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PROPOSTA ENEM CAIO PREIHS

TEXTO I

O Brasil tem uma legislação ambiental abrangente e referencial na América Latina, mas a falta de engajamento
da sociedade na busca de soluções nessa área impede a obtenção de resultados mais expressivos, alertou Rachel
Biderman, consultora sênior no Brasil do World Resources Institute (WRI), ONG fundada nos anos 1980 em Washington
e voltada para o desenvolvimento de políticas de proteção ao meio ambiente. "Temos leis suficientes para tratar a
questão ambiental como ela merece e adotar as ações necessárias. Mas é a partir do engajamento individual que
poderemos resolver os problemas ambientais", ela afirmou.
Em palestra realizada no seminário O Gigante Verde " Sustentabilidade no Brasil, promovido pelo Instituto do
Legislativo Paulista, Rachel considerou a Constituição de 1988 um avanço ao criar todo um capítulo sobre o meio
ambiente, impondo obrigações tanto ao governo quanto à coletividade. Ali também está definida a utilização na forma
da lei de biomas como a floresta amazônica, a mata atlântica e o pantanal. "Mas a sociedade precisa se indignar, para
não deixar que esse patrimônio natural se acabe", observou a consultora. Rachel acrescentou que atualmente
subsistem no país apenas 7% da mata atlântica original. O fato de ela ser mais rica em biodiversidade do que a
Amazônia revelaria a dimensão do que o Brasil perdeu em termos ambientais, lamenta a pesquisadora.
Disponível em:https://www.al.sp.gov.br/noticia/?id=302357
TEXTO II

Nas últimas quatro décadas do século XX, a questão ambiental ganhou importância em diversos campos das
sociedades modernas. Os discursos ambientalistas estão presentes no domínio público dessas coletividades e temas
ambientais são discutidos e aparentam estar sendo assimilados em diferentes esferas: na política, na economia, na
cultura, na educação, nas artes, na mídia em geral. Por outro lado, e de forma paradoxal, não parece estar havendo
reversão das práticas que provocam degradação do ambiente. A questão é: por que indivíduos que dizem saber como
agir a favor da sustentabilidade planetária, e compreendem os motivos desse ato, agem de modo contrário ao que
afirmam ser seus pontos de vista?
Tal comportamento não é irracional, ao contrário, segue uma lógica própria, que está em sintonia com a busca
de vantagens materiais e simbólicas. Muitos "pegam carona" na retórica ambientalista, contribuindo, assim, para o
aparente consenso sobre a questão. Por ser muito mais aparente do que real, a efetividade prática do discurso é bem
mais limitada do que se esperaria.
A problemática ambiental está cada vez mais presente no cotidiano das sociedades modernas e que posições
favoráveis ao "ecologicamente correto" são, de forma progressiva, reconhecidas como válidas por essas sociedades.

FONSECA, Igor F. da & BURSZTYN, Marcel. Mercadores de moralidade: a retórica ambientalista e a prática do desenvolvimento sustentável.
Disponível em: https://www.scielo.br/j/asoc/a/c6D3dgFRXb3pBghn8tJ5TGK/?lang=pt

TEXTO III

Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/opiniao/noticia/2015/11/iotti-desrespeito-a-natureza-4913057.html

PROPOSTA DE REDAÇÃO

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua
formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema
“participação ativa e engajamento dos indivíduos em ações e projetos ambientais no Brasil”, apresentando
proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa,
argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

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