 1989; SALDIVA et al., 1992,b).
(∆P1), mostrando que a dose utilizada não foi suficiente para desencadear
alterações dos parâmetros resistivos de vias aéreas superiores. Resultado similar foi
receberam material particulado. Essa alteração torna o pulmão mais rígido e pode
85
figura 13. Aumentos significativos em ∆P2 geram um aumento de ∆Ptot (Figura 11).
principalmente nos animais do grupo P15 que receberam partículas com maior
(MAZZOLI-ROCHA et al., 2008, LAKS et al., 2008). Esses aumentos também podem
aumento de ∆P2, Est e ∆E (BATES, 1985a, b). Outros fatores também podem ter
contribuído para esse aumento, como distorção dos alvéolos patentes, o processo
Poluentes aéreos (como Fe, Cd, Ni e Co) que interagem com componentes do
Est (JOHANSSON et al., 1983; SRIVASTAVA & MISRA, 1986; CHAUHAN & MISRA,
espécies reativas de oxigênio (CHANEZ et al., 1990, VACHIER et al., 1994, EVANS
et al., 1996 HORVATH et al., 1998, MAJORI et al., 1998). Neutrófilos e macrófagos
(figura 20) quanto no maior influxo das células de defesa ativadas, como neutrófilos
e macrófagos, do que o grupo CTRL (figura 18) o que pode estar originando o
GSH/GSSG), bem como o dano oxidativo, avaliado pelo método das substâncias
partir do radical lipídico, gera um subproduto que pode ser dosado para quantificar
dano oxidativo. O TBA bem como o 8-isoprostano estão no início dessa cascata de
eventos, porém cada um desencadeia uma via diferente. Nosso estudo mostrou
condição de dano oxidativo no pulmão destes animais. Estudo prévio mostra que 8-
catalase no grupo P15 (figura 22). Muitos trabalhos afirmam que o consumo das
da relação entre a GSH/GSSG, mostrou uma redução para o grupo P15, resultado
prejudicada, levando ao estado de estresse oxidativo celular, o qual, por sua vez,
7 Conclusões
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AKCHA, F.; IZUEL, C.; BUDZINSKI, H.; BURGEOT, T.; NARBONNE, J.F. Enzymatic
biomarker measurement and study of DNA adduct formation in B[a]P-contaminated
mussel, Mytilus galloprovincialis. Aquatic Toxicol. 49: 269-287, 2000.
ANDRE, E.; STOEGER, T.; TAKENAKA, S.; BAHNWEG, M.; RITTER, B.; KARG, E.;
LENTNER, B.; REINHARD, C.; SCHULZ, H.; WJST, M. Inhalation of ultrafine carbon
particles triggers biphasic pro-inflammatory response in the mouse lung. Eur.
Respir. J. 28:275-285, 2006.
ANTONINI, J.M.; TAYLOR, M.D.; LEONARD, S.S.; LAWRYK, N.J.; SHI, X.;
CLARKE, R.W.; ROBERTS, J.R. Metal composition and solubility determine lung
toxicity induced by residual oil fly ash collected from different sites within a power
plant. Mol. Cell. Biochem. 255: 257-265, 2004.
AULER-JR., J.O.; ZIN, W.A.; CALDEIRA, M.P.; CARDOSO, W.V.; SALDIVA, P.H.
Pre- and postoperative inspiratory mechanics in ischemic and valvular heart disease.
Chest 92: 984-990, 1987.
AUST, S.D.; MILLER, D.M. Role of iron in oxygen radical generation and reactions.
In Probst GS, Vodicnik MJ, Dorato MA (eds): New horizons in molecular toxicology: a
symposium. Lilly Research Laboratories Simposium/Molecular Toxycology.;
29-34, 1991.
ATENCIO, L.; MORENO, I.; JOS, A.; PICHARDO, S.; MOYANO, R.; BLANCO, A.;
CAMEAN.; A.M. Dose-dependent antioxidant responses and pathological changes in
93
tenca (Tinca tinca) after acute oral exposure to Microcystins under laboratory
conditions. Toxicon 52: 1-12, 2008.
BAGCI, C.; BOZKURT, A.I.; CAKMAK, E.A.; CAN, S.; CENGIZ, B. Blood lead levels
of the battery and exhaust workers and their pulmonary function tests. Int. J. Clin.
Pract. 58: 568-572, 2004.
BARALDI, E.; CARRARO, S.; ALINOVI, R.; et al. Cysteinyl leukotrienes and 8-
isoprostane in exhaled breath condensate of children with asthma exacerbations.
Thorax. 58:505–9, 2003.
BARALDI, E.; GHIRO, L.; PIOVAN, V.; et al. Increased exhaled 8-isoprostane in
childhood asthma. Chest. 124:25–31, 2003.
BAST, A.; HAENEN, G.R.M.M.; DOELMAN, C.J.A. Oxidants and antioxidants: state
of the art. Am J Med 91: 2-13, 1991.
BATTAGLIA, S.; DEN, H.H.; TIMMERS, M.C.; et al. Small airways function and
molecular markers in exhaled air in mild asthma. Thorax. 60:639–44, 2005.
BATES, J.H.T.; DECRAMER, M.; CHARTRAND, D.; ZIN, W.A.; BÖDDENER, A.;
MILIC-EMILI, J. Volume-time profile during relaxed expiration in the normal dog. J.
Appl. Physiol., 59: 732-737, 1985.
BATES, J.H.T.; LUDWIG, M.S.; SLY, P.D.; BROWN, K.; MARTIN, J.G.; FREDBERG,
J.J. Interrupter resistance elucidated by alveolar pressure measurement in open-
chest normal dogs. J. Appl. Physiol. 65: 408-414, 1988.
BECKMAN, K.; AMES, B. The free radical theory of aging matures. Physiol Rev. 78:
547-581, 1998.
BEREND, N.; CHRISTOPHER, K.L.; VOELKEL, N.F. The effect of positive end
expiratory pressure on functional residual capacity. Role of prostaglandin production.
Am. Rev. Resp. Dis., 126: 646-647, 1982.
BERGAMASCHI, E.; DE PALMA, G.; MOZZONI, P.; VANNI, S.; VITTORIA, V.;
BROECKAERT, F.; BERNARD, A.; MUTTI, A. Polymorphism of quinone-
metabolizing enzymes and susceptibility to ozone-induced acute effects. Am. J.
Respir. Crit. Care Med. 163: 1426-1431, 2001.
94
BERNSTEIN, J.A.; ALEXIS, N.; BARNES. C.; BERNSTEIN, I.L.; NEL, A.; PEDEN,
A.D.; DIAZ SANCHES, D.; TARLO, S.M.; WILLIAMS, P.B. Health effects of air
pollution. J. Allergy Clin Immunol. 114(5):1116-23, 2004.
BILLET, S.; GARÇON, G.; DAGHER, Z.; VERDIN, A.; LEDOUX, F.; CAZIER, F.;
COURCOT, D.; ABOUKAIS, A.; SHIRALI, P. Ambient particulate matter (PM2,5):
Physicochemical characterization and metabolic activation of the organic fraction in
human lung epithelial cells (A549). Environ. Research 105: 212-223, 2007.
BINKOVÁ, B.; GIGUÈRE, Y.; RÖSSNER-JR, P.; DOSTÁL, M.; SRÁM. R. The effect
of dibenzo[a,h]pyrene and benzo[a]pyrene on human diploid lung fibroblasts: the
induction of DNA adducts, expression of p53 and p21(WAF1) proteins and cell cycle
distribution. Mutation Res. 471: 57-70, 2000.
BRADFORD, M.M. A rapid and sensitive method for the quantification of microgram
quantities of protein utilizing the principle of protein-dye binding. Analytical
Biochemistry 72:248-254, 1976.
BRAGA, A.L.F.; PEREIRA, L.A.A.; PROCÓPIO, M.; ANDRÉ, P.A.; SALDIVA, P.H.N.;
Associação entre poluição atmosférica e doenças respiratórias e cardiovascular na
cidade de Itabira, Minas Gerais, Brasil. Cad. Saúde Pública, 23: S570-S578, 2007.
BROWN, D.M.; STONE, V.; FINDLAY, P.; MACNEE, W.; DONALDSON, K.;
Increased inflammation and intracellular calcium caused by ultrafine carbon black is
independent of transition metals or other soluble components. Occup. Environ.
Med. 57: 685-691, 2000.
BRUNEKREEF, B.; HOLGATE, S.T. Air pollution and health. Lancet 360:
1233-1242, 2002.
CLARKE, R.W.; CATALANO, P.J.; COULL, B.; KOUTRAKIS, P.; KRISHNA MURTY,
G.G.; RICE, T.; GOLDLESK, J.J. Age-related responses in rats to concentrated
urban air particles (CAPs). Inhal. Toxicol. 12: 73-84, 2000.
CHANEZ, P.; DENT, G.; YUKAWA, T.; BARNES, P.J.; CHUNG, K.F. Generation of
oxygen free radicals from blood eosinophils from asthma patients after stimulation
with PAF or phorbol ester, Eur. Respir. J. 3: 1002–1007, 1990.
CHAUHAN, S.S.; MISRA, U.K. Elevation of rat pulmonary, hepatic and lung
surfactant lipids by fly ash inhalation. Biochem. Pharmacol. 41: 191-198, 1991.
CHENG, Y.S.; YANADA, Y.; YEH, H.C. Deposition of ultrafine aerosols in a human
oral cast. Aerosol Sci. Tech. 12: 1075-1081, 1990.
CHENG, Y.S.; YANADA, Y.; YEH, H.C. Diffusional deposition of ultrafine aerosols in
a human nose cast. J. Aerosol Sci. 19: 741-752, 1989.
D’ANGELO, E.; CALDERINI, E.; TAVOLA, M.; BONO, D.; MILIC-EMILI, J. Effect of
PEEP on respiratory mechanics in anesthetized paralyzed humans. J. Appl.
Physiol. 73: 1736-1742. 1992.
D’ANGELO, E.; CALDERINI, E.; TORRI, G.; ROBATTO, F.M.; BONO, D.; MILIC-
EMILI, J. Respiratory mechanics in anesthetized paralyzed humans: effects of flow,
volume, and time. J. Appl. Physiol. 67: 2556-2564, 1989.
DANIELS, M.J.; DOMINICI, F.; SAMET, J.M. ZEGER, S.L. Estimating particulate
matter-mortality dose-response curves and threshold levels: an analysis of daily time-
series for the 20 largest US cities. Am. J. Epidemiol. 152: 397-406, 2000.
DOCKERY, D.W.; POPE, C.A.; XU, X.; SPENGLER, J;D.; WARE, J.H.; FAY, M.E.;
FERRIS, B.G.; SPEIZER, F.E. An association between air pollution and mortality in
six U.S. cities. N Engl J Med. 329:1753-9, 1993.
DONALDSON, K.; STONE, V.; CLOUTER, A.; RENWICK, L.; MACNEE, W. Ultrafine
particles. Occup. Environ. Med. 58: 211-216, 2001.
DONALDSON, K.; TRAN, C.L. Inflammation caused by particles and fibers. Inhal
Toxicol. 14(1):5-27, 2002.
DONALDSON, K.; STONE, V.; BORM, P.J.A.; JIMENEZ, L.A.; GILMOUR, P.S.;
SCHINS, R.P.F.; KNAAPEN, A.M.; RAHMAN, I.; FAUX, S.P.; BROWN, D.M.;
MACNEE, W. Oxidative stress and calcium signaling in the adverse effects of
environmental particles (PM10). Free Radic. Biol. Med. 34: 1369-1382, 2003.
DONALDSON, K.; TRAN, L.; JIMENEZ, L.A.; DUFFIN, R.; NEWBY, D.E.; MILLS, N.;
MACNEE, W.; STONE, V. Combustion-derived nanoparticles: a review of their
toxicology following inhalation exposure. Part. Fibre Toxicol. 2: 10, 2005.
DOMINICI, F.; PENG, R.D.; BELL, M.L.; PHAM, L.; MCDERMOTT, A.; ZEGER, S.L.;
et al. Fine particulate air pollution and hospital admission for cardiovascular and
respiratory diseases. JAMA 8;1127-1134, 2006.
DREHER, K.L.; JASKOT, R.H.; LEHMANN, J.R.; RICHARDS, J.H.; MCGEE, J.K.;
GHIO, A.J.; COSTA, D.L. Soluble transition metals mediated residual oil fly ash
induced acute lung injury. J Toxicol Environ Health. 50, 285-305, 1997.
DROGE, W. Free radicals in the physiological control of cell function. Physiol Rev.
82: 47-95, 2002.
DUNFORD, H.B. Free radicals in iron-containing systems. Free Radic Biol Med. 3:
405-21, 1987.
DWORSKI, R.; ROBERTS, 2ND L.J.; MURRAY, J.J.; MORROW, J.D.; HARTERT,
T.V.; SHELLER, J.R. Assessment of oxidant stress in allergic asthma by
measurement of the major urinary metabolite of F2-isoprostane, 15-F2t-IsoP (8-iso-
PGF2alpha), Clin. Exp. Allergy. 31: 387– 390, 2001.
DYE, J.A.; LEHMANN, J.R.; MCGEE, J.K.; WINSETT, D.W.; LEDBETTER, A.D.;
EVERITT, J.I.; GHIO, A.J.; COSTA, D.L. Acute pulmonary toxicity of particulate
matter filter extracts in rats: coherence with epidemiologic studies in Utah Valley
residents. Environ. Health Perspect. 109: 395-403, 2001.
ESPEY, M.G.; MIRANDA, K.M.; PLUTA, R.M.; WINK, D.A. Nitrosative capacity of
macrophages is dependent on nitric-oxide synthase induction signals. J Biol Chem.
275 (15); 11341-11347, 2000.
FARHAT, S.C.L.; PAULO, R.L.P.; SHIMODA, T.M.; CONCEIÇÃO, G.M.S.; LIN, C.A.;
BRAGA, A.L.F.; WARTH, M.P.N.; SALDIVA, P.H.N. Effect of air pollution on pediatric
respiratory emergency room visits and hospital admissions. Braz. J. Med. Biol. Res.
38: 227-235, 2005.
FERIN, J.; OBERDÖRSTER, G.; PENNEY, D.P. Pulmonary retention of ultrafine and
fine particles in rats. Am J Respir Cell Mol Biol. 6(5):535-42, 1992.
FERREIRA, F.; FERREIRA, R.; DUARTE, J.A. Stress oxidativo e dano oxidativo
muscular esquelético: influência do exercício agudo inabitual e do trino físico. Rev
Port Cien Desp. 7: 257-275, 2006.
FREITAS, C.; BREMNER, S.A.; GOUVEIA, N.; PEREIRA, L.A.; SALDIVA, P.H.
Internações e óbtos e sua relação com a poluição atmosférica em São Paulo, 1993 a
1997. Ver Saúde Pública. 38: 751-757, 2004.
GHIO, A.J.; CARTER, J.D.; RICHARDS, J.H.; BRIGHTON, L.E.; LAY, J.C.; DEVLIN,
R.B. Disruption of normal iron homeostasis after bronchial instillation of an iron-
containing particle. Am J Physiol. 274(3 Pt 1):L396-403, 1998.
99
GHIO, A.J.; DEVLIN, R.B. Inflamatory lung injury after bronchial instillation of air
pollution particles. Am. J. Respir. Crit. Care Med. 164: 704-708, 2001.
GHIO, A.J.; KIM, C.; DEVLIN, R.B. Concentrated ambient air particles induce mild
pulmonary inflammation in healthy human volunteers. Am. J. Respir. Crit. Care
Med. 162: 981-988, 2001.
GRIFFITHS, H.R., Antioxidants and protein oxidation. Free Radic. Res. 33: S47-
S58, 2000.
HALLIWELL, B.; GUTTERIDGE, J.M.C. Role of free radicals and catalytic metal ions
in human disease: an overview. Methods Enzymol. 186: 1-85, 1990.
HII, C.S.; FERRANTE, A. Regulation of the NADPH oxidase activity and anti-
microbial function of neutrophils by arachidonic acid. Arch Immunol Ther Exp. 55:
99-110. 2007.
HIURA, T.S.; KASZUBOWSKI, M.P.; LI, N.; NEL, A.E. Chemicals in diesel exhaust
particles generate reactive oxygen radicals and induce apoptosis in macrophages. J.
Immunol. 163: 5582-5591. 1999.
HONG, Y.C.; HWANG, S.S.; KIM, J.H.; LEE, K.H.; LEE, H.J.; LEE, K.H.; YU, S.D.;
KIM, D.S. Metals in particulate pollutants affect peak expiratory flow of
schoolchildren. Environ. Health Perspect. 115: 430-434. 2007.
HORVATH, I.; DONNELLY, L.E.; KISS, A.; PAREDI, P.; KHARITONOV, S.A.;
BARNES, P.J. Raised levels of exhaled carbon monoxide are associated with an
increased expression of heme oxygenase-1 in airway macrophages in asthma: a new
marker of oxidative stress, Thorax. 53: 668–672. 1998.
IRVIN, C.G.; BATES, J.H. Measuring the lung function in the mouse: the challenge of
size. Respir Res. 4:4. 2003.
JAPENGA, J.; WAGENAAR, W.J.; SMEDES, F.; SALOMONS W. A new, rapid clean-
up procedure for the simultaneous determination of different groups of organic
micropollutants in sediments; application in two European estuarine sediment
studies. Environ. Technol. Letters. 8: 9-20, 1987.
101
JAYARAJ, R.; ANAND, T.; LAKSHMANA,; RAO, P.V. Activity and gene expression
profile of certain antioxidant enzymes to microcystin-LR induced oxidative stress in
mice. Toxicology 220: 136-146, 2006.
JIMENEZ, L.A.; THOMPSON, J.; BROWN, D.A.; RAHMA, I.; ANTONICELLI, F.;
DUFFIN, R.; DROST, E.M.; HAY, R.T.; DONALDSON, K.; MACNEE, W. Activation of
NF-kappaB by PM10 occurs via an iron-mediated mechanism in the absence of
IkappaB degradation. Toxicol. Appl. Pharmacol. 166: 101-110, 2000.
JOHANSSON, A.; CAMNER, P.; JARSTRAND, C.; WIERNIK, A. Rabbit lungs after
long-term exposure to low nickel dust concentration. Environ. Res. 30: 142-151,
1983.
LAKS, D.; DE OLIVEIRA, R.C.; DE ANDRE, P.A.; MACCHIONE, M.; LEMOS, M.;
FAFFE, D.; SALDIVA, P.H.; ZIN, W.A. Composition of Diesel Particles Influences
Acute Pulmonary Toxicity: An Experimental Study in MICE. Inhal Toxicol.
20:11,1037-1042, 2008.
KAMPA, M.; CASTANAS, E. Human health effects of air pollution. Environ. Pollut.
1-6. 2007
KELLY, J.J. Oxidative stress: Its role in air pollution and adverse healt effects. Occup
Environ Med. 60; 612-616, 2003.
KENNEDY, T.; GHIO, A.J.; REED, W.; SAMET, J.; ZAGORSKI, J.; QUALY, J.;
CARTER, J.; DAILEY, L.; HOIDAL, J.R.; DEVLIN, R.B. Copper-dependent
inflammation and nuclear factor-kappaB activation by particulate air pollution. Am. J.
Respir. Cell. Mol. Biol. 19: 366-378, 1998.
KNAAPEN, A.M.; BORM, P.J.; ALBRECHT, C.; SCHINS, R.P. Inhaled particles and
lung cancer. Part A: mechanisms, Int J. Cancer. 109: 799-809, 2004.
KO, F.W.; LAU, C.Y.; LEUNG, T.F.; et al. Exhaled breath condensate levels of 8-
isoprostane, growth related oncogene alpha and monocyte chemoattractant protein-1
in patients with chronic obstructive pulmonary disease. Respir Med. 100:630–8,
2006.
KOCHI, T.; OKUBO, S.; ZIN, W.A.; MILIC-EMILI, J. Flow and volume dependence of
pulmonary mechanics in anesthetized cats. J Appl Physiol, 64:441-450, 1988.
KOCHI, T.; OKUBO, S.; ZIN, W.A.; MILIC-EMILI, J. Chest wall and respiratory
system mechanics in cats: effects on flow and volume. J Appl Physiol.
64:2636-2646, 1988.
102
LADEN, F.; SCHWARTZ, J.; SPEIZER, F.E.; DOCKERY, D.W. Reduction in fine
particulate air pollution and mortality. Am. J. Respir. Crit. Care Med. 173: 667-672.
2006.
LAGORIO, S.; FORASTIERE, F.; PISTELLI, R.; IAVARONE, I.; MICHELOZZI, P.;
FANO, V.; MARCONI, A.; ZIEMACKI, G.; OSTRO, B.D. Air pollution and lung
function among susceptible adult subjects: a panel study. Environ. Health. 5: 11,
2006.
LEE, J.; KOO, N.; MIN, D.B. Reative oxygen species, aging, and antioxidative
nutraceuticals. Compre Rev Food Sci Food Safety. 3: 21-33, 2004.
LI, N.; WANG, M.; OBERLEY, T.D.; SEMPF, J.M.; NEL, A.E. Comparison of the pro-
oxidative and proinflammatory effects of organic diesel exhaust particle chemicals in
bronchial epithelial cells and macrophages. J. Immunol. 169: 4531-4541, 2002.
LI, X.Y.; GILMOUR, P.S.; DONALDSON, K.; MACNEE, W. Free radical activity and
pro-inflammatory effects of particulate air pollution (PM10) in vivo and in vitro. Thorax.
51: 1216-1622, 1996.
LI, X.Y.; GILMOUR, P.S.; DONALDSON, K.; MACNEE, W. In vivo and in vitro pro-
inflammatory effects of particulate air pollution (PM10). Environ. Health Perspec.
105: s1279-s1283, 1997.
LI, N.; HAO, M.; PHALEN, R.F.; HINDS, W.C.; NEL, A.E. Particulate air pollutants
and asthma: a paradigm for the role of oxidative stress in PM-induced adverse health
effects. Clin Immunol. 3: 250-265, 2003.
103
LI, N.; SIOUTAS, C.; CHO, A.; SCHMITZ, D.; MISRA, C.; SEMPF, J.; WANG, M.;
OBERLEY, T.; FROINES, J.; NEL, A. Ultrafine particulate pollutants induce oxidative
stress and mitochondrial damage. Environ. Health Perspect. 111: 455–460, 2003.
LIN, C.A.; MARTINS, M.A.; FARHAT, S.C.L.; POPE III, C.A.; CONCEIÇÃO, G.M.S.;
ANASTÁCIO, V.M.; HATANAKA, M.; ANDRADE, W.C.; HAMAUE, W.R.; BÖHM,
G.M.; SALDIVA, P.H.N. Air pollution and respiratory illness of children in São Paulo,
Brazil. Paediatr. Perinat. Epidemiol. 13: 475-488, 1999.
LIN, M.; STIEB, D.M.; CHEN, Y. Coarse particulate matter and hospitalization for
respiratory infections in children younger than 15 years in Toronto: a case-crossover
analysis. Pediatrics. 116: 235-240, 2005.
LIPFERT, F.W.; MORRIS, S.C.; WYZGA, R.E. Daily mortality in the Philadelphia
metropolitan area and size-classified particulate matter. J. Air Waste Manage.
Assoc. 50: 1501-1513, 2000.
LIU, M.; WANG, L.; LI, E.; ENHORNING, G. Pulmonary surfactant given
prophylactically alleviates an asthma attack in guinea-pigs. Clin. Exp. Allergy. 26:
270-275, 1996.
LOGAN, W.P.D. Mortality in the London fog incident, 1952. Lancet. 1: 336-338,
1953.
LORING, S.H.; ELLIOT, E.A.; DRAZEN, J.M. Kinetic energy loss and convective
acceleration in respiratory resistance measurements. Lung. 156:33-42, 1979.
MAJORI, M.; VACHIER, I.; GODARD, P.; FARCE, M.; BOUSQUET, J.; CHANEZ, P.
Superoxide anion production by monocytes of corticosteroid-treated asthmatic
patients, Eur. Respir. J. 11:133–138, 1998
MARTINS, L.C.; LATORRE, M.R.; SALDIVA, P.H.; BRAGA, A.L. Air pollution and
emergency room visits due to chronic lower respiratory diseases in the elderly: an
ecological time-series study in São Paulo, Brazil. J. Occup. Environ. Med. 44:
622-627, 2002.
MEISTER, A.; ANDERSON, M.E. Glutathione. Annu Rev Biochem. 1983; 52:
711-60.
MONDINO, C.; CIABATTONI, G.; KOCH, P.; et al. Effects of inhaled corticosteroids
on exhaled leukotrienes and prostanoids in asthmatic children. J Allergy Clin
Immunol. 114:761–7, 2004.
MONTUSCHI, P.; COLLINS, J.V.; CIABATTONI, G.; et al. Exhaled 8-isoprostane as
an in vivo biomarker of lung oxidative stress in patients with COPD and healthy
smokers. Am J Respir Crit Care Med. 162:1175–7, 2000.
MORENO, I.M.; PICHARDO, S.; JOS, A.; GOMEZ-AMORES, L.; MATE, A.;
VAZQUEZ, C.M.; CAMEAN, A.M. Antioxidant enzyme activity and lipid peroxidation
in liver and kidney of rats exposed to microcystin-LR administered intraperitoneally.
Toxicon. 45: 395-402, 2005.
MOREIRA, L.M.; GOBBI, C.; FEIJÓ, M.; ROCCO, P.R.M.; ZIN, W.A. Mechanical and
morphometry after pneumoperitoneum in normal rats. Eur. Respir. J. 10: 1321-1326.
1997.
MOSHAMMER, H.; HUTTER, H.P.; HAUCK, H.; NEUBERGER, M. Low levels of air
pollution induce changes of lung function in a panel of schoolchildren. Eur Respir J.
27(6):1138-43. 2006.
MÜLER, B.; SEIFART, C.; BARTH, PJ. Effect of air pollutants on the pulmonary
surfactant system. Eur. J. Clin. Invest. 28: 762-777. 1998.
105
NEL, A.E.; DIAZ-SANCHES, D.; LI, N. The role of particulate pollutants in pulmonary
inflammation and asthma: evidence for the involvement of organic chemicals and
oxidative stress. Curr. Opinion Pulmon. Med. 7: 20-26. 2001.
NEMERY, B.; HOET P.H.M.; NEMMAR A. The Meuse Valley fog of 1930: an air
pollution disaster. Lancet. 357: 704-708. 2001.
NIGHTINGALE, J.A.; MAGGS, R.; CULLINAN, P.; DONNELLY, L.E.; ROGERS, D.F.;
KINNERSLEY, R.; FAN CHUNG, K.; BARNES, P.J.; ASHMORE, M.; NEWMAN-
TAYLOR, A. Airway inflammation after controlled exposure to diesel exhaust
particulates, Am. J. Respir. Crit. Care Med. 162 : 161–166. 2000.
OSTRO, B.; BROADWIN, R.; GREEN, S.; FENG, W.Y.; LIPSETT, M. Fine particulate
air pollution and mortality in nine California counties: results from CALFINE. Envir
Health Perspect. 114: 29-33. 2006.
PARK, S.; NAM, H.; CHUNG, N.; PARK, J-D.; LIM, Y. The role of iron in reactive
oxygen species generation from diesel exhaust particles. Toxicol. 20: 851-857.
2006.
PETERS, A.; WICHMANN, H.E.; TUCH, T.; HEINRICH, J.; HEYDER, J. Respiratory
effects are associated with the number of ultrafine particles. Am. J. Respir. Crit.
Care Med. 155: 1376-1383. 1997.
106
PEREIRA, C.E.; HECK, T.G.; SALDIVA, P.H.; RHODEN, C.R. Ambient particulate air
pollution from vehicles promotes lipid peroxidation and inflammatory responses in rat
lung. Braz J Med Biol Res. 40(10):1353-1359. 2007.
POPE III, C.A.; BURNETT, R.T.; THURSTON, G.D.; THUN, M.J.; CALLE, E.E.;
KREWSKI, D; GODELESKI, J.J. Cardiovascular mortality and long-term exposure to
particulate air pollution: epidemiological evidence of general pathophysiological
pathways of disease. Circulation. 6;109(1):71-77, 2004.
POPE III, CA. Particulate pollution and health: a review of the Utah valley
experience. J Expo Anal Environ Epidemiol. 6:23-34, 1996.
POPE III, C.A.; BURNETT, R.T.; THUN, M.J.; CALLE, E.E.; KREWSKI, D.; ITO, K.;
THURSTON, G.D. Lung cancer, cardiopulmonary mortality, and long-term exposure
to fine particulate air pollution. JAMA. 287: 1132-1141, 2002.
POWELL, C.V.; NASH, A.A.; POWERS, H.J.; PRIMHAK, R.A. Antioxidant status in
asthma, Pediatr. Pulmonol. 18: 34–38, 1994.
POWERS, S.R.; MANNAL, R.; NECLERIO, M.; ENGLISH, M.; MARR, C.; LEATHER,
R.; UEDA, H.; WILLIANS, G.; CUSTEAD, W.; DUTTON, R. physiologic
consequences of positive end-expiratory pressure (PEEP) ventilation. Ann. Surg.
178: 265-271, 1973.
PRAHALAD, A.K.; INMON, J.; GHIO, A.J.; GALLAGHER, J.E. Enhancement of 2’-
deoxyguanosine hydroxylation and DNA damage by coal and oil fly ash in relation to
particulate metal content and availability. Chem. Res. Toxicol. 13: 1011-1019, 2000.
PRAHALAD, A.K.; INMON, J.; DAILEY, L.A.; MADDEN, M.C.; GHIO, A.J.;
GALLAGHER, J.E. Air pollution particles mediated oxidative DNA base damage in a
cell free system and in human airway epithelial cells in relation to particulate metal
content and bioreactivity. Chem. Res. Toxicol. 14: 879-887, 2001.
PRIETO, A.I.; JOS, A.; PICHARDO. S.; MORENO, I.; CAMEAN, A.M. Diferencial
oxidative stress response to microcystins LR and RR in intraperitoneal exposure
tilapia fish (Oreochromis sp.). Aquatic Toxicology. 77: 314-321, 2006.
PRIETO, A.I.; PICHARDO, S.; JOS, A.; MORENO, I.; CAMEAN, A.M. Time-
dependent oxidative stress responses after acute exposure to toxic cyanobacterial
107
RAABE, O.G. Respiratory exposure to air pollutants. In: Air pollutants and the
respiratory tract. Editado por SWIFT, D.L.; FOSTER, W.M. 128: 39-68, 1999.
RAHMAN, I.; KODE, A.; BISWAS S.K. Assay for quantitative determination of
glutathione and glutathione disulfide levels using enzymatic recycling method. Nat
Protoc, 1(6): p. 3159-65, 2006.
RAHMAN, Q.; ABIDI, P.; AFAQ, F.; SCHIFFMANN, D.; MOSSMAN, B.T.; KAMP,
D.W.; ATHAR, M. Glutathione redox system in oxidative lung injury. Crit. Rev.
Toxicol. 29: 543-568, 1999.
ROEMER, W.; HOEK, G.; BRUNEKREEF, B.; CLENCH-AAS, J.; FORSBERG, B.;
PEKKANEN, J.; SCHUTZ, A. PM10 elemental composition and acute respiratory
health effects in European children (PEACE project). Eur. Respir.15: 553-559, 2000.
ROSS, D.; MOLDEUS, P. Antioxidant defense systems and oxidative stress. In Vigo-
Pelfrey C (ed): Membrane lipid oxidation. 1th ed. Boca Raton, CRC Press 151-70,
1991.
SALDIVA, P.H.; CARDOSO, W.V.; CALDEIRA, M.P.; ZIN, W.A. Mechanics in rats by
end-inflation occlusion and single-breath methods. J. Appl. Physiol. 63:1711-1718,
1987.
SALDIVA, P.H.; LICHTENFELS, A.J.; PAIVA, P.S.; BARONE, I.A.; MARTINS, M.A.;
MASSAD, E.; PEREIRA, J.C.; XAVIER, V.P.; SINGER, J.M.; BOHM, G.M.
Association between air pollution and mortality due to respiratory diseases in children
in São Paulo, Brazil: a preliminary report. Environ. Res. 65: 218-225, 1994.
SALDIVA, P.H.; POPE III, C.A.; SCHWARTZ, J.; DOCKERY, D.W.; LICHTENFELS,
A.J.; SALGE, S.M.; BARONE, I.; BÖHM, G.M. Air pollution and mortality in elderly
people: a time-series study in Sao Paulo, Brazil. Arch. Environ. Health. 50:
159-163. 1995.
SAYES, C.M.; REED, K.L.; WARHEIT, D.B. Assessing toxicity of fine and
nanoparticles: comparing in vitro measurements to in vivo pulmonary toxicity profiles.
Toxicol. Sci. 97: 163-180. 2007.
SCHINS, R.P.; LIGHTBODY, J.H.; BORM, P.J.; SHI, T.; DONALDSON, K.; STONE,
V. Inflamatory effects of coarse and fine particulate matter in relation to chemical and
biological constituents. Toxicol. Appl. Pharmacol. 195:1-11, 2004.
SCHWARTZ, J.; DOCKERY, D.W.; NEAS, L.M.; WYPIJ, D.; WARE, J.H.;
SPENGLER, J.D.; KOUTRAKIS, P.; SPEIZER, F.E.; FERRIS, B.G. Jr. Acute effects
of summer air pollution on respiratory symptom reporting in children. Am J Respir
Crit Care Med. 150:1234-42, 1994.
SEATON, A.; MACNEE, W.; DONALDSON, K.; GODDEN, D. Particulate air pollution
and acute health effects. Lancet. 345: 176-178, 1995.
SHI, J.P.; EVANS, D.E.; KHAN, A.A.; HARRISON, R.M. Sources and concentration
of nanoparticles (< 10 nm diameter) in the urban atmosphere. Atmosph. Environ.
35: 1193-1202, 2001.
109
SHUKLA, A.; TIMBLIN, C.; BERUBE, K.; GORDON, T.; MCKINNEY, W.; DRISCOLL,
K.; VACEK, P.; MOSSMAN, B.T. Inhaled particulate matter causes expression of
nuclear factor (NF)-κB related genes and oxidant-dependent NF-kappaB activation in
vitro. Am. J. Respir. Cell. Mol. Biol. 23: 182-187, 2000.
SIMILOWSKI, T.; LEVY, P.; CORBEIL, C.; ALBALA, M.; PARIENTE, R.; DERENNE,
J.P. Viscoelastic behavior of lung and chest wall in dogs determined by flow
interruption. J Appl Physiol. 67:2219-2229, 1989.
SMITH, K.R.; AUST, A.N. Mobilization of iron from urban particulates leads to
generation of reactive oxygen species in vitro and induction of ferritin synthesis in
human lung epithelial cells. Chem. Res. Toxicol. 10: 828-834, 1997.
SORENSEN, M.; AUTRUP, H.; MOLLER, P.; HERTEL, O.; JENSEN, S.S.;
VINZENTS, P.; KNUDSEN, L.E.; LOFT, S. Linking exposure to environmental
pollutants with biological effects. Mutation Res. 544: 255-271, 2003.
STERN, A.C.; BOUBEL, R.W.; TURNER, D.B.; FOX, D.L. In: Fundamental of air
pollution. 2.ed. Orlando, FL: Academic Press, 1984.
STOHS, S.J.; BAGCHI, D. Oxidative mechanism in the toxicity of metal ions. Free
Radical Biol. Med. 18: 312-336, 1995.
110
STONE, V.; TUINMAN, M.; VAMVAKOPOULOS, J.E.; SHAW, J.; BROWN, D.;
PETTERSON, S.; FAUX, S.P.; BORM, P.; MACNEE, W.; MICHAELANGELI, F.;
DONALDSON, K. Increased calcium influx in a monocytic cell line on exposure to
ultrafine carbon black. Eur. Respir. J. 15: 297-303, 2000.
SUZUKI, K.; OTA, H.; SASAGAWA, S.; SAKATANI, T.; FUJIKURA, T. Assay method
for myeloperoxidase in human polymorphonuclear leukocytes. Analytical
Biochemistry. 132:345-352, 1983.
TRASANDE, L.; THURSTON, G.D. The role of air pollution in asthma and other
pediatric morbidities. American Academy of Allergy, Asthma and Immunology.
115/4: 689-699.. 2005.
U.S. Environmental Protection Agency – Clean Air Fine Implementation Rule, Final
Rule April 25,2007- 40CFR Part 51.
UPADHYAY, D.; PANDURI, V.; GHIO, A.; KAMP, D.W. Particulate matter induces
alveolar epithelial cell DNA damage and apoptosis: role of free radicals and the
mitochondria. Am. J. Respir. Cell. Mol. Biol. 29:180-187, 2003.
VACHIER, I.; CHANEZ, P.; LE DOUCEN, C.; DAMON, M.; DESCOMPS, B.;
GODARD, P. Enhancement of reactive oxygen species formation in stable and
unstable asthmatic patients. Eur. Respir. J. 7: 1585–1592, 1994.
VAN ASBECK, B.S.; HOIDAL, J.; VERCELLOTTI, G.M.; et al. Protection against
lethal hyperoxia by tracheal insufflation of erythrocytes:role of red cell glutathione.
Science. 277: 756-9, 1985.
111
WENG, D.; LU, Y.; WEI, Y.; LIU, Y.; SHEN, P. The role of ROS in microcystin-LR-
induced hepatocyte apoptosis and liver injury in mice. Toxicology. 232: 15-23, 2007.
WEIBEL, E.R. Morphometry: stereological theory and practical methods. In: Models
of Lung Disease – Microscopy and Structural Methods. Editado por GIL, J.; Marcel
Dekker. New York. 47, 199-247, 1990.
WOLFF, R.K.; GRIFFITH, W.C.; HENDERSON, R.F.; HAHN, F.F.; HARKEMA, J.R.;
REBAR, A.H.; EIDSON, A.F.; MCCLELLAN, R.O. Effects of repeated inhalation
exposures to 1-nitropyrene, benzo[a]pyrene, Ga2O3, particles, and SO3 alone and
combinations on particle clearance, bronchoaveolar lavage fluid composition, and
histopathology. J. Toxicol. Environ. Heath. 27: 123-138, 1989.
WATSON, J.G.; CHOW, J.C. & SHAH, J.J. Analisys of Inhalable and Fine Particulate
matter Measurements. North Carolina, EPA, 450/4-81-035, 1981.
WEIBEL, E.R. Morphometry: stereological theory and practical methods. In: Models
of Lung Disease – Microscopy and Structural Methods. Editado por GIL, J. Marcel
Dekker. New York. 47, 199-247, 1990.
WOOD, L.G.; GIBSON, P.G.; GARG, M.L. Biomarkers of lipid peroxidation, airway
inflammation and asthma. Rur Respir J. 21: 177-186, 2003.
WHO – World Health Organization Air Quality Guidelines. Regional Office for
Europe. Health effects of transport-related air pollution. Copenhagen, 2005.
WHO – World Health Organization Air Quality Guidelines. Global update Particulate
matter, ozone, nitrogen dioxide and sulfur dioxide. 2005.
112
ZIN, W.A.; MARTINS, M.A.; SILVA, P.R.; SAKAE, R.S.; CARVALHO, A.L.; SALDIVA,
P.H. Effects of abdominal opening on respiratory system mechanics in ventilated
rats. J. Appl. Physiol. 66: 2496-2501, 1989.
ANEXOS
114
ANEXO A – Parâmetros da mecânica pulmonar em cada animal dos grupos CTRL, FILTRO, P5 e P15.
CTRL
Fluxo Volume Est Edyn ∆E ∆P1 ∆P2 ∆Ptot Ti
CTRL 1 0,994 0,191 22,536 28,613 6,078 0,602 1,163 1,765 0,193
CTRL 2 0,999 0,199 27,475 32,352 4,877 0,623 0,972 1,594 0,200
CTRL 3 1,000 0,187 24,256 32,048 7,792 0,506 1,459 1,965 0,187
CTRL 4 1,000 0,200 24,858 29,703 4,845 0,427 0,970 1,397 0,200
CTRL 5 1,006 0,213 15,125 19,097 3,972 0,343 0,842 1,185 0,211
CTRL 6 0,999 0,200 23,149 27,872 4,723 0,833 0,944 1,777 0,200
CTRL 7 1,003 0,197 17,449 25,986 8,537 0,356 1,536 1,892 0,197
CTRL 8 1,000 0,194 12,257 17,304 5,047 0,434 0,932 1,366 0,194
CTRL 9 1,003 0,199 12,257 28,438 4,117 0,470 0,758 1,229 0,199
CTRL 10 0,999 0,193 12,257 25,886 4,861 0,541 0,882 1,423 0,193
CTRL 11 1,005 0,201 12,257 23,669 4,856 0,643 0,947 1,590 0,200
CTRL 12 1,000 0,201 12,257 25,235 4,120 0,573 0,817 1,390 0,201
CTRL 13 1,002 0,203 12,257 28,914 4,605 0,584 0,902 1,486 0,202
CTRL 14 0,998 0,203 12,257 31,533 6,027 0,841 1,081 1,922 0,203
CTRL 15 1,006 0,213 15,125 19,097 3,972 0,343 0,842 1,185 0,211
CTRL 16 1,003 0,197 17,449 25,986 8,537 0,356 1,536 1,892 0,197
CTRL 17 1,000 0,194 12,257 17,304 5,047 0,434 0,932 1,366 0,194
Média 1,01 0,20 20,44 25,49 5,05 0,36 1,01 1,36 0,20
DP 0,01 0,00 4,97 5,83 1,60 0,08 0,32 0,37 0,00
EPM 0,00 0,00 1,88 2,20 0,61 0,03 0,12 0,14 0,00
n 17 17 17 17 17 17 17 17 17
DP/Média 1,29% 1,33% 24,33% 22,87% 31,71% 23,34% 31,64% 27,06% 1,94%
P5
115
Média 1,002 0,201 29,029 37,803 8,774 0,590 1,754 2,345 0,201
DP 0,002 0,006 8,134 9,619 2,446 0,186 0,452 0,554 0,006
EPM 0,000 0,002 1,973 2,333 0,593 0,045 0,110 0,134 0,002
n 17 17 17 17 17 17 17 17 17
DP/Média 0,002 0,032 0,280 0,254 0,279 0,315 0,257 0,236 0,032
P15
Fluxo Volume Est Edyn ∆E ∆P1 ∆P2 ∆Ptot Ti
116
P151 0,999 0,207 31,884 38,201 6,317 0,824 1,310 2,135 0,208
P152 0,999 0,198 29,098 36,458 7,360 0,768 1,454 2,222 0,198
P153 1,000 0,204 34,707 42,345 7,638 0,740 1,557 2,297 0,204
P154 1,001 0,206 29,555 35,782 6,228 1,030 1,280 2,310 0,205
P155 1,002 0,196 46,671 57,824 11,153 0,597 2,183 2,780 0,195
P156 0,999 0,201 29,255 36,706 7,451 0,468 1,498 1,966 0,201
P157 1,000 0,195 39,689 52,166 12,476 0,563 2,433 2,996 0,195
P158 1,003 0,198 36,102 48,803 12,701 0,444 2,516 2,960 0,197
P159 0,998 0,194 38,703 54,894 16,191 0,788 3,133 3,921 0,194
P1510 0,998 0,210 26,159 33,472 7,312 0,544 1,534 2,078 0,210
P1511 1,000 0,201 27,446 34,063 6,617 0,426 1,328 1,754 0,201
P1512 1,001 0,191 24,615 34,246 9,631 0,556 1,844 2,400 0,191
Média 1,000 0,200 32,824 42,080 9,256 0,646 1,839 2,485 0,200
DP 0,001 0,006 6,236 8,534 3,056 0,176 0,570 0,568 0,006
EPM 0,000 0,002 1,800 2,464 0,882 0,051 0,164 0,164 0,002
n 12 12 12 12 12 12 12 12 12
DP/Média 0,001 0,028 0,190 0,203 0,330 0,272 0,310 0,229 0,028
FILTRO
Fluxo Volume Est Edyn ∆E ∆P1 ∆P2 ∆Ptot Ti
FILTRO1 1,001 0,198 21,831 25,709 3,879 0,454 0,766 1,221 0,197
FILTRO2 0,997 0,197 24,163 27,981 3,819 0,629 0,751 1,380 0,197
FILTRO3 0,982 0,190 22,810 26,646 3,836 0,403 0,732 1,135 0,194
FILTRO4 0,995 0,295 19,181 22,375 3,194 0,549 0,735 1,285 0,296
FILTRO5 0,997 0,209 17,483 20,340 2,857 0,409 0,598 1,008 0,210
Média 0,995 0,218 21,094 24,610 3,517 0,489 0,717 1,206 0,219
DP 0,007 0,039 2,433 2,826 0,416 0,087 0,060 0,127 0,039
EPM 0,003 0,018 1,088 1,264 0,186 0,039 0,027 0,057 0,017
n 5 5 5 5 5 5 5 5 5
DP/Média 0,007 0,180 0,115 0,115 0,118 0,179 0,084 0,106 0,177
ANEXO B – Percentual de alvéolos normais e colapsados em cada animal dos grupos CTRL, P5 e P15.
117
CTRL
118
%NORMAL %COLAPSO
CTRL 1 97,72 2,28
CTRL 2 96,58 3,42
CTRL 3 97,37 2,63
CTRL 4 96,56 3,44
CTRL 5 97,54 2,46
P5
%NORMAL %COLAPSO
P5 1 95,85 4,15
P5 2 91,89 8,11
P5 3 96,57 3,43
P5 4 89,49 10,51
P5 5 95,08 4,92
P15
%NORMAL %COLAPSO
P15 1 94,57 5,43
P15 2 89,71 10,29
P15 3 90,70 9,30
119
CTRL
Células x 10-3/área
CTRL 1 5,1
CTRL 2 17,1
CTRL 3 10,2
CTRL 4 5,1
CTRL 5 8,5
CTRL 6 3,4
Média 8,2
DP 4,9
SEM 2,0
n 6
P5
Células x 10-3/área
P5 1 17,1
P5 2 11,9
P5 3 15,3
P5 4 5,1
P5 5 8,5
Média 11,5
DP 4,8
SEM 2,1
n 5
P15
Células x 10-3/área
P15 1 17,1
P15 2 17,1
P15 3 17,1
P15 4 34,1
P15 5 63,1
Média 29,6
DP 20,0
SEM 8,9
n 5
121
CTRL
Células x 10-3/área
CTRL 1 23,9
CTRL 2 22,2
CTRL 3 10,2
CTRL 4 11,9
CTRL 5 11,9
CTRL 6 58,0
Média 23,0
DP 18,0
SEM 7,3
n 6
P5
Células x 10-3/área
P5 1 40,9
P5 2 22,2
P5 3 15,3
P5 4 29,0
P5 5 22,2
Média 25,9
DP 9,6
SEM 4,3
n 5
P15
Células x 10-3/área
P15 1 80,1
P15 2 71,6
P15 3 49,4
P15 4 23,9
P15 5 52,9
Média 55,5
DP 21,8
SEM 9,7
n 5
122
CTRL
nMol de TBA/mg de proteína
CTRL 1 0,090
CTRL 2 0,066
CTRL 3 0,072
CTRL 4 0,093
CTRL 5 0,088
CTRL 6 0,092
CTRL 7 0,082
Média 0,086
DP 0,012
SEM 0,004
n 7
P5
nMol de TBA/mg de proteína
P5 1 0,070
P5 2 0,103
P5 3 0,068
P5 4 0,144
P5 5 0,091
P5 6 0,113
P5 7 0,075
P5 8 0,081
P5 9 0,083
P5 10 0,089
Média 0,091
DP 0,023
SEM 0,007
n 10
123
P15
124
Média 0,110
DP 0,020
SEM 0,006
n 11
CTRL
Score
CTRL 1 3
CTRL 2 3
CTRL 3 3
CTRL 4 3
CTRL 5 2
CTRL 6 1
CTRL 7 1
CTRL 8 2
CTRL 9 1
Média 2,111
DP 0,928
SEM 0,309
n 9
P5
Score
125
P5 1 3
P5 2 3
P5 3 3
P5 4 3
P5 5 1
P5 6 3
P5 7 2
P5 8 3
P5 9 2
P5 10 3
P5 11 3
P5 12 2
Média 2,583
DP 0,669
SEM 0,193
n 12
P15
Score
P15 1 3
P15 2 4
P15 3 4
P15 4 4
P15 5 4
P15 6 3
P15 7 2
P15 8 3
Média 3,375
DP 0,744
SEM 0,263
n 8
CTRL
U de catalase/mg de proteina
CTRL 1 0,206
CTRL 2 0,201
CTRL 3 0,172
CTRL 4 0,157
CTRL 5 0,208
CTRL 6 0,188
CTRL 7 0,135
Média 0,181
DP 0,0276
SEM 0,0104
n 7
P5
U de catalase/mg de proteina
P5 1 0,27
P5 2 0,44
P5 3 0,32
P5 4 0,27
P5 5 0,25
P5 6 0,19
P5 7 0,28
P5 8 0,20
P5 9 0,20
P5 10 0,23
Média 0,266
DP 0,0736
SEM 0,0233
n 10
P15
U de catalase/mg de proteina
P15 1 0,38
127
P15 2 0,49
P15 3 0,45
P15 4 0,32
P15 5 0,32
P15 6 0,19
P15 7 0,21
P15 8 0,19
P15 9 0,19
P1510 0,19
Média 0,295
DP 0,115
SEM 0,0363
n 10
CTRL
MPO (mU/mg ptn)
CTRL 1 3,98
CTRL 2 3,72
CTRL 3 4,15
CTRL 4 4,43
CTRL 5 2,80
Média 0,181
DP 0,0276
SEM 0,0104
n 5
P5
MPO (mU/mg ptn)
P5 1 6,46
P5 2 6,15
P5 3 6,33
P5 4 5,40
P5 5 1,73
Média 0,266
DP 0,0736
SEM 0,0233
n 5
P15
128
Média 0,295
DP 0,115
SEM 0,0363
n 5
ANEXO I – Quantificação da relação GSH/GSSG em cada animal dos grupos CTRL, P5 e P15.
CTRL
GSH / GSSG (nM/mg protein)
CTRL 1 1,954
CTRL 2 1,817
CTRL 3 1,575
CTRL 4 2,414
CTRL 5 1,698
CTRL 6 1,729
CTRL 7 2,206
CTRL 8 2,108
Média 1,938
DP 0,287
SEM 0,101
n 8
129
P5
GSH / GSSG (nM/mg protein)
P5 1 2,128
P5 2 2,255
P5 3 2,274
P5 4 1,998
P5 5 1,872
P5 6 2,332
P5 7 2,038
P5 8 2,118
P5 9 1,870
P5 10 1,838
P5 11 1,873
P5 12 1,499
P5 13 1,934
Média 2,002
DP 0,226
SEM 0,0627
n 13
P15
GSH / GSSG (nM/mg protein)
P15 1 1,317
P15 2 1,533
P15 3 1,599
P15 4 1,632
P15 5 1,558
P15 6 1,709
P15 7 1,958
P15 8 1,666
P15 9 1,562
P1510 1,632
P1511 1,688
Média 1,623
DP 0,154
SEM 0,0464
n 11