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Acordo de Escazú como promotor da reconstrução

da governança ambiental brasileira


19 de abril (quarta-feira)
14h às 15h30 (horário de Brasília)
Online em Português, com tradução para Espanhol

Realização
Transparência Internacional Brasil, Fundo Casa Socioambiental, Instituto NUPEF, Artigo 19,
Movimento Escazú Brasil

Objetivo
Debater o papel da ratificação e da implementação do Acordo de Escazú para o fortalecimento
da governança ambiental e climática do Brasil, para a proteção de defensores/as ambientais e
para a reinserção do país no mundo e na região.

Público
O evento é aberto a todos/as interessados/as. Por se tratar de um side event da COP do Acordo
de Escazú, além do público brasileiro, é prevista a participação de representantes de governos,
membros da sociedade civil e de órgãos multilaterais da região. Haverá tradução simultânea
para Espanhol.

Participantes convidados/as
Marina Silva - Ministra de Meio Ambiente e Mudança do Clima
Sonia Guajajara - Ministra dos Povos Indígenas
Silvio Almeida - Ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania
Randolfe Rodrigues - Senador da República
Renato Morgado - Gerente de Programas da Transparência Internacional Brasil
Joara Marchezini - Representante do público no Acordo de Escazú e coordenadora no NUPEF
Rubens Harry Born - Fundação Esquel, FBOMS e Fundo Casa Socioambiental.
Márcio Astrini - Secretário-executivo do Observatório do Clima
Claudelice Santos - Instituto Zé Cláudio e Maria
Contexto
A ratificação e a implementação do Acordo de Escazú pelo Brasil são fundamentais para a
promoção dos esforços de reconstrução e de fortalecimento da governança ambiental e
climática do país. É também uma oportunidade de reinserção regional e internacional do país
em temas ambientais e climáticos.
Desde a redemocratização e tendo como marco a Constituição Federal de 1988, o Brasil tem
avançado na criação de leis, políticas e práticas relacionadas aos direitos de acesso à informação,
participação e acesso à justiça em temas ambientais e de proteção dos defensores/as
ambientais.
Embora persistissem problemas estruturais, como os altos índices de violência contra os
defensores/as ambientais, o país vinha aprimorando sua governança ambiental e climática.
Apesar disso, especialmente nos últimos quatro anos, o país experimentou significativos
retrocessos nestas agendas. A redução da participação em conselhos ambientais, a
disponibilização de dados ambientais, a disseminação de desinformação, a interferência nos
órgãos ambientais e o ataque sistemático aos/as defensores/as são exemplos de tais
retrocessos.
O novo governo brasileiro sinaliza a intenção de reconstruir a governança ambiental e climática
do país, incluindo a promoção do direito de acesso e a proteção dos direitos dos defensores/as.
Neste cenário, o Acordo Escazú é central para que o Brasil impulsione esse processo de
reconstrução, adotando as obrigações previstas no documento, melhorando suas práticas e seu
relacionamento com os países da região da América Latina e Caribe.
A sessão "O Acordo de Escazú como promotor da reconstrução da governança ambiental
brasileira" discutirá o contexto atual e as perspectivas para que o país ratifique e implemente o
Acordo. O debate incluirá a participação de membros do executivo federal brasileiro, do
Congresso, de organizações da sociedade civil e de defensores do meio ambiente.

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