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DISLEXIA e

DPAC DISTÚRBIO DO PROCESSAMENTO AUDITIVO CENTRAL

E-book licenciado para Ana Cláudia Teixeira silva claudynha.ac@hotmail.com CPF: 03607987300
O QUE É DISLEXIA?

A DISLEXIA É UM DISTÚRBIO GENÉTICO QUE DIFICULTA O APRENDIZADO,


A REALIZAÇÃO DA LEITURA E DA ESCRITA
O CÉREBRO TEM DIFICULDADE PARA ASSOCIAR AS LETRAS, FORMAR AS PALAVRAS
E NÃO RELACIONA CORRETAMENTE OS SONS ÀS SÍLABAS FORMADAS
COMO SINTOMA, O DISLÉXICO COMEÇA A TROCAR A ORDEM DE CERTAS LETRAS AO LER E ESCREVER

DISLÉXICOS SE ATRAPALHAM COM AS PALAVRAS, PORÉM ALGUNS SE DESTACAM COM CÁLCULOS


HÁ DISLÉXICOS DESORGANIZADOS E OUTROS METÓDICOS
EXISTEM DISLÉXICOS FALANTES E OUTROS MUITO TÍMIDOS
NÃO EXISTE CRIANÇA DISLÉXICA, EXISTE UMA CRIANÇA QUE APRESENTA DISLEXIA

A DISFUNÇÃO AFETA PREDOMINANTEMENTE O SEXO MASCULINO:


SÃO TRÊS MENINOS PARA CADA MENINA.
EXISTEM DIVERSOS GRAUS DE INTENSIDADE E O DIAGNÓSTICO COSTUMA OCORRER NA INFÂNCIA,
QUANDO A CRIANÇA ESTÁ APRENDENDO A LER E ESCREVER.
É COMUM QUE CASOS MAIS LEVES SEJAM DIAGNOSTICADOS
NA ADOLESCÊNCIA OU NA FASE ADULTA.

A DISLEXIA PODE LIMITAR O DESENVOLVIMENTO NOS ESTUDOS,


NA CARREIRA
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para Ana CASOS MAIS SEVEROS,
Teixeira silvaLEVAR AO ABATIMENTO E À DEPRESSÃO.
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EXEMPLOS DE PESSOAS DISLÉXICAS FAMOSAS:


WINSTON CHURCHILL,
ALBERT EINSTEIN,
RICHARD BRANSON,
LEONARDO DA VINCI
E DENNIS BERGKAMP.
CONVÍVIO

O apoio da família é indispensável para o desenvolvimento e sucesso do tratamento.


Os familiares devem incen var cada avanço ob do, tendo muita paciência e se atualizando sempre
sobre o assunto.

Nas a vidades que podem ser desenvolvidas é preciso levar em conta a diferença entre ler para os filhos
e ler com os filhos.
É importante visitar livrarias ou bibliotecas e escolher um livro adequado para que leiam juntos, trocando
impressões sobre o conteúdo da leitura.

Existem jogos de tabuleiro que envolvem conhecimentos gerais e podem auxiliar na assimilação, como
palavras cruzadas. Eles tornam a leitura e a escrita algo prazeroso e não um simples "dever de casa".

Na escola, o ideal é que crianças com qualquer po de necessidade especial sejam incluídas naturalmente
nas a vidades do grupo, contando com bom senso pedagógico e sensibilidade do professor, considerando
suas dificuldades específicas.

CRITÉRIOS DIAGNOSTICADOS

LEITURA LENTA OU INCORRETA DE PALAVRAS E FEITA SOB ESFORÇO: Lê palavras isoladas em voz alta de
forma lenta ou incorreta, freqüentemente adivinha palavras e tem dificuldade com a pronúncia.

DIFICULDADE DE COMPREENDER O SIGNIFICADO DO QUE É LIDO: Lê corretamente um texto, porém não


entende
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Teixeira silva sen dos mais profundos do que CPF:
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DIFICULDADE DE SOLETRAÇÃO: Acrescenta, omite ou subs tue vogais ou consoantes.

DIFICULDADE DE EXPRESSÃO ESCRITA: Elabora frases apresentando múl plos erros de gramá ca ou
pontuação, organização inadequada dos parágrafos, pouca clareza ao expressar as idéias através da
escrita.

DIFICULDADES NO DOMÍNIO DO SENSO NUMÉRICO, DOS FATOS NUMÉRICOS OU CÁLCULOS:


Tem pouco conhecimento dos números, sua magnitude e as relações entre eles.
Usa os dedos para adições de um dígito ao invés de recorrer à tabuada como fazem seus pares.
Se perde no meio de uma conta, podendo confundir os procedimentos.

DIFICULDADES NO RACIOCÍNIO MATEMÁTICO: Demonstra dificuldade em aplicar conceitos,


fatos ou procedimentos matemá cos para resolver problemas quan ta vos.
TIPOS DE DISLEXIA

A palavra Dislexia é composta por duas palavras gregas, uma delas é "dis", que significa duro ou ruim,
e a segunda é "lexis", que significa palavras ou fala.
É por isso que a Dislexia se refere a uma notável dificuldade em ler ou entender as coisas.
Por exemplo, uma pessoa com Dislexia pode cometer erros ao ler a palavra "Dislexia" como "Lisdexia".
O indivíduo que apresenta Dislexia lê lentamente pois essa ação requer esforço adicional.

DISLEXIA AUDITIVA: Esse po de Dislexia ocorre devido a carência de percepção dos sons,
o que irá acarretar dificuldades com a fala, erros na escrita trocando as sílabas, erros na leitura por ter
dificuldades com os grafemas-fonemas.

DISLEXIA VISUAL: Esse po de Dislexia irá ocasionar dificuldades em diferenciar os lados direito
e esquerdo, erros na leitura devido à má visualização das palavras, além de erros ortográficos.

DISLEXIA MISTA: Dislexia mista é a união de pos de Dislexia, a pessoa terá dificuldades audi vas e visuais
ao mesmo tempo.

SINTOMAS

- Trocar letras, principalmente quando elas possuem sons parecidos, como “f” e “v”, “b” e “p”, “d” e “t”
- Confundir palavras que soam parecido, como macarrão e camarão
- Pular ou inverter sílabas na hora de ler ou escrever
- Problemas de localização de esquerda e direita
- Não conseguir
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- Erros constantes de ortografia
- Dificuldades para estudar
- Len dão na leitura
- Fala prejudicada
TENDÊNCIA A UM LADO DO CÉREBRO

As pessoas usam ambos os lados do cérebro, mas podem ter uma tendência em relação a um deles.
No lado direito do cérebro concentram-se assuntos sensíveis.
Se a criança está tendo problema em seguir as instruções que são as direções esquerda e direita, aprender
a contar o tempo, aprender o alfabeto, então ela pode ser destra em relação ao cérebro.
Às vezes ela parece desorganizada, mas pode produzir alguns pensamentos ar s cos ou cria vos.
O indivíduo que apresenta Dislexia têm a dominância do lado direito do cérebro e é por isso que
encontram tantas dificuldades na variedade dos assuntos e com o modo de ensino na escola.

CONFUSÃO DE DIREÇÃO

Troca de letras como d e b, n e u, p e q etc.


O indivíduo que apresenta Dislexia podem ler ou escrever 81 ao invés de 18.
Dificuldade em reconhecer as direções, seguir uma bússola, mapas ou instruções.
O indivíduo que apresenta Dislexia ficam intrigados não apenas com caractéres, mas também com números.

DIFICULDADES NA ORTOGRAFIA

Dificuldade em escrever palavras complexas e às vezes até mesmo palavras simples.

SEQÜÊNCIAS E DIFICULDADES MATEMÁTICAS

Problemas na conceituação de seqüências e compreensão de capítulos de matemá ca.


É um desafio
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Disléxicos lembrarsilva
Teixeira os números na ordem certa ou na ordem
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DIFICULDADES DE COMPREENSÃO

Problemas para lembrar e repe r as falas que lhe foram ditas.


Dificuldades em seguir instruções.
CARACTERÍSTICAS DA DISLEXIA

- Dificuldade com a organização


- Dificuldade com gestão de tempo
- Dificuldade em memorizar seqüências
- Facilmente são desviados de tópicos ou tarefas
- São incapazes de dis nguir entre símbolo e letra
- Não é capaz de pronunciar ou soletrar corretamente
- Adiciona ou remove palavras no momento da leitura
- Dificuldade na pronúncia das letras como R, L, M e N
- Dificuldades no reconhecimento de esquerda e direita
- Tem pronúncia, vocabulário, caligrafia e conceitos ruins
- Em geral apresentam desempenho escolar insa sfatório
- Ficam facilmente frustrados e com raiva na escola ou no trabalho
- No momento de se ves r, eles usam roupas do avesso ou de trás para frente
- Pode ter problemas de memória a curto prazo, mas ter uma memória de longo prazo
- Troca as letras ou números ou inverte números ou letras, por exemplo d para b ou 6 para 9
- Alguns têm baixa auto es ma, são desarrumados, mudos, não-par cipa vos, preguiçosos, etc
- Alguns dos Disléxicos têm problemas de audição, deficiência visual, deficiência audi va e de fala
- Par cipam a vamente de a vidades como arte, teatro, vendas, negócios, esportes e música visando
esconder suas más habilidades de leitura

Por se tratar de um distúrbio gené co, não há como prevenir a Dislexia.


O ideal é diagnos cá-la precocemente para assegurar o aprendizado da criança e sua qualidade de vida.
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TRATAMENTO
PESSOAS DISLÉXICAS
DA DISLEXIA

O tratamento deve ser mul disciplinar com obje vo de superação das dificuldades apresentadas,
desenvolvendo as habilidades básicas necessárias para um aprendizado efe vo, através de um programa
de reabilitação, bem como orientação dos familiares e educadores.

É necessário ajustar os métodos de ensino de forma a corresponder às necessidades da pessoa.


Embora não exista a cura é possível diminuir o grau dos sintomas.

EXISTEM DOIS MÉTODOS DE ALFABETIZAÇÃO UTILIZADOS NO TRATAMENTO DA DISLEXIA


PESSOAS DISLÉXICAS

MÉTODO MULTISSENSORIAL
é mais indicado para crianças mais velhas,
que já possuem histórico de insucesso escolar

MÉTODO FÔNICO
é indicado para crianças mais jovens e preferencialmente
deve ser introduzido logo no início da alfabe zação

SEMELHANÇAS
PESSOAS DISLÉXICAS
E DIFERENÇAS
·

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TDAH DISLEXIA
DIFICULDADE ALTERAÇÃO DA DIFICULDADE
SIGNIFICATIVA MEMÓRIA DE EM CONSCIÊNCIA
DE ATENÇÃO TRABALHO FONOLÓGICA
EM TODAS
AS ÁREAS E ÂMBITOS

DIFICULDADE
DE ATENÇÃO DIFICULDADE
SIGNIFICATIVA
HIPERATIVO COM A
E MUITO IMPULSIVO LEITURA
DIFICULDADE DE
ORGANIZAÇÃO
E PLANIFICAÇÃO

DIFICULDADE
VELOCIDADE DE SIGNIFICATIVA
ASSIMILAÇÃO DE INFORMAÇÕES COM A
AFETADA ESCRITA
APRENDIZAGEM

O indivíduo que apresenta Dislexia tem qualidades especiais como: cria vidade, harmonização
substancial e compreensão social, destacando-se através de esboços imagina vos e inven vos na escola,
jogos, natação e skate.

Cien stas afirmam que a parte do cérebro que controla o movimento,


a coordenação e o equilíbrio pode ser reduzida pela Dislexia.

Afetando 5% das pessoas, a Dislexia é um dos transtornos de aprendizagem mais prevalentes.


Indivíduos com Dislexia, freqüentemente enfrentam imensa dificuldade em escrever,
falar e interpretar a leitura.

A Dislexia pode ser leve ou grave.

São classificadas como:

DISLEXIA DESENVOLVIDA
DISLEXIA ADQUIRIDA

A pessoa pode ter esse transtorno desde o nascimento ou


se tornar Disléxico após algum acidente grave ou lesão cerebral.

A Dislexia não é decorrente de má alfabe zação ou desatenção, muito menos de falta de inteligência.
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O indivíduo para AnaDislexia
que apresenta Cláudia nãoTeixeira
é menos silva claudynha.ac@hotmail.com
inteligente CPF: pessoas.
ou menos talentoso que as outras 03607987300
O termo Disléxico deve ser aplicado a crianças com problemas graves de aprendizagem.

Por outro lado as más habilidades de leitura não significam Dislexia


podendo até ser uma técnica ruim de ensino.
PESSOAS
DISLEXIA DISLÉXICAS
E ÔMEGA 3

A DRT – Dyslexia Research Trust afirmou que a Dislexia e o Ômega 3 estão relacionados.

O estudo realizado por esta organização demonstrou que muitas crianças com Dislexia, Dispraxia ou
Déficit de Atenção e Hipera vidade podem se beneficiar ao ingerir Ômega 3 regularmente.

O Ômega 3 é o suplemento originado do óleo de peixe, fornece ácidos altamente insaturados que
cons tuem 20% do peso do cérebro.
Ômega 3 é proveniente de peixes como salmão, atum e cavala.

O óleo de peixe contém ácidos graxos Ômega 3 que são recomendados por profissionais da saúde.
Ácidos Ômega 3 são principalmente ácido docosahexaenóico ou DHA e ácido eicosapentaenóico ou EPA.

Estudos mostram que o DHA realmente desempenha um papel importante nas funções cerebrais.
Baixos níveis de DHA podem aumentar o risco de Alzheimer.
A ingestão de óleo de peixe durante a gravidez também é recomendada.
De acordo com uma pesquisa conduzida pela Universidade da Austrália Ocidental, as mulheres grávidas
que ingerem suplemento de óleo de peixe dão à luz bebês com melhor desenvolvimento cogni vo,
coordenação visual e motora.

Além da doença de Alzheimer, o óleo de peixe também pode ajudar a reduzir o risco de outras
doenças mentais como depressão, TDAH - Transtorno do Déficit de Atenção com Hipera vidade,
dispraxia, transtorno bipolar e Dislexia.
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DISLEXIA E TEA - PESSOAS
TRANSTORNO
DISLÉXICAS
DO ESPECTRO AUTISTA

QUANDO ELES ESTÃO ASSOCIADOS?

É possível que um mesmo indivíduo apresente ambas as condições associadas como a Dislexia e o
TEA - Transtorno do Espectro Au sta.

O TEA impacta nas habilidades cogni vas, sociais, de linguagem, de aprendizagem, de comunicação verbal
e não-verbal.
No Au smo e na Dislexia ambos apresentam semelhantes dificuldades acadêmicas como escrever à mão e
compreensão da leitura, sendo especialmente importante ajudá-los na interpretação de textos.

De acordo com a Associação Internacional de Dislexia (Interna onal Dyslexia Associa on®), a Dislexia
consiste em uma deficiência de aprendizagem específica e crônica.

Crianças com Au smo podem apresentar Dislexia ou Hiperlexia.

Hiperlexia é uma condição de desenvolvimento relacionada ao Au smo.


Crianças com Hiperlexia podem ter capacidade de ler bem precocemente sem serem
ensinadas, memorizar números, letras, escrita e apresentar comportamento
social a pico, indicando que possam apresentar traços de Au smo leve ou Asperger.

Os pais podem promover habilidades fazendo perguntas e discu ndo o que pensam sobre algo que eles
leram com
E-book seus filhos.
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Em geral, é preciso encontrar mecanismos em que as crianças possam estabelecer conexões entre o que
lêem e o que compreenderam.
ENSINANDO
PESSOAS
A CRIANÇA
DISLÉXICAS
DISLÉXICA

A Dislexia é uma forma de expressão e funcionamento diferente daquele considerado padrão e por isso
pessoas Disléxicas devem ser avaliadas de outra maneira, de modo a terem seus pontos fortes
reconhecidos e valorizados.

Tanto as pessoas Au stas quanto as Disléxicas podem, por meio de tratamento, desenvolver melhor as
habilidades que lhes são mais desafiadoras e levar uma vida muito próxima daquela que é considerada
“normal” para a sociedade.
É imprescindível o diagnós co precoce, tratamento adequado e respeito por esses indivíduos e suas
par cularidades.

COMO CONFIRMAR A DISLEXIA NA CRIANÇA AUTISTA

Os professores poderão desconfiar que a criança é Disléxica pelos erros que ela apresenta na iden ficação
das letras e números no início da alfabe zação, na primeira série do ensino fundamental.

Nesse caso é indicado que sejam realizados testes psicólogos e avaliação pedagógica.

No final da 1ª série, é comum que algumas crianças ainda não saibam ler e escrever e confundam letras.
O diagnós co geralmente é concluído quando a criança já está na 2ª série, por volta dos 8 anos de idade,
porque a par r dessa fase, os erros de leitura e escrita deverão ser muito menores, o que não acontece
com crianças Disléxias.
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ALUNO DISLÉXICO

Embora os alunos Disléxicos tenham grandes dificuldades para aprender a ler, escrever e soletrar, suas
dificuldades não implicam em falta de realizações no futuro, visto o grande número de pessoas Disléxicas
que ob veram sucesso.

Alguns pesquisadores acreditam que pessoas Disléxicas têm maior probabilidade de serem bem-sucedidas.
Acredita-se que a batalha inicial de um indivíduo Disléxico para aprender de maneira convencional,
es mula sua cria vidade e desenvolve habilidades para lidar melhor com dificuldades, problemas e com o
stress.

MUITO TREINO PARA A VIDA ADULTA

Geralmente adultos Au stas com Dislexia podem apresentar uma boa compensação de suas fragilidades,
equilibrando seus déficits de leitura e fala com outras habilidades.

Portanto, é importante trabalhar num tratamento que possibilite treinar a consciência fonológica, por meio
da prá ca de pronúncia das sílabas separadamente e atenção aos sons emi dos, aperfeiçoando a
capacidade de leitura, contribuindo com a melhora da auto-es ma e dando mais confiança nas interações
sociais.
ENSINANDO A CRIANÇA
PESSOAS
DISLÉXICA
DISLÉXICAS
- RECOMENDAÇÕES

1) U lizar o método LEM - Linguagem Estruturada Mul ssensorial.


Embora essa abordagem seja o padrão fundamental no ensino de crianças com Dislexia, ela pode ser
muito benéfica para todas as crianças.
A LEM ensina consciência foné ca, acús ca fônica, compreensão, vocabulário, precisão, fluência, leitura e
escrita.
Os estudantes são es mulados a usar todos os sen dos (tato, visão, movimento e audição) como parte do
processo de aprendizagem.

2) U lizar o PEI - Planejamento de Educação Individual.


O PEI é um extenso planejamento que iden fica as necessidades educacionais da criança, oferece
recomendações específicas e define ajustes curriculares específicos.
Esse documento também será uma forma de garan r que pais, professores, conselheiros e a escola
estejam atualizados sobres os avanços da criança.

3) Na sala de aula, fazer com que o estudante sente perto do professor, permi r o uso de disposi vos de
gravação, diminuir a cobrança para copiar, não se concentrar na qualidade da caligrafia, modelar
estruturas de organização e mudar a maneira de passar deveres de casa.

4) Repe r com freqüência.

5) Usar o tempo com sabedoria.

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6) Ser direto paraaoAna
e explícito Cláudia Teixeira silva claudynha.ac@hotmail.com CPF: 03607987300
ensinar.

7) Fazer uso do ensino por diagnós co.

8) Conscien zar-se da auto-es ma e das emoções da criança.

IMPORTANTE:
Não force crianças Disléxicas a ler na frente da classe.
Em vez disso, peça a elas que leiam a sós com um adulto ou
outro estudante consciente e conhecedor da Dislexia.
DPAC - DISTÚRBIO DO
PESSOAS
PROCESSAMENTO
DISLÉXICAS AUDITIVO CENTRAL

O DPAC - Distúrbio do Processamento Audi vo Central, também conhecido como Transtorno do


Processamento Audi vo ou Doença da Incompreensão, pode ser diagnos cado equivocadamente como
Dislexia ou TDAH - Transtorno do Déficit de Atenção com Hipera vidade.
O problema pode a ngir pessoas de qualquer idade e sexo.
Porém é na infância, mais especificamente no período de alfabe zação, que o distúrbio deve ser
iden ficado rápida e asser vamente para não comprometer o aprendizado escolar.

Ao perceber que a criança apresenta dificuldades de compreender a fala, a primeira suspeita que se
costuma levantar é a da presença de uma deficiência audi va. As perdas audi vas mais comuns são as do
po condu vas e neurossensoriais. Caso os exames audiométricos não apontarem alterações nos limiares
audi vos (os sons mínimos que o indivíduo consegue ouvir), é apropriado considerar e inves gar a
existência de outro po de distúrbio relacionado à audição, mas que ao mesmo tempo, não é classificado
como deficiência audi va, no caso, o DPAC.

O DPAC é caracterizado por afetar as áreas do cérebro relacionadas às habilidades audi vas responsáveis
por um conjunto de processos que vão da detecção à interpretação das informações sonoras.
Na maior parte dos casos, o sistema audi vo periférico ( mpano, ossículos, cóclea e nervo audi vo)
encontra-se totalmente preservado. A principal conseqüência do distúrbio está na dificuldade de
processamento das informações captadas pelas vias audi vas. Assim, a pessoa ouvirá claramente a fala
humana, mas terá dificuldades em interpretar a mensagem recebida.

As causas do DPAC podem ser variadas e muitas vezes desconhecidas, contudo as mais comuns são de
origemlicenciado
E-book gené ca, o para
tes deAna
repeCláudia
ção, lesões cerebrais
Teixeira porclaudynha.ac@hotmail.com
silva anóxia ou trauma smo craniano, presença
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outros distúrbios neurológicos, atraso maturacional das vias audi vas do Sistema Nervoso Central ou por
envelhecimento natural do cérebro. Por isso, a maior parte dos diagnós cos é feita em crianças e idosos.

O treinamento audi vo é um dos métodos terapêu cos u lizados na reabilitação audi va no DPAC e
pode ser definido como o uso de um conjunto de tarefas acús cas pré-determinadas, visando a var
ou modificar o sistema audi vo.

- Há uma deficiência neurológica


que prejudica a compreensão das
informações

- Não consegue localizar de onde


vem o som

- Problemas em seguir instruções

- Dificuldade para entender ritmo,


ênfase e entonação
DPAC - Grande esforço para se manter
concentrado

- Problemas de leitura, escritura e


linguagem.
Por exemplo: dificuldade para
contar uma história
COM AMOR E ESCLARECIMENTO
TUDO FAZ MAIS SENTIDO

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A inteligência é o que você usa


quando não sabe o que fazer.

Aprender é a única coisa


que a mente nunca se cansa,
nunca tem medo e nunca se arrepende.

EQUIPE AUTISMO E TDAH NA PRÁTICA


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Este livro contém imagens não autorais, meramente ilustra vas.

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