Você está na página 1de 124

7

SETUPS BASEADOS NA
VOLATILIDADE HISTÓRICA
Colaboração de Caio Xatara MANUAL DE SETUPS
e Guilherme Ruffini
Alexandre Wolwacz :: Stormer
7
SETUPS BASEADOS NA
VOLATILIDADE HISTÓRICA

Colaboração de Caio Xatara MANUAL DE SETUPS


e Guilherme Ruffini
Alexandre Wolwacz :: Stormer
Copyright © Alexandre Wolwacz

Capa
Évelyn Bisconsin - Porto DG

3URMHWRJUiÀFRHGLDJUDPDomR
Évelyn Bisconsin - Porto DG

5HYLVmR
Gabriela Koza

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

W869s Wolwacz, Alexandre


Setups baseados em volatilidade / Alexandre Wolwacz
– Porto Alegre: Leandro & Sormer, 2011.
120 p. ; 14 x 21 cm. – (Manual de Setups, v.7)

ISBN 978-85-60852-25-3

Inclui gráficos e tabelas.

1. Setups – mercado financeiro. 2. Setups – volatilida-


de. 3. Mercado financeiro – comportamento. 4. Mercado de capitais. I.
Stormer. II. Título.

CDU 336.76
336.761

Catalogação na fonte: Paula Pêgas de Lima CRB 10/1229

Porto Alegre, 5 de abril de 2011.

Todos os direitos desta edição reservados ao


Instituto de Estudos Leandro & Stormer.

Editora Leandro & Stormer www.leandrostormer.com.br


Rua Antônio Carlos Berta, 475 cj. 710 atendimento@leandrostormer.com.br
Bairro Higienópolis - CEP 90550-080 Fone: +55 51 3362-6541
Porto Alegre/RS Fone: +55 51 3343-6282
Dedico este livro a amigos que, nos momentos mais difíceis
da nossa existência tão volátil, permanecem ao nosso lado nos
dando suporte, força e coragem. A todos meus amigos!
Uma das várias dificuldades que um trader tem em sua rebuscada

MANUAL DE SETUPS
atividade profissional é a escolha de um sistema operacional que possa
ser utilizado em suas rotinas.
A escolha do prazo, do setup, do manejo de risco e da forma de
conduzir as operações é parte fundamental no projeto de vida de um
trader.
O mercado financeiro apresenta algumas dezenas de modos diferen-
tes de se ganhar dinheiro e algumas centenas de modos diferentes para
se perder dinheiro. Operações a favor da tendência, operações contra a

Alexandre Wolwacz :: Stormer


tendência, operações de retorno à média, operações de afastamento da
média, operações de financiamento, operações de long-short, opera-
ções de lançamento coberto e operações focadas em volatilidade são
apenas algumas das diversas modalidades de setups que existem. Algu-
mas usam a inércia de um movimento a seu favor; outras usam o retor-
no a um preço médio.
Nossa missão neste trabalho é apresentar os mais diversos setups
operacionais que já foram criados por dezenas de autores e, ao mesmo
tempo, os resultados estatísticos destes no mercado financeiro brasilei-
ro. Além disso, iremos também apresentar as variantes possíveis dos
setups apresentados.
Nosso projeto inicial constava como um livro fechado. Porém, à me-
dida que a ideia foi tomando forma, percebemos que a cada dia novos
setups e novas táticas são descritos. Dessa maneira, pareceu-nos mais
interessante a edição deste Manual de Setups Gráficos em forma de
volumes lançados periodicamente. Cada novo volume lançado estará
tratando de um indicador ou ferramenta diferente. Assim, nossa comu-
nidade de traders terá a oportunidade de acompanhar, de forma periódi-
ca e em volumes, a publicação de um conjunto de setups gráficos para
compor seus estudos e táticas de trade. Os volumes são:
VOLUME 1: SETUPS PUROS
VOLUME 2: SETUPS BASEADOS EM MÉDIAS MÓVEIS
VOLUME 3: SETUPS BASEADOS EM OSCILADORES
VOLUME 4: SETUPS BASEADOS NA BANDA DE BOLLINGER
VOLUME 5: SETUPS BASEADOS NO PONTO DE PIVOT, HILO E SAR
VOLUME 6: SETUPS BASEADOS NO MACD HISTOGRAMA
VOLUME 7: SETUPS BASEADOS NA VOLATILIDADE HISTÓRICA
VOLUME 8: SETUPS UTILIZANDO INDICADORES ASSOCIADOS
A análise de setups

Quando analisamos um setup, precisamos ter em mente as principais ca-


racterísticas que compõem um sistema.
Um setup é um conjunto de situações gráficas que nos oferece uma toma-
da de posição, seja comprada ou vendida, com um alvo, um estope, uma
quantidade de sinais e um índice de acerto para o alvo.
As pessoas erroneamente consideram que um setup é rentável apenas pelo
seu nível de acerto. Esse é um erro conceitual dramático. Estruturalmente fa-
lando, um setup irá ser rentável ou não, dependendo do conjunto inteiro e da
interação dessas características:
0pGLDGHJDQKRSRUWUDGHFHUWR
0pGLDGHSHUGDSRUWUDGHHUUDGR
ÌQGLFHGHDFHUWRQRDOYR
4XDQWLGDGHGHVLQDLV
0pGLDGHJDQKRPpGLDGHSHUGDV
Um sistema de trade que tenha 90% de acerto pode ser deficitário. Bem
como, sistemas de trade com apenas 20% de acerto podem ser altamente
rentáveis. O balanço de quanto se perde e quanto se ganha em cada trade
certo, somado com os níveis de acerto, é que irá produzir o resultado. Com
essas informações podemos montar a possível rentabilidade de um sistema,
usando o que se chama de expectativa matemática.

9
A expectativa
matemática

A expectativa matemática é uma fórmula criada para observar se o viés de


um sistema é de produzir lucros, ou se o viés é de prejuízo.
Conceitualmente falando, não poderíamos pensar em operar sistemas que
têm expectativa matemática negativa.
A forma de calcular está abaixo:
([SHFW   PpGLDGHJDQKRPpGLDGHSHUGD ;SHUFHQWXDOGHDFHUWR 
Quanto maior o número, poderíamos inferir que melhor seria o sistema.
Claro, que, para podermos analisar um sistema, precisaremos de um histó-
rico de trades gerados pelo método.
Podemos pensar em sistemas que tenham as seguintes características:
4XDQWLGDGHGHVLQDLV 0XLWRV 3RXFRV
Nível de acerto Alto Baixo
Média de ganho/média de perda Alta Baixa

Os setups acabam associando essas características. Sem dúvida que o


setup perfeito seria: alta média de ganho, alto nível de acerto, muitos sinais.
Mas, infelizmente, é quase impossível encontrar um setup assim.
Resumidamente, quando queremos:
$OWRQtYHOGHDFHUWR – Precisará de estopes longos, pois estopes curtos
tendem a ser violinados. Ou então, precisaremos de alvos mais curtos, para

11
que se aumente o nível de acerto. As duas medidas instantaneamente DIMI-
NUEM a média de ganho/média de perda (payoff) do sistema.
3D\RIIDOWR – Para isso, precisamos de um estope curto, pois com esto-
pes curtos, quando erramos, perdemos pouco. Ao mesmo tempo, precisamos
de alvos longos. As duas medidas DIMINUEM nosso nível de acerto.
4XDQWLGDGHGHVLQDLV – Raramente teremos movimentos muito amplos
se apresentando seguidas vezes. Logo, alvos longos e muitos sinais não serão
encontrados juntos.
Afinal, os cenários são contraditórios. Para um setup ter alta média de ga-
nho, significa estopes curtos e alvos longos. Isso por si só já impede alto nível
de acerto. E, ainda mais, muitos sinais.
Os setups mais frequentes e rentáveis são os que têm baixo nível de acerto,
alta média de ganho/perda e sinais médios.
Ainda sobre os setups, podemos dividir o grupo de setups quanto aos indi-
cadores utilizados em sua construção ou quanto à filosofia sobre a qual o mo-
delo se instala.
Para fins didáticos, iremos dividir em cima dos indicadores usados na cons-
trução de cada um desses setups e, dentro disso, separar os modelos por sua
filosofia.

12
A filosofia dos setups

Em termos de filosofia, temos setups que usam:


6HJXLGRUHVGHWHQGrQFLD
2SHUDo}HVFRQWUDWHQGrQFLD
3DGU}HVJUiÀFRV
5RPSLPHQWRV
'LYHUJrQFLDV
5HFXRVGHQWURGHWHQGrQFLD

2VVLVWHPDVVHJXLGRUHVGHWHQGrQFLD
Esse tipo de modelo tende a ter um baixo a médio nível de acerto. Produz
ótimas relações de média de ganho por trade certo, contra média de perda por
trade errado. Usualmente, abre poucos sinais.
2SHUDo}HVFRQWUDWHQGrQFLD
Esse tipo de modelo tende a ter um nível de acerto maior. Porém, seus
ganhos são menores. A relação aqui de payoff (média de ganho/média de per-
da) não é das melhores.
3DGU}HVJUiÀFRV
Esse tipo de modelo tende a ter bom nível de acerto, alvos longos e pou-
quíssimos sinais.

13
5RPSLPHQWRV
Tendem a ter bom nível de acerto, alvos curtos e estopes longos.
'LYHUJrQFLDV
Geram poucos sinais, com bom nível de acerto, alvos longos.

14
Breve glossário

Vamos falar dos termos que serão abordados no futuro:

Payoff = valor absoluto da divisão do lucro médio pela perda média.


)DWRUGHOXFUR SURÀWIDFWRU = o valor absoluto da divisão do lucro total bruto
auferido no período dividido pelas perdas totais brutas.
)DWRUGHUHFXSHUDomR UHFRYHU\IDFWRU = valor absoluto de todo lucro auferido
dividido pelo drawdown máximo.
'UDZGRZQ = a distância entre o topo até o fundo dentro de um gráfico de
curva de capital.

15
Nota do autor

Setups baseados na volatilidade são necessariamente trades mais curtos.


Sua duração muita vezes não ultrapassa poucos minutos. São trades que ne-
cessitam de uma enorme velocidade de pensamento, execução e uma capaci-
dade de tomada de decisão muito instantânea.

Uma das dificuldades desse tipo de setup é a necessidade de acompanha-


mento em tempo real do mercado TODO o tempo. Especialmente importante
no horário da abertura e do fechamento.

A maior parte dos trades acionados por essas situações ocorre ou na aber-
tura ou no fechamento do dia. Portanto, esses são os momentos mais impor-
tantes de acompanhamento para um trader de volatilidade.

Outro aspecto interessante desses modelos é o fato de trabalharem na


maior parte das vezes com alvos fixos.

Esse tipo de sistema tem seu desempenho perfeito em mercados laterais


ou congestos, perdendo em atratividade nos mercados direcionais.

Assim sendo, podemos já imediatamente observar que são setups mais


atraentes no primeiro semestre de cada ano, perdendo em rentabilidade no
segundo semestre. Isso porque, como já sabemos, nosso mercado adquire
uma proporção mais direcional no segundo semestre de cada ano.

A movimentação mais clássica, sendo mercado de lado no primeiro semes-


tre e direcional no segundo semestre.

17
Dessa forma, um trader poderia definir um modelo de volatilidade para
trabalhar no primeiro semestre de cada ano e incorporar um seguidor de ten-
dência para o segundo semestre.

Sem dúvida que veremos esses modelos desempenhando melhor em seto-


res mais voláteis como elétricas e telefonias.

18
Sobre sistemas e
formas de se operar

Nós, ao longo dos vários capítulos do Manual de Setups, pudemos observar


que existem diferentes modelos de se operar o mercado. Cada qual com suas
vantagens e desvantagens. Ao mesmo tempo, passamos a ter uma noção que
esses modelos podem ser divididos em estruturas diferentes.

Os modelos que seguem tendência possuem um perfil de forte rentabilida-


de, com baixo nível de acerto nos trades executados. Isso porque, quando es-
ses modelos erram seus trades eles perdem pouco capital, frente aos resulta-
dos quando conseguem acertar o trade. Dessa forma, ficamos com modelos
que erram em torno de 50% das vezes, e perdem pouco, e quando acertam,
ganham muito mais do que nas vezes em que perderam.

Infelizmente o modelo seguidor de tendência ataca diretamente o “ego” dos


traders.

O ego dos traders é diretamente destruído quando trabalhamos um modelo


que tenha baixo nível de acerto.

Um trader quer acertar muitos trades. Mesmo que você explique para ele
que isso não significa necessariamente ganhar dinheiro, ele continuará queren-
do “ acertar” muitos trades.

Logo, programar um modelo que tenha baixo nível de acerto acaba sendo
algo muito complexo para o trader.

19
Além da questão emocional, o sistema direcional ou seguidor de tendência
tem sempre dificuldades quando o mercado lateraliza ou congestiona. Sabe-
mos que algumas vezes em uma década teremos o mercado sem direção.
Nesses anos, os modelos seguidores de tendência terão desempenho fraco.

Nesse ponto entram os modelos baseados em volatilidade. Vamos ter um


tipo de sistema que apresenta elevado nível de acerto. A quantidade de sinais
será menor. Esses modelos têm nível de acerto alto, pois possuem alvos curtos
ou fecham suas posições rapidamente.

Para operar esse tipo de modelo, não precisaremos nos ater à tendência do
papel.

Além disso, não precisamos que o mercado esteja direcional.

O lado ruim desse tipo de sistema é que não captura grandes movimentos.
A rentabilidade desse tipo de modelo é pequena, pois os alvos são curtos e a
quantidade de sinais não é enorme.

Logo esse é um modelo que tem um desempenho ótimo em mercados la-


terais ou em baixa, e um desempenho médio para fraco em mercados forte-
mente direcionais.

20
7 SETUPS BASEADOS NA
VOLATILIDADE HISTÓRICA
Sumário

6HWXS²*DSWUDGLQJ 29

6HWXS²*DSDWUDVDGR 33

6HWXS²)HFKDPHQWRVFRQVHFXWLYRV 35

Setup 168 – +RUiULRFUtWLFRGRGLD 45

Setup 169 – Setup 1-2-3 47

6HWXS²´7KH)LE6TXDWµ 49

6HWXS²9LUDGDGHPRYLPHQWDomR 55

6HWXS²6OLP-LP 53

6HWXS²$EHUWXUDHPJDS 55

6HWXS²*DSDQGJR 57

6HWXS²)ODW²7RS 59

6HWXS²([WHQGHGERPPHUV 61

Setup 177 – %DUUDPDLVHVWUHLWDGDV~OWLPDV 63

6HWXS²9RODWLOLGDGHHQFRQWUDR7RQ\&UDEHO65

26
Setup 179 – 7UrVGLDVHPJDSVQmRIHFKDGRV 67

6HWXS²'HVDVWUHGH 69

6HWXS²7XUWOH6RXS([SDQGLGR 71

6HWXS²8SNH\UHYHUVDOEDU 73

6HWXS²5RPSLPHQWRGHEDQGDVGH%ROOLQJHUGHLQWUDGLD 83

6HWXS²0pWRGRGH&ROHFRPHVWRSHSHODYRODWLOLGDGH 85

6HWXS²8OWLPDWH%ROOLQJHU%DQGVHWXS 89

6HWXS²/LQG0FT56, 91

6HWXS²,QVLGH'D\%ROOLQJHU%DQG 97

Setup 188 – 80-20 99

6HWXS²7XUEXOrQFLDHPW~QHOGHYHQWR103

&RPSDUDWLYRV 107

&RQFOXVmR113

%LEOLRJUDÀD115

27
SETUP 165

Gap trading

Autor: Jake Bernstein. The compleat day trader

Um dos primeiros setups interessantes focados em volatilidade é apresen-


tado por esse grande trader.
Gráfico de 15 minutos.

3DUDFRPSUD
1- Precisamos de uma abertura abaixo da mínima do dia passado.
2- Colocamos ordem de compra um centavo acima da mínima do dia prévio.
3- Após a entrada, o autor preconiza dois tipos de estopes possíveis: um
ficando abaixo da mínima do dia atual e o outro seria usar um estope por perda
máxima definida, em que o trader define o risco máximo admitido, digamos
R$1.000,00 em uma compra, 3.000 ações de um ativo a R$25,30. Esse
trader poderia alocar um estope 0,33 abaixo do ponto de compra.
4- O autor não define um alvo. Como esse é um day trade basicamente,
podemos colocar alvo de saída no fechamento do dia. Outra saída possível
seria a amplitude do nosso risco projetada para cima. A última saída possível
seria ir subindo o estope de saída da posição pela mínima de cada hora até
terminar o dia.
O modelo irá gerar poucos trades, pois é bastante raro um gap de baixa que
os preços abram abaixo da mínima do dia prévio. Eu tenho uma tendência a
usar nesse modelo a saída no fechamento.

29
)LJXUD

O estope curto nos leva a fechar mais precocemente o trade. Com um es-
tope mais longo, levamos a operação em uma movimentação mais ampla.

3DUDRSHUDUQDSRQWDYHQGLGD
1- Precisamos de um gap de alta que abra acima da máxima do dia prévio.
2- Iremos colocar ordem de venda um centavo abaixo da máxima do dia
prévio.
3- Trabalhamos com estope ou na máxima do dia atual ou estope com
perda fixa (eu prefiro o modelo de estope de perda fixa aqui).
4- Conduz a venda até meia hora antes do fechamento desse dia, ou pela
máxima de cada hora até o final do dia (eu prefiro essa forma de estope móvel).

)LJXUD

30
Um exemplo de trade na ponta vendida. Porém, observe que se o estope
estivesse muito próximo na terceira hora, teríamos sido estopados.
O autor mesmo refere que a técnica funciona tanto melhor quanto mais
longe ficar nosso estope. Usando o critério de perda fixa, podemos ter estopes
longos no modelo, que irão aumentar nosso nível de acerto.

31
Setup 166

Gap atrasado

Autor: Jake Bernstein

Aqui usamos o conceito de gap e seu fechamento, porém consideramos a


existência de gaps muito amplos.

3DUDRSHUDUQDSRQWDFRPSUDGD
1- Gap de baixa, preços abrem muito abaixo da mínima do dia prévio.
2- Após a primeira hora de pregão, ainda não ocorreu a entrada no ativo,
pois os preços ainda não subiram até a mínima do dia prévio. Marco a máxima
da primeira hora. Entro na compra na sua superação.
3- Estope segue um pouco abaixo da mínima da primeira hora e vai subindo
para a mínima de cada hora seguinte até o fechamento do trade ou do dia.
Para operar na ponta vendida:
1- Gap enorme de alta, acima da máxima do dia prévio.
2- Colocamos a venda um centavo abaixo da máxima do dia prévio.
3- Se após a primeira hora ainda não acionou a venda, colocamos nova
venda, um centavo abaixo da mínima da primeira hora.
4- Estope de recompra um pouco acima da máxima da primeira hora e
descendo pela máxima de cada hora seguinte até sua finalização.
Segue:

33
)LJXUD

Os setups 165 e 166 são EMINENTEMENTE setups de day trade. Não ser-
vem para segurar posições por mais de um dia.
Seu modelo só é útil para quem deseja operar gaps.

34
Setup 167

Fechamentos
consecutivos
Autor: Jake Bernstein

Esse modelo procura pegar movimentos direcionais e aproveitar essas sa-


cudidas de volatilidade que ocorrem, operando as pernas de alta e de baixa.
Basicamente é identificar uma sequência de fechamentos em uma direção
para assumir aquela direção como a rota do mercado.

&RPSUD
1- Assim que localizarmos três fechamentos consecutivos em alta, execu-
tamos a compra neste candle.
2- Iremos fechar a posição quando localizarmos três fechamentos consecu-
tivos em queda.
Podemos assumir ponta vendida nesse momento? Teoricamente sim; na
prática, melhor não.

35
)LJXUD

O modelo pode ser implementado em todas as periodicidades gráficas.


Validação diária PETR4:

7DEHOD

36
Se observarmos o prazo de dez anos, não ficamos muito impressionados.

7DEHOD

O drawdown me foi muito atraente.


Mas sabe o que me deixou mais surpreso? O desempenho do modelo nos
últimos cinco anos.
7DEHOD

Agora o sistema começou a chamar minha atenção.

7DEHOD

37
Cada ativo terá obviamente a quantidade de fechamentos mais apropriada
para si mesmo.
Alguns serão com três fechamentos, outros serão com quatro, ainda outros
com cinco.
A dificuldade do modelo reside obviamente em localizar quantos fechamen-
tos, seguindo em uma direção, precisamos ter para aquele papel específico.
Bom, eu acho que posso ajudar nessa situação. Como procurei explicar em
meu livro a matemática, o tempo e o mercado de ações, o valor nominal da ação
influencia no tipo de ciclo que o papel cumpre.
Mais especificamente, a raiz quadrada do valor nos fornecerá o ciclo que o
papel está seguindo.
No caso da GGBR4, vejamos o desempenho do modelo comprando após
três fechamentos mais altos seguidos e vendendo após três fechamentos mais
baixos, em cinco anos de GGBR4.
7DEHOD

Eca. Podemos ficar tristes, arrumar as malas e ir embora.

38
7DEHOD

Mas espere, veja o preço médio que a GGBR4 estava no período: R$22,00.
Se fizermos a raiz quadrada de 22, ficamos com um valor de 4,69. O que
nos explicaria rapidamente que o ciclo do papel é de quatro em quatro dias.
Logo, se modificarmos nossa entrada para quatro fechamentos subindo, exe-
cutamos a compra, e quatro fechamentos caindo saímos do papel, teremos:
7DEHOD

Voilá... Temos agora uma forma rápida de localizar a quantos fechamentos


devemos estar atentos.
7DEHOD

39
Hmm, mas e se eu usasse cinco ao invés de quatro, Alexandre? Isso não
me garantiria uma tendência mais sólida?
Para mim, que já uso muito o conceito de ciclos, eu já sei que não melho-
raria, mas deixei aqui para vocês verem.

7DEHOD

Pioramos.
7DEHOD

Muito bem. Vimos que esse modelo usado dessa forma funciona muito bem.
Porém, a ausência de alvo fixo fez com que ele se comportasse como um
seguidor de tendência, mais do que um de volatilidade.
Uma alternativa para usar o modelo de forma mais volátil mesmo seria proje-
tar toda a amplitude do candle comprado para cima como alvo de 100% do
trade. Isso certamente aumentaria muito o nível de acerto do modelo, fechando

40
a posição somente se o sinal de venda fosse acionado, com, no caso, quatro
fechamentos seguindo em queda.
Agora vejamos como esse modelo teria desempenhado no gráfico semanal:
Validação no semanal:

7DEHOD

Os resultados promissores vistos nos últimos dez anos não são os mesmos
que os vistos nos últimos cinco anos.
Talvez porque durante o período o valor nominal da ação mudou muito e,
sem dúvida, o ciclo que ela operaria também, e nós avaliamos sempre o mes-
mo ciclo de três fechamentos.

7DEHOD

41
Isso por quê? Porque no início da base o valor da PETR oferecia um ciclo
entre 3 e 4 (valores nominais que vêm de R$5 até os R$24 favorecem ciclos
de 3 a 4; acima disso, passamos para ciclos mais longos de 5 a 6, que são
justamente os valores que temos nos últimos cinco anos na PETR4).
Claro que cinco fechamentos em alta seguidos são muito raros em um
gráfico semanal.
E isso diminuirá nosso número de sinais.
Mas vejamos como teria sido o desenho com cinco fechamentos nos últi-
mos cinco anos, ao invés de três fechamentos.
7DEHOD

Observamos um modelo que gerou apenas um trade, seguindo bem de


perto, inclusive, o buy and hold.
7DEHOD

42
A estratégia com três fechamentos no mesmo período foi um desastre.
Mas já percebemos também que esse não é o melhor prazo para o modelo.
Apesar de o modelo ter sido desenvolvido para day trade, eu observei resul-
tados muito bons no diário e resultados fraquíssimos nos 60 minutos. Nem
mesmo nos 15 minutos o modelo apresentou resultados palpáveis.

43
Setup 168

Horário crítico
do dia
Autor: Jake Bernstein

*UiÀFRGHPLQXWRV

0RGHORGHHQWUDGD
1- Iremos delimitar pelo gráfico de 5 minutos a máxima e a mínima das
primeiras duas horas do pregão.
2- Iremos operar o rompimento dessa zona na ponta vendida se perdermos
a mínima ou na ponta comprada se superarmos esta máxima.
3- Iremos levar a operação até o final do dia.
4- Colocaremos estope da ponta comprada abaixo do fechamento mais
baixo do gráfico de 5 minutos da última hora.
5- Estope da ponta vendida fica acima do fechamento mais alto da última
hora.

O autor ressalta que diferentes mercados podem ter um horário crítico dife-
rente. Analisando nosso mercado, eu diria que o horário crítico é uma hora e
meia após a abertura.

45
)LJXUD

46
Setup 169

Setup 1-2-3

Autor: Joe Ross

O autor usa uma forma clara para definir um pivot de alta e um pivot de
baixa. Na verdade, esse modelo é bem parecido com o do Marc Crisp.

0DUFDQGRIHFKDPHQWRV
O autor espera fechamento baixo, seguido de um fechamento mais alto, e
um novo fechamento abaixo do ponto 2, porém acima do primeiro.
Marca a máxima do ponto 2 como ponto de entrada. Coloca estope na
mínima abaixo do ponto 3. Alvo é a amplitude de 100% da distância entre a
mínima do ponto 1 e a máxima do ponto 2.
)LJXUD

Há necessidade de certo treinamento dos olhos para localizar os pontos,


mas, uma vez treinado, teremos um modelo que tem elevado nível de acerto.

47
Vemos um exemplo no diário agora:

)LJXUD

48
SETUP 170

“The Fib Squat”

Autor: Joe Dinapolli. “The pratical application of Fibonacci analysis to investment


Markets”

Primeiro vamos definir o que é um Squat.


6TXDWpXPWHUPRFULDGRSHORWUDGHU%LOO:LOOLDPV
Refere-se a um candle que tenha a menor amplitude dos últimos dias, com um
volume financeiro elevadíssimo. Isso porque um candle que tenha elevado volume,
mas que os preços não tenham conseguido se deslocar direcionalmente, é sem dúvida
um possível candle de reversão.

Então, a ideia desse setup, que infelizmente não é um setup objetivo, é:


1- Localizar um candle que tenha a menor amplitude dos últimos candles, com a
menor distância possível entre a abertura e o fechamento do dia.
2- Nesse mesmo candle, uma elevação do volume financeiro acima da média dos
últimos 21 dias.
3- Esse candle precisa acontecer em cima de um Fibonacci de suporte (seja ex-
pansão ou retração) ou em cima de um fundo prévio.

49
)LJXUD

Vemos o fib squat aparecendo no último candle deste gráfico.


A entrada fica na superação da máxima desse Fib Squat.
Estope na mínima.
O autor não descreve alvo. Eu usaria 300% da amplitude desses Fib Squat
para cima na ponta comprada e 300% para baixo na ponta vendida.

50
SETUP 171

Virada de
movimentação
Autor: Kevin Hagerty

Esse ótimo trader identificou algumas situações que compõem mudança de ten-
dência ou expansão de volatilidade.
Na ponta da compra: invertemos os sinais para trabalhar na venda.
1- Quando observarmos um candle que tiver uma máxima acima da máxima do
candle prévio.
2- Quando o candle atual tiver sua abertura acima da máxima do candle prévio.
3- Quando o candle atual fechar em alta e acima da máxima do prévio.
4- Quando a mínima do candle atual for acima da máxima do candle prévio.
)LJXUD

Quando tivermos essas quatro características, iremos comprar o fechamen-


to desse dia.
O autor não posiciona estope nesse modelo. Nem alvo.

51
A meu ver, o estope ideal ocorre na mínima do candle que gerou a compra.
O alvo é a amplitude desses candles para cima ou ir subindo o estope pela
mínima de cada novo candle até terminar o trade.

52
SETUP 172

Slim Jim

Autor: Kevin Hagerty

O autor descreve uma tática de intradia muito interessante.


Ao identificar em um gráfico de 15 minutos um longo e fino retângulo, ou
seja, uma congestão que dure de preferência várias horas, o trade é acionado
no rompimento dos limites desse retângulo. Quanto mais estreito e mais longo,
mais efetivo será o sinal de movimentação explosiva.
O problema é definir o que é estreito é vago. Outro problema é a definição
do tempo de duração. Como esse é um modelo mais explosivo, eu quero crer
que é possível definir alguns critérios mais objetivos. Inclusive para trabalhar a
favor da tendência mais longa.

(XGHÀQLULD
Congestão como sendo um retângulo com amplitude menor que a média
do true range dos últimos 21 dias.
O tempo de duração mínimo desse retângulo fica para mim em uma hora e
meia. Um DI+ acima do DI- no diário para garantir as entradas somente na
direção da tendência.

53
)LJXUD

Todos esses retângulos vistos no gráfico de 15 minutos da PETR4 se forma-


ram com o DI+ acima do DI- no diário.
Além disso, a amplitude desses retângulos é menor que a média de 21 true
ranges.
As entradas serão a superação da resistência. Alvo sendo, em minha opi-
nião, 100% da amplitude do retângulo para fechar metade do trade, e a outra
metade em 200% da amplitude do retângulo.

54
SETUP 173

Abertura
em gap
Autor: Earl Hadady.“Opening prices and statistical data on the future markets”

O autor descreveu que 80% das vezes que ocorreu um mercado em gap de
alta acima do preço de fechamento do dia prévio, um recuo para o fechamen-
to desses gaps acontece.
O autor então preconiza a venda do ativo assim que a ativa saia de um lei-
lão em gap de alta maior que 0,5%.
O estope ficaria 0,5% acima do ponto de venda.

Eu usaria um nível um pouco mais folgado. Um gap de alta de 1% na saída


de um leilão aciona minha venda, com estope de recompra de 1% acima do
preço vendido. E alvo de finalizar o trade no fechamento do dia prévio.
O mesmo modelo poderia ser acionado na ponta comprada.
Um gap de baixa de 1% aciona compra imediata, com estope 1% abaixo do
ponto comprado e alvo no fechamento desse gap.

55
)LJXUD

Vimos uma entrada na compra, uma na venda nesses gráficos de 60 minu-


tos. Apesar de o método ter sido descrito dessa forma, eu colocaria filtros.
Da seguinte maneira:
Só executo a venda se o gap de alta ocorrer com o gráfico diário apresen-
tando IFR2 acima de 90.
Só executo a compra se o gap de baixa ocorrer com o gráfico diário do ativo
apresentando IFR2 abaixo de 10.
Com isso, diminuirei o número de sinais, porém irei comprar apenas em
momentos bem sobrevendidos e irei vender apenas nos momentos mais sobre-
comprados.

56
SETUP 174

Gap and go

Autor: Jeff Cooper

No modelo anterior, vimos uma estratégia de fechamento do gap que será


ou um gap de área, ou um gap de exaustão.
Porém, sabemos que alguns gaps são chamados de gaps de fuga, em que
não irá ocorrer o fechamento deste tão cedo.
Essa estratégia feita pelo Jeff Cooper tenta capturar esses gaps.
Descrição:
Ao localizar um ativo que tenha aberto em gap de alta e no fechamento do
dia, e esse gap não tenha sido fechado, é executada a compra no fechamento
deste dia, com estope um tick abaixo da máxima do candle anterior ao gap
aberto.
O autor deixa o modelo sem alvo. Eu colocaria o alvo sendo 300% da am-
plitude do ponto de compra para o estope projetado para cima.

57
)LJXUD

Estope

O gap and go lembra muito o setup 171, pois as condições são muito simi-
lares. Eu tenho uma estratégia que muda um pouco o ponto de compra.
O meu plano, após localizar um gap de alta que não fecha até a máxima do
candle prévio, é marcar a máxima e a mínima da primeira hora desse dia que
abriu o gap.
Com isso, após o gap de alta, ao superar a máxima da primeira hora, eu
executo o trade na compra, partindo do pressuposto de que, se houve a supe-
ração da máxima da primeira hora após um gap, este é um gap de fuga.
Com isso, faço a compra antes do fechamento.
O mesmo modelo pode ser utilizado para ponta da venda.

58
SETUP 175

Flat–Top

Autor: Jeff Cooper

Esse setup é muito similar ao slim jim.


Porém, aqui o autor usa a ideia de expansão de volatilidade e retração de
volatilidade no gráfico diário.
Então, basicamente, o autor espera um gráfico que tenha feito uma con-
gestão em forma de retângulo que dure mais de duas semanas. Assume a
compra na superação da máxima dessa congestão, com estope seguindo pela
mínima de cada dia.

)LJXUD

Mas, basicamente, é vermos as bandas se estreitando em uma consolida-


ção lateral. Podemos esperar que então feche acima das bandas superiores
para compra ou abaixo das inferiores para venda.

59
Aqui poderíamos até mesmo agregar a ideia do “Walking up the bands”
para então fechar a posição somente no fechamento abaixo da banda inferior.

)LJXUD

60
SETUP 176

Extended
bommers
Autor: Jeff Cooper

Vamos trabalhar com um modelo de breakout.


1- Ativo faz a máxima dos últimos 60 dias.
2- Nos próximos dois dias não supera a máxima do primeiro dia, nem tam-
pouco perde a mínima deste.
3- Após dois dias terem se passado, colocamos uma ordem start de com-
pra um centavo acima da máxima dos últimos 60 dias.
4- Caso perca a mínima do dia que fez a máxima dos últimos 60 dias, antes
de superar esta máxima, a ordem start é cancelada.
5- Se a ordem for executada, segue com estope na mínima de cada dia até
terminar o trade.
)LJXUD

61
O mesmo modelo pode ser executado na ponta vendida.
1- Temos um ativo que tenha feito a mínima dos últimos 60 dias.
2- Dois dias que os preços não perdem essa mínima, nem rompem a má-
xima desse candle.
3- Ao perder a mínima do candle que fez a menor dos últimos 60 dias,
executamos a venda (desde que a máxima não tenha sido superada).

)LJXUD

62
SETUP 177

Barra mais estreita


das últimas 4
Autor:Tony Crabel

O autor aqui usa a amplitude da barra para localizar uma diminuição na


volatilidade mais aguda.
Assim sendo, quando localiza uma barra que é a mais estreita das últimas
quatro barras, o autor define a máxima dessa barra como seu ponto de com-
pra, estope na mínima. O autor leva a operação pela mínima de cada candle
consecutivo.
Poderia também usar a mínima dos últimos 13 dias para conduzir trades
mais longos.

)LJXUD

A beleza desse modelo é que o estope será curto, mesmo com o alvo sendo
longo. Logo, temos um payoff muito alto. Mesmo que o modelo produza muitos
erros (o que não ocorre), há boa chance de se ter lucro.
O defeito desse modelo obviamente é a baixa quantidade de sinais.

63
SETUP 178

Volatilidade encontra
o Tony Crabel
Autor: Linda Bradford e Laurence Connors

Vamos trabalhar associando o conceito de volatilidade com a diminuição da


amplitude das barras.
1- Iremos primeiro olhar a relação entre a volatilidade histórica dos últimos
100 dias contra a volatilidade histórica dos últimos seis dias.
2- Quando tivermos uma situação em que a volatilidade dos últimos seis
dias esteja menor que a metade da volatilidade histórica dos últimos 100 dias,
iremos procurar uma barra mais estreita do que as últimas quatro barras ou um
inside day.
3- Colocaremos ordens para operar nos dois limites dessa barra: uma com-
pra na superação da máxima e uma venda na perda da mínima. Para o lado
que ocorrer o rompimento iremos atuar, seguindo com um estope na mínima
de cada dia daí para frente, ou na mínima dos últimos 13 dias.
)LJXUD

Temos dois trades ocorrendo no gráfico acima, nas pontas opostas.

65
SETUP 179

Três dias em
gaps não fechados
Autor: Linda Bradford e Laurence Connors

O sinal pode ser assumido na compra e na venda.


Na compra:
1- Um dia que abra em gap de baixa, e que esse gap não seja fechado no
mesmo dia.
2- Marcamos a máxima do candle que deixou o gap aberto, como ponto de
start de compra, com estope na mínima deste candle.
3- Executamos a entrada seguindo com alvo no fechamento do gap, ou
estope na mínima de cada candle consecutivo.
)LJXUD

Estope

67
SETUP 180

Desastre de 8%

Autor: James Altucher

Iremos comprar após a abertura assim que localizarmos um gap de abertura


que tenha uma amplitude maior que 8% em relação ao fechamento do dia pré-
vio. O autor coloca a ideia de fechar o trade no fechamento desse mesmo dia.
Uma variação da técnica seria fechar o trade SOMENTE quando o gap de
baixa estiver sendo fechado. Isso para aqueles que acreditam que todos os
gaps fecham.
Validação no diário:
7DEHOD

69
Claro, não é todo dia que vemos gaps de baixa de 8%. Logo, o número de
sinais é baixíssimo mesmo.
7DEHOD

70
SETUP 181

Turtle Soup
expandido
Autor: Jeff Cooper

Este brilhante autor modificou um pouco o setup do Larry Connors e da Linda


Bradford e produziu esse modelo.

5HJUDVSDUDFRPSUD
1- Que o papel tenha feito a mínima dos últimos 20 dias.
2- Que a mínima dos últimos 20 dias anterior esteja localizada no máximo
quatro dias antes.
3- Se o candle seguinte subir acima da mínima dos últimos 20 dias e tiver
sua amplitude maior que a amplitude de qualquer um dos últimos quatro dias,
terei minha compra de start na máxima deste candle.
Esse é um modelo que irá gerar poucos sinais por mês e por ano.

7HPRVGXDVIRUPDVGHDWXDUDTXL
1- Estope curto e alvo fixo (exemplo: estope na mínima do candle que gerou
a entrada, alvo de 150% da amplitude do risco para cima).
Ou
2- Estope longo móvel, levando pela mínima dos últimos 13 dias ou condu-
zindo pelo HiLo.

71
)LJXUD

72
SETUP 182

Up key
reversal bar
Autor: CharlieWright.“Trading as a business”

'HVFULomR
1- Iremos esperar um candle chamado up key reversal. Esse candle é com-
posto por uma barra que faça a mínima abaixo da mínima do candle prévio,
mas que FECHE acima do fechamento do candle prévio.
2- Ao localizar esse candle, executamos a entrada na superação da máxima
deste candle.
3- Colocamos estope na menor mínima das últimas 10 barras.
4- Fechamos o trade no fechamento do oitavo candle.
Esse é um modelo interessante de volatilidade. Os up key reversals são
ferramentas úteis que permitem localizar troca de pressão dominante.
O autor foi bastante feliz nesse modelo. Além disso, o uso de um estope no
tempo permite manter esse modelo totalmente como um sistema de volatilidade.
)LJXUD

73
Claro que o ideal aqui é capturar o modelo, introduzir em um sistema de
backteste automático e otimizar para encontrar qual o período de tempo ideal
para fechar o trade e o estope ideal.
Pelo que pude olhar do ponto de vista manual, o melhor período para segu-
rar a posição na VALE e PETR no gráfico diário me pareceu ser cinco candles,
contando o up key como o primeiro candle.
Vamos ver como o modelo desempenharia em dez anos de PETR4, EXECU-
TANDO a compra no fechamento do up key reversal:
Gráfico diário:

7DEHOD

Hmm, não é um desempenho ruim. Note que tivemos 52% de acerto.


7DEHOD

O drawdown baixo é que me deixou interessado no modelo. Temos também


um ótimo recovery.

74
Vejamos o resultado nos últimos cinco anos:
7DEHOD

Sim, surpreendente. O modelo desempenhou de forma excepcional no pe-


ríodo entre 2006 e 2010, sendo que ali tivemos quase todos os tipos de ten-
dência dominantes.
7DEHOD

Vejamos esse modelo no semanal, mas obviamente reduziremos nosso es-


tope no tempo de oito semanas para quatro semanas.

75
7DEHOD

Vemos um resultado nada surpreendente.


7DEHOD

O que mais chama a atenção nesse modelo certamente é que, para cada
ativo, precisaremos encontrar qual o período máximo de manter a posição e
qual o estope em termos de número de candles que iremos assumir.
Para cada ativo, teremos um número ideal, o que implica dezenas de tes-
tes. Além disso, perceba que usamos nesse setup um modelo sem nenhuma
pretensão de operar apenas a favor da tendência.
Se usássemos um sistema de filtro para tendência de forma a operar so-
mente os sinais dentro de uma tendência de alta, será que teríamos um melhor
desempenho?
Para isso, precisaremos usar outro modelo de manejo de risco que nos

76
permita depois usar o megan ratio e verificar se houve melhoria com o uso do
filtro de tendência.
7DEHOD

Esse seria o resultado para dez anos de PETR.


7DEHOD

77
Vejamos o megan ratio:
7DEHOD

Vamos usar como filtro o MACD estando acima do zero. Sabemos que esse
é um critério possível de tendência de alta.
7DEHOD

78
Do ponto de vista de resultado financeiro, ganhamos menos.
7DEHOD

Note como o wealth lab score melhorou. Isso devido à forte diminuição no
drawdown.
7DEHOD

Temos um ganho no megan ratio. Arriscamo-nos menos.


Esse foi um filtro de tendência que colaborou no modelo.

79
SETUP 182

Up key
reversal bar
Autor: CharlieWright.“Trading as a business”

'HVFULomR
1- Iremos esperar um candle chamado up key reversal. Esse candle é com-
posto por uma barra que faça a mínima abaixo da mínima do candle prévio,
mas que FECHE acima do fechamento do candle prévio.
2- Ao localizar esse candle, executamos a entrada na superação da máxima
deste candle.
3- Colocamos estope na menor mínima das últimas 10 barras.
4- Fechamos o trade no fechamento do oitavo candle.
Esse é um modelo interessante de volatilidade. Os up key reversals são
ferramentas úteis que permitem localizar troca de pressão dominante.
O autor foi bastante feliz nesse modelo. Além disso, o uso de um estope no
tempo permite manter esse modelo totalmente como um sistema de volatilidade.

81
SETUP 183

Rompimento de Bandas
de Bollinger de intradia
Autor: Volker Knapp

Procuramos localizar momentos de volatilidade extremamente baixa, para


então nos posicionarmos na expectativa de uma movimentação mais violenta.
Descrição:
1- Se o indicador diâmetro das bandas for o menor das últimas 100 horas
e o horário do dia for entre 13h00min e 16h30min, iremos assumir compra
imediatamente.
2- Sair do mercado após dez horas.
Hmm, esse modelo tem premissas bem rígidas de entrada; não leva em
conta a direção prévia do mercado, nem sua tendência.
Deve ser usado no gráfico de 60 minutos.

83
Validação:

7DEHOD

Vemos um modelo que em seis meses de mercado gerou apenas três tra-
des na PETR4.

7DEHOD

O modelo não consegue ser trabalhado no diário nem no semanal.

84
SETUP 184

Método de Cole com


estope pela volatilidade

O setup 83 do volume 1 é sobre o método de Cole.


Mas esse setup, que é muito interessante, não tem um estope programa-
do, aliás, como vários modelos.
Bom, podemos usar a volatilidade histórica para nos prover com um estope
altamente confiável.

8VDUHPRV Pi[LPDPtQLPDIHFKDPHQWR 


Depois, iremos pegar a amplitude do último candle. Retiraremos esse valor
do encontrado para localizar ali nossa oferta de compra.

/HJDOHQRVVRHVWRSH"
Muito bem, iremos ver qual é a volatilidade histórica dos últimos 22 dias.
Calcularemos 10% dessa volatilidade. Iremos subtrair esse valor do fecha-
mento do dia que efetuamos nossos cálculos.

85
)LJXUD

Estope

Temos o exemplo da BOVA11, com média de 9 acima da média de 21.


A máxima foi em R$56,98, mínima em R$56,11 e fechamento em
R$56,41. A média ficou em R$56,50. A amplitude foi R$56,98 – R$56,11.
O ponto de compra ficará em R$55,63.
10% da volatilidade temos R$2,43. Nosso estope ficará em R$56,41 –
R$2,43.
Temos estope projetado em R$53,98. Nosso alvo será projetado somando
o fechamento mais 10% da volatilidade. Alvo em R$58,84.
)LJXUD

Estope

Se usarmos esse estope mais longo, nosso nível de acerto aumenta. O alvo
longo leva a operações mais longas.

86
Poderíamos usar 5% da volatilidade para estope e para alvo? Sim, com isso
diminuiremos nosso nível de acerto, mas também diminuiremos o tempo das
operações. Podemos usar essa forma de trabalhar estopes móveis sistematica-
mente em todos os modelos que pudermos imaginar.
Essa forma de usar a própria volatilidade para reger o estope é muito inte-
ressante, pois irá nos orientar a distância de estope em tempos mais voláteis
ou menos voláteis.
Apesar de colocarmos o estope e o alvo na distância de 10% da volatilidade
para cima e para baixo, nosso payoff não será 1, pois nossa compra ocorre
abaixo e mais próxima do estope do que do nosso alvo.

87
SETUP 185

Ultimate Bollinger
Band setup
Autor: Erik L. Gebhard

Iremos usar a Banda de Bollinger para nos avisar da diminuição da volatili-


dade no mercado. Sabemos que o mercado flutua entre contração de volatili-
dade e expansão de volatilidade.

)HUUDPHQWDV
Banda de Bollinger 20 períodos com 2 desvios padrões.
SAR parabólico.
Iremos procurar uma Banda de Bollinger de 20 que esteja apresentando
um estreitamento.
Quando localizarmos esse estreitamento, usaremos o sinal de entrada dado
pelo SAR Parabólico, na ponta da compra apenas, com estope pelo SAR Para-
bólico também.
A ideia em si é ótima, mas o autor deixa uma importante área para subjeti-
va no modelo. Quando é que uma banda está estreita?
Eu procurei uma forma de deixar o sistema mais objetivo, usando a volatili-
dade histórica e a ferramenta de medição das amplitudes das bandas.
Logo, quando a amplitude das Bandas de Bollinger (band width) for menor
que um terço da volatilidade histórica do papel, temos o sinal de estreitamento
positivo e poderemos usar a entrada no SAR.
Para alguns ativos, o band width estreito será abaixo de 10, outros abaixo

89
de 15. Isso irá flutuar conforme a volatilidade do papel.
Mas, para nível de teste, vamos testar o seguinte:
Iremos usar o sinal de compra do SAR Parabólico somente quando o band
width for menor que 10 na PETR4 em dez anos (inferindo que nossas bandas,
nesse caso, estarão bem contraídas). Levaremos a posição pelo SAR mesmo.

90
SETUP 186

LindMcq 22-45 RSI 10

Autor: Richard Lee

Esse setup tem um histórico de lucratividade muito interessante.

)HUUDPHQWDV
IFR 10 períodos.
IFR de 7 períodos.

3RQWRGHHQWUDGD
Compra a mercado no dia seguinte quando:
1- O IFR de 10 ficar acima do IFR de 7.
2- O IFR de 10 estiver abaixo da zona de 22.
Vende todas as posições quando o IFR de 10 for para acima de 45.

91
Validação no diário:
7DEHOD

O que fortemente me chamou a atenção no modelo foi o profit per bar.

7DEHOD

Com isso, temos ótimo profit factor e excelente payoff.


Vejamos o resultado em cinco anos:

92
7DEHOD

Fortíssimo profit per bar. Ótimo nível de acerto.


7DEHOD

Um drawdown baixíssimo.
O modelo poderia ter tido um resultado melhor se tivéssemos mais sinais?
Bem, considerar sobrevendido apenas abaixo de 22 é pedir bastante para
nossa amiga PETR4.
Mas, esse é o nível mais preciso mesmo para nossa amiga PETR4. A outra
forma de melhorar a rentabilidade seria subir o nível de sobrecomprado para
vender apenas com IFR de 10 acima de 60.

93
No semanal, vejamos o modelo:
7DEHOD

Um trade em dez anos... Não é possível.

7DEHOD

Se mudarmos para sobrevendido abaixo de 26, teremos mais sinais. E, se


elevarmos a sobrecompra para acima de 70, teremos um melhor desempenho
do modelo no semanal.

94
7DEHOD

Mantivemos um ótimo profit per bar e melhoramos a rentabilidade.

7DEHOD

Esse modelo surpreendeu-me por ser simples, efetivo e muito consistente


em termos de resultado.
O interessante desse modelo é que o tempo que o nosso dinheiro fica no
trade é realmente muito bem aproveitado.
Exemplo do modelo sendo executado:

95
)LJXUD

96
SETUP 187

Inside Day
Bollinger Band
Autor: Jamie Saettele

A ideia é procurar por inside bars localizadas na banda inferior ou superior


de Bollinger, operando seus rompimentos, com alvos na banda oposta e estope
na contraparte.
A ideia é interessante, difícil de ser expressa matematicamente.
)LJXUD

97
SETUP 188

80-20

Autor: Linda Bradford

A autora localiza que um dia que tenha sua volatilidade com enorme expan-
são tende a produzir efeitos de retração no dia seguinte.
Com isso, ela define a mínima do dia como percentil 0%, e a máxima do dia
como percentil 100%.

3DUDRSHUDomRQDFRPSUD
1- Precisamos de um candle que tenha sua abertura acima do percentil
80% e seu fechamento abaixo do percentil 20%.
2- Iremos esperar o dia seguinte, e que o mercado opere abaixo da mínima
da barra 80-20.
3- Quando isso ocorrer, marcaremos um centavo acima da mínima da barra
80-20 para colocar nossa ordem start.
4- Alvo 0,7% para cima, ou subir estope pela mínima de cada 15 minutos.
O item 4 é um adendo meu.
Além disso, a autora não coloca quanto abaixo da mínima da 80-20 o mer-
cado precisa correr para então poder colocar a ordem de compra.
Eu faço assim: pego toda a amplitude da barra 80-20 e projeto 10% dessa
amplitude para baixo. Com isso, somente coloco minha ordem de compra start
após os preços terem descido abaixo desse nível.

99
)LJXUD

No dia seguinte, entramos nos 15 minutos:


)LJXUD

Em tempo, podemos também colocar outra condição importante: só execu-


tar a entrada na compra se IFR2 diário abaixo de 15.

1DSRQWDGDYHQGDRPRGHORVHLQYHUWH
Em que pese:
1- Dia que tenha abertura abaixo do percentil 20% e fechamento acima do
percentil 80%.
2- No dia seguinte, o mercado consegue operar acima da máxima do dia
prévio.

100
3- Ao perder a máxima do dia prévio, executada a venda.
4- Alvo meu: 0,7% abaixo.
Podemos colocar como outro critério só executar a venda se IFR2 diário
estiver acima de 90.

)LJXUD

Gráfico perfeito para a venda de day trade:


80-20 e IFR2 acima de 90.

)LJXUD

Após negociarmos acima da máxima da barra 80-20, entramos na venda


no recuo que perder essa máxima como suporte.
Esse modelo é de day trade e, portanto, se não for atingido o alvo, precisa-
remos fechar o trade no leilão.

101
SETUP 189

Turbulência em túnel
de vento
Autor: AlexandreWolwacz

Iremos usar um conceito de volatilidade dentro de uma tendência de alta,


para comprar os recuos. Usando um afastamento máximo de uma média para
promover a saída.
Descrição:
1- Anotar a máxima dos últimos 10 dias. Colocar ordem de compra no fe-
chamento do dia que o ativo recuar 8% em relação a essa máxima.
2- A compra só ocorre SE a média de 40 dias estiver SUBINDO.
3- Iremos vender a posição no fechamento do candle que fechar acima do
envelope superior de 8% da média de 40 aritméticas.
Validação:

103
7DEHOD

Observamos um elevado nível de acerto. Rentabilidade menor pela quanti-


dade baixa de sinais.

7DEHOD

Baixíssimo drawdown. Ótimas ferramentas.


Vamos ver como teria sido o desempenho do modelo nos últimos 5 anos?

104
7DEHOD

Observe o poder de um sistema de volatilidade em cima de um mercado


lateral.

7DEHOD

Belo drawdown.
Esse obviamente NÃO é um modelo para ser incorporado ao semanal.
Esse modelo só funciona no gráfico diário.
Se formos tentar incorporá-lo em outros prazos precisaremos ajustar os
percentuais.
Mais importante de tudo, esse modelo apresenta profits per bar muito me-
lhores que os do buy and hold, pode e deve ser usado de forma mais promíscua
em vários ativos que ele surgir.

105
Veja o exemplo do sistema sendo usado. Por isso, parece um túnel de vento:

)LJXUD

106
Comparativos

Pudemos verificar nesse volume inúmeros setups focados em aumento ou


diminuição da volatilidade do mercado.
Notamos que a maioria deles infelizmente é de difícil programação linguís-
tica para automatização dos testes.
Vejamos como os modelos desempenharam em dez anos de PETR4 diário:
7DEHOD

Aqui usamos R$100.000,00 entrando em cada trade com 90% do capital


disponível.
Vimos o modelo 182 como sendo o mais rentável.
Notamos este também com um dos melhores APD ratio.
Chama atenção, porém, o modelo 180 de 8% de queda como sendo um dos
que tem maior wealth lab score e megan ratio. Logo, sendo já imediatamente um
que permite realmente otimizar o uso do dinheiro.

107
Vejamos como foi o desempenho nos últimos cinco anos:

7DEHOD

Hmm, as coisas mudaram um pouco nos últimos cinco anos. Temos o 182
como o modelo mais rentável. O modelo 186 melhorou muito seu desempenho.

PETR4 dez anos, semanal:


7DEHOD

PETR4 em cinco anos, semanal:

7DEHOD

VALE5 diário, dez anos:


7DEHOD

108
VALE5 diário, em cinco anos:

7DEHOD

VALE5 semanal, em dez anos:


7DEHOD

CMIG4 no diário, em dez anos:

7DEHOD

CMIG4 no semanal, em dez anos:

7DEHOD

CSNA3 em dez anos, diário:

7DEHOD

109
CSNA3 em dez anos, semanal:
7DEHOD

LAME4 em dez anos, diário:

7DEHOD

LAME4 em dez anos, semanal:

7DEHOD

ITUB4 no diário, em dez anos:

7DEHOD

ITUB4 no semanal, em dez anos:

7DEHOD

110
TNLP4 no diário, em dez anos:
7DEHOD

TNLP4 no semanal, em dez anos:

7DEHOD

111
Conclusão

Bem, finalizando este capítulo, pudemos avaliar modelos muito interessan-


tes. Vimos que a volatilidade é uma ferramenta extremamente versátil.
Os momentos de movimentação mais vigorosos podem ser melhor localiza-
dos por esse tipo de modelo.
Percebemos modelos que apresentaram profit per bar superior aos dos buy
and hold.
O estudo da análise técnica hoje cresce na direção da melhor compreensão
da volatilidade. Formas de explorar seu diferencial e suas sinalizações ainda
estão sendo estruturadas e pesquisadas.
Notamos modelos com bom nível de segurança, com drawdowns baixos.
Percebemos que o número de sinais é baixo.
Muitos dos modelos apresentados ainda precisam ser “escritos” em lingua-
gem matemática para que possam ser testados e validados.
O trabalho é longo, árduo e extenuante, mas o conhecimento em si que
temos avaliado tem sido bastante gratificante.

113
Bibliografia

ALTUCHER, James. Trading like an hedge fund.


BERNSTEIN, Jake. The complete day trader.
CONNORS, Laurence; BRADFORD, Linda. Street Smarts.
COOPER, Jeff. Intra-day trading strategies - Proven steps to short term trading
profits.
DINAPOLLI, Joe. The pratical application of Fibonacci analysis to investment
Markets.
HADADY, Earl. Opening prices and statistical data on the future markets.
HAGERTY, Kevin. Day trading course.
KAUFMANN, Perry. Smarter trading.
KAUFMANN, Perry. Trading systems & methods.
MURPHY, John J. Technical analysis of the financial markets.
PRING, Martin. Technical analysis for short-term traders.
ROSS, Joe. Trading by the book.
WRIGHT, Charlie. Trading as a business.

115
Para conhecer todos os nossos produtos, acesse www.leandrostormer.com.br.

Este livro foi composto em fontes Gotham Rounded, Franklin Gothic Demi e FrnkGothITC
Bk BT e impresso na gráfica Dolika, em pólen soft 80g, em abril de 2011.
“O mercado financeiro me atraiu de forma tão intensa que rapi-
damente me vi estudando horas e horas o tema, pesquisando e
lendo tudo que foi escrito sobre o assunto e trocando ideias com
as poucas pessoas que conhecia que operavam no mercado.
Identifiquei que a maneira mais rápida de “entender” um gráfico
é participando da sua elaboração. Não são os computadores,
tampouco os indicadores sofisticados que me colocavam em
maior contato com o mercado, mas sim um papel milimetrado,
um lápis e a reflexão obrigatória a que o ato de desenhar o gráfi-
co me obrigava. Desenhando as máximas, as mínimas, as aber-
turas e os fechamentos, seu cérebro identifica o que está se re-
velando: a luta entre oferta e demanda, a força dominante e a
localização dos pontos de melhor entrada. Com o tempo e estu-
do, os padrões foram se mostrando.
De forma absolutamente minuciosa, detalhista e analítica, fui ob-
servando, catalogando e estruturando os setups que identifiquei
ao longo de minha vida dentro do mercado. Há muitos setups,
alguns podem ser validados estatisticamente e outros não. Espe-
ro que esse trabalho possa ser valiosa fonte de informação e co-
nhecimento. Uma revisão bibliográfica extensa e generosa mostra
os setups de grandes autores. Realizei, também, uma revisão
estatística do desempenho de modelos operacionais. Espero que
o leitor possa, de forma prática e objetiva, vivenciar o amplo pra-
zer que tive na construção desse manual.”
Alexandre Wolwacz :: Stormer

Você também pode gostar