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Agora, fale um pouco de você. Qual é o seu nome, onde você mora?
Você já desenvolve atividades ligadas à proteção ou gestão do ambiente?
Para nos conhecermos melhor, fale um pouco das suas experiências de vida e
profissional, para mim e seus inúmeros colegas de curso, espalhados pelo
Brasil afora. Para isso, utilize o espaço pedagógico do Fórum de Discussão
dessa disciplina, adiante denominado apenas Fórum, e poste uma mensagem
de apresentação. Combinado? Ah, não se esqueça da falar um pouco sobre a
sua cidade, e sobre os motivos que o levaram a escolher este curso, entre
tantos outros disponíveis.
Para continuar nossa conversa, quero saber: o que você entende por
legislação ambiental? Proponho que você reflita sobre isso durante alguns
minutos. Já pensou? Então, anote suas reflexões em qualquer pedaço de
papel, de preferência algum rascunho, para exercitar a reutilização de
materiais. Vamos lá, não tenha receio de escrever bobagens, pois este é um
espaço de aprendizagem, lembra? Reflexões anotadas? Então agora compare
com a definição a seguir.
(http://www.gettyimages.com/detail/73071706/Digital-Vision)
(http://2.bp.blogspot.com/_U7G5RBugbN0/SGboC1retrI/AAAAAAAAAC4/
WljGeT64qPY/s320/estocolmo72.gif)
http://www.ufpa.br/npadc/gpeea/DocsEA/DeclaraAmbienteHumano.pdf
Você vai assistir, agora, um vídeo sobre a poluição de um rio na cidade de Atalanta, em
Santa Catarina, acessando o link
http://www.apremavi.org.br/noticias/apremavi/367/crime-ambiental-em-atalanta
Agora que você assistiu ao vídeo, reflita sobre os danos que foram causados:
aos animais domésticos (bovinos, equinos), que poderiam utilizar a água para saciar
a sede;
às famílias, que porventura utilizavam a água do rio para seu consumo direto ou
para irrigação de lavouras.
Como fica a situação? O simples pagamento de multa, previsto na legislação, pela
empresa que provocou o desastre ambiental, resolve todos os problemas
causados? Manifeste sua opinião no Fórum.
(http://3.bp.blogspot.com/_RHdF6SWnVR4/STCfD5ClZHI/AAAAAAAAAs8/
WIhFW3mANbo/s400/agua_poluida.jpg)
Para SIMÕES FILHO (2009), esta foi a mensagem transmitida pela atual Constituição
Brasileira:
“Não mais interessa apenas o homem só, como se dava na linha do individualismo
clássico, personalista; agora, é indispensável inteira sintonia do direito ao meio
ambiente sadio, assim como outros direitos transindividuais, com a afirmação dos
interesses e direitos difusos e coletivos, através dos quais se aprofunda e
consolida o constitucionalismo social, pondo sob o foco do Direito o homem
socializado, integrado no todo social, superando a visão tradicional de sua
individualidade, embora neste novo contexto sejam mantidas as proteções
clássicas de situações ou atributos tutelados no homem pelo só fato de que é ser
humano”.
Ou seja, é o Poder Público disciplinando a questão ambiental, ao mesmo tempo em que
toma para si a responsabilidade de preservar o ambiente para as gerações futuras, em
comunhão com a coletividade - você, eu, todo e qualquer cidadão brasileiro!
(http://www.gettyimages.com/detail/81989324/National-Geographic)
Lei 7.797/89, que instituiu o Fundo Nacional do Meio Ambiente, alterado pela Lei
8.028/90, que é regido a partir de regras contidas no Decreto nº 99.249/90.
Lei 9.433/97,
(http://www.ana.gov.br/Institucional/Legislacao/leis/lei9433.pdf), conhecida como Lei das
Águas, instituiu a Política Nacional de Recursos Hídricos, criou o Sistema Nacional de
Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGREH), regulamenta o inciso XIX do art. 21
da Constituição Federal, e altera o art. 1º da Lei nº 8.001, de 13 de março de 1990, que
modificou a Lei nº 7.990, de 28 de dezembro de 1989. A Lei das Águas foi
regulamentada pelo Decreto nº 2.612/98, que criou o CNRH - Conselho Nacional de
Recursos Hídricos (http://www.macmt.com.br/Arquivos/Poluidor.pdf).
Lei 9.605/98, conhecida como Lei de Crimes Ambientais, dispõe sobre as sanções
penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e
dá outras providências (http://www.ibama.gov.br/fauna/legislacao/lei_9605_98.pdf).
Pois bem! Até agora, conversamos bastante sobre leis ambientais, talvez você
esteja atordoado com tantas informações, tantos números saltando à frente
dos seus olhos. E se você se dedicou um pouco à leitura do texto das leis,
acessando os links apresentados, certamente constatou princípios teóricos
interessantes da legislação ambiental brasileira. Mas na prática, como a
legislação ambiental pode fazer parte de nossas vidas? Para você entender
um pouco melhor o que a legislação ambiental pode fazer no sentido de
disciplinar a atividade humana, leia o artigo Pedrinha no Sapato, escrito
pela bióloga Mariusa Cristiana Reuter Colombo em março de 2008
(COLOMBO, 2008) (http://www.selecoes.com.br/pedrinha_no_sapato_3119)
E aí, você gostou do artigo? Manifeste sua opinião sobre ele no Fórum, mas
não diga apenas "gostei" ou "não gostei". Aproveite para dizer como você
entendeu o papel da legislação no sistema de entrega seletivacitado pela
autora. Observe que aqui no Brasil falamos muito de coleta seletiva, embora
algumas experiências de entrega seletiva já estejam acontecendo em
diversas cidades brasileiras, por exemplo em Teresina, no Piauí
(http://www.teresina-pi-gov.com.br/noticias/Semtcas/prefeitura-cria-pontos-
de-coleta-seletiva-de-lixo-1130.html). Será que os moradores daquela
pequena cidade suíça apenas combinaram as regras da coleta seletiva ou lá
existe uma legislação ambiental rigorosa? Ou, ainda, existe um sistema de
fiscalização e de punição mais eficiente e eficaz do que o brasileiro? Mas e a
legislação ambiental brasileira, não é considerada extensa, completa e um
exemplo para outros países? Vamos lá, então, espero seus comentários no
Fórum!
Para refletir...
Web Aula 2
Legislação Ambiental Brasileira - Segunda
Parte
Olá!
Quer saber quais foram os principais objetivos da Rio 92? Leia alguns a
seguir:
Você já conhece o que ela disse? Assista ao vídeo a seguir, para conhecer ou
relembrar, caso você já o tenha visto.
http://www.youtube.com/watch?v=1qwRFpKpjhw
Talvez você já saiba, mas é legal destacar que na Rio 92 foram assinados
cinco importantes documentos. São eles: Declaração do Rio de Janeiro sobre
Meio Ambiente e Desenvolvimento; Agenda 21; Convenção-Quadro sobre
Mudanças Climáticas; Convenção sobre Diversidade Biológica; e Declaração
de Florestas. Estes documentos deveriam, a partir de então, ser adotados
pelos países que os subscreveram para conduzir suas ações futuras na busca
do desenvolvimento sustentável. A seguir, uma rápida apresentação desses
documentos.
b) Agenda 21 (http://www.mma.gov.br/sitio/index.php?
ido=conteudo.monta&idEstrutura=18).
e) Desertificação
(http://www.pucminas.br/imagedb/conjuntura/CNO_ARQ_NOTIC20071017140210.pdf?
PHPSESSID=ffa9c97226a426e84d5d2ac2e72e2b91).
f) A ONU e o meio ambiente (http://onu.org.br/a-onu-em-acao/a-onu-e-o-meio-
ambiente/).
E então, você já conhecia todos esses documentos? Não é fantástica a forma como a
sociedade vai se organizando e produzindo conhecimento, em busca do bem comum?
Porém, mesmo com toda a riqueza de ideias e princípios contidos nos documentos
produzidos durante a Rio-92, todos deveriam ser normatizados nos países que
assinaram esses acordos, para serem incorporados à legislação nacional e aí, sim,
começarem a ser postos em prática.
É isso que vem ocorrendo no Brasil, que editou mecanismos legais variados, que
definem direitos e deveres para o cidadão, instrumentos de conservação do meio
ambiente, normas de uso dos diversos ecossistemas, normas para disciplinar atividades
relacionadas à ecologia e, ainda, diversos tipos de unidades de conservação. A
legislação ambiental brasileira é considerada uma das mais completas do mundo, a
começar pela Constituição Federal, e outras leis contribuem para garantir a preservação
do grande patrimônio ambiental brasileiro, se devidamente aplicadas.
(http://www.senado.gov.br/senado/programas/senadoverde/legislacao.asp)
Navegando por este universo de informações, você vai constatar que a legislação
ambiental brasileira é abrangente, mas também é polêmica. Muitas vezes ela tem sido
apontada como um entrave à expansão dos mercados, mas o atual conjunto de leis
ambientais é capaz de lançar uma nova perspectiva de negócios para as empresas:
hoje, se ater ao seu cumprimento tornou-se uma estratégia de mercado, para o
fortalecimento das empresas que vêem no cumprimento das leis a associação da sua
imagem comercial à boa prática ambiental.
(http://www.fashionbubbles.com/wp-content/uploads/2008/07/imagem1.jpg)
Bem, eu poderia continuar escrevendo nomes, números e enunciados de leis por muitas
telas ainda, porém sei que este é um assunto complicado, pois novas leis e
regulamentos são editados a cada dia.
Meu objetivo não é que você decore números e títulos de leis, decretos, convenções,
mas quero que você pense bastante sobre tudo o que leu até aqui.
Acredito que a simples existência de leis não garante que nossos filhos terão água
para beber quando forem adultos. Depende de cada um de nós fazer a sua parte. Nos
endereços eletrônicos fornecidos no corpo do texto, você encontra toda a legislação
ambiental brasileira para consultar a qualquer momento. Mas lembre-se: todo o
conteúdo apresentado se constitui em objeto da avaliação.
Para discutir...
Estamos finalizando nossa webaula 2 e, com ela, a Unidade I. Agora você conhece
muitas leis ambientais em vigor e os principais acordos ambientais internacionais dos
quais o Brasil faz parte. ENTÃO, ESCOLHA UM DOS ACORDOS INTERNACIONAIS
CITADOS EM NOSSA AULA E QUE, NA SUA OPINIÃO, É O MAIS IMPORTANTE
PARA A SUSTENTABILIDADE DA VIDA HUMANA NA TERRA. Escreva sobre ele no
Fórum, destacando os motivos que o fazem considerar esse acordo o mais importante.
Referências bibliográficas
Bibliografia Recomendada
WWF BRASIL. Dicas: como você pode ajudar o meio ambiente. Disponível
emhttp://www.wwf.org.br/participe/acao/dicas/. Acesso 01/03/2009.