SALVADOR CURSOS

TECNOLOGIA E PLANEJAMENTO DE OBRAS!

ORÇAMENTO DE OBRAS!

LUANA CARVALHO!
ENGª CIVIL!
 TÉCNICAS CONSTRUTIVAS I
• Ministrante: Engenheira civil Luana Carvalho

• Objetivo do curso: Levar o conhecimento prático da

execução e análise de um orçamento de obra.

• Assuntos a abordar:
-Estudo de condicionantes (projetos, edital, vistoria técnica);
-Composição de custos (etapas construtivas, levantamentos
quantitativos,composições de custos unitários, custos
diretos,cotação de insumos, custos indiretos, encargos de
mão de obra);
-Conclusão do orçamento (BDI, impostos, desoneração,preço
de venda).
 IMPORTÂNCIA DE UM ORÇAMENTO:
• Principio de qualquer construção:
Fazer uma obra praticamente perfeita
↓
Menor tempo possível
↓
Menor custo
↓
Aproveitamento máximo do rendimento
de ferramentas e mão de obra;
 DICAS: QUAIS AS HABILIDADE
ESSENCIAIS PARA O ENGENHEIRO
DO FUTURO?
-> MARKETING PESSOAL (VENDA PESSOAL, CAPATAÇÃO DE CLIENTES);

-> TÉCNICAS (MÉTODOS SUSTENTÁVEIS, TECNOLOGICOS);

->CONTROLE (CUSTOS, ORÇAMENTO, PLANEJAMENTO, BOM PROJETO);

->NETWORK (PARCERIAS);

->CRIATIVIDADE;

->ADAPTABILIDADE.
 TODA EMPRESA DESEJA UM
PROFISSIONAL QUE SAIBA
ORÇAMENTO!
->Visão global da obra;

-> Cálculo do custo da obra;

->Peso cada serviço-insumo na obra;

->Dimensionamento de equipes;

->Metas de produção ( produtividade-carga horária de cada

funcionário por serviço);

->Plano de compras (setor de suprimentos da obra);

->Cronograma físico financeiro (planejamento da obra).

 ORÇAMENTO X ORÇAMENTAÇÃO:

ORÇAMENTAÇÃO ORÇAMENTO

->PRODUTO FINAL,
RESULTADO;
->PROCESSOS;
->O MAIS FIEL POSSÍVEL DA
->ETAPAS DE EXECUÇÃO DO
REALIDADE;
ORÇAMENTO.
->ESTIMATIVA DE CUSTOS.
 ATENÇÃO!

Não existe nenhuma norma técnica ou lei que

rege orçamentação. Para licitações seguimos
a Lei 8666/1993 elaborada visando a
regulamentação dos contratos e licitações pela
Administração Pública e os Acordãos da TCU.
 PROPRIEDADES DO ORÇAMENTO:

APROXIMAÇÃO;

ESPECIFICIDADE;

TEMPORALIDADE.
O QUE INFLUENCIA NO CUSTO DE UM
ORÇAMENTO:
-CUSTOS DIRETOS ( MATERIAL , MÃO
DE OBRA E EQUIPAMENTOS);

-CUSTOS INDIRETOS ( EQUIPE DE

SUPERVISÃO E APOIO, MOBILIZAÇÃO E
ORÇAMENTO: DESMOBILIZAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS,
EQUIPAMENTOS DE
PRODUÇÃO,EQUPAMENTOS DE
ADMINISTRAÇÃO E SUPORTE, EPI, EPC,
DESPESAS CORRENTES, DESPESAS COM
PESSOAL,SERVIÇOS TERCEIROS);

-IMPOSTOS, LUCRO, DESPESAS

FINANCEIRAS, RISCOS, SEGUROS E
GARANTIAS,TAXA DE ADMINISTRAÇÃO-
BDI.
 OUTROS FATORES TAMBÉM INFLUENCIAM EM
UM ORÇAMENTO:
->Bom planejamento – saber como “atacar” a obra;

->Identificar as dificuldades de cada tarefa;

->Chuva;

->Condições do solo e sub-solo;

->Acessos;

->Disponibilidade de materiais na região da obra em estudo;

->Produtividade dos operários;

->Greves;

->Vizinhança.
 OUTROS FATORES TAMBÉM INFLUENCIAM EM
UM ORÇAMENTO:

MÃO DE OBRA:

-Salários;
-Produtividade das equipes;
-Encargos sociais e trabalhistas;
-Adicionais legais sobre salários:
-Adicional de insalubridade;
-Adicional de trabalho noturno;
-Adicional de periculosidade.
 OUTROS FATORES TAMBÉM INFLUENCIAM EM
UM ORÇAMENTO:

MATERIAL:

-Preço dos insumos

-Posto-obra
-À vista ou faturado
-Reajustamento de preços
-Impostos;
-Perda;
-Reaproveitamento.
 OUTROS FATORES TAMBÉM INFLUENCIAM EM
UM ORÇAMENTO:

EQUIPAMENTOS:

-Próprio:
->Depreciação;
->Manutenção;
->Operação.

-Alugado:
->Custo-mês (locação);
->Operação;
->Manutenção.
 OUTROS FATORES TAMBÉM INFLUENCIAM EM
UM ORÇAMENTO:

CUSTOS INDIRETOS:

->Instalação do canteiro e
acompanhamento das obras;
->Administração local;
->Mobilização e desmobilização;
->Despesas gerais;
->Imprevistos;
 OUTROS FATORES TAMBÉM INFLUENCIAM EM
UM ORÇAMENTO:

ESPECIFICIDADES:

-Política da Empresa;
-Padrão do canteiro de obras;
-Taxa de Administração Central;
-Condições locais – clima, lençol freático,
acessos, disponibilidade de recursos;
 ESTIMATIVA DE CUSTOS:

ORÇAMENTO PRELIMINAR!

ORÇAMENTO ANALÍTICO (DETALHADO)

CUB- CUSTO UNITÁRIO

BÁSICO (R$/M2); ORÇAMENTO DETALHADO
DETERMINADO PELO ESTUDO DAS
CONDICIONANTES COM O CUSTO DE
CADA ETA CONSTRUTIVA E DE CADA
SERVIÇO CORRESPONDENTE.
 CUB:
-CUB- CUSTO UNITÁRIO BÁSICO (CUB/M2);

-www.sinduscon-ba.com.br;
-www.cub.org.br;

-Origem através da Lei Federal 4.591 de 16 de dezembro de

1964;

-Os sindicatos estaduais da indústria da construção civil ficam

obrigados a divulgar mensalmente, até o dia 5 de cada mês,
os custos unitários de construção a serem adotados nas
respectivas regiões;
 CUB:
-Os valores se diferenciam pelo padrão de acabamento
(popular, médio ou alto), tipo (residencial ou comercial),

quantidade de pavimentos entre outros elementos .

ORÇAMENTAÇÃO:

1.0- ESTUDO DAS

CONDICIONANTES:
 ORÇAMENTAÇÃO:

Ler e interpretar projetos:

PLANTAS ESPECIFICAÇÕES

Complemento. Memoriais
Representações gráficas,
descritivos, relatórios fotográficos,
dimensionais. Quanto mais
minutas de contrato e especificações
detalhado melhor.
técnicas. Tolerâncias, normas,
resistência, técnica construtiva, grau
de compactação, número de
demãos, curva granulométrica.
 ORÇAMENTAÇÃO:

Ler e interpretar projetos:

->Identificar os serviços necessários, quantidades e tipos de materiais;

->Quanto mais você estuda um projeto, mais você é capaz de

determinar com clareza todas as tarefas que serão necessárias executar
e orçar;

->Ligado a experiência;

-> Visualizar na cabeça em 3D o que vai ser executado;

-> Consultar plantas, especificações, relatórios fotográficos, visitar o

local da obra;
 ORÇAMENTAÇÃO:

Ler e entender o EDITAL:

->Documento de divulgação oficial de atos administrativos;

->Como para divulgação de uma licitação (conjunto de procedimentos

administrativos para compra ou serviços contratados pelos governos
Federal, Estadual ou Municipal);

->Leia com atenção e sempre grife as informações mais importantes:

-Prazo da obra;
-Datas de contrato;
-Método de medição da obra;
-Documentos exigidos para participação;
-Limites de dias e horários de trabalho;
 ORÇAMENTAÇÃO:

Ler e entender o EDITAL:

-Possível penalidade por atraso;

-Técnico requerido para execução do trabalho;
-Formas e prazos de pagamento;
-Facilidades fornecidas pelo contratante (instalações água, luz);
-Preço global ou por administração;
-Seguros solicitados.

OBS: CASO ALGUM ITEM NÃO ESTIVER DESCRITO NO EDITAL, VOCÊ

COMO PROPONENTE, EXIJA SEU DIREITO, DÚVIDAS OU QUESTIONE OS
RESPONSÁVEIS.
 ORÇAMENTAÇÃO:
1.0- ESTUDO DAS CONDICIONANTES:
VISTORIA TÉCNICA:
-Visualização na prática;

-Vias de acesso ao local da obra, mão de obra disponível,

materiais e equipamentos a serem aplicados, viabilidade de
instalações e abastecimentos, demolições, terreno;

-Check list;

-Relatório fotográfico.
 O QUE ANALISAR DURANTE A VISITA A
OBRA:
-SITUAÇÃO DO LOTE EM RELAÇÃO A QUADRA QUE SE ENCONTRA:

1- Número de casas vizinhas do lote;

2-Existência ou não de poste para luz e força;

3-Existência ou não de rede de água;

4-Existência ou não de rede de esgoto;

5-Existência ou não de cabos telefônicos;

6-Profundidade de poços vizinhos caso não haja rede de água;

7-Tipo de pavimentação da rua do terreno.

 DICA:

-ORÇAMENTOS DE REFORMAS SÃO MAIS

COMPLICADOS PELA QUESTÃO DE
DETALHES A SEREM CONSIDERADOS.

--POR ISSO NECESSÁRIO UMA VISITA

TÉCNICA AINDA MAIS CRITERIOSA E
DETALHADA COM REGISTROS.
ORÇAMENTAÇÃO:

2.0- FORMAÇÃO DOS

CUSTOS:
 ORÇAMENTAÇÃO:

• IDENTIFICAÇÃO DAS ETAPAS CONSTRUTIVAS E DOS

SERVIÇOS NECESSÁRIOS:
• -Modelo obra clássica;
1.0- SERVIÇOS PRELIMINARES:
1.1-Visita a obra;
1.2- Topografia;
1.3-Sondagem;
1.4-Demolições;
1.5-Remoção de entulho e transporte;
1.6-Locação da obra;
1.7-Fechamento com tapumes;
1.8-Instalações provisórias;
1.9-Instalação do barracão;
1.10-Limpeza do terreno.
 ORÇAMENTAÇÃO:
• 2.0-Terraplanagem:
2.1-Escavações;
2.2-Cortes;
2.3-Aterros;
2.4-Nivelamentos;
2.5-Compactação;
2.6-Bota fora.

3.0-INFRAESTRTURA:
3.1-Locação;
3.2-Escavação;
3.3-Regularização e Compactação;
3.4-Todos os serviços de fundação (blocos,sapatas,cortinas,muros,contenções-Forma,
aço, concreto, impermeabilização).
 ORÇAMENTAÇÃO:
• 4.0-SUPERESTRUTURA:
4.1-Escavação;
4.2-Escoramento;
4.3-Apiloamento;
4.4-Concreto não estrutural (magro);
4.5-Forma;
4.6-Armação;
4.7-Concretagem;
4.8-Reaterro;
4.9-Bota fora;
4.10-Estruturas de concreto, madeira ou metálica (lajes, pilares, vigas,etc).

5.0-ELEMENTOS DE VEDAÇÃO:
5.1-Paredes,painéis,divisórias,elementos de proteção.
 ORÇAMENTAÇÃO:
• 6.0-COBERTURA:
6.1-Estrutura de madeira para sustentação (ripas, caibros,linhas);
6.2-Fechamentos;
6.3-Cobertura em telhas;
6.4-Impermeabilização de terraços.

7.0-REVESTIMENTOS:
7.1-Chapisco;
7.2-Reboco;
7.3-Emboço;
7.4-Massa única
7.5-Cerâmica, porcelanatos.

8.0-ESQUADRIAS E VIDROS:
8.1-Marcos e contra marcos;
8.2-Esquadrias metálicas, madeira, portas, janelas, grades, portões;
8.3-Vidros.
 ORÇAMENTAÇÃO:
9.0-PINTURA:
9.1-Preparação de superfície (limpeza, lixamento);
9.2-Seladores;
9.3-Fundo preparador;
9.4-Pintura (látex, pva, esmalte sintético..).

10.0-INSTALAÇÕES ELÉTRICAS:
10.1-Eletrodutos;
10.2-Conexões;
10.3-Quadros;
10.4-Interruptores, disjuntores;
10.5-Fiação;
10.6-Cabos.

11.0-INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS:
11.1-Tubulações;
11.2-Registros;
11.3-Conexões;
11.4-Metais e louças.
 ORÇAMENTAÇÃO:
12.0-PAVIMENTAÇÃO:
12.1-Contrapiso;
12.2-Lastros;
12.3-Impermeabilização;
12.4-Pisos (porcelanatos, cerâmica);

13.0-RODAPÉS, SOLEIRAS E FILETES.

14.0-FORRO, CHAPAS.

15.0-IMPERMEABILIZAÇÃO:
15.1-Regularização da superfície;
15.2-Impermeabilização (tinta, manta, argamassa);
15.3-Proteção mecânica.

16.0-SERVIÇOS COMPLEMENTARES:
12.1-Paisagismo;
12.2-Ligação definitiva (água, esgoto,luz);
12.3-Limpeza de obra.
ORÇAMENTO:
ORÇAMENTO:
ORÇAMENTO:
ORÇAMENTO:
ORÇAMENTO:
 ORÇAMENTAÇÃO:

• LEVANTAMENTO QUANTITATIVOS:

1.0- Se atentem para as unidades:

 LEVANTAMENTOS QUANTITATIVOS:

-> Para orçar a obra;

-> Para pagar a produção, mão de obra;
->Para medição (para cobrar ao cliente e para receber).

Atenção: Levantar serviços é diferente de levantar materiais

Os critérios dependem da base de Considera as perdas e critérios

preço que está sendo utilizada. adequados a realidade exemplo a
Exemplo alvenaria. Critério Pini difere alvenaria que desconta todos os
do critério SINAPI. vãos.
 LEVANTAMENTOS QUANTITATIVOS:

TEMOS QUE UTILIZAR O MESMO

CRITÉRIO DE MEDIÇÃO-
LEVANTAMENTO DA BASE PREÇO
ESCOLHIDA COMO REFERÊNCIA.
 LEVANTAMENTO QUANTITATIVOS:
-DEMOLIÇÃO:
 LEVANTAMENTO QUANTITATIVOS:
-LEVAR EM CONSIDERAÇÃO FATOR DE EMPOLAMENTO PARA A REMOÇÃO DO
ENTULHO.

->Esse fator varia de material para material;

• FORMA:

1º) Chapa compensada- 2,20m x 1,10m

Quantidade chapa na horizontal: 7,70m / 2,20m=3,5 -> 4 um
Quantidade chapa horizontal: 2,90 / 1,10m=2,6 -> 3 um
Quantidade total de chapas= 4 x 3 x (2 lados)= 24 unidades

2º) Sarrafo:
-vertical 7,70m / 0,45= 17,1 uni ->18 un x 2,90 x 2lados=104,4m
-Horizontal- 2,90 / 0,60=4,8un -> 5un x 2x 7,70m x 2lados=154m
-Escora-7,70 / 1,35=5,7un -> 6un x 3m= 18m
Piquete- 6 un x 1m= 6m
TOTAL=282,4M
• FORMA:

Prego: 7,70m x 2,90m x 2 lados x 0,25= 11,2 kg

Desmoldante: 7,70m x 2,90m x 2 lados x 0,10= 4,5l

• ARMAÇÃO:
-Estipulado com base no peso;

-Informado no projeto estrutural;

-Quadro de ferragens
• ARMAÇÃO:
• ARMAÇÃO:
EXERCÍCIO: CALCULE O PESO TOTAL DO AÇO DE (8.0, 10.0 E
12.5MM):
• CONCRETO:

-VOLUME (M3);
-Resistência;
-Traço do concreto.
 -Quantidades de blocos e
argamassa;
ALVENARIA: -Chapisco;
-Emboço;
-Reboco;
-Pintura;
-Revestimentos cerâmicos.

P01-6,0 m x 2,8 m com janela de 1,5 m x 1,0 m;

P02- 6,0 m x 2,8 m com janela de 1,5 m x 2,0 m;
P03-6,0 m x 2,8 m com 1 janela de 1,5 m x 1,0 m e 1 janela de 1,5 m x 2,0 m.
ÁREAS:
P01=6,0M X 2,8M=16,80M2
P02=6MX2,8M – (1,5 X 2,0 – 2)=15,8M2
P03= 6M X 2,8M – (1,5X 2,0 – 2)= 15,8M2
Chapisco= 2 x área da alvenaria;

Reboco= 2 x área da alvenaria;

Emboço= Revestimento
cerâmico.
PINTURA:
VERGA E CONTRA VERGAS

-COMPRIMENTO (M);

-20% PARA CADA LADO=40%;

-ALTURA DE UM TIJOLO.
COBERTURA:
COBERTURA:
• PERDAS:
 ORÇAMENTAÇÃO:
• -COMPOSIÇÕES DE CUSTOS UNITÁRIOS (FONTE: (2006, MATTOS, A. D.) )

-Processo de estabelecimento de custo de uma unidade d serviço

descrevendo:

1.0-Os insumos (MDO, MAT E EQ.);

2.0-Unidades de medias (material, pode ser kg, m3, m2, m, und, entre outras;
para a mão-de-obra, a unidade é sempre hora (Hh) e para equipamento,
hora (hora de máquina);

3.0-Índices de consumo e de produtividade ( é a incidência de cada insumo na

execução de uma unidade de serviço);

4.0-Preços unitários (o custo de aquisição ou emprego de uma unidade do

insumo).
 ORÇAMENTAÇÃO:

Unidades de Índices de Custo unitário

INSUMOS
medida consumo e R$ por Unid. Custo total=
produtividade índice x Custo
para 1 und. Do unitário
serviço.
ANÁLISES DA COMPOSIÇÃO DE CUSTO UNITÁRIO ANTERIOR:

1.0- Quantos ajudantes são previstos para cada armador?

Armador: 0,10 h por KG
Ajudante: 0,10 h por KG
1:1 (UM AJUDANTE PARA CADA ARMADOR).
2.0-Quanto está sendo considerado de perda para o aço ?
1kg-> 1kg DE AMARÇÃO
PERDA-> 10%

2.0- Quanto seria o custo total do aço CA 50 para 250 kg de armação ?

R$ 3,19 X 250 KG= R$ 797,50

3.0- Quanto ficaria equipe de mão de obra para executar 250KG de armação?
Armador: R$ 0,69 X 250kg + Ajudante 0,42 x 250KG= R$ 277,50.

4.0-Qual a produtividade do armador ?

Produtividade= 1 0,10= 10 kg por hora. PRODUTIVIDADE É O INVERSO DO
ÍNDICE
(FONTE: (2006, MATTOS, A. D.) )
ANÁLISES DA COMPOSIÇÃO DE CUSTO UNITÁRIO ANTERIOR:

5.0-Em duas semanas (88 horas) quantos quilos de aço devem ser preparados por 6
armadores ?

1 armador-> 10 KG POR HORA

1 armador em 88 horas-> 10 KG x 88 HORAS= 880 KG
6 armadores em 88 horas-> 880 KG X 6 ARMADORES= 5280 KG.

6.0-Se fosse um ajudante para dois armadores, quanto ficaria o valor total da mão de
obra ?

REAL: 1:1 (0,10 : 0.10)

NOVA CONDIÇÃO: ( 0,05 : 0,10)
VALOR: ajudante (0,05 x 4,20) + armador (0,10 x 6,90)= R$ 0,90 HORA POR KG.

7.0-Qual o maior valor que deveria ser pago a uma subempreiteira de armação ?
Ajudante + Armador= R$ 0,42 + 0,69= R$1,11 HORA POR KG.
ESTUDO DE UMA COMPOSIÇÃO DE CUSTO UNITÁRIO
ESTUDO DE UMA COMPOSIÇÃO DE CUSTO UNITÁRIO
 ESTUDO DE UMA COMPOSIÇÃO DE CUSTO UNITÁRIO
Quantos ajudantes são previstos para cada armador?
ÍNDICES-> INCIDÊNCIA DAQUELE INSUMO

1:1-> 0,07 (ARMADOR)=0,07 (SERVENTE);

Qual perda de aço ?

1KG DE AÇO-> 1KG DE ARMAÇÃO

PERDA 10%

Dá mais resultado ter 10% de aço ou 10% de arame de graça ?

AÇO-> OLHA O CUSTO UNITÁRIO E TOTAL

Quantos quilos por hora cada armador pode preparar ?

(PRODUTIVIDADE)
PRODUTIVIDADE É O INVERSO DO ÍNDICE-> 0,07 H POR KG O INVERSO É 1 DIVIDIDO POR
0,07=14,28 KG POR HORA
 ESTUDO DE UMA COMPOSIÇÃO DE CUSTO UNITÁRIO
Em uma semana com 44 horas quantos quilos de aço devem ser
preparador por uma equipe de 5 armadores?

1 ARAMADOR-> 14,28 KG POR HORA, EM 44 HORAS SERÃO 14,28 X 44= 628,32 KG X 5

ARMADORES= 3141,6 KG.

Qual o maior valor que deveria ser pago a um subempreiteiro de

armação ? (material fornecido pelo construtor).

CUSTO TOTAL DO ARMADOR + SERVENTE +ENCARGOS:( R$ 0,46+ R$ 0,33 + R$ 0,20 + R$ 0,21=

R$ 1,20 POR QUILO).

Se a proposta fosse 1 ajudante para cada 2 armadores, qual o custo

unitário resultante ?

1:2-> 1 ajudante para 2 armadores-> Serventes índice: 0,035 e para os armadores índice: 0,07-
> preço ficaria servente= 0,035x 4,72=0,16 + encargos= 0,035 x 2,96=0,033 e armador + encargo
permaneceria o mesmo.
 PRÁTICA-RESPONDA:

1.0- Quantos serventes são previstos para cada pedreiro?

2.0- Quanto seria o custo total de mão de obra para 45M3 desse serviço ?
3.0-Qual a produtividade do pedreiro e servente ?
4.0- Qual o custo total de material para 1m3 do serviço?
5.0-Qual o custo total de mão de obra para 1m3 de serviço ?
 PRÁTICA-RESPONDA:

1.0- Quantos ajudantes são previstos para cada carpinteiro?

2.0- Quanto seria o custo total de mão de obra para 25M2 desse serviço ?
3.0-Qual a produtividade da mão de obra?
4.0- Qual o custo total de material para 1m2 do serviço?
5.0-Qual o custo total de mão de obra para 1m2 de serviço ?
 CUSTO DA MÃO DE OBRA
CUSTO DA MÃO DE OBRA = SALÁRIOS + ENCARGOS (SOCIAIS E TRABALHISTAS);

->ESTES ENCARGOS SÃO ESTABELECIDOS PELO SINDISCON (SINDICATO DA INDÚSTRIA DA

CONSTRUÇÃO CIVIL);

->OU A EMPRESA PODE TER ESSES ENCAGOS ESTABELECIDOS PELO SEU CONTADOR.

-> DOIS TIPOS DE ENCARGOS:

1.0- Encargos sentido estrito= encargos previsto por lei (sociais, trabalhistas e indenizatórios);

2.0- Encargos sentido amplo= Aos encargos sociais trabalhistas e indenizatório somam outras
despesas como transporte, alimentação, EPI, seguros e até horas extra habituais.

->Dois tipos de contratações:

1.0-HORISTAS- Renumerados pela quantidade de horas trabalhadas. Cartão de ponto. Custo

diretos. EX: Pedreiro, servente, ajudante, pintor, carpinteiro, encanador...;

2.0-MENSALISTAS- Remunerados mensalmente. Equipe de apoio ou supervisão. EX: Engenheiro,

mestre, almoxarife, auxiliar administrativo, topógrafo,vigia, motorista....
ENCARGOS:
ENCARGOS:
 ENCARGOS:

FONTE: Orçamento e controle de custos

Alberto Cezar Luz Sampaio

Engº Civil
 ENCARGOS:

FONTE: Orçamento e controle de custos

Alberto Cezar Luz Sampaio

Engº Civil
 ENCARGOS:

FONTE: Orçamento e controle de custos

Alberto Cezar Luz Sampaio

Engº Civil
 ENCARGOS:

FONTE: Orçamento e controle de custos

Alberto Cezar Luz Sampaio

Engº Civil
 ENCARGOS:

FONTE: Orçamento e controle de custos

Alberto Cezar Luz Sampaio

Engº Civil
 ENCARGOS SOCIAIS:
FONTE: Orçamento e controle de
custos

Alberto Cezar Luz Sampaio

Engº Civil
 ENCARGOS SOCIAIS:
FONTE: Orçamento e controle de
custos

Alberto Cezar Luz Sampaio

Engº Civil
 ENCARGOS SOCIAIS:
FONTE: Orçamento e controle de
custos

Alberto Cezar Luz Sampaio

Engº Civil
 ENCARGOS
TRABALHISTAS:
FONTE: Orçamento e controle de
custos

Alberto Cezar Luz Sampaio

Engº Civil
 ENCARGOS
IDENIZATÓRIOS:
FONTE: Orçamento e controle de
custos

Alberto Cezar Luz Sampaio

Engº Civil

-> E existe o grupo D, que são as incidência.

 CONCLUSÃO SOBRE OS ENCARGOS:
FONTE: Orçamento e controle de
custos

Alberto Cezar Luz Sampaio

Engº Civil
 ADICIONAIS LEGAIS:
-ADICIONAL NOTURNO (20%);

-INDÍCE DE INSALUBRIDADE;

-INDÍCE DE PERICULOSIDADE (30%).

 CUSTO DO MATERIAL:

-Especificações Técnicas;
-Unidade e embalagens;
-Quantidade;
-Prazo de entrega;
-Condições de pagamento;
-Validade da proposta;
-Local e condições de entrega;
-Despesas complementares: frete, impostos.
 COMO FAZER UMA COTAÇÃO DE PREÇO?

-> Coletar de maneira mais detalhada possível

as informações para o pedido, através:
*Especificações (dimensões, espessuras, normas, parâmetros...);
*Quantidade (efeito de barganha, poder de compra..);
*Local da obra ( raio de entrega do fornecedor).

-> Se atentar para o recebimento da cotação :

•O valor do preço unitário;
•* Condições de pagamento (a vista, desconto..);
•* Validade proposta (mantêm o preço até tal data..);
•* Local de entrega (FOB= ENTREGUE NAS DEPENDÊNCIAS DO FORNECEDOR,
CONSIDERAR O FRETE, SEGURO E CIF= ENTREGUE DA OBRA)
 CUSTO DIRETO X CUSTO INDIRETO

CUSTOS RELACIONADOS COM

CUSTOS RELACIONADOS COM OS
SERVIÇOS, PROPORCIONAL A
QUANTIDADE DOS SERVIÇOS.
SERVIÇOS DE SUPERVISÃO, APOIO
AS EQUIPES DE CAMPO E
MANUTENÇÃO, CUSTOS
COMPARTILHADOS ENTRE VÁRIOS
SERVIÇOS E PROPORCIONAL AO
TEMPO DA OBRA.

EXEMPLO: MAIOR A QUANTIDADE DE SERVIÇOS MAIOR OS CUSTOS DIRETOS, MAIOR O

ATRASO DA OBRA, O TEMPO DA OBRA, MAIOR OS CUSTOS INDIRETOS.
 EXEMPLOS DE CUSTOS INDIRETO
1.0- Administração da obra (engenheiro, mestre, encarregado, topógrafo, almoxarifado,
secretária, vigia)- SALÁRIO MENSALISTAS + ENCARGOS MENSALISTAS;

2.0- Mobilização e desmobilização da obra (canteiro, pessoal, mobiliário, equipamentos);

3.0- Equipamentos de produção ( equipamentos que não entraram como custo direto, exemplo:
elevador de carga, andaime, balancim. Betoneira, guindaste, retroescavadeira.), nesses custos
são considerados o preço do serviço incluindo por exemplo se o equipamento for próprio
operação, custo de depreciação, manutenção, se for alugado custo por mês, locação, operação e
manutenção);

4.0- Equipamentos de suporte e administrativo ( ar condicionado, bebedouro, copiadora,

sanitários portáteis, refeitórios..);

5.0- EPI, EPC e ferramentas (se não estiver incluso nos encargos complementares das
composições de custos diretos);

6.0-Despesas correntes (energia, água, materiais de limpeza, expediente);

 EXEMPLOS DE CUSTOS INDIRETO

7.0- Despesas com pessoal (aluguel, container para alojamento, alimentação, veículos, exames,
normalmente considerado custo médio ou verba e considerado apenas se não estiver no custo
direto);

8.0-Serviços terceiros (controle tecnológico, vigilância, topógrafos, consultorias).

CURVA ABC
 CURVA ABC
-Alguns insumos podem aparecer várias vezes dentro de composições;

-Um orçamentista precisa saber identificar quais os insumos que podem mais impactar
no custo da obra;

-Por isso existe a curva ABC de insumos, para auxiliar nisto;

-Esta curva demonstra em ordem decrescente de custo, os insumos.

FUNCIONA COMO UMA PENEIRA. OS ITENS MAIS

PESADOS E MAIS CAROS FICAM EM CIMA DA
TABELA E OS SERVIÇOS MAIS BARATOS E MAIS
LEVES FICAM A BAIXO.
 CURVA ABC

FONTE: Orçamento e controle de custos

Alberto Cezar Luz Sampaio

Engº Civil
 CURVA ABC

FONTE: Orçamento e controle de custos

Alberto Cezar Luz Sampaio

Engº Civil
 53,11%

77,37%

FONTE: Orçamento e controle de custos

Alberto Cezar Luz Sampaio

Engº Civil
ORÇAMENTAÇÃO:

3.0-CONCLUSÃO DO
ORÇAMENTO:
CUSTOS QUE COMPLEMENTAM A OBRA:

TAXA DE ADMINISTRAÇÃO CENTRAL

IMPREVISTOS E CONTIGÊNCIAS

CUSTO FINANCEIRO
 CUSTOS QUE COMPLEMENTAM A OBRA:

TAXA DE ADMINISTRAÇÃO CENTRAL

FONTE: Orçamento e controle de custos

Alberto Cezar Luz Sampaio

Engº Civil
 CUSTOS QUE COMPLEMENTAM A OBRA:

TAXA DE ADMINISTRAÇÃO CENTRAL

-> Para todas as obras devem ser rateado essa taxa;

->Em média varia de 2% a 5%;

->Quanto maior a taxa de administração central, menos competitiva é a empresa.

FONTE: Orçamento e controle de custos

Alberto Cezar Luz Sampaio

Engº Civil
 CUSTOS QUE COMPLEMENTAM A OBRA:
IMPREVISTOS E CONTIGÊNCIAS

De força maior – eventos de grande impacto e grande imprevisibilidade. Por isso muitas vezes
são cobertos pelo cliente:
-Naturais – terremotos, dilúvios, raios, etc.
-Econômicos – criação de novos impostos, adoção de jornadas de trabalho diferentes, confiscos
governamentais, congelamento de preços, etc.
- guerras, greves, saques.

De previsibilidade relativa – são eventos que podem ocorrer periodicamente:

-Naturais – cheias, chuvas, etc
-Econômicos – atraso nas medições, aumento da inflação, atraso de terceiros;
-Humanos – baixa produtividade, interrupções de trabalho, acordos judiciais de questões
trabalhistas, etc.
Aleatórios – são eventos de difícil previsão:
-Desmoronamento de muro de arrimo, queda de balde de concreto, vidros quebrados por
vândalos, etc.

Geralmente o percentual fica na faixa de 1,0 a 3,0% dos custos (diretos mais indiretos).
 CUSTOS QUE COMPLEMENTAM A OBRA:

CUSTO FINANCEIRO

-Ocorre em função da defasagem entre o momento do desembolso para execução da

obra e o momento do recebimento da medição;

-Esse ganho que o construtor deixa de ganhar deve ser considerado nos custos
indiretos da obra .
 CUSTOS QUE COMPLEMENTAM A OBRA:

IMPOSTOS

-Os impostos incidem no final do orçamento;

-Eles incidem sobre o preço de venda da obra ( sobre custos diretos + indiretos);

-Alguns impostos já foram considerados dentro das composições (como ICMS, ISS,
INSS, FGTS);

-Serão aplicados portanto apenas os impostos restantes:

PIS, COFINS, ISSQN, IRPJ, CSLL

CUSTOS QUE COMPLEMENTAM A OBRA:

IMPOSTOS
 CUSTOS QUE COMPLEMENTAM A OBRA:

PREÇO DE VENDA:

CUSTOS (DIRETOS
+INDIRETOS+ IMPOSTOS LUCRO
COMPLEMENTARES)
 CUSTOS QUE COMPLEMENTAM A OBRA:

PREÇO DE VENDA:

CUSTOS (DIRETOS) (1+ BDI)

->DESPESAS INDIRETAS;

->ADMINISTRAÇÃO CENTRAL;

->IMPREVISTOS;

->CUSTO FINANCEIRO;

->IMPOSTOS;

->LUCRO.
EXEMPLO COMO CALCULAR O BDI:
 FÓRMULAS PARA O BDI:

BDI= (1+ CI%) X (1+ AC% + CF% + IC%)

1 – (LO% + IMP%)
 BDI: COM DESONERAÇÃO X SEM DESONERAÇÃO

Desoneração: Quando deixa de recolher os 20% do

pagamento do INSS d encargos previdenciários dos
funcionários, para:

-> Recolher atualmente 4,5% da receita bruta, da folha, do

que faturou.

Obs: EM 2015 A DESONERAÇÃO SE TORNOU OPTATIVA E

ALIQUOTA DO CPRF (CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA
SOBRE A RECEITA BUTA) FOI DE 2% PARA 4,5%.
 BDI: COM DESONERAÇÃO X SEM DESONERAÇÃO

EM COMPENSAÇÃO ESSA ALIQUATA DO CPRB DEVE SER

INSERIDA NO BDI. EXEMPLO DA FORMAÇÃO DE UM BDI:

Administração central 3,0%

Seguros e garantias 0,8%
Ricos 0,97%
Despesas financeiras 0,59%
Lucro 6,6%
CONFINS 3,0%
PIS 0,65%
ISS 2,00%
COPRB 4,5%
BDI COM DESONERAÇÃO 26,37%
BDI SEM DESONERAÇÃO 20,34%
 Em obras públicas:

-> São criados orçamentos base pela administração pública

divulgados no edital para servir como base para licitar;

-> O BDI desses orçamentos base seguem o Acórdão 2013

da TCU, documento que estabelece os limites de referência
do BDI para serem usados;

-> Nesse Acórdão o BDI é determinado segundo o tipo de

construção e quanto ao 1º quartil, o médio e o 3º quartil;

-> Já para os licitantes o BDI é determinado para cada caso,

para cada empresa, segundo seus critérios pessoais, de
enquadramento tributários por exemplo, respeitando o
limite do BDI do Acordão
Quais são as fases de uma licitação para contratação de uma
obra ou serviço público de engenharia ?

PRIMEIRO LICITAÇÃO= PROCESSO QUE ADMINITRAÇÃO

PÚBLICA DIVULGA AO MERCADO INTERESSE EM CONTRATAR
E SELECIONA A PROPOSTA MAIS VANTAJOSA.

1º) Fase preliminar (fase interna)- Onde a administração pública realiza

o estudo de viabilidade e melhores soluções para necessidade em
questão;

2º) Elaboração do projeto base, orçamento base, edital e publicação do

mesmo no Diário Oficial;

3º) Os licitantes após envio das propostas, passa pelo processo da

análise. Analise dos critérios estabelecidos no edital para aprovação da
proposta.
Quais são as fases de uma licitação para contratação de uma
obra ou serviço público de engenharia ?

-> Quais os critérios do edital :

1) PREÇO INACEITÁVEL X PREÇO INEXEQUÍVEL

PREÇO MAIOR DO QUE PREÇO MUITO BAIXO INCAPAZ

ORÇAMENTO BASE DE CONSTRUIR. MÍNIMO 70%
DO MENOR DOS 2 VALORES

2) CRITÉRIOS DE HABILITAÇÃO (ATESTA DO CAPACIDADE

TÉCNICA NA EXECUÇÃO DAQUELE SERVIÇO EM
CONTRATAÇÃO.)
->OPERACIONAL( HABILITAÇÃO DA EMPRESA);
->PROFISSIONAL( HABILITAÇÃO DO ENGENHEIRO ART, CAT).
Quais são as fases de uma licitação para contratação de uma
obra ou serviço público de engenharia ?

4º) Contratação do “vencedor”. Todo contrato de obra precisa ter um

fiscal de contrato (não precisa ser engenheiro) e um fiscal de obra
(habilidade técnica) representando a administração pública.

-> Atenção para o fiscal de obra:

1) Estude o orçamento base, contrato e edital;

2) Faça reuniões com empreiteiros para expor sua forma de trabalho;
3) Realizar a medição pelo regime de execução ( podendo ser por
preço unitário (paga pela quantidade efetivamente executada) ou
por preço global (paga por evento).
 QUAIS OS MAIORES ERROS NA LICITAÇÃO ?

SUBPREÇO X SUBFATURAMENTO

FOI PAGO FATURA MAIS ALTA QUE

AQUELA QUE DEVERIA SER EMITIDA (SEJA
POR SUBPREÇO, POR PAGAR
PREÇO MAIS ALTO DO MERCADO QUANTIDADE MAIOR DO QUE PREVISTA
OU POR SUBQUALIDADE, PAGOU POR
PROMESSAS DE USAR MATERIAIS COM
QUALIDADE MAIOR DO QUE A USADA.
 BASES DE PREÇO PARA ORÇAMENTOS:
-> BASES PRIVADA, COMERCIAIS- TCPO-1955 ( TABELA DE COMPOSIÇÃO DE PREÇO PARA
ORÇAMENTO)- PINI, EM LIVRO OU ELETRÔNICO;

-> BASES PÚBLICAS:

-SINAPI (CAIXA)- USADOS EM OBRAS PÚBLICAS, PRINCIPALMENTE COM FINANCIAMENTO

PELA CAIXA, SUAS COMPOSIÇÕES LEVA EM CONSIDERAÇÃO UMA ÁRVORES DE FATORES
COMO: ESTADO, DATA, LOCAL, ESPESSURA, DIMENSÕES, TIPO....

-DNIT (SICRO- SISTEMA DE CUSTO DE OBRAS RODOVIÁRIAS)- MAIS COMUM EM OBRAS DE

INFRAESTRUTURA COMO RODOVIAS, ESTRADAS, PAVIMENTAÇÃO, DRENAGEM, BUEIRO,
ESCAVAÇÃO...);

-SEAP (SECRETARIA DO ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO E PATRIMÔNIO);

-ORSE-CEOP-SERGIPE
 BASES DE PREÇO PARA ORÇAMENTOS:
OBS: A PARTIR DE 2014 FOI DECRETADO QUE TODAS AS OBRAS COM
RECURSOS FEDERAIS PARTEM DO BANCO DE DADOS DO SINAPI OU
SICRO. CASO A COMPOSIÇÃO NÃO TENHA NO SINAPI, PODE
UTILIZAR BASES COMO ORSE OU SEINFRA OU FAZENDO SUA
COMPOSIÇÃO PRÓPRIA PORÉM ADEQUANDO OS PREÇOS AO PREÇO
DO SINAPI DO SEU ESTADO.

-> PARA OBRAS COM RECURSOS DO ESTADO, DEVE CONSULTAR O

DECRETO DE CADA ESTADO PARA SABER QUAL A BASE A SER TOMADA
COMO REFERÊNCIA.
 REFERÊNCIAS
MATTOS, A. D.. Como Preparar Orçamentos de Obras. Editora Pini. 1ª edição.
2006.

TISAKA, M. Orçamento na Construção Civil - Consultoria, Projeto e Execução.

Editora Pini. 1ª Edição. 2006.

GOLDMAN, P. Introdução ao Planejamento e Controle, PINI, 2007.

SAMPAIO, ALBERTO CÉSAR, Orçamento e controle de custo, SENAI, 2013.

SITES PARA CONSULTA:

-www.sinduscon-ba.com.br;
-www.cub.org.br;
-https://www.caixa.gov.br;
-http://orse.cehop.se.gov.br;
-https://www.gov.br/dnit.