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LAUDO TÉCNICO 07
EQUIPE EXECUTORA:
Acad. Eng. Florestal: Olivia Thamiris G R
Acad. Eng. Florestal: Romario Sousa da silva
Acad. Eng. Florestal: Fenidy Alencar
Acad. Eng. Florestal: Dante Noronha
Avenida Alexandre Ferronato, nº 1200, Bairro Setor Industrial Sul, CEP 785500-000 Sinop,
Mato Grosso, Brasil
UFMT - Laboratório de Tecnologia Química de Produtos Florestais
1. INTRODUÇÃO
A madeira por ser um material biodegradável, renovável e reutilizável vem se
destacando na área de tecnologia, assim possui uma vasta aplicabilidade na
construção civil, na produção de papel, fabricação de móveis, utensílios e
geração de energia (BROCHINI, 2019). Porém, quando utilizada em contato
direto com o solo, é atacada por vários agentes biológicos (BARILLARI,
2002), sendo os fungos e os térmitas (cupins) os responsáveis pelos maiores
danos (CARBALEIRA LOPEZ MILANO, 1986; CAVALCANTE, 1982;
LELIS et al., 2001). A madeira sobe ataque de fungos apresenta alterações na
sua composição química, redução da resistência mecânica, diminuição de
massa, modificação da cor natural, aumento da permeabilidade, redução da
capacidade acústica, aumento da inflamabilidade, diminuição do poder
calorífica e maior propensão ao ataque de insetos, comprometendo, dessa
forma, a sua qualidade inviabilizando a sua utilização para fins tecnológicos
(SANTOS 1992). Por outro lado, a biodegradação de materiais
lignocelulósicos tem sido objeto de muitos estudos, pois, além de corresponder
a uma importante etapa do ciclo do carbono na natureza, também pode ser
aplicada em processos biotecnológicos, como o pré- tratamento nos processos
de produção de celulose e papel (AGUIAR; FERRAZ, 2011). A análise
química da madeira deteriorada por fungos pode indicar, por meio de diferentes
solubilidades, as diferentes fases da degradação dos compostos
lignocelulósicos, desde a fase inicial, onde se observa a degradação e utilização
de compostos de baixa massa molecular pelos fungos, a decomposição de
moléculas por meio de enzimas na fase intermediária e consequente formação
de radicais livres, até a degradação a açúcares simples e compostos fenólicos
de baixa massa molecular, o que indica a fase final do processo enzimático de
degradação dos compostos estruturais e semiestruturais da madeira. Portanto
objetivo do presente estudo é avaliar o teor de solubilidade em hidróxido de
sódio a 1% na madeira de Tectona grandis (Teca), ao ataque de fungos
Ceratocystis fimbriata.
2. METODOLOGIA
A madeira de teca utilizada no presente trabalho descendente de um
povoamento homogêneo de Teca, com idade de seis anos. A primeira coleta
foi da teca sendo atacada pelo fungo Ceratocystis fimbriata denominado
como “madeira doente”. Já na segunda coleta foi denominado “madeira
sadia”, ou seja, sem ataque de fungo. Para a realização da análise,
aproximadamente 2,0 g de amostra seca de serragem com granulometria de
40 mesh, assim foram pesados na balança. Logo após foram adicionados
em béquer juntamente com 100 ml de solução de NaOH a 1%. O material
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3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Em relação análise de resultados (tabela1) da solubilidade ao NaOH a 1%
indica uma deterioração constante dos compostos lignocelulósicos
degradados solúveis em álcali, ou seja, compostos decorrentes do estágio
inicial do processo de biodeterioração. Indicando uma considerável perda
de holocelulose ao comparar com a teca sadia. À medida em que o processo
de deterioração avança, os teores de solubilidade ao NaOH a 1% se elevam
gradualmente (PETTERSEN, 1984). Ao analisar os resultados pôde-se
observar que o ataque do fungo Ceratocystis fimbriata, não houve um
aumento considerável do teor. Tal fato pode estar relacionado a
característica da espécie tendo em vista a sua resistência e durabilidade.
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4. CONCLUSÕES
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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