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º ano
Caracteriza Estado-Nação.
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História A 12.º ano
8. Define neoliberalismo.
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História A 12.º ano
11. Considera os principais traços da economia mundial no mundo atual e seleciona as opções
corretas.
“No quartel-general da Nike, no Oregon, decide-se cada nova coleção. Os novos modelos são transmitidos,
de seguida a Taiwan via satélite, onde se fabricam os protótipos que serão utilizados na produção. É assim
que a Nike organiza a sua cadeia de produção a nível mundial, conservando nos EUA o cerne da sua
competência – a conceção e o controlo dos circuitos de distribuição; o fabrico é subempreitado em países
em que o custo da mão-de-obra é barato, mas com controlo de estrita qualidade”.
IFRI, Ramsés 95, Dunod
14. Explicita o teu posicionamento crítico sobre o fenómeno da globalização como gerador de
desemprego e exclusão social.
15. Salienta o papel do Fórum Social Mundial na possível minimização das desigualdades
mundiais.
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História A 12.º ano
“Estamos hoje perante um novo modelo laboral e social, caracterizado pelo aumento da individualização
das relações sociais, da insegurança, da precarização e do risco em diferentes níveis da vida social,
nomeadamente na esfera laboral (…). A constante mobilidade do capital e o consequente aumento da
fragmentação, a descentralização do processo produtivo, traduzem-se cada vez mais em fenómenos como
a deslocalização de empresas, subcontratação, flexibilidade de horários, desemprego e emprego precário,
etc., cujas consequências, apesar da larga margem de imprevisibilidade, já se fazem sentir de forma
drástica sobre a atividade sindical.”
Elísio Estanque e António Casimiro Ferreira, “ Transformações no mundo laboral e novos desafios do sindicalismo
português”, Revista Crítica de Ciências Sociais, n.º 62, junho de 2002
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1.
Estado mononacional que resulta do princípio das nacionalidades, segundo o qual a cada nação
deve corresponder um Estado, significando unidade nacional; regista uma grande expansão no
século XX, tornando-se elemento fundamental da ordem política internacional; junta o conceito
jurídico de Estado com a dimensão étnica, cultural e moral de um conjunto humano, a Nação;
pode associar-se ao conceito de globalização.
2.
a) As tendências globalizantes, ligação das elites produtivas, políticas e culturais numa rede
global que escapa ao controlo do Estado-Nação (o impacto da globalização – das principais
atividades económicas, a relevância dos media e a uniformização dos gostos culturais, a livre
circulação de capitais, bens, serviços e pessoas; e os contactos multiculturais); as questões
transnacionais como as questões ambientais, a criminalidade e segurança, o terrorismo
internacional, que se revelam como indicadores da eficácia reduzida do Estado-Nação.
b) Mudanças sucessivas e radicais no panorama estratégico mundial pressionam a criação de
novas estruturas de segurança e defesa; a formação do Conselho NATO – Rússia; as crises nos
balcãs e a necessidade de definição de uma nova estratégia e de uma nova estrutura diferente
da que serviu na Guerra Fria; os acontecimentos do 11 de setembro e a ameaça do terrorismo;
a proliferação de riscos multidirecionais, difíceis de prever e de enfrentar, capazes de causar
graves danos ao Ocidente; a “nossa” segurança passa a estar ligada ao mundo inteiro.
3.
a), b), d).
4.
África subsariana; região da Ex-Jugoslávia, Israel/Palestina; região do Cáucaso – Ex-URSS
(Tchetchénia, Geórgia, Ossétia do sul, Abecássia, Azerbeijão); Afeganistão; Índia (Cachemira,
etnia sikh); Sri Lanka; República popular da China – Tibete budista.
5.
a), b), d).
6.
Os movimentos migratórios originam problemas complexos para os países de acolhimento em
várias vertentes: demográfica e económica, racial, xenófoba (os imigrantes são vistos como
concorrentes aos postos de trabalho existentes), sanitária (são vistos como portadores de
doenças e responsáveis pela sua propagação), exacerbamento de tensões e conflitos étnicos.
7.
A escalada do terrorismo assume preocupantes proporções a partir das últimas décadas do
século XX, com o ressurgimento do fundamentalismo religioso e o recrudescimento dos conflitos
regionais, dos nacionalismos e separatismos – pela explosão de realidades étnicas. O fenómeno
do terrorismo beneficia da capacidade de comunicação proporcionada pelas novas tecnologias
de informação e comunicação, através da capacidade de divulgação de informações técnicas, de
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8.
a) Neoliberalismo consiste numa nova doutrina económica que propõe revitalizar o capitalismo,
posta em prática na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos, reflete as tendências de globalização
da economia; defende o respeito pelo livre jogo da oferta e da procura, valoriza a iniciativa
privada, incentiva a livre concorrência e a competitividade; envereda por medidas de rigor,
diminuindo fortemente a intervenção estatal nas áreas económica e social.
9.
a), d).
10.
a) A OMC surge no contexto do neoliberalismo e tem como objetivos económicos a liberalização
das trocas, o crescimento do comércio incentivando a redução dos direitos alfandegários e
propõe-se arbitrar os diferendos comerciais entre os Estados-membros num quadro
multilateral; propõe ainda a eliminação de discriminações comerciais internacionais, na linha do
GATT.
11.
a), c).
12.
a), b), d).
13.
As multinacionais refletem o crescimento das empresas; o espaço de produção e de
comercialização alargou-se ao conjunto do mercado mundial: a conceção do produto, as fases
de fabrico, e a comercialização encontram-se dispersos à escala mundial; refletem de certa
forma, a homogeneização das necessidades dos consumidores sob a pressão das novas
tecnologias, dos mass media e da normalização de produtos, as multinacionais concebem-se
também de acordo com as vantagens específicas que cada região pode oferecer, numa lógica de
rendibilidade (preços das matérias-primas, da mão de obra, dos custos dos transportes, do
valor dos impostos), como é o caso da Nike. As grandes multinacionais são consideradas
responsáveis pelo fenómeno da deslocalização, gerador de desemprego; pertencem sobretudo
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14.
Falar do fenómeno da globalização é falar da sacralização do capitalismo forte e da distribuição
de riqueza - a realidade mostra-nos que há empresas mais ricas do que alguns Estados; O
património das 15 pessoas mais ricas do mundo excede o PIB do total do conjunto de países da
África subsariana; o volume de negócios de algumas empresas é superior ao PNB bruto de
alguns países desenvolvidos. Entretanto, o desemprego e a exclusão continuam a conquistar
espaço nas sociedades atuais. O crescimento é real mas não cria empregos. O neoliberalismo é
tido como o fenómeno promotor desta desigualdade: marca o fim da economia nacional em prol
do desenvolvimento do sistema do mercado global e dos seus fenómenos intrínsecos: a
produção a menor custo, com mais lucros, mediante salários mais baixos; as reestruturações
empresariais necessárias; as deslocalizações da produção, facilitadas pela revolução nas
tecnologias da informação e das telecomunicações; a revolução tecnológica geradora de novos
empregos mas que reduz a mão-de-obra; a automatização dos sistemas de distribuição e
burocráticos; a valorização da mobilidade de pessoal e sua disponibilidade. A nova exclusão é
causada pelas necessidades do mercado e o mecanismo essencial da produção de pobreza é o
acesso ao emprego.
15.
O Fórum Social Mundial, como um movimento alterglobalista , condena o desenvolvimento
liberal e a busca do lucro que despreza a diversidade cultural e nega o acesso e a
comparticipação da riqueza global. Prevê a premissa: “ Porque um outro mundo é possível”.
16.
a) Nos anos 80, período áureo do neoliberalismo, devido à prática da privatização e aos
incentivos à iniciativa privada, os empresários puderam desenvolver medidas no sentido da
rendibilidade das suas empresas incluindo os despedimentos em massa; o deslizamento dos
setores industriais tradicionais (têxtil, automóvel, siderúrgico) e a assunção de indústrias
modernas (a eletrónica e tecnologias de comunicação) e a industrialização dos serviços, são
promotores de desemprego e/ou emprego precário; Os países desenvolvidos continuam a
produzir cada vez mais bens industriais diminuindo a necessidade de mão-de-obra; o recuo no
sindicalismo prende-se com esta redução da classe operária e com a sua perda de interesse na
filiação sindical.
b) O declínio do sindicalismo pode, segundo alguns analistas, significar uma crise no exercício
da cidadania nas sociedades democráticas, traduzida na perda de militância nos partidos
políticos, dado que, nestes, a ideologia cede muitas vezes lugar ao utilitarismo e a militância
política se converte em carreira; contudo, atualmente outras formas de associativismo ou
militância que não a política ou a sindical, têm atraído a adesão dos cidadãos.
17.
O crescimento desse investimento deriva da economia globalizada que estimula a investigação
científica e inovação tecnológica; governos, entidades privadas investem na ciência e na
tecnologia com o objetivo de obter um melhor desempenho na educação, no exercício
profissional, na produção de bens e serviços; no sentido de rentabilizar os recursos humanos e
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As TIC revelam-se importantes no apoio a estratégias empresariais das multinacionais,
(câmbios, preços de matérias primas, mão de obra, cotações bolsistas, etc), no controlo da
informação, na difusão da cultura; consideram-se um instrumento de uniformização cultural;
promovem maior transparência e visibilidade; a internet ganha forma como memória coletiva
da humanidade, contudo a revolução tecnológica não atinge de forma igual as várias regiões do
mundo, nem toda a diversidade de grupos humanos e indivíduos; as TIC constituem-se ainda
como uma poderosa arma na manipulação da opinião pública e no desenvolvimento do que se
designa por democracia eletrónica.
19.
A biotecnologia refere-se à área científica de aplicação tecnológica a sistemas biológicos,
organismos vivos ou seus derivados para criar ou modificar produtos; é uma área científica
emergente que permite a interação entre a biologia e a tecnologia, agregando competências na
área da biologia molecular, da tecnologia de células e de tecidos com a sua aplicação na
indústria de produção de alimentos processados, de fármacos ou ainda no controlo de
qualidade.
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