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Resolução Comentada
Primeira Prova - Nı́vel Beta - 2022
a) Qual é o resultado da divisão de a64 − b64 por (a + b)(a2 + b2 )(a4 + b4 )(a8 + b8 )(a16 + b16 )?
b) Generalize a pergunta do item anterior para o caso da potência 2n , n ∈ N, no lugar de 64 e
resolva a questão neste caso generalizado.
Solução:
a64 − b64 = (a32 − b32 )(a32 + b32 ) = (a16 − b16 )(a16 + b16 )(a32 + b32 ) = . . .
Portanto, o resultado da divisão de a64 − b64 por (a + b)(a2 + b2 )(a4 + b4 )(a8 + b8 )(a16 + b16 )
é igual a (a − b)(a32 + b32 ).
n n
b) Para generalizar a questão vamos decompor o termo a2 − b2 utilizando o mesmo raciocı́nio
de antes:
ou seja,
n n n−1 n−1
a2 − b2 = (a − b)(a + b)(a2 + b2 ) . . . (a2 + b2 ).
Vamos provar que a identidade acima é verdadeira usando indução. Para n = 1 a identidade
a2 − b2 = (a − b)(a + b) é verificada. Suponha que a identidade vale para n = k e vejamos
que ela será válida também para n = k + 1:
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n n
A pergunta generalizada seria “Qual o resultado da divisão de a2 − b2 por (a + b)(a2 +
n−2 n−2 n−1 n−1
b2 )(a4 + b4 ) . . . (a2 + b2 )?” e a resposta é (a − b)(a2 + b2 ).
2) (ANNE) Um piloto decola um avião de São Paulo com destino à Campinas (veja figura abaixo).
Seguindo a rota 333◦ o voo teria a duração de 1 hora. Porém, piloto se confundiu e seguiu pela
rota 33◦ . Após 30 minutos o piloto percebeu o erro e imediatamente alterou o caminho para a
linha reta do ponto em que estava até Campinas. Assumindo que o avião viajou com velocidade
constante durante todo trajeto, determine qual foi o atraso do voo em minutos.
Solução: Assumindo que a velocidade do avião é constante igual a v km/h, temos que a distância
entre São Paulo (ponto A) e Campinas (ponto C) é de v km. Como o avião voou por 30 minutos
temos que ele percorreu uma distância de v2 km para ir do ponto A até o ponto B (veja a figura
abaixo).
O ângulo B ÂC é igual a 360◦ − 333◦ + 33◦ = 60◦ . Logo, pela Lei dos Cossenos temos que
2 2 2
BC = AB + AC − 2AB · AC cos 60◦
√
2 v2 2 v2 3v 2 3v
BC = +v − = ⇒ BC = .
4 2 4 2
√ √
Com isso, o tempo total de voo foi de 30 minutos somados a 30 3 minutos, ou seja, 30(1 + 3)
√ √
minutos. Portanto, o atraso foi de 30(1 + 3) − 60 = 30( 3 − 1) ∼ 21, 96 minutos.
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Vamos considerar agora dois números de 4 dı́gitos, e definir um algoritmo similar para este caso.
Sejam A = a1 a2 a3 a4 , B = b1 b2 b3 b4 números de 4 dı́gitos (considere a1 , b1 ̸= 0).
c) Usando este algoritmo, determine o produto 3345 ⋆ 1732. Explicite todos os passos.
d) Mostre que, para A, B números de quatro algarismos, o produto estrela é o produto usual,
ou seja, A ⋆ B = A × B.
e) Generalize a definição do produto estrela A ⋆ B para A, B dois números naturais quaisquer
com 2n algarismos.
Solução: Neste exercı́cio, a operação ⋆, na realidade nada mais é que um algoritmo diferente
para o produto usual. Este algoritmo é conhecido como Algoritmo de Karatsuba, que é mais
eficiente que o algoritmo usual, no sentido de envolver menos produtos que o algoritmo tradicional,
que aprendemos e ensinamos nas escolas. Quem estiver interessado, pode ver um vı́deo bacana
em https://www.youtube.com/watch?v=cCKOl5li6YM
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b) Vamos mostrar a partir da definição, omitindo o sı́mbolo × sempre que isto não causar
confusão. Ressaltamos que, com a nossa notação, ab = 10a + b ̸= a × b.
A ⋆ B = (100c) + (10d) + u
= 100a1 × b1 + 10((a1 + a2 )(b1 + b2 ) − a1 × b1 − a2 b2 ) + a2 × b2
= 100a1 × b1 + 10(
a1×b1 + a1 × b2 + a2 × b1 + X ×XaX2 −
b2X a1×b1 − X
a2X×XbX2 ) + a2 × b2
= 100a1 × b1 + 10(a1 × b2 + a2 × b1 ) + a2 × b2
= 10a1 × 10b1 + 10a1 × b2 + a2 10 × b1 + a2 b2
= (10a1 + a2 )(10b1 + b2 ) = A × B
c) Neste caso temos: c = 33 × 17 = 561, u = 45 × 32 = 1.440, e = (33 + 45) × (17 + 32) = 3.822,
d = 3.822 − 561 − 1.440 = 1.821 e
A ⋆ B = (10.000c) + (100d) + u
= 100a1 a2 × b1 b2 + 10((a1 a2 + a3 a4 )(b1 b2 + b3 b4 ) − a1 a2 × b1 b2 − a3 a4 × b3 b4 ) + a3 a4 × b3 b4
= 10.000a1 a2 × b1 b2 + 100(( a2(×(b(
a1( 1 b2 + a1 a2 × b3 b4 + a3 a4
(
× b1 b2 + b3h ×hah
b4 h 3a 4 −
a1
a2 b2 − a3h
b1 a4h×hbh
3b 4 ) + a3 a4 × b 3 b 4
h h
h h
= 100a1 a2 × 100b1 b2 + 100(a1 a2 × b3 b4 + a3 a4 × b1 b2 ) + a3 a4 × b3 b4
= (100a1 a2 + a3 a4 )(100b1 b2 + b3 b4 ) = A × B.
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Se denotarmos
n n−1
A ⋆ B = (102 c) + (102 d) + u
2n n−1
= 10 A1 × B1 + 102 ((A1 + A2 )(B1 + B2 ) − A1 × B1 − A2 B2 ) + A2 × B2
2n 2n−1
= 10 A1 × B1 + 10 A1×
( B 1 + A1 × B2 + A2 × B1 + B2 ×
XXA
2 −
A1×
B 1 − A2 ×
XXB
2)
X X
X
X X
X
+ A2 × B2
n n−1
= 102 A1 × B1 + 102 (A1 × B2 + A2 × B1 ) + A2 × B2
2n−1 2n−1 n−1 n−1
= 10 A1 × 10 B1 + 102 A1 × B2 + A2 102 × B1 + A2 × B2
2n−1 2n−1
= (10 A1 + A2 )(10 B1 + B2 ) = A × B
e temos que A ⋆ B = A × B.
4) (CHICO) Considere que, de um triângulo ABC, sejam dadas as medidas de dois lados, digamos
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a = BC e c = AB, bem como a medida do ângulo oposto a um desses lados, digamos  = B ÂC,
oposto ao lado de medida a.
a) Mostre que é possı́vel construir dois triângulos não congruentes com lados de 10 cm e 14 cm
e com um ângulo de 40◦ oposto ao lado de 10 cm.
b) Supondo que  ≥ 90◦ , mostre que o lado oposto a esse ângulo não pode ser menor que o
outro lado conhecido. O que acontece se as medidas fornecidas para os lados não satisfazem
essa condição?
c) Supondo que  < 90◦ seja agudo, quais condições o lado oposto a esse ângulo deve satisfazer
para que haja um único triângulo com as medidas fornecidas?
Solução:
a) A figura a seguir ilustra um triângulo com as medidas dadas no enunciado. Para determinar
o ângulo Ĉ da figura, aplicamos a lei dos senos ao triângulo, obtendo
10 14 14 sen(40◦ )
◦
= ⇒ sen(Ĉ) = ≈ 0, 9.
sen(40 ) sen(Ĉ) 10
Lembrando que 0 < Ĉ < 180◦ , constatamos que há dois ângulos que satisfazem a equação
sen(Ĉ) = 0, 9. Esses ângulos são
Dessa forma, existem dois triângulos não congruentes com as medidas fornecidas.
Solução alternativa 1:
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Também é possı́vel responder a esse item construindo dois triângulos que possuem as me-
didas apresentadas no enunciado. Para tanto, desenhamos primeiramente o lado de 14 cm,
mostrado em azul no item (a) da figura abaixo. Esse lado define dois vértices do triângulo,
que denominamos A e B. Em seguida, tomando um desses vértices (o ponto A na figura),
desenhamos uma semirreta que forma um ângulo de 40◦ com o lado AB. Finalmente, to-
mando o segundo vértice (o ponto B) traçamos um arco de circunferência com raio de 10
cm. O terceiro vértice do triângulo, C, deve estar na interseção da semirreta com o arco de
circunferência. Notamos, entretanto, que há dois pontos de interseção, C1 e C2 , de modo que
é possı́vel construir os triângulos ABC1 e ABC2 mostrados no item (b) da figura.
Solução alternativa 2:
Suponhamos que o desenho apresentado na Solução alternativa 1 não tenha sido feito com as
medidas exatas. Dito de outra forma, suponhamos que se disponha apenas de um esboço do
problema. Nesse caso, é preciso mostrar que há dois pontos de interseção, C1 e C2 , entre o
arco de circunferência com centro em B e a semirreta vermelha que parte de A, o que tornaria
possı́vel a construção dos triângulos ABC1 e ABC2 mostrados no item (b) da figura.
Para tanto, introduzamos um sistema de coordenadas tal que o ponto A esteja sobre a origem
do sistema e que tenhamos B = (14, 0). Assim, a semirreta que faz um ângulo de 40◦ com o
lado AB tem equação y = mx, em que m = tan(40◦ ).
Considerando que o terceiro vértice do triângulo deve pertencer, ao mesmo tempo, a essa
semirreta e à circunferência com centro em B e raio de 10 cm, concluı́mos que as coordenadas
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além de obedecer y > 0, já que estamos considerando que o terceiro ponto está acima do
segmento AB. Para resolver esse sistema, substituı́mos y = tan(40◦ )x na primeira equação,
o que nos leva a
Temos, portanto, uma equação quadrática, que pode ser resolvida com o auxı́lio da fórmula
de Bháskara. O discriminante da equação é
Logo, temos x1 ≈ 11, 556 e x2 ≈ 4, 875, o que nos leva a y1 ≈ 9, 697 e y2 ≈ 4, 091. Como
y1 > 0 e y2 > 0, podemos construir dois triângulos tomando como terceiro vértice
b 2 + c 2 − a2
a2 = b2 + c2 − 2bc cos(Â) ⇒ cos(Â) = .
2bc
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b2 + c2 − a2 = b2 + (c + a)(c − a) > b2 .
Note que não há um ponto que pertença, ao mesmo tempo, à semirreta e ao arco, de modo
que não é possı́vel traçar um triângulo com as medidas escolhidas. Observe também que,
para  ≥ 90◦ , a semirreta não tem pontos à direita da reta vertical que passa por A. Por
outro lado, para a < c, todos os pontos do arco de raio a estão à direita da mesma reta
vertical. Sendo assim, ainda que variássemos o ângulo  e o lado a, a semirreta jamais
interceptaria o arco, de modo que, para  ≥ 90◦ , é preciso que a ≥ c. Se essa condição não
for satisfeita, não será possı́vel construir o triângulo.
Solução alternativa 2:
Seja D a projeção do ponto C sobre a reta que contém o segmento AB, cuja medida c é
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2 2 2
a2 = DB + CD = (DA + c)2 + CD ,
Uma vez que B P̂ C é suplementar a AP̂ C, que é um ângulo do triângulo P AC, temos
θ = P ĈA + P ÂC. E como P ÂC ≡ Â ≥ 90◦ , concluı́mos que o triângulo BP C possui dois
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ângulos maiores ou iguais a 90◦ , o que é um absurdo. Desse modo, é preciso que BA ≤ BC.
Caso isso não ocorra, não se pode construir o triângulo (motivo pelo qual, na figura anterior,
os lados de medida a e os ângulos de medida θ não pareciam ser idênticos).
c) Consideremos um triângulo ABC como aquele ilustrado na figura a seguir, do qual são
conhecidas as medidas a > 0, c > 0 e  < 90◦ .
Para encontrar a medida do lado desconhecido, b > 0, vamos recorrer à lei dos cossenos:
a2 = b2 + c2 − 2bc cos(Â).
Para que haja um único valor para o lado de medida b, devemos exigir que ∆ = 0 (ou seja,
a equação tenha uma única solução) ou que ∆ > 0 e uma das raı́zes seja menor ou igual
a 0, caso em que haverá apenas um valor positivo de b. Consideremos esses dois casos em
separado.
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(i) Se ∆ = 0, temos
Dessa forma, para que haja um único triângulo com as medidas fornecidas, é preciso que
a = c sen(Â) ou a ≥ c.
Solução alternativa:
Vejamos como construir um triângulo conhecendo o comprimento de dois de seus lados, a e
c, bem como o ângulo  < 90◦ , oposto ao lado a. Para facilitar nossa análise, apresentamos
a seguir uma figura na qual o lado c e o ângulo  estão fixos e, em cada item, consideramos
um valor especı́fico do lado a. Apesar de c e  serem fixos no desenho, suporemos que eles
podem assumir qualquer valor que satisfaça c > 0 e 0 < Â < 90◦ .
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Observe no item (a) da figura que, para valores muito pequenos de a, não é possı́vel construir
um triângulo, pois não há interseção entre a semirreta vermelha e o arco verde.
O menor valor de a para o qual há uma interseção da semirreta com o arco é ilustrado no
item (b). Nesse caso, o ângulo Ĉ entre os lados AC e BC é reto, de modo que
a
sen(Â) = ⇒ a = c sen(Â).
c
À medida que o lado a (ou seja, o raio do arco verde) cresce, passamos a ter dois pontos de
interseção entre a semirreta e o arco, os quais denominamos C1 e C2 no item (c) da figura.
Dessa forma, temos duas soluções, ou dois triângulos.
Observe que o aumento de a faz com que os pontos C1 e C2 se afastem, até que, para a = b,
o ponto A torna-se um dos pontos de interseção. Quando isso ocorre, voltamos a ter um
único triângulo, já que não admitimos que o ângulo B̂ meça 0◦ . Finalmente, para a > c, há
apenas um ponto de interseção entre a semirreta e o arco.
Resumindo essa observações, concluı́mos que
– não há triângulo se a < c sen(Â);
– há dois triângulos se c sen(Â) < a < c; e
– há um único triângulo se a = c sen(Â) ou a ≥ c.
5) (GABRIEL) Em uma escola, na qual estudam 15.000 alunos, a direção decidiu realizar uma
pesquisa para identificar o nı́vel de acompanhamento das aulas durante a pandemia. Em um
primeiro instante a direção pensou em distribuir bilhetes aos estudantes contendo a pergunta:
“Ao assistir as aulas na pandemia, você estava realmente acompanhando as aulas?”
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Entretanto, após pensar um pouco, a diretoria desistiu dessa ideia, uma vez que os alunos poderiam
se sentir constrangidos em responder a pergunta e, portanto, os resultados da pesquisa não seriam
confiáveis.
Para contornar essa situação e deixar os alunos mais a vontade para dar uma resposta sincera a
diretoria desenvolveu, então, uma outra forma de realizar essa pesquisa.
Para cada estudante, foi entregue um bilhete contendo as seguintes instruções:
– Lance um dado.
– Se o resultado for 1, 2 ou 3 responda a pergunta: “Ao assistir as aulas na pandemia, você
estava realmente acompanhando as aulas?”
– Se o resultado for 4, 5 ou 6, lance o dado novamente e responda a pergunta: “O resultado do
segundo lançamento foi maior do que 4?”.
– Deposite sua resposta (Sim ou Não) na urna.
Com esta pesquisa os alunos puderam ser sinceros, já que uma resposta “Sim” não significa
necessariamente que o respectivo respondente não tenha acompanhado as aulas.
Ao final da pesquisa foram contabilizadas 6000 respostas SIM e 9000 respostas NÃO. Sabe-se
também que a porcentagem de pessoas que retirou 1, 2 ou 3 no primeiro lançamento e que acom-
panharam as aulas durante a pandemia é a mesma porcentagem de pessoas que tiraram 4, 5 ou 6
no primeiro lançamento e que acompanharam as aulas durante a pandemia.
Qual é a quantidade esperada de estudantes desta escola que efetivamente acompanhou as aulas
durante a pandemia?
Solução: Consideremos o total de respostas SIM. A probabilidade de uma resposta ser sim é
dada por:
6.000 2
P (resposta = sim) = = .
15.000 5
Agora podemos dividir as respostas “SIM” em duas categorias, as que vieram de respostas da
questão 1 e as que vieram como respostas da questão 2, assim:
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2
= P (resposta = sim) = P (resposta = sim e Questão 1) + P (resposta = sim e Questão 2).
5
2
= P (resposta = sim |Questao 1) · P (Questão 1) + P (resposta = sim |Questão 2) · P (Questão 2).
5
Agora, para calcular P (resposta = sim |Questão 2) observe que uma resposta “SIM” para a
questão 2 é obtida com probabilidade 2/6 já que ela só é obtida se o resultado do segundo
lançamento for 5 ou 6. Assim,
Logo,
2 1 7
P (resposta = sim |Questão 1) = 2 · − = .
5 6 15
Concluı́mos, portanto, que 7/15 dos estudantes do grupo 1 responderam “SIM” e, portanto,
acompanharam as aulas na pandemia. Como sabe-se que a proporção se repete no grupo 2, então
na realidade 7/15 de todos os estudantes acompanharam as aulas na pandemia. Como o total é
de 15000 estudantes então
7
· 15000 = 7000
15
acompanharam e 8000 não acompanharam as aulas na pandemia.
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15000
n1,2,3 = = 7500.
2
15000
n4,5,6 = = 7500.
2
1 7500
n4,5,6 · = = 2500.
3 3
Ou seja, o número esperado de respostas “SIM” provenientes de pessoas do Grupo 2 é 2500, pois
todos que obtiveram 5 ou 6 respondem “Sim” à pergunta feita para este grupo.
Como a quantidade total de respostas “SIM” na pesquisa foi 6000 segue que 6000 − 2500 =
3500 destas respostas foram obtidas de pessoas do Grupo 1, ou seja, foi obtida de pessoas que
responderam a pergunta:
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