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Petrofisa

Produtos e Aplicações
Engº M.Sc. Orlando K. Melotti
Engº M.Sc. Adilson Santos
Petrofisa “Pecados” mais
“Tubos” comuns

O PRFV
Institucional
“Tubos”

Produtos Proteção e
Materiais A NBR 15536 Seleção Instalação
Petrofisa segurança

Anéis de Controle de Reparos e


Aplicações Benefício
vedação instalação Manutenção

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Fundada em Mendoza (Argentina) em 1981
O Grupo Petroplast S/A conta com as seguintes Unidades

• Petroplast S.A. - Mendoza - Argentina


Matriz Tecnológica
• Petrofisa do Brasil Ltda. - Mandirituba - PR
• Petroplast do Equador – Implantação com
parceria com a Odebrecht - Guayaquil
PETROFISA DO BRASIL LTDA.
Petrofisa do Brasil
Ltda.

•Localizada em Mandirituba
região metropolitana de Curitiba
•Fundada em 1997 para
atendimento do mercado
brasileiro nas áreas de
saneamento básico, irrigação e
segmentos industriais
Certificação de Qualidade
Atestado de qualificação Almaco

8
Obtenção do poliester

Glicool + Ác. Dicarboxílico Poliéster + H20


xxxx

9
Tipos de resinas
• Termoplásticas • Termofíxas.
• Podem ser moldadas sob efeito • Transformam-se de líquido em sólido,
de pressão e calor, modificando através de reações químicas.
seu estado físico e forma. • Depois de curada, tornam-se um sólido
• Sensíveis à radiação U.V. infusível e insolúvel e não é possível
• Pode-se repetir o ciclo diversas mais modifica-lo .
vezes • Resistentes à radiação U.V.
• Ex: PVC, Nylon POLIPROPILENO, • Ex: POLIÉSTER, EPÓXY e VINILÉSTER.
POLIETILENO .

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O Plástico
• O plástico empregado na maioria das aplicações dentro
das Usinas e Destilarias é do grupo dos termofíxos, que
engloba:
• Poliéster insaturado,
• Como por exemplo: resinas isoftálicas, tereftálicas e ortoftálicas.
• Éstervinilicas [ambiente agressivos]
• Familia da Derakane
• Furanicas,
• Epóxicas,

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Histórico do PRFV
• O PRFV foi usado para compor partes da fuselagem de aeronaves pelo
Centro de Desenvolvimento Wright Air, em Ohio (EUA).
• Com o fim da guerra em 1946, o PRFV (Plástico Reforçado com fibra de
vidro) encontrou espaço na vida civil como um importante material de
fabricação de tubos, barcos, automóveis, reservatórios, móveis e
utensílios domésticos.
Tubo PRFV e RPVC

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Tubos PRFV e RPVC
Os tubos Petrofisa em PRFV são atualmente fabricados em
comprimentos de 6,0 ou 12,0m, diâmetros, que variam de
DN 100 até 2.500mm, classes de pressão nominal (Pn) de
1 até 32kgf/cm2 e com rigidez de 2500 a 10.000N/m2.

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Características
• Elevada resistência mecânica
• Resistência à tração
• Permite a fabricação de tubos com classes de
pressão: até 32 kgf/cm2,
P

• Classes de rigidez: até 10.000 N/m2, ou superior;


• Permite trabalhar com vácuo absoluto.
• Vácuo eventual (parada de emergência),
R
• Vácuo permanente (Filtro a vácuo).

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A importância da norma NBR15536
• Uma obra de uma adutora
de fibra de vidro, ou de
qualquer outro material é
Adutora
sustentada por um tripé,
composto por:
• Projeto,
• Produto, e
• Instalação.

• A NBR 15536 é uma

Instalação
importante ferramenta que
deve ser cada vez mais usada
na inspeção de fabricação e
no recebimento de tubos de
fibra de vidro

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Produtos Petrofisa

17
Produtos Petrofisa

• A Petrofisa originalmente produzia tubos e conexões de fibra de


vidro, focando sua atuação no Saneamento Básico e posteriormente
em Usinas e Destilarias.
• Aos poucos foram desenvolvidos outros produtos e outros mercados:
• Postes para rede de transmissão,
• Cruzetas para postes,
• Placas para diversas aplicações: ETA’s; ETE’s, ...

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Tubo PRFV e RPVC

19
Tubos PRFV e RPVC
Os tubos Petrofisa em PRFV são atualmente fabricados em
comprimentos de 6,0 ou 12,0m, diâmetros, que variam de
DN 100 até 2.500mm, classes de pressão nominal (Pn) de
1 até 32kgf/cm2 e com rigidez de 2500 a 10.000N/m2.

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Características
• Elevada resistência mecânica
• Resistência à tração
• Permite a fabricação de tubos com classes de
pressão: até 32 kgf/cm2,
P

• Classes de rigidez: até 10.000 N/m2, ou superior;


• Permite trabalhar com vácuo absoluto.
• Vácuo eventual (parada de emergência),
R
• Vácuo permanente (Filtro a vácuo).

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Conexões

Redução

Tês Curvas

Derivações

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Tipos de Juntas
Junta PBA Junta Ponta-Bolsa c/ Duplo Anel

Junta Flangeada

23
Tubos e conexões

24
Tubos e conexões

25
Controle de qualidade

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Aplicações

27
Saneamento Básico

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Mercados /
Aplicações:

Linhas de água e esgoto,


pressurizadas ou não
Estações de tratamento de
água e esgoto
Sistemas de Irrigação
Redes de incêndio
Efluentes e processos
Industriais
Condutos forçados para
Hidrelétricas
Tubulação para condução
de gases
Redes elétricas

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Tubulações para água e esgoto

• Intercambiável com ferro


fundido

• Sistema de resfriamento de água


• Cliente - Petrobras

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Adutora para sistema de resfriamento

31
Poços de visita e caixa de passagem

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Usinas e destilarias

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Usinas e destilarias
•Relação dos fluidos de processo com aplicações de materiais compostos:
• Caldo misto de embebição. • Fertirrigação com Vinhaça e
• Caldo misto não tratado para o efluentes.
processo. • Lodo do decantador.
• Caldo sufitado. • Bagacilho das moendas transportado
• Caldo caleado. pneumáticamente aos filtros de lodo
[ baixo vácuo].
• Caldo misto tratado e aquecido.
• Vapores de filtração a vácuo.
• Caldo clarificado. • Todas submetidas a alto vácuo.
• Xarope. • Ácido fosfórico com grau alimentício,
• Caldo turvo da filtração, sob vácuo em todas concentrações.
ou pressão [todas]. • Ácido muriático [todas
• Caldo filtrado claro da filtração, sob concentrações].
vácuo ou pressão [todas]. • Ácido sulfúrico diluído.
Fonte: Polonio,W – Us Barra

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Usinas e destilarias

• Soda caustica [ em todas • Águas do circuito fechado de


concentrações ]. lavagem de gases da caldeira.
• Salmoura [todas concentrações]. • Condensado de vapores vegetais.
• Mosto. • Águas do sistema de refrigeração.
• Solução de caldo mel e água. • Águas condensadas,
• Vinho. contaminadas com açúcar.
• Solução de fermento, alcool e • Água doce.
água em todas concentrações. • Cloro:
• Vinhaça. • Gás seco ou úmido.
• RPVC : baixas temperaturas. • Gás diluído em água.
• PRFV para temperaturas • Gases incondensáveis dos
elevadas. aquecedores e evaporadores.
• Outros.
Fonte: Polonio,W – Us Barra

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Os benefícios – Tubos PRFV

• Resistência química
• Muito superior a de aços nobres: Inox AISI 304 L e 316L
• Não esta sujeito à corrosão
• Não sofre alteração de seu perfil de rugosidade ao longo de toda sua vida útil;
• Maior longevidade que materiais metálicos;
• Menores custos de manutenção
• Uma parcela significativa dos custos de manutenção estão relacionados com problemas
de corrosão e abrasão.
• A aplicação de RPFV contribui para redução destes custos.

Fonte: Polonio,W – Us Barra

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Exemplos prático

• Tubulações da moenda
• Caldo do primeiro e segundo terno.
• Caldo de embebição.

Fonte: Polonio,W – Us Barra

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Irrigação e fertirrigação

Cerradinho
38
Irrigação

Floryl - Ba 39
Filtro rotativo a vácuo

Us da Barra
Vácuo de 570 mm Hg

40
Tubulações da Moenda

Us da Barra

41
Tubulações da Moenda

Us da Barrac

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A NBR 15536

HDB, Sb e outras definições

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HDB

• Hidrostatc Design Basic – Projeto hidrostático básico, sendo um dos


requisitos importantes que permitem a realização dos cálculos e
verificação da vida útil do projeto.
• Conceito:
• HDB é o alongamento admissível de projeto ou
• Tensão admissível de projeto.
• = ∅∗
• =
• Cs = 1,80

44
HDB

Strain-gage em ponte – medição do


Bateria de C.P. alongamento

45
HDB

Aquisidor de dados ligados aos strain- Unidade hidráulica de pressão e


gages controle

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Curva de HDB

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Critérios de Seleção
- Aplicação: Solicitações distintas
- Enterrada
- Diâmetro interno
- Classe de Pressão
- Classe de rigidez
- Temperatura
- Fluido
- Tipo de solo e cargas superficiais
- Aérea
- Diâmetro interno
- Classe de pressão
- Classe de rigidez
- Distância entre apoios.
- Guias e ancoragens
- Temperatura
- Fluido
- Juntas de dilatação

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Principais conceitos da NBR
• Classe de pressão (Cp ou Pn) – é a capacidade de
resistir a carga interna.

 HDB50   2.eR .Eφ 


Cp =  .  P
 Fs   Dm 
• Pn > Pw ou Pn > (Pw+Ps)/1,4
• HDB50 – Projeto Hidrostático Básico.
• Fs – Coeficiente de segurança [Fs = 1,8].
• eR – Espessura da estrutura de reforço, sem o liner.
• Eφ – Módulo de elasticidade circunferencial da estrutura sem
o liner.
• Dm = Diâmetro médio do tubo.
• Classes de pressão: 6, 10, 12, 16, 20, 26 e 32

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Principais conceitos da NBR

Rigidez – É a capacidade de resistência a ação de cargas externas.

Eφ .I et3
R= I= R
D3 12
◦ R = o valor da Rigidez, em Newtons por metro quadrado
◦ Eφ = Módulo de elasticidade circunferencial.
◦ I = Momento de inércia na direção circunferencial por metro de
comprimetos.
◦ Classes de rigidez: 2500; 3750; 5000; 7500 e 10.000

50
Principais conceitos da NBR
• Classificação
1. Quanto ao processo de fabricação
– FC = filamento contínuo.
– Fio cruzado,
– Fio paralelo + fio picado
– CT = centrifugação.
– LM = Laminação manual.
2. Quanto aos materiais componentes
– ER = epóxi reforçado com fibra de vidro
– PR = poliéster reforçado com fibra de vidro
– VR = vinilester reforçado com fibra de vidro
– AE = argamassa de epoxi reforçado.
– AP = argamassa de poliester reforçado.
– AV = argamassa de vinilester reforçado.

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Principais conceitos da NBR

• Classificação [continuação]
3. Quanto ao liner.
– SL = sem liner.
– LP = com liner termoplástico (em PVC).
– LF = com liner termofíxo [sem reforço].
– LR = com liner termofixo reforçado (poliésteres e vinilésteres).

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Classificação - Quadro resumo
processo de materiais liner
fabricação componentes
FC Filam. ER Epoxi SL Sem liner
Continuo reforçada
PR Poliester LP Liner
reforçada PVC
CT Centrifug VR Vinilester LF Liner
ado reforçada termofixo
AE Argam. sem
epoxi reforço
LM Lam. AP Argam. LR Liner
Manual Poliester termofixo
AV Argam. reforçado
Vinilester

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Comparação
• Tubos normalizados. • Tubos Standard.
• São fabricados com controle do • São fabricados a partir de liner dos
diâmetro externo. tubos de esgoto leve com bolsa
• Dispensa ponteiras. Tem a mesma especial.
dimensão em qualquer seção. • Há necessidade de ter ponteiras.
• Faz uso de anel labial. • Usa anéis toroidais [redondo].
• A junta tipo PBA permite um ângulo de• A Junta tipo PBA permitia um ângulo de
deflexão de 3º. deflexão máximo de 1,5º.
• Permite a intercambiabilidade com • Não permitia a intercambiabilidade
tubos de Ferro Fundido e tubos de com tubos de Ferro Fundido e tubos de
PVC. PVC.
• A atual norma NBR 15536 padronizou • O tubo seguia padronização do PVC,
as dimensões e controles mínimos do tomando a medida pelo lado externo
processo de fabricação. do liner.
• A norma prevê a incorporação de filler • Não havia padrão pelo diâmetro interno
para obter rigidez. nem por diâmetro externo.
• Não havia escolha de rigidez

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Comparação
• Tubos de norma • Tubos Standard.
• A Norma atual confere uma • As normas eram incompletas e os
maior qualidade e controles de processo não
credibilidade ao produto. estavam padronizados.
• Facilidade de manutenção e • O produto não tinha uma
de encontrar acessórios de aceitação nacional, pois carecia
linha padronizados. de qualidade e credibilidade.
• É viável sua exportação para • Dificuldade de manutenção e de
todo continente Sul- encontrar acessórios de linha
Americano pois a NBR disponíveis no mercado.
também é compatível com • É inviável a exportação pois suas
normas Internacionais [ISO- dimensões e acessórios de
2531]. manutenção são singulares.

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Anel toroidal X Anel labial PETROFISA
Bolsa tradicional - Toroidal Bolsa PETROFISA - Labial
• A deformação do anel toroidal • Nos anéis labiais a pressão hidrostática,
de borracha gera uma tensão exercida pelo fluido sobre os lábios,
interna que pressiona as atua juntamente com a tensão própria
superfícies da ponteira e da de deformação do anel, ajudando a
canaleta garantindo assim a melhorar substancialmente o
estanqueidade do sistema. desempenho do anel.
• No anel toroidal a tensão devido • Em baixa pressão e na presença de
a deformação do anel é a única vácuo, os lábios por serem flexíveis,
responsável pela capacidade de podem não ter o mesmo desempenho
vedação. do anel toroidal, o que pode exigir
alguns artifícios de projeto e pesquisa
• Tem bom desempenho em para ajustes.
baixas e médias pressões bem
como no vácuo. • Na montagem, os lábios do anel,
tornam o trecho final mais flexível,
• Na montagem existe um risco facilitando o encaixe da ponta e
maior do anel virar. deixando o sistema mais seguro.

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Força de deformação do anel toroidal

• A pressão exercida pela força


F sobre a superfície ovalizada F
do anel deve ser superior a δ
pressão do ensaio de
estanqueidade.

δ
F = k* *L
D
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Força de deformação do anel trapezoidal

• A pressão de estanqueidade do
anel é o resultado a pressão de
deformação mais a pressão
interna exercida pelo líquido sobre F
os lábios do anel. δ
• A abertura dos lábios do anel
permite uma maior tolerância na
variação dos diâmetros interno e
externo
P
• O cálculo teórico dos anéis de
borracha mostram que a
capacidade de estanqueidade do
anel labial é muito superior a do
anel toroidal. O efeito da pressão hidráulica “P”
é usado para melhorar o
desempenho do anel labial

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Estanqueidade do anel labial x Toroidal
70

kgf/cm2/m 60

50

40

30

20

10

0
0,20 0,22 0,24 0,26 0,28 0,30 0,32

Deformações Dh/h

vedação por deformação kgf/cm2/m Combinação Deformação + Pressão kgf/cm2/m

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Breve revisão bibliográfica

60
Revisão Bibliográfica

• As expressões matemáticas
que levam em consideração
o efeito do solo na
deformação de tubos
flexíveis foram
desenvolvidas por
SPANGLER - 1950 [também
conhecida como fórmula de
Iowa].
γ B .Wc .R 3
∆X =
E.I + 0,061.k .R 4

14/09/2015 By Melotti 61
Revisão Bibliográfica

Atualmente a expressão original foi


modificada e utilizada pela AWWA:
Sendo:

ξ .γ B .∑ W
∆V
φ
= Ovalização vertical relativa.
∆V
EI/R3 = rigidez do tubo. =
ks = módulo elástico do solo. φ E .I
+ 0,061.k s
3
W = cargas de solo. R
γb = coeficiente do solo.
φ = Coef. Correlação ∆Y/∆X.

14/09/2015 By Melotti 62
Revisão Bibliográfica

Tipo de Deformação comentários Exemplos:


tubo Maxima materiais de
admissível tubos
Tubos max. de 0,1% sem fissuras Concreto
Rígidos do diâmetro prejudiciais armado
Cerâmico
Tubos max. de 3% sem fissuras FoFo e aço
Semi- do diâmetro prejudiciais revestidos c/
rígidos cimento
Tubos max.de 5% do sem fissuras PVC+PRFV
Flexíveis diâmetro prejudiciais PRFV
AÇO-RF.

14/09/2015 By Melotti 63
Revisão Bibliográfica

Rígidos Semi-rígidos Flexíveis

Os prismas laterais se Os prismas laterais Os prismas laterais se


deformam mais que o sofrem deformações deformam menos que
tubo iguais ao tubo o tubo

14/09/2015 64
Tubo Flexível

Plano de igual recalque Valores de rigidez são


como uma constante
de mola.
O tubo flexível é
representado pela
mola menor.
Ao se deformar mais,
absorve menor carga

14/09/2015 By Melotti 65
Tubo Rígido

Plano de igual recalque Um baixo valor de


rigidez relativa
[tubo rígido] indica
que a estrutura do
conduto absorve a
maior parcela de
carga.

14/09/2015 By Melotti 66
Instalação
Manual M45 publicado pela AWWA C950
Manuseio e armazenamento
• DESCARGA
• Os tubos deverão ser descarregados evitando golpes ou
choques com elementos cortantes, principalmente em seus
extremos. É conveniente que seja descarregado um tubo por
vez. A tarefa de descarga pode ser realizada com equipamentos
mecânicos, para a qual deverão ser usadas cordas ou cintas de
náilon ou de lona de largura não inferior a 10cm.

Não usar cabos de aços e correntes


Movimentação e manuseio

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Descarregamento e armazenamento
Até quatro camadas de tubos, sempre
DN ≤ 500 mm colocadas ortogonalmente a camada inferior,
sem necessidade de madeiras.

No máximo duas camadas de tubo, com


DN > 500 mm madeiramento.

Inspecionar a carga no recebimento


Largura mínima da trincheira
• A largura da vala deverá ter no mínimo, o resultado obtido pela
tabela A.
• Esta medida é importante, já que é utilizada no cálculo de
instalação do tubo. Além do mais, leva em consideração o espaço
necessário para realizar as tarefas de reaterro e compactação na
parte inferior próxima ao tubo.

Tabela A Largura mínima da trincheira


Diâmetro (mm) Largura (mm)
Até 450 mm De + 300 mm
500 à 850 mm De + 500 mm
900 à 1200 mm De + 800 mm
Acima de 1200 mm De + 1100 mm
O caso da fresadora de
solos
Largura da trincheira x M45:
• Esta máquina veio para o Brasil na época de
implantação do sistema de fibras ópticas.
• Foi projetada para oferecer uma trincheira com
largura de 500 mm.
• Depois de terminado o serviço foi vendida para a
Metro, que aumentou a largura de corte para 72
cm aproximadamente.
• Vantagens:
• Preparação da trincheira.
• Abre uma trincheira com o fundo bem regularizado,
• Deixa um colchão de solo triturado, sem torroões e
bem uniforme.
• Separa pedras e solo triturado pronto para ser
usado no envolvimento primário.
• Desvantagens:
• Largura da trincheira limita à 72 cm, o que não
permite instalar tubos com diâmetros superiores à
200 mm.
• A largura não atender a condição de compactação,
que pode ser:

72
Recobrimento
Recobrimento

• A profundidade da vala
será tal que permita
construir a fundação e
berço, considerando que
a cobertura mínima não cargas de solo e de roda
seja inferior a um metro

Tensões verticais e horizontais [ kN/m2


400
(1m), e a máxima não 350
deve superar a máxima 300
250
indicada na memória do 200
cálculo da canalização. A
]

150
100
profundidade é baseada 50
numa carga assumida 0
AASHTO H20. 0 2 4 6 8
Níveis de análise de tensão σ = F( H ) [ m ]
10

qr [kN/m2] qs [kN/m2] sv=qs+qr [kN/m2] sh [kN/m2]


Nivelamento do fundo da trincheira
O fundo da vala deve ser nivelado para uma melhor acomodação
do tubo na trincheira.
Solos para berço - seleção
• Características do solo do berço
• Usar solo selecionado,
• Espessura igual a 15% do diâmetro do
tubo, mas nunca inferior a 10 cm,
• O berço deve formar um suporte contínuo
a todo o comprimento do tubo.
• É recomendável o uso de pedrisco ou
areia com teor de finos inferior À 12% e
granulometria entre 5 e 6 mm (ideal).
• Ser isento de material orgânico.
Recomenda-se que esteja entre 5 e 6mm.

• A compactação do berço deverá chegar


a 90% de densidade PROCTOR antes
de assentar o tubo sobre ele.
• Para outros tipos de materiais e graus
de compactação consulte nossa
Engenharia de Aplicação.
Solo para envolvimento primário
• A envoltória se estende
desde a geratriz inferior do
tubo até 0,20 vezes o Dn
(nunca inferior a 20 cm)
acima da geratriz superior
do tubo.
Incorreto
• Este reaterro deve ser feito
com o mesmo tipo de
material da base de
descanso (BERÇO), em
camadas de 20 cm de
espessura.
• Deve ser compactado de
forma uniforme com 90 a
95% PROCTOR padrão.

Correto
Assentamento

• Compactação do leito
do tubo contribui para
melhorar o apoio
inferior (ou suporte) do
solo

14/09/2015 By Melotti 77
Reaterro final

• Solo natural isento de


pedras, materiais
orgânicos e materiais
estranhos.
Deformação (ovalização) vertical

Valores de ovalização Inicial


admissível. positiva + 3,00 %
Inicial
É importante ter um controle negativa - 1,50 %
da ovalização final do tubo A longo
para garantir um vida útil prazo + 5,00 %
bem longa para a tubulação.
A ovalização pode ser:
• Positiva, com aumento na
“largura” do tubo,
• Negativa, com a redução
da “largura” do tubo.

79
Montagem do tubo JE - PBA

Operação Descrição
1 Lubrificar pta
2 Centralizar
3 Encaixar P & B
4 Verificação
Montagem
A preparação para montagem
começa pela limpeza e
lubrificação da ponta e da bolsa
do tubo.
Devem ser removidos todo tipo
de objetos estranhos que
estejam em contato com a parte
interna da bolsa e externa da
ponta
◦ Grãos de areia
◦ Gravetos
◦ Óleo
◦ Terra
◦ Etc...

81
Montagem dos tubos PBA.
Por meio de alavanca

Por meio de retroescavadeira

Por meio de tirfor


Desvio angular
DN (mm) Bolsa Paralela Bolsa conica
≤ 500 1,5º 3º
500 < DN ≤ 900 1º 2º
900 < DN ≤ 1800 0,5º 1º
> 1800 0,5º 0,5º

L
Teste de estanqueidade de junta
• Teste de estanqueidade dos
tubos com exclusiva junta
PONTA/BOLSA com duplo
anel de borracha –
Acompanha este tipo de tubo
uma bomba de teste de
estanqueidade da junta.
Cuidados com a montagem da junta
• Inspecionar o anel:
• Evitar que corpo estranhos fiquem
• Limpar e lubrificar bem a junta alojados nos lábios do anel de
para facilitar o acoplamento borracha.
Ancoragem

Cada curva, tê, válvula, cap... deve ser estabilizado por um bloco de
ancoragem.
Instalação Enterrada

87
Instalação Enterrada

88
Instalação Aérea

89
Instalação Aérea

90
Emissário

91
Manutenção
Assistência técnica, manutenção e reparo

92
Evolução histórica da manutenção

Ninguém segura a evolução

Idade da Pedra Idade do Bronze Idade do ferro

Idade média Idade do moderna Idade do Computador


93
Materiais utilizados em adutoras de irrigação e fertirrigação

Técnica de laminação

► MATERIAL UTILIZADO:

- VÉU;

- MANTA;

- TECIDO;

- ROVING (FIO);

- RESINA;

- CATALISADOR E

- ACELERADOR,
Matérias primas
EQUIPAMENTOS UTILIZADOS:
ROLO DE LÃ DE CARNEIRO;

ROLINHO TIRA BOLHA;

DISCO DE CORTE DIAMANTADO;

DISCO DE LIXA DE GRANA;

LIXADEIRA E

MÁQUINA DE SOLDA DE PVC.


Manutenção
Corte Proteção
Manutenção

Preparação da superfície Lixamento


Reparos e Manutenção

Tipos de Intervenção:
- Junta mecânica
convencional
- Junta Straub
- Junta Gibault
- Junta Dresser
- Luva de correr
- Solda de topo

98
UNIÃO DAS PEÇAS
► APLICAÇÃO DO MATERIAL DE
SOLDA
TIRAR BOLHAS DE AR
Reparos e
Manutenção
Luva de manutenção com
junta mecânica convencional

102
Reparos e
Manutenção
Junta Straub

103
Reparos e
Manutenção
Junta Gibault

104
Reparos e
Manutenção
Junta Dresser

105
Reparos e Manutenção

Luva de correr
Reparos e Manutenção

Solda de topo
Proteção anti-golpe

108
Efeito do vácuo
Tubo para adução de água

RPM - Rio Paracatú Mineração

109
Proteção anti-golpe de aríete
Clássico Moderno
• Admitem a separação de coluna
líquida, mas controlam o reencontro
• Impedem a separação da coluna para evitar sobrepressões muito
líquida. elevadas.
• TAU,
• Antecipadora de ondas,
• Chaminé de Equilíbrio,
• Tipos de ventosas
• Respiro tubular, • Água.
• Balão hidropneumático, • Esgoto, efluentes e líquidos sujos.
• By-pass (reservatório-bba). • Simples efeito.
• Ventosas cinéticas e tríplice função.
• Válvulas ventosas de passagem plena e
alta vazão com fechamento lento.

110
Transitório hidráulico - Recalque
Gradiente hidráulico [linha
piezométrica]

hf

∆Hg T=0- seg

Perfil da adutora

Figura 01

111
Transitório hidráulico - Recalque
Gradiente hidráulico [linha
piezométrica]
Gradiente de
subpressão c

T = 0,5 seg

Perfil da adutora

Figura: 1A

112
Transitório hidráulico - Recalque
Gradiente hidráulico [linha
piezométrica]

Gradiente de
subpressão
T = 1 seg

Perfil da adutora

Figura: 01 B

113
Transitório hidráulico - Recalque

Perfil da adutora
c

Gradiente de T = 1,5 seg


subpressão

Gradiente hidráulico [linha


piezométrica]

Figura: 01 C

114
Transitório hidráulico - Recalque

Perfil da adutora

Gradiente de T = 2,0 seg


subpressão

Fig. 01 D

115
Transitório hidráulico - Recalque

Com a
ventosa

116
Transitório hidráulico - Recalque

Sem a
ventosa

117
Ventosas
Q0
V0 L1
Hf0
Vb

Q0
Hf1

Va
Q3
V3
He

Q1 Q2
He1

V1 V2

A
B

Qo – Vazão inicial. QB = Vazão de fuga


A – Bomba.
Vo – Velocidade inicial. Q2 – Vazão no trecho 2
B – Ruptura de fundo.
Hf0- Perda de carga inicial. V2 – Velocidade no trecho 2
He – alt. Estática principal.
Q1 – Vazão no trecho 1. Q3 - Vazão no trecho 3
He1 – Alt. estática intermed.
V1 – Velocidade no trecho1 V3 - Velocidade no trecho 3

118
Ventosas
Vazão no ponto de ruptura ou
descarga de fundo Débito da ventosa

Q= . . 2. . ∆ • Ventosa Va
• Qva = Q2 - Q1
• Q = débito (vazão de ruptura). • Ventosa Vb
• Cv = Coef. de vazão. • QVb = Q3 - Qo

• A = área do orifício. • Q = Qva + Qvb


• g = aceleração normal da • Condição de projeto: Por segurança
gravidade. admite-se uma vazão mínima para :
• Qv ≥ Cs*Qo
• ∆H = desnível geométrico • Cs = 1,25

119
“Pecados” mais comuns

120
“Pecados” mais comuns

• O sucesso de uma adutora depende dos três fatores


importantes, formando um tripé:

• Produto,
• Projeto,
• Instalação

121
“Pecados” mais comum - Produto
1. Desvio do projeto estrutural do tubo: O fornecedor não informa o
valor do HDB e também não apresenta o cálculo estrutural do
tubo.
1. O HDB Não é possível calcular o tubo
2. Desvios de fabricação
1. No conjunto: Ponta e Bolsa que acabam refletindo em falha de
estanqueidade,
2. Na espessura de parede:
1. Quantidade de fibra de vidro, Classe de pressão e vida útil,
Resistencia axial do tubo,
1. Quantidade de filler Rigidez.
3. Controles
1. Matérias primas,
2. HDB e Cálculo estrutural,
3. Ensaios normativos de recebimento – NBR 15536.

122
“Pecados” mais comum - Projeto
1. Projeto
1. Execução da obra sem projeto,
2. Não considerar o efeito da temperatura no RPVC ou no PRFV
3. Não considerar o efeito do golpe de aríete na classe do tubo,
4. Especificação de sistemas de proteção e segurança,

2. Controles,
1. Elaboração de projeto,
2. Cálculo do sistema de proteção,
3. Especificação detalhada,
4. Inspeção de recebimento dos materiais,

123
Propriedades mecânicas do RPVC x Temperatura

• A temperatura afeta os tubos de Propriedades mecânicas x Temperatura


RPVC de duas maneiras: tubos de RPVC
1. “Amolecendo”. 1,2
• O “amolecimento” da estrutura do
tubo de RPVC requer uma re-
1
classificação quanto ao PN do tubo.
• Para isto basta entrar com a
temperatura na ordenada do gráfico, 0,8
subir com uma linha imaginária até o
gráfico e refletir no sentido da 0,6
ordenada. O valor encontrado deve ser
multiplicado pela classe do tubo.
Lembrando que o valor encontrado 0,4
deve ser arrendondado para o PN mais
próximo abaixo.
0,2
2. Provocando uma redução de
vida útil. 0
• Exemplo 1 : Um tubo operando com 0 10 20 30 40 50 60 70 80
temperatura de 30 ºC tem uma Propriedades mecânicas RPVC
expectativa de vida útil de 30 anos
ou mais.
• Exemplo 2: Um tubo de RPVC
operando com uma temperatura de
60 graus tem uma redução drástica
de vida útil para cerca de 8,5 anos.

124
Exemplo de aplicação do uso do gráfico

125
“Pecados” mais comum - Instalação
1. Instalação: Deve atender ao manual do fabricante e ao M45
1. Preparação da trincheira:
1. Largura adequada da trincheira em função do diâmetro externo do tubo,
2. Profundidade e recobrimento adequado em função das cargas de roda,
3. Falta de cuidados com alinhamento,
4. Falta de cuidados com nivelamento,
5. berço de areia,
6. Instalar tubos em contato com pedras:
“Nossa arma contra pedras é areia”.
2. Acomodação da bolsa no berço,
3. Assentamento da GI do tubo,
1. Deixar de empurrar e compactar a areia sob a GI do tubo,
4. Falta de compactação lateral,
5. Rapidez x Pressa.
1. Pressionar produção e atendimento cego ao cronograma,
2. Não cobrar qualidade e produtividade
3. Falta de cuidado no manuseio

126
“Pecados” mais comum – Manuseio
1. Esta etapa engloba:
1. Manuseio interno do fornecedor
1. Ainda na fabrica, principalmente na formação da carga,
2. O Transporte
1. Acomodação do tubo na carroceria Pontos de contato, transbordo, ...
2. Acidentes de percurso Batidas, estradas ruins, etc...
3. Recebimento
1. Falta de inspeção,
2. Uso de equipamentos e acessórios inadequado,
3. Manuseio sem cuidado,
4. Armazenamento na obra
1. Local
1. Difícil acesso,
2. Não plano,
3. Pilhas mail feitas
2. Em função do tempo de espera
1. Longo Pilhas baixas,
2. Curto Pode ser mantido a altura do transporte
5. Condições Climáticas

127
Controle da instalação
• Inspeção de recebimento, • Inspeção dos anéis,
• Cuidados no manuseio, • Encaixe de Ponta e bolsa,
• Estocagem, • Acomodação da bolsa
• Dimensões da trincheira, • Empurrar areia sob a G.I. dos
• Nivelamento do fundo da tubos,
trincheira, • Compactação das colunas laterais
• Seleção do solo do berço e de dos tubo,
envolvimento primário, • Controle do grau de compactação,
• Berço do tubo • Petrômetro,
• Densidade Porctor,
• Nivelamento dos tubos, • Deformação

128
Sugestões de conceitos básicos

• Diâmetro, • Fluido,
• Pressão Nominal ou Classe, • Tempe máxima de operação,
• RPVC 45ºC
corrigir conforme temperatura e
regime transitório, • Velocidade:
• Alimentação: abaixo de 1m/s
• Rigidez: 5000 N/m2 • Recalque: 1,50 m/s
• Norma de fabricação: NBR 1536,
• Comprimento da barra de tubo
• 6m,
• 12m,

129
Desvios na obra

130
Ocorrências no Manuseio - transporte

131
Pilhas mal apoiadas

132
Manuseio – obra

133
Alinhamento

134
Nivelamento
• A falta de nivelamento gera momentos fletores no tubo, que acaba
levando-o a falhas.
• Ao serem carregados pelo peso do solo surgem os momentos fletores.

+
- -
+

1º Caso 2º Caso
135
Assentamento no berço de areia

• Dois exemplos de falta


de cuidado com o
nivelamento do berço e
também da não 1º Caso
acomodação da bolsa no
berço
1. Primeiro caso – Ponta e
bolsa estão bem apoiados
enquanto o meio do tubo
flutua,
2. Segundo caso – O meio do
tubo esta apoiado e a bolsa
flutua.
2º Caso

136
Efeito da sobrepressão de golpe de aríete

• A norma NBR estabelece • A Pressão Nominal (Classe de


que a Pressão Nominal Pressão) admite eventual
Classe de Pressão) deve ser sobrepressão devido ao golpe de
superior à Pressão de aríete, limitado a 40% da Pressão
Serviço: Nominal:
• Pn ≥ Pw
+

Pn = Pressão Nominal,
Pw = Pressão de serviço
Pn = Pressão Nominal,
Pw = Pressão de serviço
Ps = sobrepressão devido ao golpe de
aríete.
Cξ = Coef. de Tolerância = 1,40 (NBR)

137
Muito obrigado pela presença
Orlando Kannebley Melotti
Diretor de Engenharia
Cel: 041 9671 6167
Email: orlando.melotti@petrofisa.com.br

Adilson dos Santos


Coordenado de vendas
Cel: 19 98116 0747
Email: adilson.santos@Petrofisa.com.br
Site: www.petrofisa.com.br
Disponível: Catálogos
Manuais.

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