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TDAH E NUTRIÇÃO

https://core.ac.uk/download/pdf/234552454.pdf
- Farmacoterapia: perda de peso e perda de apetite
- Dietoterapia: dieta de Feingold (para alergias alimentares, elimina alimentos ricos em
aditivos e salicilatos) e dieta cetogênica (usada para epilepsia, funciona também)
* Substâncias diretamente relacionadas a potencialização ou diminuição do TDAH
- Deficiência de ferro: pode aumentar sintomas
- Deficiência de ácidos graxos poli-insaturados (PUFA): contribui para distúrbios do SN
e desempenho cerebral
- Ingestão excessiva de doces ou refris: piora da hiperatividade (sem tanta evidência)

https://seer.unifunec.edu.br/index.php/rfcn/article/view/1630
- Magnésio: fundamental para formação de serotonina
- Ferro e cobre: cofatores na síntese de neurotransmissores, como dopamina,
norepinefrina e serotonina
- Zinco: necessário para conversão do triptofano em serotonina e necessário para
metabolismo da dopamina
 Eficiência da suplementação de magnésio: diminuição da hiperatividade, sem
intensificação dos sintomas
- Estudos que mostram a deficiência de ferritina, magnésio, zinco em crianças com
TDAH, indicando uma maior exigência pelo organismo desses minerais para aumentar a
produção de neurotransmissores
 Suplementação de ω- 3, ω-6, DHA e EPA  associada a diminuição de sintomas de
hiperatividade e déficit de atenção
- Vitamina B6, B12 e B9: essenciais para conversão do triptofano sem serotonina
- B1: manutenção e transmissão de impulsos nervosos
- B2: necessária a conversão da B6 em sua forma ativa
- B3: em baixos níveis pode modificar a transformação do triptofano em serotonina
- Vitamina C: ajuda no metabolismo da serotonina
 Estudos comprovando a eficácia da suplementação de B6
* Fitoterápicos
- Griffonia simplicifolia
- Rhodiola rósea
- Camomila
- Bacopa
- Valeriana
- Erva de São João
- Passiflora incarnata
- Estudo com associação de Erva de São João, Valeriana e Passiflora por 6 semanas 
redução de sintomas
* Evidências de comportamento hiperativo em associação ao aumento do consumo de
alimentos açucarados
- Açúcar -> leva a alterações na sinalização de dopamina, concentração no plasma de
epinefrina e norepinefrina -> contribui para os sintomas característicos do TDAH
- Indivíduos com TDAH possuem dificuldades na regulação de hormônios e
neutrotransmissores, que podem ser agravadas com o consumo de açúcar refinado
- Retirada de alérgenos pode reduzir os sintomas, dieta sem glutén pode reduzir
sintomas
- Retirada de corantes e conservantes podem melhorar quadros de hiperatividade
 Pesquisar mais dieta de rotação (para hipersensibilidade alimentar)
https://assets.unitpac.com.br/arquivos/revista/53/5.pdf
Artigo que explica sobre TDAH e fala da importância da alimentação – não muito bom.
http://periodicos.unifil.br/index.php/Revistateste/article/view/2480/2078
Artigo bem atual, de 2022, fala sobre como a nutrição pode contribuir no tratamento do
TDAH.
 Sistema nervoso entérico (SNE), Eixo Microbiota-intestino-cérebro
- Disbiose pode influenciar a formação da memória, a excitação emocional,
comportamentos afetivos e o processo de tomada de decisão
- Microbiota saudável: produção de precursores de neuropeptídeos com estrutura
análoga a do sistema nervoso do hospedeiro, como fenilalanina, tirosina e triptofano ->
fundamentais para produção de neurotransmissores
* Disfunção neurotransmissora no TDAH: baixa produção de catecolaminas (dopamina,
noradrenalina e adrenalina) e deficiência na recaptura do transmissor por meio da
membrana pré-sináptica
- Ultraprocessados “alimentam” a microbiota patogênica
- Ácidos graxos essenciais: prevenção de doenças neurodegenerativas e distúrbios
mentais -> combate efeitos de neuroinflamação
- Zinco: necessário para conversão da B6 na sua forma ativa, que é necessárias para
conversão do triptofano em serotonina + relacionado a produção e modulação de
melatonina que é essencial pro metabolismo de dopamina
*Revisão de literatura
- Estudos mostrando a importância do ferro, zinco, cálcio, ácidos graxos poliinsaturados
ômega 3, vitaminas B2, B6, K e E e prejuízos causados pelos alimentos industrializados
nos sintomas
- Alimentação pode contribuir para desenvolvimento, agravamento e tratamento
- Confirma que a disbiose pode potencializar as características fisiopatológicas do
TDHA através da permeabilidade intestinal, redução de neurotransmissores e
neuroinflamação
- Alimentação natural: rica em ferro, zinco e ômega 3 para tratamento
 Óleo de linhaça para obter ômega 3
- Relação prejudicial entre aditivos químicos dos produtos alimentícios e hiperatividade
- Altas doses de açúcar no estômago vazio -> altos níveis de adrenalina -> tremor,
ansiedade, emoção e problemas de concentração MAS acredita-se que o quadro de
hiperatividade aumenta a tendência de compulsão por açúcares, por que esses alimentos
ativam as redes de recompensa do cérebro, compensando a disfunção dopaminérgica
- Melhora de sintomas com exclusão de corantes e conservadores individuais
* CORANTES: tartrazina, amaranto, vermelho ponceau, eritrosina, caramelo
amoniacal.
* CONSERVADORES: derivados do ácido benzóico e os ácidos sulfídrico e sulfito
+ Antioxidantes sintéticos

https://www.periodicorease.pro.br/rease/article/view/6670/2572
Observa-se que algumas substâncias estão diretamente relacionadas com a
potencialização ou a redução dos sintomas associados ao TDAH.
- A ferritina baixa foi associada com desatenção, hiperatividade e impulsividade, assim,
uma dieta balanceada rica em ferro auxilia na terapêutica do TDAH e na redução da
sintomatologia da doença.
- A deficiência de ácidos graxos poliinsaturados (PUFA) na dieta e no organismo
humano contribui, por exemplo, para distúrbios do sistema nervoso e desempenho
cerebral. O estudo evidenciou que os ácidos graxos essenciais apresentam um
papel crucial no funcionamento do cérebro.
- Pesquisas realizadas identificaram que pacientes com esse transtorno podem
apresentar risco para várias deficiências nutricionais por causa da dificuldade de
atenção necessária no momento de realizar a refeição, além dos impactos que as
medicações podem causar como a inibição de apetite (DEL-PONTE.,2019).
- Estudos ainda apontam que jovens com TDAH apresentam dificuldades em conseguir
acompanhar uma rotina, por isso, autores recomendam atividades a serem
praticadas juntamente com seus pais, que irá ajudar a criança na
organização do seu cotidiano (MONTEIRO, 2014).
* O manuseio nutricional é uma condição que vem sendo negligenciado até hoje.
Elementos nutricionais como: açúcares refinados, aditivos alimentares, alergias
alimentares e deficiências de ácidos graxos estão relacionadas ao TDAH. Além disso,
deficiências crônicas de alguns minerais como: zinco, magnésio, iodo, ferro e a
ingestão de aditivos sintéticos como: conservantes e corantes apontaram ter um
resultado considerável no desenvolvimento de crianças com essa patologia
(SHA’ARI et al.,2017).
- Deficiência de vitamina D
https://www.aepnya.eu/index.php/revistaaepnya/article/view/113/103
- Confirma que tirar aditivos alimentares melhora os sintomas
- Ferritina (baixa em TDAHs) e ferro também melhoram sintomas
- Suplementação de zinco melhora os sintomas de pacientes tratados com metilfenidato
- PUFAS também melhoram sintomas

- Dieta oligoantigenica
https://www.thieme-connect.com/products/ejournals/pdf/10.1055/s-0040-1705297.pdf
- Artigo sobre dieta de restrição e eliminação de alimentos para quem já tem histórico
de alergias alimentares
https://www.mdpi.com/2072-6643/14/20/4332
- The literature showed that non-healthy dietary patterns were positively associated with
ADHD, whereas healthy patterns were negatively associated. As for nutritional supplements,
only vitamin D and vitamin D + magnesium appeared to improve ADHD symptoms when
baseline levels of vitamin D were insufficient/deficient. Regarding biotics, evidence was only
found for Lactobacillus rhamnosus GG and for multi-species probiotic supplementation.
Elimination diets have scarce evidence and lead to nutritional deficiencies, so caution is
advised

- Altered levels of nutrients, such as vitamin D, iron, zinc, and PUFAs, have also been associated
with the aggravation and progression of ADHD. Therefore, diet has emerged as a treatment
option for ADHD

https://reader.elsevier.com/reader/sd/pii/S0278584622001051?
token=2D63CAC103B93BA4D123B4E1806BADFA2A082B8056CB85B6C8D8133F6
330D37F8EBAC07EFE5130173F1FE367FF2BD3A8&originRegion=us-east-
1&originCreation=20221207035223
- The study comprised
4886 individuals between 6 and 14 years of age. The authors found that
a “healthy” diet is protective in relation to ADHD (OR = 0.63; 95%CI
0.41–0.96), whereas the Western Diet (OR = 1.92; 95%CI 1.13–3.26; P
= 0.016) and the “junk food” dietary patterns increased odds of ADHD
(OR = 1.51; 95%CI 1.06–2.16; P = 0.024)
- Further-
more, there may be psychosocial correlates of the consumption of soft
drinks that could account for the association found, and the consump-
tion of sugar-sweetened beverages may be a marker of psychopathology.
Finally, considering the dysfunction in the dopaminergic system in
persons with ADHD, consuming drinks rich in caffeine and sugar might
be an attempt to self-medicate rather than cause the behaviour problems
observed
- The FFD seems to be
the most promising dietetic approach, and the related removal of arti-
ficial dyes from the diet, although these data refer to the childhood
population. Healthy diets such as the Mediterranean and DASH are
negatively associated with ADHD in some studies, especially in children,
and evidence supporting their use in adults is limited. Furthermore,
some pro-cognitive interventions tested in animals, healthy individuals,
or patients with conditions that cause cognitive impairment deserve
further studies to assess their impact on individuals with ADHD

https://www.liebertpub.com/doi/epdf/10.1089/acm.2007.0610
Many, but not all, studies link exposure to toxins such as mercury, lead,
pesticides, and in utero smoking exposure to higher levels of autism and/or
ADHD. Some studies have reported many nutritional deficiencies in
autism/ADHD patients. Numerous studies have reported that supplemental
nutrients such as omega-3 fatty acids, vitamins, zinc, magnesium, and
phytochemicals may provide moderate benefits to autism/ADHD patients.
Avoidance of food allergens, food chemicals, and chelation therapy may also
provide some relief to autism/ADHD patients.

https://link.springer.com/article/10.1007/s11920-017-0762-1
the benefits of PUFAs are much smaller than the effect sizes observed for
traditional pharmacological treatments of ADHD. The effectiveness of PUFA
supplements in reducing medication dosage has been suggested but needs to
be confirmed. Zinc, iron, and magnesium supplementation may reduce ADHD
symptoms in children with or at high risk of deficiencies in these minerals.

https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/1028415X.2017.1331952 ->
específico sobre baixa adesão a dieta mediterrânea
Lower adherence to a Mediterranean diet was associated with ADHD diagnosis.
Individuals with ADHD more often missed having a second serving of
vegetables daily and showed reduced intakes of fish, pulses, and pasta or rice
almost every day when compared with controls. Statistically significant
differences (P < 0.05) were found for fish, cereal, no breakfast and commercially
baked goods consumption. There were also statistically significant differences
between ADHD individuals and controls when analysing sedentary behaviours
and BMI (P < 0.05).
https://www.nature.com/articles/s41598-021-01684-7 --> few foods diet
mostrando melhora de sintomas
https://visnav.in/ijacbs/wp-content/uploads/sites/3/2022/11/ADHD-and-its-
association-with-Environmental-toxins-and-Nutritional-deficiencies.pdf
Recent studies have reported that ADHD children present higher urine concentrations of
chromium, manganese, cobalt, nickel, copper, molybdenum, tin, barium, and lead. There is
also significant link between ADHD and deficiency of essential minerals such as iron, zinc,
magnesium and omega 3 fatty acids. Although effects of toxins are being constantly studied,
the conclusive evidence of their possible associations with ADHD requires more research in
this field.

https://www.mdpi.com/2072-6643/14/15/3036
 The results point toward an association between the FFD and a decrease in thermoregulation
problems, gastrointestinal complaints, eczema, and sleep problems.

https://www.rivistadipsichiatria.it/archivio/3855/articoli/38380/  TDAH em
mulheres
https://scholarworks.lib.csusb.edu/cgi/viewcontent.cgi?
article=2641&context=etd  TDAH em mulheres pretas

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