O documento resume os principais pontos discutidos em uma entrevista sobre o livro "Ser Sujeito da Morte". Os 6 blocos da entrevista discutiram: 1) a relação da morte com a consciência mítica nas culturas antigas; 2) o conceito de alma desenvolvido por Pitágoras; 3) como as mortes eram coletivas e públicas na Idade Média; 4) rituais funerários e seu significado; 5) a medicalização da morte; 6) a relação entre morte e existencialismo.
O documento resume os principais pontos discutidos em uma entrevista sobre o livro "Ser Sujeito da Morte". Os 6 blocos da entrevista discutiram: 1) a relação da morte com a consciência mítica nas culturas antigas; 2) o conceito de alma desenvolvido por Pitágoras; 3) como as mortes eram coletivas e públicas na Idade Média; 4) rituais funerários e seu significado; 5) a medicalização da morte; 6) a relação entre morte e existencialismo.
O documento resume os principais pontos discutidos em uma entrevista sobre o livro "Ser Sujeito da Morte". Os 6 blocos da entrevista discutiram: 1) a relação da morte com a consciência mítica nas culturas antigas; 2) o conceito de alma desenvolvido por Pitágoras; 3) como as mortes eram coletivas e públicas na Idade Média; 4) rituais funerários e seu significado; 5) a medicalização da morte; 6) a relação entre morte e existencialismo.
O vídeo trata-se de uma entrevista realizada com o Professor Luciano Caldas
Camerino acerca de seu livro “Ser Sujeito da Morte”, que foi transmitida no canal do YouTube Linha Direta. A entrevista foi dividida em seis blocos, a fim de discutir diferentes questões que são abordadas no livro. O primeiro bloco se inicia com uma questão buscando compreender a relação da morte com a consciência mítica. Não havia uma concepção da noção da morte, mas havia uma preocupação com a continuidade da vida e a necessidade de oferecer conforto aos mortos. A morte era vista como um papel social, onde as pessoas idosas, doentes ou mulheres que não estivessem em idade fértil, eram excluídas da sociedade, pois essas pessoas, eram vistas como sem funcionalidade. No segundo bloco, discute-se sobre o conceito de alma. Nas culturas antigas, não havia a concepção de alma, pois acreditava-se que o morto continuava com suas necessidades físicas. A distinção entre corpo e alma se inicia com Pitágoras, que de acordo com seus seguidores, acreditava em uma alma imortal e que transmigra. Além disso, a alma é considerada individual, eterna e imortal. Ademais, o professor discute a relação do Orfismo associada à ordem Pitagórica, a qual diz que a alma e o corpo são duas entidades distintas, sendo assim, se o corpo morrer, a alma continuará existindo. No terceiro bloco, a discussão foi em torno de como funcionam as mortes comunitárias na Idade Média. Nas comunidades da Idade Média, as relações eram orgânicas e familiares, pois era uma sociedade rural pequena, sendo assim, as pessoas morriam coletivamente e em público. Na época existia uma melhor percepção de que o indivíduo estivesse próximo da morte, pois antes de morrer, apareciam avisos sobre a morte através de sonhos ou até mesmo com o som de um animal, como a coruja. Além disso, ao receber o aviso de sua morte, a pessoa devia se organizar, reunindo pessoas importantes e próximas para distribuir seus bens, reconciliando-se e até mesmo dando conselhos. Durante a Idade Média, houve uma representação conhecida de esqueletos dançando chamada de “dança da morte”, indicando que a morte era democrática, pois não privilegia ninguém. Ademais, existiam diversos livros que representavam uma espécie de manual de morte, com recomendações para se preparar para uma boa morte. Durante o quarto bloco, discute-se sobre alguns rituais funerários, os quais dizem a respeito do que cada cultura pensa sobre a morte. Pode-se concluir que os rituais servem para a pessoa que morre, mas especialmente para aqueles que ficam. No quinto bloco, o tema discutido diz a respeito do estudo da morte medicalizada. Pode-se levar como um ensinamento que antigamente a medicina tratava das pessoas, posteriormente das doenças, e agora, ela trata dos exames. Com isso, pode-se concluir que anteriormente o médico buscava conhecer melhor seu paciente e entender o seu histórico, e nos dias atuais, o médico está mais preocupado com o resultado dos exames requisitados, pouco priorizando o indivíduo em si. A medicina atual busca cada vez mais “adiar” a morte, com diversos tratamentos para prolongar cada vez mais a vida, pois nos dias atuais, é requisitado que se tenha uma população saudável para trabalhar e continuar o funcionamento da sociedade. No sexto e último bloco, discute-se a relação da morte com o existencialismo. O existencialismo, por sua vez, marca o indivíduo, mostrando que a maneira que um indivíduo vai morrer é única e particular. Além disso, discute-se sobre a ideia do suícidio assistido e da eutanásia. Pode-se concluir que a morte é o que traz a lucidez ao homem, pois através da noção de que existe a morte, pode-se decidir qual destino dar à sua vida. Considerações Finais: Na verdade, o vídeo todo me despertou interesse, pois o tema “Morte” é extremamente intrigante e novo para mim, pois eu nunca havia estudado academicamente sobre o assunto, apenas através de experiências que vivi ao longo da minha vida. Entretanto, entre todos os seis blocos, o que mais me chamou atenção foram sobre os rituais, pois existem muitas culturas pelo mundo que possuem diversos rituais. Logo, fiquei bastante intrigada da mesma forma que o Entrevistador, o qual falou que seria muito bom que o Professor escrevesse um livro somente sobre os rituais da morte. Outro bloco interessante foi sobre a Idade Média e o “aviso de morte”. Na minha família, acredita-se sobre o som emitido pelas corujas, podendo anunciar a morte de alguém, inclusive isso desperta muito medo entre meus parentes.
Apontamentos para uma Clínica Compreensiva da Perda: um estudo sobre o luto decorrente do suicídio e um ensaio sobre o luto enquanto uma categoria ético-política
Os HOPI também acreditam na emergência e extinção cíclica dos Homens, que se renovam em raças cada vez mais evoluídas rumo a uma purificação espiritual que chegará ao termo ideal na Sétima Raça ou Sétimo Mund