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ORIENTAÇÕES PARA

ELABORAÇÃO DO PLANO
DE TRABALHO
SECRETARIA DE AÇÃO SOCIAL E DESENVOLVIMENTO HUMANO
PREFEITURA MUNICIPAL DE AMERICANA
ESTADO DE SÃO PAULO
SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
SUAS
SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (SUAS)

O Sistema Único de Assistência Social (SUAS) organiza-se sob a forma de sistema


descentralizado e participativo, com função de proteção social, vigilância
socioassistencial e a defesa de direitos.

O sistema ocupa-se de prover proteção à vida, reduzir danos, prevenir a


incidência de riscos sociais, independente de contribuição prévia.

Fonte:
Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS) – Lei Federal nº 8.742/1993 e suas alterações.
Norma Operacional Básica do SUAS (NOB-SUAS) – Resolução CNAS nº 33/2012.
SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (SUAS)

REDE DO SUAS REDE

Considera-se rede socioassistencial o SOCIOASSISTENCIAL

conjunto integrado da oferta de serviços, DEFESA E


programas, projetos e benefícios de ATENDIMENTO ASSESSORAMENTO GARANTIA DE
DIREITOS

assistência social mediante a articulação


entre todas as unidades do SUAS. PROTEÇÃO SOCIAL
BÁSICA
PROTEÇÃO SOCIAL
ESPECIAL
As ofertas socioassistenciais são executadas
diretamente pela Secretaria ou pelas MÉDIA

Organizações da Sociedade Civil vinculadas COMPLEXIDADE

ao SUAS.
A Rede Socioassistencial organiza-se pelos
ALTA
COMPLEXIDADE

seguintes tipos e níveis de proteção social: (Fonte: artigo 3º e 6º-A da LOAS).


SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (SUAS)

REDE ATENDIMENTO
SOCIOASSISTENCIAL
Prestação de serviços, execução de
DEFESA E
GARANTIA DE
programas e projetos e concessão de
ATENDIMENTO ASSESSORAMENTO
DIREITOS
benefícios, de forma continuada,
PROTEÇÃO SOCIAL PROTEÇÃO SOCIAL
permanente e planejada, de prestação social
BÁSICA ESPECIAL
básica ou especial, dirigidos às famílias e
indivíduos em situações de vulnerabilidade
MÉDIA
COMPLEXIDADE ou risco social e pessoal.
ALTA
COMPLEXIDADE
SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (SUAS)

REDE ATENDIMENTO – PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA


SOCIOASSISTENCIAL
Conjunto de serviços, programas, projetos e
benefícios da assistência social que visa prevenir
DEFESA E
ATENDIMENTO ASSESSORAMENTO GARANTIA DE
DIREITOS
situações de vulnerabilidade e risco social por meio
do desenvolvimento de potencialidades e aquisições
PROTEÇÃO SOCIAL PROTEÇÃO SOCIAL
e do fortalecimento de vínculos familiares e
BÁSICA ESPECIAL
comunitários, destina-se à população que vive em
situação de vulnerabilidade social decorrente da
MÉDIA
COMPLEXIDADE
pobreza, privação (ausência de renda, precário ou
nulo acesso aos serviços públicos, dentre outros) e,
ALTA
ou, fragilização de vínculos afetivos – relacionais e de
COMPLEXIDADE pertencimento social (discriminações etárias, étnicas,
de gênero ou por deficiências, dentre outras).
SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (SUAS)

REDE
ATENDIMENTO – PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL
SOCIOASSISTENCIAL
Conjunto de serviços, programas e projetos que tem por
objetivo contribuir para a reconstrução de vínculos
ATENDIMENTO ASSESSORAMENTO
DEFESA E
GARANTIA DE familiares e comunitários, a defesa de direito, o
DIREITOS
fortalecimento das potencialidades e aquisições e a
proteção de famílias e indivíduos para o enfrentamento das
PROTEÇÃO SOCIAL
BÁSICA
PROTEÇÃO SOCIAL
ESPECIAL situações de violação de direitos. A proteção social especial
é a modalidade de atendimento assistencial destinada a
MÉDIA
famílias e indivíduos que se encontram em situação de
COMPLEXIDADE
risco pessoal e social, por ocorrência de abandono, maus
tratos físicos e, ou psíquicos, abuso sexual, e uso de
ALTA substâncias psicoativas, cumprimento de medidas
COMPLEXIDADE
socioeducativas, situação de rua, situação de trabalho
infantil, entre outras:
SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (SUAS)

REDE
SOCIOASSISTENCIAL
ATENDIMENTO
PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE
ATENDIMENTO ASSESSORAMENTO
DEFESA E
GARANTIA DE MÉDIA COMPLEXIDADE
DIREITOS

PROTEÇÃO SOCIAL PROTEÇÃO SOCIAL São aqueles que oferecem atendimentos


BÁSICA ESPECIAL
às famílias e indivíduos com seus direitos
MÉDIA
violados, mas cujos vínculos familiares e
COMPLEXIDADE
comunitários não foram rompidos.
ALTA
COMPLEXIDADE
SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (SUAS)

REDE
SOCIOASSISTENCIAL ATENDIMENTO
PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE
ATENDIMENTO ASSESSORAMENTO
DEFESA E
GARANTIA DE ALTA COMPLEXIDADE
DIREITOS
São aqueles que garantem proteção
PROTEÇÃO SOCIAL
BÁSICA
PROTEÇÃO SOCIAL
ESPECIAL
integral: moradia, alimentação,
higienização e trabalho protegido para
MÉDIA famílias e indivíduos que se encontram
sem referência e, ou em situação de
COMPLEXIDADE

ALTA
ameaça, necessitando ser retirados de seu
COMPLEXIDADE
núcleo familiar e, ou, comunitário.
SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (SUAS)

REDE
SOCIOASSISTENCIAL ASSESSORAMENTO
Prestação de serviços, execução de
ATENDIMENTO ASSESSORAMENTO
DEFESA E
GARANTIA DE programas e projetos, de forma continuada,
DIREITOS
permanente e planejada, voltados
PROTEÇÃO SOCIAL
BÁSICA
PROTEÇÃO SOCIAL
ESPECIAL
prioritariamente para o fortalecimento dos
movimentos sociais e das organizações de
MÉDIA usuários/as, formação e capacitação de
lideranças, dirigidos ao público da Política
COMPLEXIDADE

ALTA
de Assistência Social.
COMPLEXIDADE
SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (SUAS)

REDE
SOCIOASSISTENCIAL DEFESA E GARANTIA DE DIREITOS
Prestação de serviços, execução de
ATENDIMENTO ASSESSORAMENTO
DEFESA E
GARANTIA DE programas e projetos, de forma continuada,
DIREITOS
permanente e planejada, voltados
PROTEÇÃO SOCIAL
BÁSICA
PROTEÇÃO SOCIAL
ESPECIAL
prioritariamente para a defesa e efetivação
dos direitos socioassistenciais, construção
MÉDIA de novos direitos, promoção da cidadania,
enfrentamento das desigualdades sociais,
COMPLEXIDADE

ALTA
articulação com órgãos públicos de defesa
COMPLEXIDADE
de direitos, dirigidos ao público da Política
de Assistência Social.
SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (SUAS)

Conforme exposto, a Rede Socioassistencial é considerada pelo conjunto integrado da oferta de serviços, programas, projetos
e benefícios de assistência social, a saber:

SERVIÇOS: São atividades continuadas que visam a melhoria da vida da população a partir de ações voltadas para o
atendimento de suas necessidades básicas, considerando objetivos, princípios e diretrizes estabelecidos na lei. Esses serviços
são organizados em rede, de acordo com os níveis de proteção social básica e especial de média e alta complexidade.
PROGRAMAS: São ações integradas e complementares com objetivos, tempo e área de abrangência definidos para qualificar,
incentivar, potencializar e melhorar os benefícios e os serviços assistenciais. Não se caracterizando como ações continuadas.
PROJETOS: São investimentos econômico-sociais nos grupos populacionais em situação de pobreza. Buscam subsidiar
técnica e financeiramente iniciativas que lhes garantem meios e capacidade produtiva e de gestão. Os projetos integram o
nível de proteção social básica, podendo, contudo, voltar-se ainda às famílias em situação de risco, usuários/as da proteção
social especial, e podem ser construídos articuladamente com as demais políticas públicas.
BENEFÍCIOS: São provisões financeiras ou materiais, concedidas aos indivíduos por tempo determinado ou de forma
continuada, visando cobrir necessidades temporárias ou permanentes relacionadas ao ciclo de vida, às situações de
desvantagem social ou à ocorrência de vulnerabilidade e risco social.
(Fonte: Curso Controle Social – Ministério da Cidadania, Brasília: 2019).
SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (SUAS)

EQUIPAMENTOS DE REFERÊNCIA DO SUAS

Os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e os Centros de


Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) são unidades públicas
estatais instituídas no âmbito do SUAS, que possuem interface com as demais
políticas públicas e articulam, coordenam e ofertam os serviços, programas,
projetos e benefícios da assistência social.
(Parágrafo 3º do Artigo 6º-C da LOAS).
SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (SUAS)

Centro de Referência de Assistência Social


CRAS

O CRAS é a unidade pública municipal, de base territorial, localizada em áreas


com maiores índices de vulnerabilidade e risco social, destinada à articulação
dos serviços socioassistenciais no seu território de abrangência e à prestação de
serviços, programas e projetos socioassistenciais de proteção social básica às
famílias.
(Parágrafo 1º do Artigo 6º-C da LOAS).
SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (SUAS)

Centro de Referência Especializado de Assistência Social


CREAS

O CREAS é a unidade pública de abrangência e gestão municipal, estadual ou


regional, destinada à prestação de serviços a indivíduos e famílias que se
encontram em situação de risco pessoal ou social, por violação de direitos ou
contingência, que demandam intervenções especializadas da proteção social
especial.
(Parágrafo 2º do Artigo 6º-C da LOAS).
SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (SUAS)

A NOB-SUAS prevê em seu artigo 6º os PRINCÍPIOS ÉTICOS para a oferta da proteção socioassistencial no SUAS, a
saber:
I - defesa incondicional da liberdade, da dignidade da pessoa humana, da privacidade, da cidadania, da integridade física, moral e
psicológica e dos direitos socioassistenciais;
II - defesa do protagonismo e da autonomia dos usuários e a recusa de práticas de caráter clientelista, vexatório ou com intuito de
benesse ou ajuda;
III - oferta de serviços, programas, projetos e benefícios públicos gratuitos com qualidade e continuidade, que garantam a oportunidade
de convívio para o fortalecimento de laços familiares e sociais;
IV - garantia da laicidade na relação entre o cidadão e o Estado na prestação e divulgação das ações do SUAS;
V - respeito à pluralidade e diversidade cultural, socioeconômica, política e religiosa;
VI - combate às discriminações etárias, étnicas, de classe social, de gênero, por orientação sexual ou por deficiência, dentre outras;
VII - garantia do direito a receber dos órgãos públicos e prestadores de serviços o acesso às informações e documentos da assistência
social, de interesse particular, ou coletivo, ou geral - que serão prestadas dentro do prazo da Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011
- Lei de Acesso à Informação - LAI, e a identificação daqueles que o atender;
VIII - proteção à privacidade dos usuários, observando o sigilo profissional, preservando sua intimidade e opção e resgatando sua
história de vida;
IX - garantia de atenção profissional direcionada para a construção de projetos pessoais e sociais para autonomia e sustentabilidade do
usuário;
SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (SUAS)

X - reconhecimento do direito dos usuários de ter acesso a benefícios e à renda;


XI - garantia incondicional do exercício do direito à participação democrática dos usuários, com incentivo e apoio à organização de
fóruns, conselhos, movimentos sociais e cooperativas populares, potencializando práticas participativas;
XII - acesso à assistência social a quem dela necessitar, sem discriminação social de qualquer natureza, resguardando os critérios de
elegibilidade dos diferentes benefícios e as especificidades dos serviços, programas e projetos;
XIII - garantia aos profissionais das condições necessárias para a oferta de serviços em local adequado e acessível aos usuários, com a
preservação do sigilo sobre as informações prestadas no atendimento socioassistencial, de forma a assegurar o compromisso ético e
profissional estabelecidos na Norma Operacional Básica de Recurso Humanos do SUAS - NOB-RH/SUAS;
XIV - disseminação do conhecimento produzido no âmbito do SUAS, por meio da publicização e divulgação das informações colhidas
nos estudos e pesquisas aos usuários e trabalhadores, no sentido de que estes possam usá-las na defesa da assistência social, de seus
direitos e na melhoria da qualidade dos serviços, programas, projetos e benefícios;
XV - simplificação dos processos e procedimentos na relação com os usuários no acesso aos serviços, programas, projetos e benefícios,
agilizando e melhorando sua oferta;
XVI - garantia de acolhida digna, atenciosa, equitativa, com qualidade, agilidade e continuidade;
XVII - prevalência, no âmbito do SUAS, de ações articuladas e integradas, para garantir a integralidade da proteção socioassistencial aos
usuários dos serviços, programas, projetos e benefícios;
XVIII - garantia aos usuários do direito às informações do respectivo histórico de atendimentos, devidamente registrados nos
prontuários do SUAS.
SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (SUAS)

A NOB-SUAS também prevê em seu artigo 4º as SEGURANÇAS AFIANÇADAS PELO SUAS conforme exposto abaixo, bem
como nas normativas que regulamentam as ofertas socioassistenciais:

I - ACOLHIDA: provida por meio da oferta pública de espaços e serviços para a realização da proteção social básica e especial, devendo
as instalações físicas e a ação profissional conter:
a) condições de recepção;
b) escuta profissional qualificada;
c) informação;
d) referência;
e) concessão de benefícios;
f) aquisições materiais e sociais;
g) abordagem em territórios de incidência de situações de risco;
h) oferta de uma rede de serviços e de locais de permanência de indivíduos e famílias sob curta, média e longa permanência.

II - RENDA: operada por meio da concessão de auxílios financeiros e da concessão de benefícios continuados, nos termos da lei, para
cidadãos não incluídos no sistema contributivo de proteção social, que apresentem vulnerabilidades decorrentes do ciclo de vida e/ou
incapacidade para a vida independente e para o trabalho;
SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (SUAS)

III - CONVÍVIO OU VIVÊNCIA FAMILIAR, COMUNITÁRIA E SOCIAL: exige a oferta pública de rede continuada de serviços que
garantam oportunidades e ação profissional para:
a) a construção, restauração e o fortalecimento de laços de pertencimento, de natureza geracional, intergeracional, familiar, de
vizinhança e interesses comuns e societários;
b) o exercício capacitador e qualificador de vínculos sociais e de projetos pessoais e sociais de vida em sociedade.

IV - DESENVOLVIMENTO DE AUTONOMIA: exige ações profissionais e sociais para:


a) o desenvolvimento de capacidades e habilidades para o exercício do protagonismo, da cidadania;
b) a conquista de melhores graus de liberdade, respeito à dignidade humana, protagonismo e certeza de proteção social para o cidadão
e a cidadã, a família e a sociedade;
c) conquista de maior grau de independência pessoal e qualidade, nos laços sociais, para os cidadãos e as cidadãs sob contingências e
vicissitudes.

V - APOIO E AUXÍLIO: quando sob riscos circunstanciais, exige a oferta de auxílios em bens materiais e em pecúnia, em caráter
transitório, denominados de benefícios eventuais para as famílias, seus membros e indivíduos.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

A LOAS, lei federal que regulamenta a Política Pública de Assistência Social


dispõe em seu artigo 30 que a instituição e o funcionamento do Conselho
Municipal de Assistência Social (CMAS), do Fundo Municipal de Assistência Social
(FMAS) e do Plano Municipal de Assistência Social (PMAS) é condição para o
cofinanciamento entre os entes federados.
A NOB-SUAS também enfatiza em seu capítulo terceiro que o Plano de
Assistência Social é instrumento de Planejamento Estratégico que organiza,
regula e norteia a política pública.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

O QUE É PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO?

Planejamento Estratégico é uma atividade fundamental para a gestão estratégica


das organizações. Orienta-se por um conjunto de princípios metodológicos que
determinam as atividades dos gestores e técnicos envolvidos na tarefa de definir
o rumo a ser seguido pela organização.

Fonte: Curso Gestão da Estratégia com Balanced Scorecard (BSC) – Fundamentos. ENAP.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO:


 O foco é o problema e não o objetivo. Isso pressupõe uma análise exaustiva do problema em suas
várias dimensões: causas, consequências e análise dos atores envolvidos, direta ou indiretamente,
com o problema.
 Os objetivos são apostas ou propostas e não rígidos preceitos normativos.
 O planejamento e a ação são articulados considerando que o planejamento só se completa na ação e
constitui uma atividade em permanente processo de elaboração. O monitoramento e a avaliação
constituem, nesse contexto, instrumentos indispensáveis para dar viabilidade ao plano.
 O planejamento é um processo composto de momentos - estratégico, tático e operacional - que
interagem entre si e se repetem continuamente e não como um conjunto de fases que se sucedem
cronologicamente.
Fonte: Curso Gestão da Estratégia com Balanced Scorecard (BSC) – Fundamentos. ENAP.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

DIMENSÕES DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO:

ESTRATÉGICO: envolve a definição do rumo a ser


seguido pela organização, visando otimizar sua relação
com o ambiente.
TÁTICO: envolve o desenvolvimento dos programas e
projetos.
OPERACIONAL: envolve o detalhamento, no nível de
operação, das ações e atividades necessárias para
atingir os objetivos e metas.

Fonte: Curso Gestão da Estratégia com Balanced Scorecard (BSC) – Fundamentos. ENAP.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

GESTÃO ESTRATÉGICA COMO PRINCÍPIO:

A Gestão Estratégica apresenta-se como forma mais adequada para a gestão pública, tendo em
vista que o Estado deve definir o seu percurso, sendo este sistemático e com método.

Para as organizações (públicas e privadas), a Gestão Estratégica tende a possibilitar, entre


outras coisas, uma administração orientada por resultados; o foco no bom atendimento;
maior flexibilidade e agilidade na tomada de decisão nos diversos níveis da organização e uma
organização capacitada para enfrentar os novos desafios.

Fonte: Curso Gestão da Estratégia com Balanced Scorecard (BSC) – Fundamentos. ENAP.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO: MONITORAMENTO

MONITORAMENTO:
O monitoramento é uma atividade gerencial, que se realiza durante o período de execução do
Plano. Trata-se de um exame contínuo, em todos os níveis hierárquicos da organização, com a
finalidade de se observar como está evoluindo cada uma das atividades previstas no
planejamento (Plano de Trabalho).

É realizado por meio da coleta e análise sistemática de dados e informações sobre a execução,
com a finalidade de verificar se o desenvolvimento de sua implementação está de acordo com
os padrões esperados e, sempre que necessário, repensar e aprimorar o planejamento.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO: MONITORAMENTO

TIPOS DE MONITORAMENTO:
Monitoramento de Insumo ou Financeiro: acompanhamento sistemático das informações
sobre os insumos da oferta, tais como: disponibilidade e previsibilidade de recursos
financeiros; materiais e equipamentos; recursos humanos, etc.
Monitoramento de Produto: acompanhamento dos produtos esperados como consequência
das atividades do plano.
Monitoramento de Resultados e Impactos: acompanhamento ao longo do tempo, de
indicadores que demonstrem os resultados e impactos do plano. Isso é feito comparando-se a
variação dos indicadores com metas previamente estipuladas, de modo que se possa analisar as
tendências de resultados ainda durante a sua implementação. O objeto da comparação pode ser
o público-alvo, o território, a capacidade de gestão ou outro critério que diga respeito às
necessidades de gestão e que possa ser monitorado com o uso de indicadores.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO: AVALIAÇÃO

AVALIAÇÃO:
Avaliação é o processo que consiste em emitir juízos de valor sobre as atividades e resultados
do planejamento. Deve-se levar em conta o que se quer avaliar (critérios) e como avaliar
(quais os indicadores usar).

Algumas perguntas que a avaliação dever responder:


O resultado esperado foi alcançado?
O resultado esperado não foi alcançado e nenhum outro resultado foi produzido?
O resultado esperado foi atingido com o público alvo, mas não com a família?
O resultado esperado foi atingido com o público alvo, no entanto piorou algumas situações no
território que os indivíduos pertencem?
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO: AVALIAÇÃO

ASPECTOS PARA A AVALIAÇÃO:


Eficiência: relação custo/benefício possível para o alcance dos objetivos estabelecidos no plano;
Eficácia: medida do grau em que o plano atinge os seus objetivos e metas;
Impacto: indica se o plano tem efeitos (positivos) no ambiente externo em que interveio, em termos
técnicos, econômicos, socioculturais, institucionais e/ou ambientais;
Sustentabilidade: mede a capacidade de continuidade dos efeitos benéficos alcançados através da
oferta, após o seu término;
Custo-Efetividade: comparação de formas alternativas de atividades para a obtenção de determinados
impactos, para ser selecionada aquela atividade que atenda os objetivos com o menor custo;
Satisfação do Público Alvo: avalia a atitude e participação do/a usuário/a em relação à qualidade do
atendimento que está obtendo pela oferta;
Equidade: avalia o grau em que as atividades do plano estão sendo executadas de maneira compatível
com as necessidades do público alvo.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO: AVALIAÇÃO

TIPOS DE AVALIAÇÃO:

CRITÉRIOS TIPOS
EXTERNAS
INTERNAS
QUANTO À REALIZAÇÃO
MISTAS
PARTICIPATIVAS
SOMATIVAS
QUANTO À NATUREZA
FORMATIVAS
EX ANTE
QUANTO AO PERÍODO
EX POST
PROCESSO
QUANTO AO OBJETIVO
RESULTADO/IMPACTO
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO: AVALIAÇÃO

QUANTO À REALIZAÇÃO:

EXTERNA: realizada por pessoas de fora da organização e por isso tende a ser mais isenta e
objetiva.

INTERNA: realizada dentro e pela organização responsável pela oferta.

MISTA: combina a avaliação externa com a interna. Permite com que os avaliadores externos
tenham um contato estreito com a equipe responsável da oferta.

PARTICIPATIVA: prevê a participação do público alvo no planejamento, execução e avaliação


do plano e da oferta.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO: AVALIAÇÃO

QUANTO À NATUREZA:

FORMATIVAS: avaliações relacionadas à etapa de formulação do plano. O objetivo é fornecer


os elementos para a realização de correções necessárias nos procedimentos de
implementação.

SOMATIVAS: relacionadas à análise das etapas posteriores à formulação do plano e realizadas


quando a oferta está sendo implementada ou após a sua implementação. O objetivo é verificar
a efetividade da oferta e fazer o julgamento do seu valor geral.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO: AVALIAÇÃO

QUANTO AO PERÍODO:

EX ANTE: realizada antes do início da oferta. Visa dar suporte à decisão de implementar ou
não e a ordenar as várias atividades, segundo sua eficiência para alcançar os objetivos
determinados. Seu elemento central é o diagnóstico, que auxilia na alocação dos recursos
disponíveis de acordo com os objetivos propostos.

EX POST: realizada durante a execução da oferta ou ao seu final, quando as decisões são
baseadas nos resultados alcançados. Quando uma oferta está em execução, julga-se se ela deve
continuar ou não, com base nos resultados obtidos até o momento. Se sim, decide-se se ela
deve manter a formulação original ou sofrer modificações.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO: AVALIAÇÃO

QUANTO AO OBJETIVO:

PROCESSO: realizada durante a implementação da oferta. É uma avaliação periódica que


procura detectar as dificuldades que ocorrem durante o processo. Objetiva efetuar correções
ou adequações.

RESULTADO/IMPACTO: procura verificar em que medida a oferta alcança os objetivos e quais


são seus efeitos (imediatos, de médio ou longo prazo). Objetiva responder se a oferta ou
atividade funcionou ou não.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO:
MONITORAMENTO X AVALIAÇÃO

DIFERENÇA ENTRE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO:

Uma diferença entre a avaliação e o monitoramento é a capacidade da primeira de refletir uma


relação de causa e efeito e a possibilidade de inferir um julgamento de valor a uma
intervenção. Já o monitoramento verifica a realização regular e sistemática das atividades,
seus produtos e resultados, comparando-os com parâmetros pré-estabelecidos.

O monitoramento utiliza-se de uma quantidade de observações maior do que a avaliação, pois


é um processo contínuo. Já a avaliação é executada esporadicamente.

Fonte: Curso em Conceitos e Instrumentos para o Monitoramento de Programas. MDS.


PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO:
MONITORAMENTO X AVALIAÇÃO

Fonte: Curso em Conceitos e Instrumentos para o


Monitoramento de Programas. MDS.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
INSTRUMENTOS PARA O MONITORAMENTO E
AVALIAÇÃO
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO:
INSTRUMENTOS PARA O MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

Os instrumentos para a realização do Monitoramento e Avaliação são:


 Objetivos;
 Resultados/Impacto;
 Metas;
 Indicadores.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO:
INSTRUMENTOS PARA O MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

OBJETIVOS:

Segundo a Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais são os


“propósitos do serviço e os resultados que dele se esperam”. São situações que se
deseja obter por meio da execução da Oferta Socioassistencial.

Exemplo:
“Criar espaços de reflexão sobre o papel das famílias
na proteção das crianças e no processo de desenvolvimento infantil”.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO:
INSTRUMENTOS PARA O MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

RESULTADOS/IMPACTO:

Segundo a Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais “trata dos resultados e dos
impactos esperados de cada serviço e do conjunto dos serviços conectados em rede
socioassistencial. Projeta expectativas que vão além das aquisições dos sujeitos que utilizam os
serviços e avançam na direção de mudanças positivas em relação a indicadores de
vulnerabilidades e de riscos sociais”. O Resultado/Impacto é toda a mudança que podemos
atribuir à ação da Oferta Socioassistencial. É como o sucesso aparecerá?
Exemplo:
“Prevenção da ocorrência de riscos sociais, seu agravamento ou reincidência”.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO:
INSTRUMENTOS PARA O MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

METAS:
Meta é um objetivo acompanhado das dimensões quantitativas e referências temporais e
territoriais. Ditam quais, quando e quanto os objetivos serão alcançados, mas não especificam o
como (sendo função da atividade), devem ser mensuráveis. O objetivo é aquilo que a Oferta
Socioassistencial pretende alcançar e as Metas são as especificações desse objetivo
quantitativamente. As metas estipulam os passos e prazos para o alcance do Objetivo.
Exemplo:
“Participação de pelo menos 80% das famílias nos 5 encontros da Atividade Cuidados Físicos e
Emocionais às Crianças e Adolescentes”.
“Alcance de 25% até três meses, 50% até seis meses, 75% até nove meses e 100% até doze meses
das ações pactuadas nos Planos de Acompanhamentos referente ao cuidado adequado pelas
famílias às crianças e adolescentes a partir da data do Plano de Acompanhamento”.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO:
INSTRUMENTOS PARA O MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

INDICADORES:
Indicadores são medidas usadas para transformar conceitos abstratos em algo que possa ser
analisado e quantificado. Eles são úteis na aferição do cumprimento de metas e no alcance dos
resultados.

São utilizados na avaliação das seguintes situações: desempenho anterior versus desempenho
corrente (passado X atual); desempenho corrente versus padrão de comparação (resultado
próprio X resultado de terceiro); e desempenho futuro versus desempenho real (prospectivo X
atual).
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO:
INSTRUMENTOS PARA O MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

INDICADORES DE DESEMPENHO E DE RESULTADO:


Indicadores de Resultados representam o resultado final de um objetivo e os indicadores de
desempenho (esforço) são aqueles que avaliam o andamento das atividades necessárias para o
alcance dos resultados.

Para cada objetivo existe um resultado a ser perseguido e seu respectivo indicador de
resultado, quanto aos indicadores de desempenho são para a mensuração do andamento das
atividades que levarão ao objetivo.

Indicador de Resultado: Como você vai medir o sucesso (impacto)?


Indicadores de Desempenho (esforço): Como você irá acompanhar o andamento das metas?
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO:
INSTRUMENTOS PARA O MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

EXEMPLOS DE INDICADORES
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO:
INSTRUMENTOS PARA O MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

QUADRO DE MONITORAMENTO:
Resultado/Impacto
Objetivo Monitoramento
Social Esperado:
Meta A.1: Participação de pelo menos 80% das famílias nos 5 encontros da Atividade Cuidados Físicos e Emocionais às
Crianças e Adolescentes.
Indicadores de Desempenho:
Indicador A.1.1. Percentual de participação das famílias acompanhadas nos encontros da Atividade Cuidados Físicos e
Emocionais.
A. Criar espaços
Indicador A.1.2. Comparativo da pontuação de desempenho das famílias antes e após a participação na atividade: acima
de reflexão sobre
da pontuação (satisfatório); igual a pontuação inicial (insatisfatório); abaixo da pontuação inicial (muito insatisfatório).
o papel das Prevenção da
famílias na Meta A.2: Alcance de 25% até três meses, 50% até seis meses, 75% até nove meses e 100% até doze meses das ações ocorrência de riscos
proteção das pactuadas nos Planos de Acompanhamentos referente ao cuidado adequado pelas famílias às crianças e adolescentes a sociais, seu
crianças e no partir da data da pactuação do Plano de Acompanhamento. agravamento ou
Indicadores de Desempenho:
processo de reincidência.
Indicador A.2.1: Percentual de alcance de cada família às ações pactuadas nos Planos de Acompanhamento a partir da
desenvolvimento
data de cada plano.
infantil. Indicador A.2.2: Pontuação dos percentuais dos quatro grupos (3, 6, 9 e 12 meses) / Média do Percentual – Muito
Satisfatório: alcance de 100% dos percentuais dos quatro grupos; Satisfatório: alcance de 75% a 99% dos percentuais dos
quatro grupos; Nem Satisfatório/Nem Insatisfatório: alcance de 50% a 74% dos percentuais dos quatro grupos;
Insatisfatório: alcance de 20% a 49% dos percentuais dos quatro grupos; Muito Insatisfatório: alcance de 0% a 19% dos
percentuais dos quatro grupos.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO:
INSTRUMENTOS PARA O MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

APURAÇÃO DO INDICADOR: PAINEL DE APURAÇÃO: INDICADOR A.2.1.

Meta: “Alcance de 25% até três meses, Total de famílias em % de


Total de Ações Total de Ações %
acompanhamento Alcance Média do % Resultado
50% até seis meses, 75% até nove Pactuadas Executadas Estimado
por grupo da Meta
meses e 100% até doze meses das ações 2 famílias:
pactuadas nos Planos de 0%
3 famílias: 2 ações nenhuma ação 13% 19%
Acompanhamentos referente ao Meta para 3 meses: (13% + 84% Não
1 família: 1 ação 50% 25%
5 famílias = 97% ÷ 5 Alcançada
cuidado adequado pelas famílias às 1 família: 2 ações 67% famílias)
2 famílias: 3 ações 84%
crianças e adolescentes a partir da data 1 família: 3 ações 100%
da pactuação do Plano de 1 família: 3 ações 75% 52%
2 famílias: 4 ações 88% (88% +
Acompanhamento”. Meta para 6 meses: 1 família: 4 ações 100% 67% =
Indicador de Desempenho A.2.1: 50% Alcançada
3 famílias 155% ÷ 3
“Percentual de alcance de cada família 1 família: 6 ações 1 família: 4 ações 67% 67% famílias)
às ações pactuadas nos Planos de
Acompanhamento a partir da data de Meta para 9 meses: 1 família: 4 ações 1 família: 3 ações 75% 75%
78% 75% Alcançada
cada plano”. 2 famílias 1 família: 5 ações 1 família: 4 ações 80% 80%
1 família: 2 ações 1 família: 2 ações 100% 100%
Meta para 12 Não
1 família: 3 ações 1 família: 2 ações 67% 67% 81% 100%
meses: 3 famílias Alcançada
1 família: 4 ações 1 família: 3 ações 75% 75%
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO:
INSTRUMENTOS PARA O MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

APURAÇÃO DO INDICADOR:
PAINEL DE APURAÇÃO: INDICADOR A.2.2.
Meta: “Alcance de 25% até três meses, 50% até seis
meses, 75% até nove meses e 100% até doze meses % de
Total de famílias em Média
das ações pactuadas nos Planos de Acompanhamentos Meta Alcance da
acompanhamento por grupo do %
referente ao cuidado adequado pelas famílias às Meta
crianças e adolescentes a partir da data da pactuação Meta para 3 meses: 5 famílias 19% 25% 76%
do Plano de Acompanhamento”.
Indicador de Desempenho A.2.2: “Pontuação dos Meta para 6 meses: 3 famílias 52% 50% 104%
percentuais dos quatro grupos (3, 6, 9 e 12 meses) /
Meta para 9 meses: 2 famílias 78% 75% 104%
Média do Percentual – Muito Satisfatório: alcance de
100% dos percentuais dos quatro grupos; Meta para 12 meses: 3 famílias 81% 100% 81%
Satisfatório: alcance de 75% a 99% dos percentuais MÉDIA DO % (soma dos percentuais ÷ 4 grupos): 91%
dos quatro grupos; Nem Satisfatório/Nem
Insatisfatório: alcance de 50% a 74% dos percentuais 91% - Satisfatório:
dos quatro grupos; Insatisfatório: alcance de 20% a alcance de 75% a 99% dos percentuais dos quatro grupos
49% dos percentuais dos quatro grupos; Muito
Insatisfatório: alcance de 0% a 19% dos percentuais
dos quatro grupos”.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO:
INSTRUMENTOS PARA O MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

QUADRO DE AVALIAÇÃO:
Resultado/ Impacto
Objetivos Metas Avaliação
Social Esperado:
Meta A.1: Participação de pelo menos 80% das
famílias nos 5 encontros [...].
A. Criar espaços de reflexão sobre o papel das Indicador de
Meta A.2: Alcance de 25% até três meses, 50%
famílias na proteção das crianças e no processo até seis meses, 75% até nove meses e 100% até Resultado/Impacto:
de desenvolvimento infantil. doze meses das ações [...]. Pontuação do alcance das
Prevenção da metas relacionadas / Média
Meta A.3: [...].
ocorrência de dos percentuais das metas:
riscos sociais, seu D. Desenvolver estratégias para estimular e Meta D.1: [...]. Ótimo – 100% de alcance;
agravamento ou potencializar recursos de crianças com Bom – De 75% a 99% de
deficiência e o papel das famílias e comunidade alcance; Regular – De 50%
reincidência. Meta D.2: [...].
no processo de proteção social.
a 74% de alcance; Ruim –
Meta C.1: [...]. De 25% a 49% de alcance;
C. Assegurar espaços de convívio familiar e Meta C.2: [...]. Péssimo – De 0% a 24% de
comunitário e o desenvolvimento de relações de alcance.
afetividade e sociabilidade. Meta C.3: [...].
Meta C.4: [...].
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO:
INSTRUMENTOS PARA O MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

APURAÇÃO DO INDICADOR: PAINEL DE APURAÇÃO DO INDICADOR RESULTADO/IMPACTO SOCIAL ESPERADO:


“Prevenção da ocorrência de riscos sociais, seu agravamento ou reincidência”
Resultado/Impacto Social Esperado:
Prevenção da ocorrência de riscos METAS PONTUAÇÃO
sociais, seu agravamento ou Meta A.1: Participação de pelo menos 80% das famílias nos 5 encontros [...]. 70%
reincidência.
Indicador de Resultado/Impacto: Meta A.2. [...]. 91%
“Pontuação do alcance das metas
Meta A.3. [...]. 40%
relacionadas/ Média dos percentuais
das metas: Ótimo – 100% de alcance; Meta D.1. [...]. 60%
Bom – De 75% a 99% de alcance; Meta D.2. [...]. 74%
Regular – De 50% a 74% de alcance;
Ruim – De 25% a 49% de alcance; Meta C.1. [...]. 63%
Péssimo – De 0% a 24% de alcance”. Meta C.2. [...]. 89%
Meta C.3. [...]. 55%
64% - Regular: Meta C.4. [...]. 95%
de 50% a 74% de alcance
MÉDIA DO % (soma dos percentuais ÷ 9 metas): 64%
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO:
INSTRUMENTOS PARA O MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS). Lei Federal nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993 e suas alterações.

_________. Política Nacional de Assistência Social (PNAS). Resolução do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS)
nº 145, de 15 de outubro de 2004.

_________. Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social (NOB/SUAS). Resolução do Conselho
Nacional de Assistência Social (CNAS) nº 33, de 12 de dezembro de 2012.

_________. Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais. Resolução do Conselho Nacional de Assistência Social
(CNAS) nº 109, de 11 de novembro de 2009 e suas alterações.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO:
INSTRUMENTOS PARA O MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

_________. Curso de Indicadores para Diagnóstico do SUAS e do Plano Brasil sem Miséria. Ministério do Desenvolvimento Social e
Combate à Fome (MDS). Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação (SAGI). Secretaria Nacional de Assistência Social (SNAS).
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) – Centro de Estudos Internacionais sobre Governo (CEGOV). Brasília: 2015.
_________. Curso em Conceitos e Instrumentos para Monitoramento de Programas. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate
à Fome (MDS). Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação (SAGI). Secretaria Nacional de Assistência Social (SNAS). Universidade
Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) – Centro de Estudos Internacionais sobre Governo (CEGOV). Brasília: 2015.
_________. Curso em Conceitos e Instrumentos para Avaliação de Programas. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à
Fome (MDS). Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação (SAGI). Secretaria Nacional de Assistência Social (SNAS). Universidade
Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) – Centro de Estudos Internacionais sobre Governo (CEGOV). Brasília: 2015.
_________. Curso de Controle Social. Ministério do Desenvolvimento Social. Secretaria Nacional de Assistência Social (SNAS). Brasília:
2018.
_________. Curso: Planejamento Estratégico para Organizações Públicas. Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão.
Escola Nacional de Administração Pública (ENAP). Brasília: 2017.
_________. Curso: Gestão Estratégica com Balanced Scorecard (BSC). Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. Escola
Nacional de Administração Pública (ENAP). Brasília: 2016.
ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO

ELABORAÇÃO:
Thais Delafiori – Coordenadora do Setor de Vigilância Socioassistencial
Secretaria de Ação Social e Desenvolvimento Humano
Prefeitura Municipal de Americana

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