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Imaginei na hora o Criador Aurórico chamando o Yoga e ele gritando “PÓ DE DIAMANTE”
fazendo seu ataque contra a noite.
“Falésiam levava para dar uma volta em torno de seus dois sóis aproximadamente
vinte e quatro horas e vinte minutos.”
Isso está certo? Não seria a rotação do planeta? A terra se move a 107.000 km por hora para
dar a volta no sol em um ano. Qual seria a velocidade de Falésiam?
De novo...
Também achei, em minha humilde opinião, que “tiro ao alvo” não ficou legal para seres
celestiais.
Se me permite a sugestão, eles tinham boa pontaria pq o grande chefão “ordenava que
treinassem constantemente, em batalhas simuladas uns contra os outros”, aí vc inventa um
motivo para isso, uma profecia, a sabedoria de milênios dizia que eles sempre tinham que
estar preparados para tudo, que seria um costume esses duelos desde o início dos tempos,
etc...
“todos os alimentos, os objetos mais simples desde uma fivela de ouro até ruas,
casas, edifícios, pontes...todos feitos de vidro transparente”
Neste parágrafo a longevidade deles fica mal explicada, pois vc diz que eles surgiam
com 12 a 20 anos, e envelheciam até 70 anos, mas viviam milhares de anos.
Sugiro a inclusão de uma explicação adicional “e envelheciam em um ritmo
extremamente lento.
Antes da descida para a superfície ser proibida, um arcanjo fez um estudo e descobriu
que os celestiais levavam trezentos e cinquenta e oito anos para envelhecer o que um
habitante do planeta envelheceria em um ano.”
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“--- Não!! Se surgir a falha de novo e surgir mais demônios, não conseguiremos vitória
de novo ---"
de novo...
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A semelhança do nome de Caimor com Caim, o primeiro assassino da bíblia, foi intencional ou
coincidência?
Se os celestiais nunca viram tecnologia, eles não deveriam pensar em termos como “botões”
ou “controle remotos”
Sugiro alterar as descrições para termos que um homem da idade medieval usaria para
descrever as coisas que ele vê se alguém do futuro voltasse para sua época.
Em cima da caixa havia um pequeno cilindro. O homem girou este cilindro até um som
agudo sair da estranha caixa.”
Considerações Finais:
Primeiro de tudo, eu não sou um expert, não tenho formação em literatura, nada. Tudo aqui é
apenas a minha opinião, como leitor e escritor. A opinião de uma pessoa comum que é
totalmente passível de erros. Tudo aqui pode ser considerado ou não. Fique a vontade para
descartar, desconsiderar ou jogar no lixo tudo o que eu disse.
Deixe-me lhe contar como trabalho com feedbacks.
Nunca peço feedbacks para uma única pessoa. A história do Sãosão, por exemplo, já foi lida
por 20 pessoas. Destas, 14 gostaram e 6 não gostaram. Então isso me incentiva a desenvolver
mais.
Existem os feedbacks que demonstram erros. Esses são incontestáveis. Por exemplo, uma
pessoa lê uma história minha passada na época atual e diz: “Marcelo, nessa parte você diz que
o João tem 30 e poucos anos, mas no outro capítulo você diz que ele nasceu na década de 70.
Tem coisa errada aí.”
Os feedbacks que eu considero negativos, eu faço o seguinte: Eu espero para ver se o mesmo
feedback negativo ocorre mais de uma vez vindo de pessoas diferentes em ocasiões
diferentes.
Se uma pessoa me diz que um jogo que eu criei está muito longo, mas eu não concordo, eu
“arquivo” aquele feedback, mas não o descarto. Se mais pessoas disserem que o jogo está
muito longo em outras ocasiões, eu já passo a considerar que eu devo deixar o jogo mais
curto.
Como eu já disse, jorra criatividade, conceitos interessantes, e a história parece que vai ser
boa.
Como eu disse, os Skydales não criam uma conexão com o leitor. Eles parecem mais parte do
cenário do que possíveis protagonistas.
E de repente, eles simplesmente somem da história. A menos que você vá seguir dois
caminhos paralelos, um com os Skydales e outro com os celestiais, e estes caminhos vão se
encontrar no fim, me dá a impressão que você poderia simplesmente retirar eles da trama e se
concentrar nos celestiais que não fariam falta nenhuma.
Se eles são realmente protagonistas, vc tem que desenvolvê-los mais, dar-lhes identidades,
personalidades, torná-los mais “tridimensionais”
Tem partes que sua narrativa é boa, em outras, vc fica parecendo um professor de história.
Tente não fazer parágrafos muitos grandes, essa dica você mesmo me deu quando leu a
primeira história de Elyscia.
Tente também não dar muita informação ao mesmo tempo, fica difícil de absorver.
Tem um conselho que é dado para mestres de RPG: “Não explique, mostre!”
Você acertou muito bem acertado quando mostrou o primeiro ataque dos demônios sulfúricos
no sonho do Nadhor Yrrpe
Mas quando o Mosak Rablem fala do surgimento do Nadhor Yrrpe é uma explicação longa e
com muita informação, torna-se cansativa.
Use e abuse de diálogos, parágrafos divididos e flashbacks para retirar o tom didático da
história.
Claro, não estou dizendo que a minha é melhor, apenas como eu faria.
Mosak Rablem levantou e viu Nadhor Yrrpe vir calmamente em sua direção.
Sua admiração pelo líder do seu povo e mais antigo dos celestiais a surgir no salão da
existência era imensa. Ele daria tudo para ter presenciado o surgimento de seu líder
Não havia nada no salão da existência. Paredes, teto e o próprio chão eram
feitos de um material vítreo, por onde podia se ver um planeta sem oceanos e
totalmente vulcânico, sem vida.
Então, uma luz brilhou mais intensamente que os dois sóis de falésiam.
No instante seguinte, ela se apagou e onde não havia nada, agora havia um
homem alado, de roupas douradas.
O homem pareceu confuso apenas por um mero instante, mas então ele
percebeu ter todo o conhecimento de que necessitava.
Ele era um anjo. Mas não apenas isso, ele era o primeiro anjo a surgir no salão
da existência.
Seu nome era Nadhor Yrrpe. Ele não o escolheu. Ele já fora criado batizado
assim.
Ele sabia exatamente quem ele era, um anjo que iria galgar os postos em uma
hierarquia celestial que ainda seria criada e se tornar o administrador-dômico,
um serafim que iria liderar seu povo, que como ele seriam gerados no salão da
existência.
Ele saiu do salão começou a caminhar pelo primeiro plano vítreo, até encontrar
um pequeno templo com uma mesa farta em comida, cadeira de jade um
pergaminho lacrado.
Ele não precisava abrir o pergaminho para saber o que havia nele. As
orientações sagradas que ele precisaria seguir para se preparar para a
chegada dos próximos de seu povo.
(e daí você segue. O recuo e o itálico ajudam o leitor a visualizar os
acontecimentos como um flashback)
Tem uma história minha em que uma pessoa tem a experiencia de vida equivalente a milhões
de anos.
Isso faz que ela tenha uma sabedoria inigualável. A capacidade dela para o perdão, para o
bem, superando emoções negativas, é praticamente infinita.
Apenas pela experiência, ela chega a conclusões que surpreendem as pessoas. Tipo alguém
importante vai visitá-la. Ela recebe a pessoa e diz algo tipo “se você está aqui nesse momento,
concluo que o motivo da sua visita seja tal coisa, e que você deseje tal coisa”
Ela é a maior lutadora com armas brancas do mundo. Com TODAS as armas brancas.
A maior líder civil. A maior líder militar. Tudo pela experiência de milhões de anos.
Seus celestiais têm bilhões de anos e não refletem tal sabedoria e experiência.
Sugestões:
Adicionar maior ênfase na situação ímpar em que se encontram.
“É frustrante ter dois bilhões de anos de vida e ainda assim estar sem direção em uma situação
dessas por pura falta de conhecimento.”
“Mesmo sendo proibido descer ao planeta, foi um grande erro não o estudarmos à distância.”
Mostrar que a vida que eles tinham no plano vítreo era tão perfeita que eles não passavam
por novas experiências, perderam a capacidade de evoluir.
“Que tolos fomos. Permitimos que nossas vidas perfeitas nos tornassem indolentes,
inconsequentes, sem preocupações com o futuro, como se a eternidade fosse também
imutável.”
Por fim, eu, Marcelo, em minha opinião pessoal, não gostei do termo “magia” ligado a seres
celestiais. Gostei deles invocarem a magia com orações, mas eu trocaria o termo “magia”
“Mosak invocou rápido com gestos e orações um milagre de luz densa e com um único
fluxo destruiu a árvore. “
Claro, isso é com você. Você pode manter “magia”, pensar em outro termo, ou até inventar
um termo totalmente novo. Você pode ser criativo nisso.
Eu fiz isso com um sentido que um personagem possuía em uma história de Elyscia, que o
permitir, sentir, localizar e saber o tamanho da força mágica de uma pessoa.
Eu não coloquei que a pessoa sentia o cheiro da magia, ou via uma aura da magia. Ela
“rahmava” a magia da pessoa. Veja o trecho abaixo:
Bem, é isso, tentei ajudar o máximo que pude e espero que você veja todas essas sugestões
com bons olhos.