Você está na página 1de 19

Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza

Etec. Dr. Domingos Minicucci Filho


Nutrição e Dietética

Amanda Rodrigues Damasceno


Iris Pereira dos Santos
Laura Ramos de Carvalho
Maria Isadora Domingues
Tainara Felix dos Santos
Sumário:
Agradecimento-----------------------------------------------------------------------------3pág
Resumo--------------------------------------------------------------------------------------4pág
Palavras chaves---------------------------------------------------------------------------4pág
Introdução-----------------------------------------------------------------------------------5pág
Objetivo--------------------------------------------------------------------------------------6pág
Materiais e métodos----------------------------------------------------------------------6pág
Desenvolvimento--------------------------------------------------------------------------7pág
Discussão----------------------------------------------------------------------------------10pág
Conclusão----------------------------------------------------------------------------------14pág
Referências--------------------------------------------------------------------------------15pág
Agradecimento:
Agradeço primeiramente a Deus que permitiu que tudo isso acontecesse, ao
longo de nossas vidas, e não somente nesses anos como estudantes, mas que
em todos os momentos é o maior mestre que alguém pode conhecer.
A instituição ETEC DOUTOR DOMINGUES MINICUCCI FILHO, pela
oportunidade de realizar este curso. As professoras Elaine Cristina Navarro,
Vanessa Cristina da Silva e Mariana Bordinhon pela oportunidade e apoio na
elaboração deste trabalho, pelas suas correções e incentivos, se dedicando
arte de ensinar.
Aos nossos pais por estarem sempre presentes e apoiarem no
desenvolvimento do nosso Trabalho de Conclusão de Curso, pois sem eles
essa tarefa teria sido muito mais árdua. E a todos que de forma direta ou
indireta fizeram parte da nossa formação, o nosso muito obrigada!
Resumo portugues
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição neurológica que afeta
o desenvolvimento da criança, inclusive em relação à alimentação. Este
trabalho analisa a relação entre a alimentação e o TEA, apresentando estudos
que mostram a associação entre restrições alimentares, sensibilidade sensorial
e comportamentos alimentares atípicos em crianças autistas. Além disso, são
discutidas estratégias nutricionais e comportamentais que podem ajudar a
melhorar a alimentação de crianças autistas, incluindo abordagens sensoriais,
terapias comportamentais e suplementação alimentar. Compreender e atender
às necessidades nutricionais específicas das crianças autistas é essencial para
promover um desenvolvimento saudável e melhorar sua qualidade de vida.

Resumo em inglês
Autism Spectrum Disorder (ASD) is a neurological condition that affects a
child's development, including their eating habits. This study examines the
relationship between nutrition and ASD, presenting research that shows the
association between food restrictions, sensory sensitivities, and atypical eating
behaviors in autistic children. Additionally, it discusses nutritional and behavioral
strategies that can help improve the eating habits of autistic children, including
sensory approaches, behavioral therapies, and dietary supplementation.
Understanding and addressing the specific nutritional needs of autistic children
is essential for promoting healthy development and improving their quality of
life.

Palavras chaves: Criança, Autismo, Seletividade alimentar, Alimentação,


Atípica
Introdução
O transtorno do espectro autista (TEA) é um transtorno de
desenvolvimento neurológico que inclui problemas com a interação social, na
comunicação, na cognição e em padrões restritos e repetitivos. Essa síndrome
se manifesta antes dos 03 anos de idade, segundo a Organização Mundial da
Saúde (OMS, 2016).
Crianças autistas demonstram pensamentos e comportamentos
excessivamente repetitivos e restritos, que podem se manifestar nos hábitos
alimentares. Entretanto, os efeitos da manifestação destes atos, seguido da
diminuição da ansiedade levam a dependência comportamental, além de
comportamentos agressivos, recusa frequente de alimentos, compulsividade e
em alguns casos nem se alimentar.
Magagnig et al., (2021) evidenciou em seu estudo os relatos dos pais
onde uma parcela cita a preferência por alimentos mais crocantes e mais
adocicados, fator relevante devido a características sensorial das crianças que
não são muito adeptas de alimentos em forma líquida ou pastosa. A
hipersensibilidade sensorial colaborou para o estabelecimento de padrões
alimentares restritivos decorrentes da recusa.
As dificuldades encontradas no TEA são seletividade alimentar, que
limita a variedade de alimentos causando carências nutricionais e saúde devido
ao consumo inadequado dos alimentos. Outro problema encontrado é a
neofobia alimentar, que consiste em uma recusa alimentar devido a cor, textura
e aroma podendo levar a um quadro de desnutrição e deficiência
calórica/proteica; além da compulsão alimentar, que consiste no desejo
repetitivo de maneira padronizada.
O portador da síndrome do espectro autista pode apresentar uma
dificuldade nas funções gastrointestinais, provocando lentidões no sistema
nervoso central; diminuição na produção das enzimas protease, Pepsina,
Tripsina e Bromelina, além disso, a dificuldade de absorção de algumas
proteínas provoca deficiências de nutrientes como cobre e zinco que atua no
crescimento celular e na imunidade.
Para a criança se permitir consumir um novo alimento, é preciso uma
caminhada que passa por várias etapas, como o interagir com o alimento,
olhar, cheirar, tocar, provar e comer. A criança precisa ressignificar o instante
da alimentação para se sentir segura e permitir a evolução sensorial,
produzindo efeitos muito importantes no processo da alimentação (OLIVEIRA;
SOUZA, 2022).
De acordo com os achados citados acima, a má alimentação do
portador da síndrome do transtorno do espectro autista pode ocasionar
diversos problemas de saúde. Sendo assim, o objetivo deste trabalho é auxiliar
os responsáveis a desenvolver uma melhor alimentação pensando na
aceitabilidade, diversão e nutrição, visando o bem-estar da criança.

Objetivo
O objetivo desse trabalho é mostrar as dificuldades encontradas por
responsáveis de crianças autistas no momento da alimentação. Essa releitura
tem como intuito mostrar soluções e resoluções para esses problemas,
trazendo dicas e informações sobre a Síndrome do Espectro Autista.
Mostrando e dando ênfase na seletividade alimentar em conjunto com a alta
sensibilidade a cheiros, que afeta no momento da alimentação.
Importante salientar, que a finalidade deste trabalho também é demonstrar que
as crianças com TEA tendem a seletividade referentes aos sentidos humanos e
o ambiente em que acontece a refeição; e como o modo em que é ofertado os
alimentos no momento da refeição, a falta de diversidade no oferecimento dos
alimentos pode desenvolver a neofobia alimentar nas crianças com Transtorno
do Espectro Autista.
A proposta deste artigo também é mostrar os detalhes na dificuldade da
alimentação das crianças com TEA e soluções para uma melhora, como a
diminuição na ingestão de alimentos como carnes magras, frutas e vegetais
podem ocasionar em problemas nutricionais, porém para uma boa ingestão de
nutrientes é necessário a inclusão de proteínas, carboidratos, gorduras,
vitaminas e sais minerais em suas respectivas dietas; além disto, no artigo tem-
se o objetivo de mostrar que, há crianças com o Transtorno do Espectro
Autista que apresentam comportamentos relacionados às cores dos alimentos,
consomem apenas alimentos em determinadas cores, como amarelo, ou
evitando alimentos na cor verde, tendem a selecionar alimentos que estão
dentro da sua zona de conforto, pois tem uma dificuldade no processamento
sensorial.
Nesta pesquisa o objetivo proposto também está ligado a demonstrar que
crianças portadoras do Espectro Autista estão destinadas a desenvolverem
carências nutricionais e obesidade, o que pode afetar no crescimento e
desenvolvimento, pois a alimentação dos mesmos é mais seletiva, limitada e
restrita, e com este trabalho mostra as respectivas soluções para um
desenvolvimento gradativo na melhora destes quesitos da alimentação das
crianças com autismo.

Materiais e Métodos
Pesquisa bibliográfica e revisão de literatura com o intuito da criação de um
manual para instruir na alimentação de crianças portadoras do Espectro
Autista.

Desenvolvimento
O Transtorno do Espectro Autista relata as diversas situações que o
autismo pode gerar nas crianças na fase desenvolvimento neurológico. Ele é
caracterizado por comportamento repetitivo, comprometimento na fala, nas
habilidades sociais e na comunicação não verbal. Além disso, os pacientes
com TEA podem apresentar uma série de outras comorbidades, dentre as
quais: hiperatividade, distúrbios de sono e gastrointestinais, e epilepsia
(GUEDES, TADA, 2015).
A criança com TEA apresenta uma característica, por dificuldade e
prejuízo na comunicação verbal e não verbal, na interatividade social e na
restrição do ciclo de atividades e interesses. Normalmente, associa-se a um
quadro de comportamento estereotipado, no qual a criança realiza sempre as
mesmas atividades e/ou ações, de forma repetitiva (PINTO et al., 2016). Tais
ações repetitivas podem ter repercussões nos hábitos alimentares, os quais
são, também, estereotipados e, normalmente, apresentam dificuldade em
aceitar diferentes tipos alimentares, tornando-se restritos a certos alimentos, o
que pode gerar carências nutricionais (KARLSSON; RÂSTAM; WENTZ, 2013).
Alguns comportamentos atípicos, estereotipados severos e repetitivos,
indicam a precisão de encaminhamento para avaliação diagnóstica de autismo,
como: movimentos motores estereotipados (ex.: correr de um lado para o
outro), ações atípicas repetitivas (ex.: alinhar/empilhar brinquedos de forma
padronizada), insistência tátil (como passar a mão sobre uma determinada
textura por muito tempo), tendência a rotinas rígidas e ritualizadas (ex.: se
sentar sempre no mesmo lugar, assistir apenas um mesmo programa, ter foco
em coisas especificas (OMS, 2014)
A busca sensorial é definida como a procura por estímulos intensos, com
maior duração e frequência. Indivíduos com esse perfil tendem a ser
excessivamente ativos em termos motores, já que estão em constante procura
por estímulos fortes. Dessa maneira, tendem a se engajar em brincadeiras
mais dinâmicas, envolvendo quedas, colisões, sons altos e movimentos
rápidos. Em termos sociais são tipicamente rotulados de impulsivos, intrusivos
ou fisicamente brutos (MOMO; SILVESTRE, 2011).
A partir dos sistemas sensoriais, somos capazes de responder
nossos estímulos,porém quando há falha, acontece uma disfunção do
processamento sensorial. No cérebro, temos neurônios, conhecidos como
neurônios- espelho, com o mau funcionamento, afetaria o cérebro, trazendo
deficits comunicativos e sociais. Os sentidos captam informação a todo
momento, pequenas informações sensoriais, chegam ao cérebro a cada
instante sendo organizada de forma que a experiência seja integrada como um
todo. As mudanças sensoriais, são sintomas do TEA que modificam interesses
e esses sintomas afetam o desempenho funcional do autista e de seus
familiares. (Literare Books, 2021)
Existem alguns fatores no autismo que estão intimamente ligados à
agressividade: a dificuldade na verbalização das ideias, inflexibilidade, rigidez e
dificuldade de adaptação a mudanças, muita demanda social e e a alta
sensibilidade a cores, sons, cheiros, etc. A agressividade pode começar
quando a criança sente tantas coisas e tudo que ela consegue transmitir em
gestos ou palavras lhe parece insuficiente. Assim também são as questões da
sensibilidade, muitas vezes afetada pelas mudanças no ambiente que, para
uma pessoa neurotípica, podem passar despercebidas. A agressividade da
criança autista pode ser voltada para alguém, uma parede, um objeto ou até
mesmo a auto agressão, como socos e tapas contra ela mesma. A melhor
maneira é abraçar o pequeno e apresentar algo que o tranquilize (Neuro Saber,
2020).
Normalmente é difícil perceber e medir a ansiedade em pessoas
autistas, pois existe um nível geral de ansiedade associado ao autismo. É
preciso ter conhecimento para entender a partir de que momento esse quadro
padrão de ansiedade evoluiu para um transtorno clínico de ansiedade.
Essa ansiedade natural dos autistas é muito estimulada pelas
implicações do universo sensorial e social em que vivem, que é, geralmente,
complicado e confuso. Isso acaba deixando-os bastante vulneráveis a
desenvolver casos mais graves de ansiedade. O profissional que for avaliar o
caso precisa ter informações bem detalhadas da pessoa e, se possível,
coletadas por vários pontos de vista, como o das outras pessoas que convivem
com o autista (National Autistic Society, 2020).
A fase do desenvolvimento infantil é montada por diversas sensações e
mediante aos sentidos e a repetição de hábitos, surge dificuldade na
apresentação de novos alimentos. As crianças com TEA, tendem a serem
seletivos referente aos sentidos humanos e o ambiente que ocorre a refeição.
O desenvolvimento da neofobia alimentar nessas crianças, está relacionado á
oferta de alimentos, o modo de oferecer, a recusa de alimentos pelos próprios
pais, falta de diversidade no oferecimento dos alimentos saudáveis, sendo de
extrema importância. A exposição de diversos alimentos, podem representar
um importante papel no comportamento alimentar, podendo apresentar uma
alimentação monótona, carências dos nutrientes, dificuldades em atingir as
necessidades calóricas e ao provar um alimento, a criança pode associar a
vômitos, náuseas e diarreia, associando negativamente isso ao alimento e
gerando uma recusa. A neofobia ao interferir no consumo adequado de
nutrientes, atrapalha o crescimento, desenvolvimento e piora a sintomatologia
do TEA. (BNF Siqueira, 2018)
Portadores do Espectro Autista mostram uma dificuldade na hora de
provar novos alimentos, pois uma grande parte dessas crianças são bem
seletivas na hora de se alimentar, essa dificuldade de provar novos alimentos
pode trazer distúrbios alimentares, trazendo carências nutricionais e sendo um
problema para o organismo, pois é fundamental que crianças com TEA façam
progressivamente a ingestão de macro e micronutrientes (GRILLO; SILVA,
2004) (MONTEIRO et al., 2017)
Uma grande parte das crianças com TEA possuem uma certa seletividade
alimentar, fazendo com que a ingestão de alimentos como grãos, carnes
magras, frutas e vegetais seja diminuída, podendo trazer problemas
nutricionais a essas crianças. Para essas crianças com TEA alcançarem uma
boa ingestão de nutrientes em suas dietas é necessário incluir proteínas,
carboidratos, gorduras, vitaminas e sais minerais. Esses Problemas na hora de
se alimentar é bem comum para as crianças que possuem autismo, por isso
um acompanhamento nutricional desde de cedo é bastante recomendado
(Gomes et al.,2016) (CHIRSTOL, et al., 2018) (Bottanet al.,2020).
A seletividade alimentar pode ser entendida como um comportamento
alimentar que tem como característica principal a exclusão de uma variedade
de alimentos. Essa postura, muitas vezes, pode ser transitória,
(correspondendo à fase de adaptação a novos Alimentos), ou perdurarao longo
do desenvolvimento da pessoa . Também é uma preferência por determinados
alimentos ou até a desaprovação dos mesmos. A seletividade pode ser
causada por preferências nos alimentos, texturas, cor e odor. Com essas
limitações nos alimentos, podem ser causadas deficiências nutricionais, falta de
vitaminas e até compulsões (SAMPAIOABM,et al., 2013).
Há crianças autistas que apresentam comportamentos relacionados às
cores dos alimentos, consumindo apenas alimentos amarelos ou evitando
alimentos da cor verde. Portanto, as crianças com dificuldades no
processamento sensorial tendem a selecionar alimentos que estejam dentro de
sua zona de conforto.
O paladar é uma fonte de experiências sensoriais, influenciando o
humor e bem estar emocional, porém existem alguns desafios sobre o
processamento sensorial devidos aos padrões e escolhas repetitivas de
comportamento, interesses e atividades, tornando o paladar infantil inadequado
para certas quantidades de certo alimento, sendo totalmente exigente com o
que vai ingerir (DOMINGUES G, 2011).
A limitação de variedades na hora da refeição pode agregar carências
nutricionais e prejudicar o organismo, pois a ingestão de macro e
micronutrientes está estreitamente relacionada com a ingestão de energia e
bom funcionamento do organismo. Uma dieta sem Caseina e glúten para
crianças que possuem autismo ajuda na qualidade de vida, pois diminui os
sintomas gastrointestinais, esses sintomas veem em forma de falta de apetite,
constipação, intestino irritável e disbiose intestinal (DOMINGUES G, 2011),
(Carvalho et al.,2012).
As crianças portadoras do espectro autista, estão destinadas a
desenvolverem carências nutricionais, obesidade e podendo afetar no
crescimento e desenvolvimento, pois a alimentação dos mesmos é mais
seletiva, limitada e restrita, com a má absorção do alimento e pequena
diversidade, pode levar a um grave aumento da doença. Como consequência,
o autista desenvolve certa preferência por alimentos calóricos, com excesso de
açúcar, alimentos ricos em gordura, sódio e aditivos, diminuindo o consumo de
alimentos ricos em vitaminas ou que suprem as suas necessidades.(LOUZADA
et al.,2015; BIELEMANN et al.,2015)
A saúde nutricional na população infantil é considerada de risco, devido a
deficiência de micronutrientes, como cálcio, ferro, zinco e vitamina A, que
normalmente não é suficiente só com a alimentação habitual, devido ao fato do
baixo consumo de proteínas, vitaminas e sais minerais, desenvolvendo as
carências dos mesmos nutrientes. Segundo o "Centro de Tratamento Pfeiffer
(PTC)", além das alterações, o autista possui uma deficiência na proteína
metalotioneina, fazendo com que o cérebro seja sensível a metais pesados,
modificando o funcionamento do trato gastrointestinal da criança, com isso a
entrada de alguns minerais como cobre e zinco nas células, modificando a
função intestinal, função imunológica e o crescimento celular, gerando
peptídeos circulantes indo ao cérebro, acarretando uma distorção aos
neurotransmissores. (PEDRAZA; QUEIROZ, 2011) (LEAL, Mariana, 2015)
(BOTTAN; GABRIELA, 2020)

Discussão
Seletividade alimentar
A seletividade alimentar é causada pela desordem sensorial, as crianças são
muito seletivas a novas experiências, a novas sensações e, o que a
seletividade alimentar trata, a novos alimentos. Para a melhoria desta
seletividade é necessário sentidos sensórias como: cheirar, tocar e sentir
diferentes sensações e diferentes alimentos. (CORREIA, 2015)
A seletividade alimentar em crianças com TEA atinge cerca de 40% a 80% das
crianças (SUAREZ, 2013)
Para o seu tratamento é necessária uma atuação com a Terapia de Integração
Sensorial, abordagem exclusiva da terapia ocupacional, a qual tem evidenciado
bons resultados na prática clínica.
(SERRANO, 2016).
O sistema sensorial somático é responsável pelo senso do toque. Nele há
nervos receptores, cerca de 5 milhões de receptores sensoriais na pele, que
ajudarão a sentir algo quando entra em contato com a pele, sendo estes
conhecidos como receptores de pressão de toque. Fornece informações sobre
as sensações corporais através da interpretado do ambiente interno e externo.
Essas sensações saem originadas em diversas partes do organismo pelos
mercanoceptores, de tátil, pressão, vibração e propriocepção, os termos
receptores, de temperatura, e nociceptivo, capazes de levar a lesão tecidual
(RAQUEL, PALHERES, 2013).

Alterações Gastrointestinais
As alterações gastrointestinais são causadas em autistas devido a seletividade
alimentar e os hábitos alimentares das crianças. Pela falta de nutrientes,
vitaminas, proteínas e sais minerais, podendo acarretar carências nutricionais,
o que pode gerar alterações gastrointestinais, como perda de peso ou até o
excesso de peso. (FINEGOLD, 2011).
As crianças autistas sofrem com sintomas gastrointestinais frequentes, tais
como: dor abdominal, diarreia crônica, flatulência, vômitos, regurgitação, perda
de peso, intolerância aos alimentos, irritabilidade, disenteria, entre outros
(GONZALEZ, 2005)
Distúrbios do sistema digestório em crianças autistas foram comprovadas pela
primeira vez por Goodwin, Cowen, Goodwin em 1971 (SILVA, 2011).
Estes elementos podem causar danos nas vilosidades da membrana intestinal
resultando em um potencial ou real má absorção dos nutrientes (MAHAN et al.,
2002). Segundo Silva (2011) essas alterações no funcionamento do sistema
digestório estão associadas a proteases responsáveis pela hidrólise de
algumas proteínas, as quais geram um aumento na concentração de peptídeos
opioides circulantes como a caseína e o glúten. Essa reação imunológica pode
estimular às alterações neuronais que tem como consequência as mudanças
no comportamento dos indivíduos autistas.

Alergias Alimentares
A alergia alimentar é uma das condições que está presente na vida de crianças
com TEA, como a caseína e o glúten podem alterar a uma flexibilidade
alimentar com produção de anticorpos, como na doença celíaca. Embora os
celíacos contenham sintomas variados, existe um fluxo de pensamentos que as
crianças com o transtorno do espectro autista possam vir apresentar sintomas
parecidos como náuseas, gases, dissensão abdominal, diarreia e febre.
(VAZ,2009)
Com isso alguns autores afirmam que o glúten e a caseína causam sensação
de prazer, além da hiperatividade, falta de concentração, irritabilidade,
dificuldade na interação da comunicação e sociabilidade.
Em outros estudos eles também sugerem que dietas sem caseína e sem o
glúten podem vir a ser totalmente positivo em seu comportamento, pois de
acordo com esse estudo o glúten e a caseína (peptídeos) podem influenciar de
forma negativa no desenvolvimento cerebral das crianças portadoras da
síndrome do espectro autista, eles podem causar alergias e inflamações pois
atacam o sistema imunológico. (REISSMANN et, al, 2014; REISSMANN,2020)
Para uma boa alimentação saudável de um autista, a família toda deve se
envolver nessa mudança, para que ele receba melhor as modificações
propostas, as dificuldades são muitas tendo em vista que essa mudança de
hábito alimentar envolve aspectos culturais, preferências e questões
financeiras. (REVISTA CIENTÍFICA,2012)

Danos da Má Alimentação
Crianças que possuem TEA tem padrões alimentares diferentes de crianças
que não possuem autismo, colocando assim em risco seu estado nutricional e
seu desenvolvimento corporal (ZUCHETTO, 2011). Autistas demonstram uma
certa resistência e seletividade apo serem apresentados a algum novo
alimento, bloqueando assim novas sensações alimentares. Portanto, deve-se
ficar alerta para não deixar estas crianças consumir alimentos não saudáveis
(SILVA, 2011). A má alimentação junto com a falta de equilíbrio energético é
preocupante, pois é provável que o consumo de energia dessa criança esteja
baixo, sofrendo assim com deficiências do zinco e ferro (DOMINGUES, 2011).
De acordo com Araruna e Silva (2018) os problemas de uma má alimentação
para o organismo de uma criança que possui TEA afeta toda a sua saúde,
causando certas deficiências de vitamina D, vitamina B6,81 e ferro, que são
essenciais para a evolução de todas as crianças, pois, a falta destas vitaminas
e minerais pode causar doenças como anemia e a obesidade.

Faltas de Nutrientes
Crianças que possuem TEA demonstram dificuldades para aceitar experiencias
alimentares novas, ocasionando diversos tipos de deficiências de nutrientes
indispensáveis para o funcionamento correto do organismo.
ALVES; CUNHA (2020)
A preferência por determinados tipos de alimentos pode acarretar deficiências
nutricionais no futuro dessas crianças, tendo que suprir essas necessidades
com suplementos alimentares. (Silva, 2011)
Muitas dietas não preenchem as necessidades nutricionais, tendo assim
desequilíbrio de macronutrientes e micronutrientes, isso se dá série
seletividade alimentar dessas crianças, comprometendo assim as capacidades
e funções necessárias para um bom crescimento e interações sociais.
Portanto, o papel da nutrição é fundamental para a vida dessas crianças que
possuem TEA, podendo atuar e auxiliar de tal forma que pode trazer melhorias
para a qualidade de vida de modo geral, trazendo alívio para sintomas intensos
e evitando a desnutrição
(GADIA, TUCHMAN, ROTTA, 2015).

Oferta de alimentos
As características da criança com TEA podem levar a situações negativas na
experiência alimentar da família, ocasionando distúrbios relacionados com a
alimentação e que, consequentemente, a geram um desafio para a família na
sua organização. (Paula et al, 2020).
Eles possuem sensibilidade oral sensorial e seletividade alimentar, podendo se
beneficiar do trabalho em equipe multidisciplinar, com foco na melhora das
experiências nutricionais e sensoriais, aumentando a adequação e variedade
da dieta, sendo necessárias ofertas de ações educativas para estimular a
aceitação de novos alimentos. (CHISTOL, et al 2018)
Em uma ação realizada Associação de Autistas do Sul Catarinense,
participaram 15 crianças de 6 a 11 anos, aplicando conjunto de atividades para
estimular os cinco sentidos e a percepção sensorial das crianças com TEA,
através de atividades sensoriais. A intervenção de educação alimentar iniciou
juntamente com a música, onde foram introduzidas canções infantis
relacionadas à alimentação.
Outra atividade de educação alimentar e nutricional realizada foi a
apresentação dos alimentos in natura, onde observou-se que algumas crianças
mostraram momentos de compreensão através da percepção sensorial, uma
que se destacou foi o olfato onde a criança seguiu a orientação. No final da
atividade prática foi disponibilizado alimento in natura para consumo, assim
conseguiu-se observar a aceitabilidade das crianças.
Segundo Chistol (2018), estratégias como alteração da textura e consistência
dos alimentos, usando abordagem de integração pode diminuir a sensibilidade
sensorial em crianças com TEA.
Alguns familiares utilizam de estratégias como diálogos e negociações, para
lidar com esses problemas alimentares, não deixam de destacar a ajuda da
escola para uma alimentação adequada há maior capacidade de resposta da
criança em ambiente escolar devido ao uso de estímulo de diferentes
estratégias sensoriais e motoras (Kirby et al., 2019).
Desse modo, estratégias que busquem a diminuição da seletividade alimentar
de crianças dentro do espectro devem ser alicerçadas na promoção de
intervenções tocadas no processamento sensorial oral desses sujeitos, para
que haja redução dos problemas durante as refeições (CHISTOL et al., 2017).
Convidar a criança para observar e auxiliar o preparo das refeições, serve na
introdução de novos alimentos, que deve ser realizada oferecendo um mesmo
alimento múltiplas vezes, até que, aos poucos, novas rotinas sejam
estabelecidas e novas cores, sabores e texturas sejam aceitas (HYMAN et
al.,2020)
A educação alimentar e nutricional é uma importante ferramenta que favorece
o desenvolvimento de práticas alimentares e nutricionais saudáveis, fazendo
uso das cores, texturas, atenção e integração sensorial, visando à promoção
de práticas alimentares sadias desde a infância, de modo que estes hábitos
sejam introduzidos para os demais membros da família. (Jelliffe 1968, p. 98)
Os autores ainda acrescentam que é de suma importância alternar a forma de
apresentação, preparação e educação dos sujeitos, por exemplo, utilizar fotos
dos alimentos e depois oferecer provas dos referidos alimentos, que segundo
os autores, possibilita que seja despertada a curiosidade por parte das crianças
com TEA. (FINKEL & WILLIAMS, 2001; SHABANI et al., 2002; KRANTZ
MCCLANNAHAN, 1998)

Educação Nutricional
A educação nutricional é uma ferramenta fundamental no auxílio a alimentação
das crianças portadoras da síndrome do espectro autista (TEA). Ela ajuda na
qualidade de vida, nas mudanças de hábitos na alimentação das famílias
desses portadores e também nas interações sociais da criança com as
pessoas que os auxiliam na hora da alimentação. (Raízes e Rumos, v.8 n.2, p.
98 -114, jul. –dez.,2020).
A educação nutricional vai minimizar os impactos negativos na alimentação
dessas crianças pela quantidade de informação que ela vai proporcionar aos
responsáveis, mas sempre respeitando as questões sociais e culturais desses
indivíduos. (DE SOUZA et al., 2013). A forma como o alimento será ofertado, a
forma como o ambiente está, as questões psicológicas das crianças, tudo isso
pode influenciar na aceitação desses novos alimentos e também na facilidade
de fazer a alimentação se tornar algo leve e estimulante. (ROSSI et al., 2008)
O acesso à educação nutricional deve ser disponibilizado para a sociedade
independente da sua classe social, sua cultura, sua forma de viver, sua
situação financeira, etc. Ela é quase um direito dos cidadãos, principalmente
quando esse não tem disponibilidade de deslocamento até postos de saúde ou
centro de especializações. (CÂMARA et al., 2012; SANCHEZ; CICONELLI,
2012)
As práticas mostradas numa educação nutricional que geralmente obtiveram
bastante resultados foram ensinos de leitura de rótulos, atividades práticas e
sensoriais, exibições de vídeos, a realização de oficinas dietéticas e também
oficinas culinárias, a realizações de palestras, seminários, distribuições de
panfletos e cartazes informativos sobre as dificuldades enfrentadas em relação
a alimentação de crianças com TEA, etc. (CORDEIRO; SILVA, 2018; NUNES;
PAIVA; MARQUES, 2016; ROLAND et al., 2016).

Conclusão
A alimentação de crianças autistas é um tema de grande relevância e
complexidade,uma vez que influencia diretamente a qualidade de vida e o
desenvolvimento dessas crianças, exigindo a consideração de diversos fatores,
incluindo as preferências individuais, as necessidades nutricionais específicas
e as sensibilidades sensoriais dessas crianças.
Este estudo explorou as estratégias e desafios relacionados à alimentação de
crianças autistas, identificando a importância de uma abordagem
individualizada que considerem as preferências alimentares, sensibilidades
sensoriais e necessidades nutricionais específicas de cada criança, por
multidisciplinar e familiares para criar ambientes alimentares favoráveis.
Foi evidenciado que a aceitação de alimentos pode ser aprimorada com a
exposição gradual a novos alimentos, o uso de estratégias sensoriais e a
criação de refeições visualmente atraentes e acolhedoras.
Além disso, a adaptação de dietas de acordo com as necessidades individuais
pode ser benéfica desempenhando um papel relevante na promoção de um
desenvolvimento saudável e no manejo de possíveis comorbidades
associadas, como alergias alimentares.
No entanto, é essencial reconhecer a importância do respeito às preferências
alimentares das crianças autistas, garantindo que a alimentação seja uma
experiência positiva e inclusiva. À medida que continuamos a pesquisar e
compreender melhor esse tópico, podemos desenvolver estratégias mais
eficazes para melhorar a qualidade de vida das crianças autistas e suas
famílias, promovendo uma relação saudável com a alimentação e o bem-estar
geral.
Concluímos que, à medida que continuamos a aprofundar nosso entendimento
sobre a alimentação de crianças autistas, há a oportunidade de desenvolver
estratégias cada vez mais eficazes. O respeito às preferências alimentares, o
foco na inclusão e a promoção de uma experiência alimentar positiva são
princípios-chave a serem seguidos. Essas crianças merecem a chance de
explorar, experimentar e desfrutar de uma variedade de alimentos de maneira
que atenda às suas necessidades individuais e lhes permita crescer e
prosperar. Este trabalho contribui para o conhecimento nesse campo e destaca
a importância contínua da pesquisa e da colaboração interdisciplinar para
melhorar a qualidade de vida das crianças autistas e suas família

Referências
ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL PARA O DESENVOLVIMENTO HUMANO.
Revista Perspectivas Online: Humanas & Sociais Aplicadas fevereiro de 2020,
v.10, n.27, p. 46- 62.
APPOLINARIO, Jose Carlos: NUNES, Maria Angélica CORDAS, Táki
Athanassios. Transtornos Alimentares: Diagnóstico e Manejo Grupo A
Educação, 2021
BAPTISTA, Patricia Fukuda de Siqueira et al. Avaliação dos sintomas
gastrointestinais nos transtornos do espectro do autismo: relação com os níveis
séricos de serotonina, dieta alimentar e uso de medicamentos. 2013.
BOTTAN,Gabriela Paludo et al. Analisar a alimentação de autistas por meio de
revisão de literatura. Brazilian Journal of Development, v. 6, n. 12, p. 100448-
100470,2020.
CAETANO, Maria Vanuza; GURGEL, Daniel Cordeiro. Perfil nutricional de
crianças portadoras do transtorno do espectro autista. Revista brasileira em
promoção da saúde, v. 31, n. 1, p. 1-11, 2018.
CÂMARA, A. M. C. S. et al. Percepção do processo saúde-doença: significados
e valores da educação em saúde. Revista Brasileira de Educação Médica, v.
36, n. 1 suppl 1, p. 40–50, mar. 2012.
CAMINHA, Roberta Costa; LAMPREIA, C. Autismo: um transtorno de natureza
sensorial. Psicologia Clinica, 2008.
CARDOSO, A. A. R.; LIMA, M. R. DA S.; CAMPOS, M. O. C. Educação
nutricional para pais e pré-escolares em uma creche. Revista Brasileira em
Promoção da Saúde, v. 32, n. 0, p. 1–7, ago. 2019.
CARDOSO, Nathalia Rodrigues; BLANCO, Marília Bazan. Terapia de
integração sensorial e o transtorno do espectro autista: uma revisão sistemática
de literatura. Revista Conhecimento Online, v. 1, p. 108-125, 2019.
CHALANE, COSTA. Comportamento alimentar de crianças e adolescentes
autistas: uma revisão integrativa 2021.
CORREIA C. Seletividade Alimentar e Sensibilidade Sensorial em Crianças
com Perturbação do Espectro do Autismo, Lisboa. (Tese Doutorado) Santa
Casa da Misericórdia de Lisboa, 2015; 8-110.
DE CARVALHO, Jair Antonio et al. Nutrição e autismo: considerações sobre a
alimentação do autista. Revista Científica do ITPAC, Araguaína, v. 5, n. 1,
2012.
DE PAULA ALMEIDA, Bruna Ferreira et al. Autismo seletividade alimentar e
transtorno do processamento sensorial: revisão de literatura. 2020.
DE PAULA, Fernanda Mendes et al. Transtorno do Espectro do Autismo:
Impacto no comportamento alimentar. Brazilian Journal of Health Review, v. 3,
n. 3, p. 5009-5023,2020.
DE SOUZA NETO, V. L.; BARROS TORQUATO, I. M.; SÖHSTEN
TRIGUEIRO, J. VON. As práticas alimentares no período gestacional: uma
revisão integrativa. Revista da Universidade Vale do Rio Verde, v. 11, n. 1, p.
315, jul. 2013.
DE SOUZA, Renata Ferreira: DE PAULA NUNES, Débora Regina. Transtornos
do processamento sensorial no autismo: algumas considerações. Revista
Educação Especial, v. 32, p. 1-17, 2019.
DIAS, Bianca Pereira. Relação entre a microbiota intestinal e o autismo. 2016.
DOMINGUES, G. Relação entre medicamentos e ganho de peso em indivíduos
portadores de autismo e outras síndromes relacionadas. Mato Grosso do Sul:
Nutrição Ativa, 2011.
FARIA, Larissa Cristiane Murta; SANTOS, Ana Cláudia Fernandes; VIEIRA,
Kássia Héllen. Avaliação dos hábitos alimentares de crianças com o Transtorno
do Espectro Autista (TEA): um estudo de caso. Bionorte, v. 10, n. 2, p. 149-
154, 2021
FELIPE, Juliana Siqueira et al. Relação entre o espectro autista e os
transtornos alimentares. Brazilian Journal of Health Review, v. 4, n. 1, p. 1310-
1324, 2021.
FERREIRA, Gislene; SOARES, Taynara Dos Santos Castro; ALVARENGA,
Walewska Caroline. A IMPORTÂNCIA DA ATENÇÃO NUTRICIONAL E
FISIOTERAPÊUTICA PARA O AUTISTA. Revista Ciência e Saúde On-line, v.
7, n. 2, 2022.
GADIA Carlos A; TUCHMAN, Roberto; ROTTA, Newra T. Autismo e doenças
invasivas de desenvolvimento. Revista Journal of Pediatrics. Brasília: v.80, n.2,
2015.
GUEDES, N. P. DA S.; TADA, I. N. C. A produção científica brasileira sobre
autismo na psicologia e na educação. Psicologia: Teoria e Pesquisa. v. 31, n. 3.
p. 303-309, 2015.
KARLSSON, L.; RÅSTAM, M.; WENTZ, E. The Swedish Eating Assessment for
Autism spectrum disorders (SWEAA)—validation of a self-report questionnaire
targeting eating disturbances within the autism spectrum. Research in
developmental disabilities, v. 34, n. 7, p. 2224-2233, 2013.
LÁZARO, Cristiane Pinheiro. Construção de escala para avaliar o
comportamento alimentar de individuos.com transtorno do espectro do autismo
(TEA). 2016
LOPES, Michelly Molés Brito et al. Frequência de dificuldade alimentar em
crianças e seus fatores associados. 2020.
MAGAGNIN, Tayná; SORATTO, Jacks. Autismo: comer para nutrir. 2019.
MULLER, E. A. Autism & Dinner Time: Improving the eating behaviour of
children with Autism Spectrum Disorder through play. 2021. Trabalho de
Conclusão de Curso. University of Twente.
NUNES, M. R. DE A.; PAIVA, A. L. C.; MARQUES, R. C. P. Educação
inclusiva: uso de cartilha com considerações sobre a alimentação do
autista.Rio Grande do NorteRevista Includere, Mossoró, v. 2, p. 114-118, Ed. 1,
2016.
OLIVEIRA, Bruna Muratti Ferraz de; FRUTUOSO, Maria Fernanda Petroli.
Muito além dos nutrientes: experiências e conexões com crianças autistas a
partir do cozinhar e comer juntos. Cadernos de Saúde Pública, v. 37, p.
e00132020, 2021.
OLIVEIRA, Kevin Kainan Pereira Peruniz de. Microbiota intestinal e seus
efeitos nos sintomas gastrointestinais do TEA. 2022. Trabalho de Conclusão de
Curso.
OLIVEIRA, Pamela Lima de: SOUZA, Ana Paula Ramos de Terapia com base
em integração sensorial em um caso de Transtorno do Espectro Autista com
seletividade alimentar. Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional, v. 30, p.
e2824, 2022
PINTO, R., et al. Autismo infantil: impacto do diagnóstico e repercussões nas
relações familiares. Rev Gaúcha Enferm, v. 37, n. 3, p. 1-9, 2016.
Raízes e Rumos, Rio de Janeiro, v.8 n.2, p. 98 -114, jul. –dez.,2020.
Raízes e Rumos, Rio de Janeiro, v.8 n.2, p. 98 -114, jul. –dez.,2020Condutas
Nutricionais No Transtorno DoEspectro Autista: Um Relato De Experiência.
Corixo -Revista de Extensão Universitária, 2018.
Raízes e Rumos, Rio de Janeiro, v.8 n.2, p. 98 -114, jul.–
dez.,2020Panamericana de Salud Publica/Pan American Journal of Public
Health, v. 31, n. 3, p. 260–268, 2012.
REISSMANN, Andreas et al. Gluten-free and casein-free diets in the treatment
of autism. Functional Foods in Health and Disease, v. 4, n. 8, p. 349-361, 2014.
RIBEIRO, Ana Micheli Silva; SILVA, Iana Melo Oliveira. Percepção de mães
atípicas em relação á seletividade alimentar de crianças e do adolescente do
espectro autista de Mossoró-RN. 2022.
RODRIGUES, Camilla Peixoto Santos et al. O consumo alimentar de crianças
com Transtorno do Espectro Autista está correlacionado com alterações
sensório-oral e o comportamento alimentar. Brazilian Journal of Development,
v. 6, n. 9, p. 67155-67170, 2020.
RODRIGUES, Eduarda Santana; CARVALHO, Érica da Silva; CARVALHO,
Júlia Chaves. Os Impactos da seletividade alimentar no estado nutricional da
criança com transtorno do espectro autista: uma revisão bibliográfica. 2023.
ROLAND, L.; ALMEIDA, L. Educação Nutricional Para Autistas. Anais do Salão,
n. 1, p. 1–2, 2016.
ROSSI, A.; MOREIRA, E. A. M.; RAUEN, M. S. Determinantes do
comportamento alimentar: Uma revisão com enfoque na família. Revista de
Nutricao, v. 21, n. 6, p. 739–748, 2008.
SAMPAIO, Renato Tocantins; LOUREIRO, Cybelle Maria Veiga; GOMES,
Cristiano Mauro Assis. A Musicoterapia e o Transtorno do Espectro do Autismo:
uma abordagem informada pelas neurociências para a prática clínica. Per musi,
Belo Horizonte, n. 32, p. 137-170, Dec. 2015.
SANCHEZ, R. M.; CICONELLI, R. M. Conceitos de acesso à saúde. Revista
SANTOS, Crislane Jesus Gorveia. Comportamento alimentar de crianças com
transtorno do espectro autista 2021.
SERRANO P. Integração Sensorial no Desenvolvimento e Aprendizagem da
Criança. Revista Papa-Letras, 2016; 13-157.
SILVA, Fabianna Micaelle et al. A influência da Neofobia Alimentar infantil no
estado nutricional e suas repercussões na vida adulta. Research, Society and
Development. v. 11, n. 15, p e368111537466-e368111537466, 2022
Silva, M. E. da, Araújo, J. da C. & Vasconcelos, I. N. (2020). Intervenção
nutricional no tratamento da disbiose intestinal em crianças com transtorno do
espectro autista: uma revisão de literatura.
SOARES. Thais Machado, DE SOUZA BITTAR, Simone; DA COSTA
MAYNARD, Dayanne. Análise do Comportamento Alimentar de Crianças com
Transtorno do Espectro Autista Biológicas & Saúde, v. 12, n. 42. p. 1-17, 2022
SUAREZ M. Sensory Processing in Children with Autism Spectrum Disorders
and Impact on Functioning. Western Michigan University, 2013; 204-211.
VAZ, Renata Cristine Santos; SANTOS, Cristiane Silva. Inclusão e educação
física escolar: realidade e possibilidades para o aluno com autismo na escola
comum. Olhares & Trilhas, v. 10, n. 10, 2009.

Você também pode gostar