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Faculdade de Agronomia e Engenharia Florestal

Departamento de Engenharia
Florestal

Licenciatura em Engenharia Florestal

Tema: Caracterização quantitativa e qualitativa plantação de Eucayptus no Distrito de


Namaacha

Discentes: Docentes:

Carlos, Matos Ancelmo dr. Jáime Macuacua


Focus, Bibiana Prosper Eng° Amélia Muchanga

Gomes, Edilson de Adelino Tecnico: João Paulino

Sitoe, Arssualdo Carlos

Valentim, Edson Da Paz

Maputo, Agosto de 2018

LISTA DE TABELAS
Caracterização quantitativa e qualitativa plantação de Eucayptus no Distrito de Namaacha

Tabela 1: Estatística descritiva das variáveis quantitativas..........................................................15

Tabela 2: Resultados de volume de três talhões em m3 e hectare.................................................16

Tabela 1: Componentes da estrutura horizontal da plantação.......................................................19

Tabela 2: caracterização da sanidade da plantação....................................................................... 20

2
LISTA DE ABREVIATURAS

 √ S 2: Desvio Padrão
 a - Área amostrada
 Ab: área basal por espécie

 Aba: Abundância absoluta


 CV: Coeficiente de Variação
 Dab: Dominância absoluta
 DAP: Diametro altura do Peito
 E: Erro de amostragem
 FF: Factor de Forma
 FAO: Food and Agriculture Organization
 GPS: Sistema do posicionamento Global
 SIDAE: Serviços Distritais de Actividades Económicas
 m: metros
 N- número de indivíduos de cada espécie
 S2:Variância:
 Sȳ :Erro Padrão
 Vha : Volume médio por hectare
 Vi :Volume individual
 VT : Volume Total da área de estudo
LISTA DE FORMULÁRIO

1
 Volume individual: Vi = π ( DAP )2∗h∗f
4
n

 Variância: S =
2 ∑ ( Xi−X )
2

i=1
n−1


2
 Erro Padrão: Sȳ = S ¿)
n
 Desvio Padrão: √ S2
n
1
 Volume médio por hectare ( m3/há): Vha = ∑ Vha
n i=1
 Volume Total da área de estudo ( m3): VT = Vha* AT
 Coeficiente de Variação
 Aba = N/a;
 Dab= Σab/a
LISTA DE ANEXOS

Anexo1: Exemplo de como preencheu-se ficha de campo............................................................24

Anexo2. Tabela de base para construção da curva da distribuição dimétrica…………………...25

Anexo3: tabela das estatísticas descritivas da área total e dos tês talhões.....................................26
Caracterização quantitativa e qualitativa plantação de Eucayptus no Distrito de Namaacha

ÍNDICE…………………………………………………………………………………….Páginas
LISTA DE TABELAS .................................................................................................................I

LISTA DE ABREVIATURAS.....................................................................................................II

LISTA DE FORMULÁRIO.......................................................................................................III

LISTA DE ANEXOS...................................................................................................................I

1. INTRODUÇÃO........................................................................................................................3

1.1. OBJECTIVOS.......................................................................................................................4

1.1.1. Geral...............................................................................................................................4

1.1.2 Específicos.......................................................................................................................4

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.................................................................................................5

2.1. Caracterização geral das espécies da plantação................................................................5

2.2. Estrutura Horizontal..........................................................................................................6

2.3. Distribuição diamétrica.....................................................................................................6

2.4. Tipo de amostragem..........................................................................................................7

2.5. Intensidade amostral.........................................................................................................7

3. MATERIAIS E METODOS........................................................................................................9

3.1. Materiais................................................................................................................................9

3.2. Metodologia..........................................................................................................................9

3.2.1. Localização da área de estudo........................................................................................9

3.2.2. Mapa de localização de área de estudo........................................................................10

3.2.2. Descrição do Distrito de Namaacha.............................................................................11

3.2.3. Principais Actividades......................................................................................................12


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Caracterização quantitativa e qualitativa plantação de Eucayptus no Distrito de Namaacha

3.3. Procedimento Metodológico...........................................................................................13

3.4. Metodologia Para Avaliação do Estado Sanitário da Plantação.........................................14

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO...........................................................................................15

4.1. Análise de dados de Campo................................................................................................15

5. CONCLUSÃO e RECOMENDAÕES...................................................................................21

5.1. Conclusões..........................................................................................................................21

5.2. Recomendações...............................................................................................................22

6. LIMITAÇÕS E RELAVANÇIA DO TRABALHO..............................................................22

7. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................................23

8. LISTA DE ANEXOS.............................................................................................................24

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Caracterização quantitativa e qualitativa plantação de Eucayptus no Distrito de Namaacha

1. INTRODUÇÃO

Segundo McKinnon et al., (1986) citado por Daima (2008) as florestas representam uma função
vital porque para alem de serem habitats para a vida selvagem produzem madeira ou outros
produtos, exercem uma influência no clima ou no regime de chuvas, contribuem para a
purificação do ar, são fontes de recursos naturais para o comércio e subsistência famílias
Moçambicanas que delas são fortemente dependentes.

As plantações florestais com espécies de rápido crescimento, principalmente com os géneros


Pinus e Eucaliptos, tiveram significativa expansão a partir dos anos 60, sobretudo no período de
vigência dos incentivos fiscais, de 1966 a 1988. Como resultado desse programa, as florestas
plantadas passaram a suprir de forma crescente, inicialmente a demanda da indústria de celulose
e papel e, posteriormente, de outros segmentos importantes tais como a produção de painéis,
siderurgia e secagem de grãos, (KENGEN, 2001).

De acordo com Lamprecht, (1990), para garantir uma utilização racional do recurso florestal é
necessário ter um conhecimento básico e cientifico da ecologia como as estruturas horizontais e
verticais, as condições do sitio. Para caracterizar a estrutura horizontal, vertical e a distribuição
dimétrica das florestas é indispensável a realização de um levantamento florestal.

Segundo Husch et al., (2003) e Soares et al., (2011) citados por Santos (2016), no sector
florestal, o conhecimento sobre os recursos existentes é obtido com a medição ou estimação de
atributos quantitativos e qualitativos das árvores e das florestas, por meio de instrumentos e
métodos apropriados. Dentre estas técnicas de estimação da produção florestal, destaca-se o
inventário florestal, o qual pode ser realizado sob diferentes níveis de detalhamento e em
diferentes pontos no tempo.

O Inventário Florestal é a base para o planeamento do uso dos recursos florestais, através dele é
possível a caracterização de uma determinada área e o conhecimento quantitativo e qualitativo
das espécies que a compõe. Os objectivos do Inventário são estabelecidos de acordo com a
utilização da área, que pode ser área de recreação, reserva florestal, área de manutenção da vida
silvestre, áreas de reflorestamento comercial, entre outros. No caso das florestas com fins

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madeireiros por exemplo, o inventário florestal visa principalmente a determinação ou a


estimativa de variáveis como peso, área basal, volume, qualidade do fuste, estado fitossanitário,
classe de copa e potencial de crescimento da espécie florestal (BRASIL, 1992) citado por
(RODRIGUES e RODRIGUES, 2012).

1.1. OBJECTIVOS

1.1.1. Geral
 Caracterizar a plantação florestal de Eucalyptus em termos quantitativos e qualitativos no
distrito da Namaacha.

1.1.2 Específicos
 Estimar o volume total da plantação;
 Avaliar a estrutura horizontal da plantação.
 Avaliar o estado sanitário da plantação.

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Caracterização quantitativa e qualitativa plantação de Eucayptus no Distrito de Namaacha

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1. Caracterização geral das espécies da plantação

Segundo Angeli (2005), O Eucalipto é uma espécie arbórea bastante cultivada em


reflorestamento, principalmente, em função de suas características favoráveis. A escolha do
eucalipto para suprir o consumo de madeira, tanto em escala industrial como para pequenos
consumidores, está relacionada a algumas vantagens da espécie, como rápido crescimento;
caracteres silviculturas desejáveis (incremento, forma e desrama); grande diversidade de
espécies, possibilitando a adaptação da cultura às diversas condições de clima e solo; facilidade
de propagação, tanto por sementes, como por via vegetativa; e possibilidade de utilização para os
mais diversos fins, o que justifica sua aceitação no mercado assim como o bom valor comercial e
retorno económico.

Segundo Orwa et al., (2009) Eucalyptus camaldulensis é a espécie de eucalipto de maior


expansão na Austrália: 15˚S até 38˚S, desde o clima tropical até ao moderado e em altitudes que
vão de 30 a 600m acima do nível do mar. Na Tasmânia não ocorre naturalmente.

Fora da área de ocorrência natural, a espécie adquiriu maior importância económica do que na
própria Austrália; até 1978 tinham sido florestados mais de 500.000 hectares em todo o globo,
dos quais somente na Espanha 120.000 há e em Marrocos 90.000 há (FAO 1979).

A árvore atinge alturas médias entre 25 e 30m com diâmetro de 1m, podendo, no entanto, atingir
alturas de até 50 m e diâmetro de até 2m. Muitas procedências são propensas a formar
tortuosidades. A copa é geralmente muito rala. O ritidoma é eliminado anualmente em escamas
arredondadas, surgindo um característico contraste de cor entre a nova casca cinzento-prateada e
a velha de coloração marrom-avermelhada. As folhas são lanceoladas alternas, de cor verde
fosca em ambas as faces.

Segundo Orwa et al., (2009) Eucalyptus grandis pertence a família Mytaceaceae, género
Eucalyptus e subgénero Symphyomyrtus, ocorre naturalmente em regiões costeira do leste da
austaria, geralmente em altitudes próximas a 600 m, precipitação média anual por volta de 1000

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até 3730mm, temperatura média anual de 12 a 25c, podendo atingir 45 a 55 metros de altura e
1,2 m de diâmetro.

Segundo Orwa et al., (2009) Eucalytus saligna pertence a família Mytaceaceae, género
Eucalyptus e subgénero Symphyomyrtus, pode atingir 30 a 55 m de altura e mais de 2 m de
diâmetro, em caso extremo pode atingir mais de 65 m de altura e 2,5 m de diâmetro, altitude de 0
1100m, temperatura média anual de -2 ate 33oC, precipitação média anual de 800 ate 1800mm.

2.2. Estrutura Horizontal

Abundância
A abundância mede a participação das espécies em uma comunidade numa determinada área e
pode ser expresso em termos absolutos e relativos. Abundância absoluta é definida como o
número total de indivíduos pertencentes a uma determinada espécie por hectare, a abundância
relativa é definida como a participação percentual de cada espécie no total de áreas,
considerando o número total igual a 100% (Lamprecht, 1990).

Dominância
Segundo Hosokawa (1986) citado por Zavale (2013) a dominância é a medida da projecção total
da copa da planta e que a dominância de uma espécie é a soma de todas as projecções horizontais
dos indivíduos pertencentes a esta espécie.

Distribuição diamétrica
De acordo com Tomé (2007) citado por Zavale (2013) a distribuição de diâmetros de um
povoamento corresponde a determinar a frequência das árvores de acordo com classes de
diâmetro previamente fixadas. A amplitude das classes de diâmetro pode ser ajustada em função
da espécie e da dimensão das árvores, mas a amplitude mais usual é a de 5 cm. Neste caso,
considera-se a primeira classe de diâmetro com o valor central de 5, a “classe dos 5”, fechada à
esquerda e aberta à direita: [2.5;7.5[. Ou seja, as árvores com diâmetro igual a 7.5 cm já são

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Caracterização quantitativa e qualitativa plantação de Eucayptus no Distrito de Namaacha

contabilizadas na classe com valor central de 10 cm, a “classe dos 10” (a qual fica portanto
[7.5;12.4]). A distribuição de diâmetros obtida é posteriormente reduzida ao hectare e
graficamente, é representada por um histograma ou, algumas vezes, por um polígono de
frequências. A distribuição de diâmetros é um indicador da estrutura do povoamento, dando
informações preciosas sobre as técnicas de silvicultura a seguir para um determinado
povoamento.

2.3. Tipo de amostragem


Segundo Gomes et al., (2004) os critérios pelos quais os indivíduos da amostra serão
seleccionados devem ser estabelecidos antes de se iniciar o processo de amostragem, sendo
assim, de acordo com o objectivo de levantamento dos dados, pode ser realizado os diferentes
tipos de amostragem:
 Amostragem ao acaso: quando qualquer área do local estudado tem igual probabilidade
de ser amostrada e consequentemente, todos os indivíduos da população têm igual
probabilidade de ser seleccionados para amostra.
 Amostragem Sistemática: uma amostragem é designada sistemática quando a primeira
unidade amostral é seleccionada aleatoriamente. Esta unidade amostral determina a
selecção das restantes unidades amostrais.
 Amostragem estratificada: quando a população é dividida em sub populações ou estratos,
dum tamanho conhecido e uma amostragem aleatória simples de duas pequenas amostras
são seleccionadas em cada sub população.
O levantamento de dados de campo foi possível através dum desenho de amostragem
intencional, ou seja, dando a possibilidade de que nem todos os elementos da população tem a
mesma chance de serem amostrada. O grupo escolheu a parte que estiver com maior número de
árvores durante a delimitação da parcela, para garantir maior representabilidade da população.
Segundo Gustavo (2014) esta amostragem consiste na escolha dos elementos da amostra por um
especialista no assunto, que selecciona os elementos que julga os mais apropriados e
representativo para o estudo em questão.

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Caracterização quantitativa e qualitativa plantação de Eucayptus no Distrito de Namaacha

2.4. Intensidade amostral


É a razão entre o número de unidades da amostra e o número total de unidades da população, ou
também pode ser expressa pela razão entre a área amostrada e a área total da população.
O número ideal de unidades amostrais a serem instaladas na floresta depende do grau de
variabilidade da população. A intensidade amostral deve ser definida a partir de um inventário
piloto, de um inventário realizado em uma população com características semelhantes ou ainda, a
partir de estimativas aproximadas com base na experiencia de executor. É importante sempre
aferir a intensidade amostral com base na precisão, a qual é estabelecida via limite de erro
especificado e probabilidade definida, geralmente 10% e 95%, respectivamente (Sanquetta, et
al., 2009).
 Tamanho de amostra
O tamanho da parcela foi de 0.1 ha, de formato rectangulares de 50 x 20 m, a escolha deve-se
por tratar de uma plantação. A distância do centro da parcela ao limite da parcela era de 25 m de
comprimento e 10 m de largura.

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Caracterização quantitativa e qualitativa plantação de Eucayptus no Distrito de Namaacha

3. MATERIAIS E METODOS

3.1. Materiais
O estudo foi levado a cabo com auxílio dos seguintes materiais:

 Uma (1) Suta de 50 cm para medir o DAP das árvores na área de estudo;
 Uma (1) Fita métrica de 50 m para a delimitação das parcelas;
 Uma (1) Corda para auxiliar na delimitação das parcelas;
 Um (1) GPS e Bússola para a localização das parcelas amostrais;
 Uma (1) Catana para abrir os caminhos de passagem durante a marcação das parcelas
 Hipsómetro Blume- Leiss para medir alturas
 Bloco de notas e Lapiseiras para anotar informações pertinentes ou observações;
 Prancha para conservar as fichas do campo;
 Estaca de 1,3 metros para marcação uniforme de DAP.

3.2. Metodologia

3.2.1. Localização da área de estudo


Segundo MAE (2014), o Distrito local onde se fez o trabalho, encontra-se a 76 kms da cidade de
Maputo, situa-se a sudoeste da Província de Maputo, fazendo fronteira a Oeste com a Republica
da Africa do Sul e o reino da Suazilândia, a Norte com o Distrito de Moamba, a Este com o
Distrito de Boane e a Sul com o Distrito de Matututíne.

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Caracterização quantitativa e qualitativa plantação de Eucayptus no Distrito de Namaacha

Figura 1: Mapa de localização da área de estudo

3.2.2. Descrição do Distrito de Namaacha


De acordo com os dados de MAE (2014), baseados na classificação de Koppen, o Distrito de
Namaacha apresenta Clima Tropical Húmido (AW), modificado pela altitude. A Norte e Leste, o
clima é “Seco de Espete (BS)”. Predominam 2 estações: a quente e de pluviosidade elevada,

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Caracterização quantitativa e qualitativa plantação de Eucayptus no Distrito de Namaacha

entre Outubro e Abril; e a fresca e seca, entre Abril a Setembro. O clima é ameno, com uma
temperatura média anual de 21°C e a precipitação média anual é de 751.1 mm (751 mm em Goba
mm, 680 mm em Changalene), ocorrendo cerca de 60% desta precipitação entre Novembro e
Marco.

O distrito apresenta uma vegetação do tipo savana e floresta rica em diversidade de plantas
medicinais bem como árvores que fornecem madeira, estacas e lenha para a produção de carvão
e esculturas (MAE, 2014).

Ainda o mesmo autor, quanto ao relevo do distrito pode ser dividido de acordo com as seguintes
unidades geomorfológicas:

 Terras altas – o Complexo da Cadeia dos Libombos;


 Planaltos médios – adjacentes ao primeiro;
 Encosta e
 Pequenas planícies de 100 – 200 m nos vales aluvionares ao longo dos rios.

É marcado pela cordilheira dos Libombos, que se estende no sentido Norte-Sul, tendo o seu
ponto mais alto a cerca de 800 m, no monte Mponduíne. A superfície de aplanação desce para
Leste, com vários rios a cortar as montanhas no sentido Oeste-Este. Nestas superfícies os solos
são basálticos avermelhados e pretos com profundidades variáveis.

Os solos do distrito são maioritariamente rochosos, e se caracterizam por uma fraca capacidade
de retenção de água. Nas regiões de planícies aluvionares à margem dos rios e ao sopé da
cordilheira dos libombos existem solos argilosos e muito férteis e com boa capacidade de
retenção de água.

O distrito apresenta problemas de aridez em algumas zonas, devido a desmatação e queimadas


descontroladas que se verificam em todo o distrito causados por caça furtiva, fabrico de carvão,
machambas e fogo posto.

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3.2.3. Principais Actividades


De um modo geral, a agricultura no distrito é praticada em explorações familiares de 1 hectare e
em regime de consociação de culturas com base em variedades locais, havendo em algumas
regiões o recurso à tracção animal e tractores. O sector familiar dedica-se ao cultivo, na sua
maioria em sequeiro, de milho, amendoim, feijões, das espécies nhemba e manteiga, batata-doce,
banana e mandioca, havendo fomento do girassol e da fabricação de óleo no Posto
Administrativo de Changalane. (MAE, 2014).

Os animais domésticos mais importantes para o consumo dos agregados familiares são bovinos,
cabritos, ovelhas, galinhas, patos e porcos que, com excepção dos dois últimos, são também
comercializados pelas famílias, sendo prática corrente a utilização de animais de tracção,
nomeadamente bois e burros (MAE, 2014).

Ainda a mesma fonte, Existem no distrito diversas espécies fruteiras, nomeadamente, papaieiras,
abacateiros, mangueiras, pessegueiros, lechias e citrinos. As estacas de eucalipto e outros
materiais são utilizados na construção das casas. As árvores fornecem também lenha e matéria-
prima para carvão, as principais fontes de energia utilizadas no distrito.

A fauna bravia é importante como suplemento alimentar das famílias. Entre as espécies mais
caçadas contam-se pequenos antílopes, coelhos e galinhas-do-mato. Além destas, existem outras
espécies, tais como, o macaco, o cabrito-do-mato, a jibóia e o crocodilo.

3.3. Procedimento Metodológico

Para o levantamento de dados seguiu-se a seguinte metodologia:

 O levantamento de dados realizou-se em 3 manchas de plantações de Eucalyptus, onde


estabeleceu-se no total 14 parcelas amostrais de 0.1 ha, sendo que na primeira área foi
estabelecida apenas uma (1) parcela, 6 na segunda área e 7 parcelas na terceira área
porém, para a análise de dados, as três áreas foram consideradas como se fossem uma
única área com as mesmas características, mesmo conhecendo as variações das mesmas.

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Caracterização quantitativa e qualitativa plantação de Eucayptus no Distrito de Namaacha

Para estabelecimento das parcelas, usou-se uma amostragem intencional por simples
facto de, o Distrito de Namaacha não possui áreas com condições suficientes para a
realização de um trabalho de caracter técnico-científico e dentro das áreas indicadas
existir uma enorme variação dos indivíduos.
 Usou-se o GPS e a bússola para auxiliar na localização das parcelas amostrais dentro da
plantação e a medida em que fazia-se a demarcação das parcelas, eram tiradas as
coordenadas do centro e dos limites das parcelas para elaboração dos mapas com ajuda
do ArcGIS.
 Dentro das parcelas mediu-se DAP, estimou-se altura total e avaliou-se o estado
sanitários das árvores que apresentavam diâmetro maior ou igual a 5 cm. As árvores no
limite da parcela foram incluídas.
 O diâmetro a altura do peito (DAP) mediu-se a 1.3 m da distância do nível da superfície
do solo, e as árvores com uma bifurcação abaixo de 1.3 m, considerou-se como uma
árvore individual. O diâmetro a altura do peito foi tirado em duas posições da árvore e,
de seguida achou-se a média das duas medições, com objectivo de aumentar a precisão.

3.4. Metodologia Para Avaliação do Estado Sanitário da Plantação


 Dentro das parcelas amostrais, avaliou-se o estado sanitário das árvores, atribuindo-as
pontuações que estão apresentadas na tabela abaixo:

Quadro 3: Avaliação do estado sanitário das árvores

Pontuaçã Estado sanitário


o
1 Morta

2 Severamente atacada

3 Atacada

4 Mediamente atacada

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5 Sã

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.1. Análise de dados de Campo


 Os dados levantados no campo foram processados com ajuda do pacote estatístico Excel.

Tabela 1: Estatística descritiva das variáveis quantitativas

Estatística descritiva
 Parâmetros DAP (cm) Altura (m) area basal(m2) Volume(m3)
estatísticos
Média 12.5609 5.7946 0.0181 0.1221
Variância 73.3408 5.7134 0.0009 0.0765
Desvio padrão 8.5639 2.3903 0.0305 0.2765
CV (%) 68.1793 41.2499 168.1069 226.4992
Minimo 5.0500 2.2000 0.0020 0.0043
Máximo 51.5500 15.6000 0.2086 1.7690

A tabela 1, mostra a variabilidade dos parâmetros estatísticos em relação aos parâmetros


quantitativos da plantação em estudo, e desta variabilidade verifica-se que o CV do DAP é de
68.1793%, ao passo que o CV das Alturas do povoamento é de 41.2499%.

Segundo ENCINAS et al., (2009) diz que o calculo de CV expressa a variabilidade do valor de
certa variável de um conjunto de dados. Valores próximos de 100% representam populações
completamente heterogéneas, e valores próximos de 1 indicam populações homogéneas. Com
base nos dados analisados acima, mostram que o CV de DAP esta mas próximo de 100% que
indica que existe maior variabilidade entre eles. Para altura, mostra menor variabilidade entre
eles.
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Caracterização quantitativa e qualitativa plantação de Eucayptus no Distrito de Namaacha

Tabela 2: Resultados de volume de três talhões em m3 e hectare

Talhão Volume (m3) Área (há) Volume (m3/há)


1 5.2077 2.9600 1.7594
2 28.1665 71.2000 0.3956
3 9.8479 11.9000 0.8276
Total 43.2221 86.0600 2.9825

A tabela 2, apresenta a distribuição de volume dos três talhões, sendo que, os talhões 1 e 3
apresentam volumes maiores, 1.7594 m3/há e 0.8276 m3/há respectivamente, em relação ao
talhão 2 que apresenta 0.3956 m3/há. Essa diferença na distribuição é devido a presença de
poucas árvores encontradas na parcela 2, isso devido a alto índice de exploração das arvores para
produção de postes, lenha e carvão dando espaço para praticas de agricultura itinerante.

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Caracterização quantitativa e qualitativa plantação de Eucayptus no Distrito de Namaacha

Distribuicao diametrica
140.00
121.43
120.00
100.00
84.29
N/ha

80.00
60.00
40.00
15.00
20.00 7.14 8.57
4.29 7.14 2.14 1.43 1.43
0.00
7.5 12.5 17.5 22.5 27.5 32.5 37.5 42.5 47.5 52.5

Dap Central (cm)


é

Gráfico 1: Distribuição das classes diamétrica da plantação de Eucalyptus no Distrito de


Namaacha.

O gráfico da distribuição diamétrica acima apresentada, ilustra uma situação que assemelha-se a
curva de distribuição dimétrica de uma floresta nativa, onde tem-se a concentração de indivíduos
de maiores diâmetros nas primeiras classes diamétricas (7.5 a 17.5) e poucos indivíduos de
diâmetros menores nas últimas classes diamétricas (22.5 a 52.5), facto que deve estar associado a
vários factores que serão explicados com detalhe na discussão dos resultados aqui apresentado.

A concentração de árvores de tamanhos pequenos está associada a vários factores, como por
exemplo a variação existente entre as três áreas consideradas como se fossem uma área, em
termos de idade, actividades de maneio assim como o local onde as mesmas encontram-se
inseridas. Sendo que as árvores da parcela um (1), que foram inventariadas numa área privada
apresentavam um tamanho considerável em relação as árvores inventariadas nas outras duas
áreas.

Para o caso de área dois (2), foram encontradas poucas árvores por unidade de área, variando no
intervalo de 3 a 12 árvores por parcela, facto que pode ser explicado que todas as parcelas
referentes à área 2, foram estabelecidas dentro de algumas machambas, onde compartilham o
mesmo espaço com plantações de Mandioqueiras. Era possível observar em algumas parcelas
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Caracterização quantitativa e qualitativa plantação de Eucayptus no Distrito de Namaacha

árvores que foram abatidas para dar espaço as práticas agrícolas, indicando á baixa densidade de
árvores desta área, devido a ocorrência do fogo, que segundo SIDAE do respectivo distrito
afirmam que, as causas do fogo nas áreas de plantações, maioritariamente tem sido de forma
intencional pela população local.

E por fim, a área três (3), foi que apresentou maior número de árvores, devido a maior presença
de diâmetros pequenos no local, pois também, mostrava evidências de ocorrência de exploração
da madeira, constatando-se assim, a existência de árvores numa fase de rebrotação, onde
encontrava-se até 2, 3 e 4 árvores numa só.

Tabela 4: Componentes da estrutura horizontal da plantação

Nome de espécies Ni Ab AR DoA DoA/há DoR


Eucalyptus 222 158.57 62.71 4.0550 2.8964 63.0214
camaldulensis
Eucalyptus grandis 122 87.14 34.46 2.1347 1.5248 33.1759
Eucalyptus saligna 10 7.14 2.82 0.2447 0.1748 3.8026
 Total 354 252.86 100 6.4343 4.5960 100

A tabela 2 mostra os elementos da estrutura horizontal da plantação de Eucalyptus do Distrito de


Namaacha, que mostra como estão distribuídas as três espécies dentro da plantação sendo que, a
espécie de Eucalyptus camaldulensis apresenta-se dominante para todas componentes em relação
as espécies de Eucalyptus grandis e Eucalyptus saligna com número de árvore (222), abundância
relativa (62.71) e dominância relativa (63.02)

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Caracterização quantitativa e qualitativa plantação de Eucayptus no Distrito de Namaacha

Segundo SILVA (2010) a estrutura horizontal pode fornecer informações sobre o ciclo evolutivo
da floresta, apresentando fortes correlações com a distribuição do número de indivíduos das
diferentes espécies. Hosokawa (1981) citado por Silva (2010) cita que a análise da estrutura
horizontal deverá quantificar a participação de cada espécie em relação às outras e verificar a
forma de distribuição espacial de cada espécie. O autor ressalta que a avaliação da estrutura pode
ser obtida através dos parâmetros quantitativos: densidade, dominância e frequência.

Dos resultados apresentados na tabela 2, pode se dizer que apesar do Eucalyptus camaldulensis
apresentar-se dominante para todos parâmetros quantitativos as três espécies podem desenvolver-
se muito bem na mesma área e a dominância de uma espécie exótica não esta totalmente ligada
com aspectos genéticos das espécies mas sim da preferência do proprietário, apos análise
comparativa das espécies envolvidas em relação a preferência do mercado, problemas que a
espécie apresenta no campo como pragas e doenças.

Tabela 5: Caracterização da sanidade da plantação

Parâmetro estatístico Talhão 1 Talhão 2 Talhão 3 Area total


Media 4.2353 4.2353 4.7695 4.2424
Moda 4.0000 4.0000 5.0000 4.0000
Variância 0.6894 0.6702 0.3346 0.6894 A tabela
Desvio padrão 0.8303 0.8187 0.5784 0.8303 4, mostra
Cv 19.6042 19.3299 12.1277 19.5713 a
Máximo 5.0000 5.0000 5.0000 5.0000
mínimo 2.0000 2.0000 2.0000 2.0000
caracterização parcial geral da plantação no que diz respeito ao estado Sanitário, sendo que de
uma forma geral a plantação apresenta-se em bom estado sanitário visto a pontuação 4 foi a
média e moda para maioria dos casos com excepção do talhão, onde a moda foi a pontuação 5
que representa árvores sã. E analisando o desvio padrão que é um parâmetro pouco afectado pela
magnitude dos valores observados, pode se dizer que existe pouca variação entre os dados
principalmente dentro do talhão três.
18
Caracterização quantitativa e qualitativa plantação de Eucayptus no Distrito de Namaacha

5. CONCLUSÃO E RECOMENDAÕES

5.1. Conclusões
Para plantação de Eucalyptus de Distrito de Namaacha pode-se concluir que esta apresenta
volume total de 43.2221 m3 correspondente a 2.9825 m3/ha, distribuído em três talhões com
1.7594 m3/há, 0.3956 m3/há e 0.8276 m3/há respectivamente.

O gráfico da distribuição diamétrica assemelha-se a “J- invertido”, e a concentração de


indivíduos de Maior diâmetro está nas primeiras duas classe dimétricas representadas por DAP’s
centrais de 7.5 e 12.5 cm;

Na área foram medidas e observadas um total de 354 árvores, distribuídas em três espécies,
Eucalyptus camaldulensis, Eucalyptus grandis e Eucalyptus saligna com os seguintes números
de árvores 222, 122 e 10 respectivamente. A espécie de Eucalyptus camaldulensis é a mais
dominante para todos parâmetros quantitativos com abundância relativa de 62.71%, dominância
relativa de 33.1759% contra 34.46 %, 33.1759 e 2.82%, 3.8026% correspondentes as espécies de
Eucalyptus grandis e Eucalyptus saligna;

A plantação apresenta-se em boas condições de sanidade, caracterizada com pontuação


mediamente atacada (4).

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Caracterização quantitativa e qualitativa plantação de Eucayptus no Distrito de Namaacha

5.2. Recomendações

Para potenciar o distrito de Namaacha a ser o foco das actividades de caracter investigativo e
técnico-científico recomenda-se o máximo aproveitamento das áreas que o distrito dispõe para
estabelecimento de plantações florestais com espécies exóticas.

Recomenda-se igualmente aos donos das áreas onde fez-se o trabalho a realização de algumas
prácticas de Maneio (como abertura de aceiros, definição clara dos blocos de plantio, uso de
espaçamento ideal entre plantas, etc.), de forma a evitar os problemas que fazem com que não
haja o desenvolvimento esperado, problemas como fogo, pragas e doenças;

Recomenda-se também a realização de outros trabalhos de género, para fazer se a comparação ou


uma avaliação continua sobre o estado das plantações no Distrito.

6. LIMITAÇÕS E RELAVANÇIA DO TRABALHO

A grande limitação para a realização do trabalho foi a falta de conhecimento profundo no uso de
instrumentos de campo sobretudo o GPS e o Hipsómetro de Blume-less, no caso de GPS apesar
do treinamento dado antes, essa limitação fez com que algumas vezes, alguns pontos das parcelas
caíssem fora do local planificado e no caso de Instrumento estimador de altura não era suficiente
para acelerar o trabalho o que tornou o trabalho mais moroso.
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Caracterização quantitativa e qualitativa plantação de Eucayptus no Distrito de Namaacha

Este trabalho é de grande relevância para nós como estudante pós foi através do mesmo que
conseguimos tornar aspectos teóricos adquiridos na sala em aspectos prácticos no campo, e
tentou mostrar-nos verdadeira situação de um profissional no Ramo da Engenharia florestal, e é
igualmente importante para os donos das áreas estudas pós poderão ter a ideia geral situação
actual das suas plantações através deste estudo.

7. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Angeli, A. (2005). Indicação para escolha de espécies de Eucalyptus. Supervisão: Barrichelo, L.
E. G. e Eng. MULLER, P. H. IPEF. http://www.ipef.br/identificacao/eucalyptus/indicacoes.a sp.
24 jul. 2014.

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Daima, H. (2008). Inventário florestal de plantação de chanfuta: Michafutene no distrito de


Marracuene. Tese de Licenciatura. Maputo. 1p.

Kengen, S. (2001). A política florestal brasileira : uma perspectiva histórica. Porto Seguro:
Série Técnica IPEF, n. 34, p. 18-34.

Kengen, S. (2001). A política florestal brasileira: uma perspectiva histórica. Porto Seguro: Série
Técnica IPEF, n. 34. 18-34p.

Lamprecht, H. (1990). Silvicultura nos Trópicos. GTZ. RFA.

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Caracterização quantitativa e qualitativa plantação de Eucayptus no Distrito de Namaacha

MAGALHÃES, J. G. de S.; SILVA, M. L. da; SALLES, T. T.; REGO, L. J. S. (2014) Análise


económica de sistemas agroflorestais via uso de equações diferenciais. Revista Árvore, v. 38, n.
1, p. 73-79.

Magalhães, J. G. de S; Silva, M. L. da; Salles, T. T; Rego, L. J. S. (2014). Análise económica de


sistemas agroflorestais via uso de equações diferenciais. Revista Árvore, v. 38, n. 1. 73-79p.

Ministério da Administração Estatal. (2014). Perfil de Distrito de Namaacha Província de


Maputo. Edição 1.

Orwa et al (2009). Agroforestry database 4.0.

Rodrigues, L. G. S. M.; Rodrigues, F. M. (2012). Inventário florestal de ambiente de cerrado de


quatro técnicas de levantamento florestal. Goiánia, V.8, n. 15

Santos, J.S. et al (2016). Método de amostragem de Bitterlich: Uma alternativa de inventário


florestal para pequenas propriedades rurais fomentadas. Revista Brasileira de ciências Agrarias.
V.11, n.1.

8. LISTA DE ANEXOS

Anexo1: Exemplo de como preecheu-se ficha de campo

No. De grupo ..... chefe de equipe..........................

No. De parcela..... latitude .................. longitude.............

Data: 24/ 07/2018

Nr.árvor Espécie DAP (cm) H. total Observações


1 Eucalyptus 15.4 e 14.7 17 5 ( sã)
camaldulensis

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Caracterização quantitativa e qualitativa plantação de Eucayptus no Distrito de Namaacha

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Anexo2. Tabelas de base para construção da curva da distribuição diamétrica.

DAP central
intervalo de classe (cm) nr N/há
[5…….10[ 7.5 170 121.43
[10….15[ 12.5 118 84.29
[15….20[ 17.5 21 15.00
[20….25[ 22.5 10 7.14
[25….30[ 27.5 12 8.57
[30....35[ 32.5 6 4.29
[35….40[ 37.5 10 7.14
[40…..45[ 42.5 3 2.14
[45……50[ 47.5 2 1.43
[50…..55[ 52.5 2 1.43

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Caracterização quantitativa e qualitativa plantação de Eucayptus no Distrito de Namaacha

Anexo3: Tabela das estatísticas descritivas da área total e dos tês talhões

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Caracterização quantitativa e qualitativa plantação de Eucayptus no Distrito de Namaacha

a re a to ta l T 1 T2 T3
4 o b s e rv a ca o 4 5

M é d ia 4.242424 M é d ia 4.235294 M é d ia 4.553191 M é d ia 4.769504


Erro - p a d rã o0.144536 E rro - p a d rã o0.140402 Erro - p a d rã o0.108852 Erro - p a d rã o0.034445
M e d ia n a 4 M e d ia n a 4 M e d ia n a 5 M e d ia n a 5
Moda 4 Moda 4 Moda 5 Moda 5
D e s v io - p a d rã
0.830298
o D e s v io - p a d rã
0.818677
o D e s v io - p a d rã
0.746252
o D e s v io - p a d rã
0.578431
o
V a riâ n cia d a0.689394
a m o s tra V a riâ n cia d a0.670232
a m o s tra V a riâ n cia d a0.556892
a m o s tra V a riâ n cia d a0.334583
a m o s tra
C u rto s e 1.456411 C u rto s e 1.515446 C u rto s e 4.242602 C u rto s e 6.212371
A s s im e tria - 1.19222 A s s im e tria - 1.17681 A s s im e tria - 1.99253 A s s im e tria - 2.60263
In te rv a lo 3 In te rv a lo 3 In te rv a lo 3 In te rv a lo 3
M ín im o 2 M ín im o 2 M ín im o 2 M ín im o 2
M á x im o 5 M á x im o 5 M á x im o 5 M á x im o 5
Som a 140 S o m a 144 S o m a 214 S o m a 1345
C o n ta g e m 33 C o n ta g e m 34 C o n ta g e m 47 C o n ta g e m 282

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