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AVALIAÇÃO DAS PROPRIEDADES FÍSICAS DE MADEIRA

TRATADA DO SUDESTE PARAENSE

Laise DE JEUS DOS SANTOS1; Thiago DOS REIS LIMA2; Ana Paula GOMES SOARES³
Javan PEREIRA MOTTA4
(1)
Graduando em Engenharia Florestal. Universidade do Estado do Pará, Marabá, PA, Brasil.
<laise_jesus@hotmail.com>. (2) Graduando em Engenharia Florestal. Universidade do Estado do Pará,
MArabá, PA, Brasil. (3) Graduando em Engenharia Florestal. Universidade do Estado do Pará, Marabá,
PA, Brasil. (4) Professor Orientador Ms. da Universidade do Estado do Pará, Marabá, PA, Brasil.

RESUMO - Deve ser elaborado em fonte Times New Roman 12 justificado, em parágrafo
único, sem recuos, com espaço entrelinhas simples, com o título em negrito. Deve conter no
máximo de 250 palavras, com breves e concretas informações sobre a justificativa, os objetivos,
métodos, resultados e conclusões do trabalho. Não deve conter citações ou referências. O
Resumo deve ser apresentado com parágrafo único.
Palavras-chave: madeiras. resistência natural. tratamento químico. propriedades físicas.
Umidade.

INTRODUÇÃO

O aumento de populações florestais com espécies de rápido crescimento, tais como as


do gênero Eucalyptus, é uma saída para expandir a oferta de madeira e outros produtos
florestais, diminuindo assim o uso de espécie nativas (FERREIRA et al., 2017). Em 2016 o
total de árvores plantadas no Brasil atingiu 7,84 milhões de hectares, crescimento de 0,5% em
relação ao ano de 2015, devido unicamente a expansão das áreas de eucalipto. As plantações
de eucalipto ocupam 5,7 milhões de hectares da área de árvores plantadas do País. Nos
últimos cinco anos, o crescimento da área de eucalipto foi de 2,4% (IBÀ,2017)
Por se tratar de um gênero com espécies que se adaptam a diferentes condições
climáticas, o eucalipto é plantado praticamente em todas as regiões do Brasil, sendo a árvore
mais utilizada em reflorestamentos no País, (TEREZO, 2001). As múltiplas propriedades
fazem com que as diferentes espécies de eucalipto sejam importantes fontes de matéria-prima
fabril, destacando-se a sua boa capacidade produtiva, conhecimento cientifico, a
adaptabilidade a distintos ambientes e a heterogeneidade de espécies, possibilitando atender
vários setores da indústria florestal, como celulose e papel, madeira serrada, moirões e painéis
compensado. (KAZMIERCZAK; HILLIG; IWAKIRI, 2017).
Com isto, espécies de rápido crescimento, como eucalipto e pinus, estão sendo
utilizadas para suprir tais necessidades, entretanto, naturalmente, estas espécies são sujeitas a
deterioração rápida e inevitável, necessitando serem submetidas ao tratamento preservativo,
para prolongar sua vida útil em serviço (Paes et al., 2001). A Norma Brasileira
Regulamentadora – NBR 9480, da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT
(2009), estabelece que moirões de eucalipto tratados com preservativos hidrossolúveis devem
ter retenção mínima de 6,5 kg de ingredientes ativos por m3 de madeira, e que a penetração
deve ocorre em todo o alburno e na porção penetrável do cerne.
Dessa forma, a eficiência do tratamento preservativo está associada à natureza do
produto químico utilizado e às características da madeira (permeabilidade, relação cerne:
alburno e teor de umidade), que Entre as características mais importantes das árvores quanto à
qualidade da madeira, as propriedades físicas e mecânicas se destacam. A qualidade se refere
à combinação das características físicas, mecânicas, químicas e anatômicas da árvore, as quais
permitem a melhor utilização da madeira para um determinado uso (Gonçalez et al., 2006).
Dessa forma o objetivo desse trabalho foi avaliar os efeitos da umidade, densidade
básica e densidade aparente sobre madeira de eucalipto tratada Arseniato de Cobre Cromatado
(CCA).
MATERIAIS E MÉTODOS

O trabalho foi conduzido no Laboratório de Ciência e Tecnologia da Madeira de


Engenharia floresta da Universidade do Estado do Pará, Campus VIII. O moirão usado
no presente trabalho foi comprado em uma movelaria na cidade de Marabá-PA, com
latitude: 05º 22' 07" S e longitude: 49º 07' 04" W. O moirão pertencia a classe
diamétrica de 20 a 22 cm e tinha 2,83 m de comprimento, no primeiro momento o
moirão foi demarcado em 18 disco de 15 cm e em seguida os discos foram retirados
com motosserra, descartando do topo e da base 6,5 cm de madeira.
Os corpos de provas foram confeccionados com uma serra fita, sendo assim os
corpos de provas tinham cerne e alburno e não só cerne como recomenda a ASTM D –
2017 (1994), os corpos de provas foram retirados na direção radial com dimensões de
10x2,54x0,60. Para eliminar os defeitos das amostras todas foram lixadas. Na densidade
básica foram uados os corpos de provas com as dimensões citadas, maiores do que o
estabelecido pela norma (ABNT, 1997). O volume aparente foi determinado usando um
béquer com água, um dispositivo de imersão dos corpos de provas na água e a obteve-se a
massa do corpo-de-prova em uma balança digital. A densidade aparente foi calculada levando a
conta expressão (1), que relaciona a massa pelo volume aparente.
R12=P12/v12 (g/cm3) (1)
A densidade básica seguiu as recomendações da (ABNT,2003). Os corpos-de-prova
foram secos em estufas a 103 ± 2 ºC e pesados em balanças eletrônica com 0,01 g de
sensibilidade. As saturações dos corpos de provas foram feitas em bomba para se obter
o volume. A densidade básica foi determinada pela razão entre a massa seca e o volume
saturado. Para determinação de umidade foi usado os corpos de provas com dimensões
de 10x2,54x0,60. Os corpos-de-prova foram secos em estufas a 103 ± 2 ºC e pesados em
balanças eletrônica com 0,01 g de sensibilidade e para o cálculo de umidade foi usado a
expressão (2).
Pu = Po ( 1 + U ) ( g ) (2)

RESULTADOS E DISCUSSÃO

O TÍTULO DE CADA SEÇÃO deverá ser escrito em negrito e maiúsculas, após o


título um espaço (uma linha em branco) separará o título da seção do texto correspondente a ela.
Não haverá espaços (linhas em branco) entre os parágrafos. A primeira linha de cada um dos
parágrafos terá um recuo de 1,5 cm. Nesse item não deverá conter citações diretas.
Deve conter os dados obtidos, até o momento, podendo ser apresentados, também, na
forma de Tabelas e/ou Figuras. Numerar as figuras e tabelas consecutivamente na mesma
seqüência em que aparecem pela primeira vez no texto. Cada figura e tabela deve ter uma
legenda auto-explicativa. A discussão dos resultados deve estar baseada e comparada com a
literatura utilizada no trabalho de pesquisa, indicando sua relevância, vantagens e possíveis
limitações.
CONCLUSÕES
Favor seguir as normas de diagramação aqui expostas, usando este exemplo como
base para o seu texto. A submissão do resumo expandido significa que os autores concordam
com a publicação deste, a critério da Comissão Editorial. Além disso, os autores concordam que
pela publicação resumo expandido não obterão nenhum ganho, senão a divulgação científica e
profissional dos seus trabalhos.
A seção CONCLUSÕES deve ser elaborada com o verbo no presente do indicativo,
em frases curtas, sem comentários adicionais, e com base nos objetivos e resultados do
Resumo Expandido.

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem ao apoio do Núcleo de Assistência Estudantil (NAE) e o


Laboratório de Ciência e tecnologia da Madeira, da Universidade do Estado do Pará (UEPA)
por conceder recursos financeiros para bolsa de estudo e o suporte para as análises laboratoriais,
respectivamente, fundamentais para a realização desse trabalho.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. NBR 9480: peças roliças preservadas
de eucalipto para construções rurais: requisitos. Rio de Janeiro; 2009. 15 p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. Projeto de


estruturas de madeira: projeto NBR 7190/1997. Rio de Janeiro: 1997. 107p.

ASTM - American Society for Testing And Materials – ASTM D – 2017. Standard test
method for accelerated laboratory test of natural decay resistance of wood. Annual
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FERREIRA, D. H. A. A. LELES, P. S. S. NETO OLIVEIRA, S. N. PAULA, T. R.


COUTINHO, R. P. SILVA, R. L. Crescimento e produção de Eucalipto na região do médio
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GONÇALEZ J. C, Breda LC, Barros JFM, Macedo DG, Janin G, Costa AFC et al.
Características tecnológicas das madeiras de Eucalyptus grandis W.Hill ex Maiden e
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INDÚSTRIA BRASILEIRA DE ÁRVORES - IBÁ. 2017.

KAZMIERCZAK, S. HILLIG, E. IWAKIRI, S. Painéis compensados fabricados com lâminas


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Rodrigues RAD. Variabilidade de propriedades físico-mecânicas em lotes de madeira


serrada de eucalipto para a construção civil [dissertação]. Piracicaba: Escola Superior de
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TEREZO E. F. M. Reflorestamentos em regiões tropicais. In: Anais do V Congresso
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