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NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 17066
Primeira edição
30.11.2022

Silos metálicos de chapas corrugadas


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Corrugated steel silos

ICS 55.140; 77.140 ISBN 978-85-07-09431-9

Número de referência
ABNT NBR 17066:2022
8 páginas

© ABNT 2022
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Sumário Página

Prefácio................................................................................................................................................iv
Introdução.............................................................................................................................................v
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................1
4 Determinação das pressões devidas aos grãos..............................................................2
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4.1 Caso de carga e descarga concêntrica.............................................................................2


4.2 Caso de carga concêntrica e descarga excêntrica..........................................................3
5 Dimensionamento...............................................................................................................3
5.1 Dimensionamento da ligação entre chapas laterais........................................................3
5.2 Determinação da área líquida An.........................................................................................................3
5.3 Determinação do coeficiente de redução da área líquida Ct...................................................4
6 Marcação..............................................................................................................................4
Anexo A (informativo) Recomendações gerais para uso seguro......................................................6
A.1 Generalidades......................................................................................................................6
A.2 Antes de iniciar o uso.........................................................................................................6
A.3 Durante o uso......................................................................................................................6
Bibliografia............................................................................................................................................8

Figuras
Figura 1 – Prováveis linhas de ruptura e grandezas para cálculo do coeficiente Ct.....................4
Figura 2 – Pictograma para indicação de leitura do manual de instruções...................................5

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto
da normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.


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A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.

Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar
as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.

A ABNT NBR 17066 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Tratores, Máquinas Agrícolas e
Florestais (ABNT/CB-203), pela Comissão de Estudo de Máquinas e Equipamentos para Sistemas
de Armazenagem e Beneficiamento (CE-203:020.001). O Projeto circulou em Consulta Nacional
conforme Edital nº 08, de 24.08.2022 a 22.09.2022.

O Escopo em inglês da ABNT NBR 17066 é o seguinte:

Scope
This Document establishes methods of predicting pressures exerted by free-flowing vegetable grains
and the basic requirements that must be obeyed in the design of vertical metallic silos of corrugated
sheets. It also provides instructions for using and marking them.

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Introdução

Historicamente, os silos metálicos de chapas corrugadas produzidos em escala industrial no Brasil


tem sido projetados utilizando normas internacionais ou estrangeiras. Dentre estas normas, as mais
difundidas são a ANSI/ASAE S433.1, utilizada para determinar as pressões exercidas pelos grãos,
e a AISI S100, utilizada para o dimensionamento dos elementos estruturais. O projeto em acordo com
essas Normas conduz a silos seguros e econômicos, adequados à realidade brasileira.

Embora a ABNT NBR 14762 apresente requisitos para o dimensionamento de estruturas constituídas
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por perfis formados a frio, seu método de dimensionamento de ligações aparafusadas submetidas
a tração não considera as particularidades das ligações usualmente empregadas na emenda das
chapas laterais dos silos, compostas por um número significativamente maior de parafusos em
linha do que comumente encontrados nas ligações das estruturas de edifícios, tornando necessária
a calibração destes coeficientes para viabilizar o uso desta Norma. Além disso, o processo de fabricação
dos silos em escala industrial utiliza máquinas e ferramentas que asseguram a precisão dimensional,
reduzindo a margem de incerteza a ser considerada no método de dimensionamento.

Por meio de análises, comparou-se o resultado do dimensionamento de ligações aparafusadas das


chapas laterais utilizando a metodologia da ABNT NBR 14762 empregando as calibrações indicadas
nesta Norma com os resutados obtidos utilizando a metodologia da AISI S100, obtendo-se resultados
semelhantes, validando o uso da calibração [2].

Desta forma, esta Norma visa à padronização dos métodos de previsão das pressões exercidas pelos
grãos, adequados aos diferentes tipos de descarga, e à viabilização do dimensionamento dos perfis
com uso da ABNT NBR 14762.

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Silos metálicos de chapas corrugadas

1 Escopo
Esta Norma estabelece os métodos de previsão de pressões exercidas por grãos vegetais de fluxo
livre e os requisitos básicos do dimensionamento de silos metálicos verticais de chapas corrugadas.
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Esta Norma também fornece instruções para uso e marcação dos silos metálicos verticais de chapas
corrugadas.

2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).

ABNT NBR 14762:2010, Dimensionamento de estruturas de aço constituídas por perfis formados a frio

ISO 11697, Bases for design of structures – Loads due to bulk materials

EN 1991-4, Eurocode 1 – Actions on structures – Part 4: Silos and tanks

ANSI/ASAE S433.1, Loads exerted by free-flowing grain on bins

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

3.1
carga concêntrica
condição de carregamento na qual o produto armazenado é distribuído simetricamente em relação
ao eixo central vertical do silo, de modo que as tensões sejam distribídas uniformemente na estrutura

NOTA Normalmente o padrão de fluxo da carga concêntrica é obtido pelo uso da entrada centralizada no
telhado do silo, dotada ou não de espalhador de grãos.

3.2
carga excêntrica
condição de carregamento na qual o produto armazenado é distribuído assimetricamente em relação
ao eixo central vertical do silo, de modo que as tensões sejam distribídas de forma desuniforme
na estrutura

3.3
densidade aparente
relação entre massa e volume da massa de grãos

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3.4
descarga concêntrica
fluxo descendente simétrico, do produto armazenado, em relação ao eixo central vertical do silo,
durante a operação de descarga, que induz a uma distribuição simétrica de pressões na estrutura

NOTA Normalmente o padrão de fluxo da descarga concêntrica é obtido pelo uso da saída centralizada
no fundo do silo.

3.5
descarga excêntrica
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fluxo descendente assimétrico, do produto armazenado, em relação ao eixo vertical do silo, durante
a operação de descarga, que induz a uma distribuição assimétrica de pressões na estrutura

NOTA Normalmente, o padrão de fluxo da descarga excêntrica é resultado do uso de saídas excêntricas
no fundo silo.

3.6
fundo plano
base interna plana do silo sobre a qual repousa a massa de grãos armazenados

3.7
grãos vegetais de fluxo livre
sólido granular cujo comportamento não é significativamente afetado pela coesão

NOTA 1 Excluem-se materiais pulverulentos e farelados.

NOTA 2 Usualmente, grãos de fluxo livre são denominados como não coesivos.

3.8
parede do silo
parte vertical da estrutura de contenção do produto armazenado constituída por chapas metálicas
corrugadas e montantes (se existentes)

3.9
tremonha (hopper)
fundo do silo com paredes inclinadas cujos lados convergem para um único ponto (saída), usada para
auxiliar a descarga por gravidade através de um orifício

NOTA Usualmente denominada de funil.

3.10
silo
estrutura projetada para conter grãos vegetais de fluxo livre, geralmente com geometria circular,
quadrada ou retangular

NOTA Usualmente silos quadrados ou retangulares são denominados de tulhas.

4 Determinação das pressões devidas aos grãos


4.1 Caso de carga e descarga concêntrica

A determinação das pressões em silos destinados, exclusivamente, para carga e descarga concêntricas
sem ocorrência de fluxo de massa, deve ser realizada conforme a ANSI/ASAE S433.1.

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A ANSI/ASAE S433.1 não se aplica a casos em que ocorra fluxo de massa, cabendo ao projetista
realizar a verificação para que o projeto do silo atenda tal premissa.

Caso verifique-se a ocorrência de fluxo de massa, a determinação das pressões deve ser realizada
pela ISO 11697.

NOTA 1 A observação prática de silos projetados conforme a ANSI/ASAE S433.1 e aplicados à armazenagem
de grãos como soja, milho e trigo indica que a relação H/D ≤2,2 conduz a soluções seguras de projeto, sendo
recomendada a adoção deste limite.

NOTA 2 Opcionalmente, pode ser adotada a ISO 11697 ou a EN 1991-4 para a determinação das pressões.
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4.2 Caso de carga concêntrica e descarga excêntrica


A determinação das pressões em silos projetados para carga concêntrica e descarga excêntrica,
independentemente do tipo de fluxo evidenciado, deve ser realizada conforme a ISO 11697.

Caso a excentricidade da descarga, medida em relação ao eixo central vertical do silo, seja maior que 0,25d,
onde d é o diâmetro ou a menor largura do silo, deve-se determinar as pressões conforme a EN 1991-4.

NOTA Opcionalmente, pode ser adotada a EN 1991-4 para a determinação das pressões.

5 Dimensionamento
5.1 Dimensionamento da ligação entre chapas laterais
No dimensionamento das ligações aparafusadas entre as chapas laterais, quando composta por dois
ou mais parafusos na direção da solicitação, alinhados ou em ziguezague, submetidas à força axial
de tração admite-se o cálculo da área líquida da seção transversal conforme 5.2 e a determinação
do coeficiente de redução da área líquida conforme 5.3, em substituição ao apresentado na
ABNT NBR 14762:2010, 9.6.2.

Quando a ligação possuir todos os parafusos contidos em uma única seção transversal, deve-se
determinar o Ct conforme a ABNT NBR 14762.

As demais ligações não tratadas nesta Norma, inclusive entre montante e chapa lateral, devem atender
à ABNT NBR 14762 para a determinação do coeficiente Ct.

5.2 Determinação da área líquida An


A determinação da área líquida An é calculada pela seguinte equação:

An = A – nf df t + Σts2 / 4g

onde

An é a área líquida da seção transversal da chapa lateral na região da ligação;

df é o diâmetro do furo;

nf é a quantidade de furos contidos na linha de ruptura analisada;

s é o espaçamento dos furos na direção da solicitação (ver a Figura 1);

g é o espaçamento dos furos na direção perpendicular à solicitação (ver a Figura 1);

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5.3 Determinação do coeficiente de redução da área líquida Ct

A determinação do coeficiente de redução da área líquida Ct é calculada pela seguinte equação:

Ct = 0,7636 + 1,1416 (d/g) ≤ 1,0

onde

Ct é o coeficiente de redução da área liquida;


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d é o diâmetro nominal do parafuso;

g é o espaçamento dos furos na direção perpendicular à solicitação (ver a Figura 1);

Legenda

1-1 linha de ruptura com segmento inclinado


2-2 linha de ruptura perpendicular à solicitação
Figura 1 – Prováveis linhas de ruptura e grandezas para cálculo do coeficiente Ct

6 Marcação
Cada silo deve ser marcado pelo fabricante da seguinte forma: em local visível, de modo claro, legível,
indelével, não ambíguo, permanente e em português, por qualquer método apropriado que não afete
a integridade dos materiais marcados, admitindo-se a utilização de plaquetas.

A marcação deve incluir pelo menos as seguinte informações:

 a) meio de identificação: o nome do fabricante ou do importador ou a marca comercial e respectivo CNPJ;

 b) número de série ou outro meio de rastreabilidade;

 c) um pictograma indicando que o usuário deve ler as informações fornecidas pelo fabricante (ver a
Figura 2);

 d) número desta Norma (ABNT NBR 17066) seguido do algarismo relativo a norma adotada para
determinar a pressão devida aos grãos, sendo: A para ANSI/ASAE S433.1, B para ISO 11697
e C para EN 1991-4;

EXEMPLO Para um silo projetado determinando as ações conforme a ANSI/ASAE S433.1 a marcação
será ABNT NBR 17066-A.

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 e) tipo de descarga prevista (concêntrica ou excêntrica);

 f) densidade aparente máxima do produto armazenado possível de ser armazenado;

 g) modelo ou código do produto.


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Figura 2 – Pictograma para indicação de leitura do manual de instruções [1]

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Anexo A
(informativo)

Recomendações gerais para uso seguro

A.1 Generalidades
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Este Anexo fornece recomendações gerais para uso seguro de silos metálicos de chapa corrugada.
As informações fornecidas auxiliam projetistas e usuários a estabelecer ações visando resguardar
a segurança dos trabalhadores.

NOTA As recomendações deste Anexo são baseadas no conhecimento e experiência do setor técnico,
no histórico de acidentes e incidentes, e no estado da técnica.

A.2 Antes de iniciar o uso


Após a instalação, antes de iniciar o uso do silo, devem ser realizadas ao menos as seguintes
verificações:

 a) verificar se as chapas e montantes foram instalados nas posições determinadas pelo fabricante.
Como regra geral as espessuras maiores ficam da parte mais baixa do silo, enquanto as espessuras
menores na parte mais alta;

 b) verificar se a instalação do silo atende aos limites de excentricidade e recalque, especificados
pelo fabricante.

A.3 Durante o uso


Os seguintes pontos devem ser considerados durante o uso do silo:

 a) assegurar que apenas profissinais capacitados, conhecedores dos perigos e procedimentos de
segurança adequados, intervenham no silo;

 b) manter os acessos do silo trancados, a fim de impedir o acesso de pessoas não autorizadas;

 c) armazenar apenas produtos para o qual o silo foi projetado;

 d) respeitar os teores de umidade recomendados para a armazenagem dos grãos;

NOTA Grãos úmidos levam a problemas de qualidade que dificultam a descarga, favorecem
a formação de pontes e crosta, podendo resultar em acidentes.

 e) respeitar os teores de impureza recomendados a armazenagem do grão. A presença de palha


e vagem pode resultar na obstrução da descarga, podendo resultar em acidentes;

 f) observar o nível máximo de enchimento para o qual o silo foi projetado;

Recomenda-se que sistemas automáticos de controle de nível, que interrompem o carregamento


de forma automática, sejam privilegiados na instalação do silo.

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 g) realizar a carga do silo apenas pela parte central;

 h) respeitar o procedimento de descarga determinado pelo fabricante.

NOTA 1 Realizar descarga excêntrica em silo não projetado para esta finalidade pode resultar no
colapso do mesmo.

NOTA 2 Sempre que possível, dar preferência aos sistemas automáticos para abertura e fechamento
dos registros; além de reduzir a necessidade de acesso ao túnel, esta solução permite intertravar
a lógica de funcionamento, elevando o nível de segurança.
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 i) realizar a aeração do modo determinado pelo fabricante;

NOTA Recomenda-se sistemas automáticos que monitoram a temperatura da massa dos grãos e
acionam os ventiladores automaticamente na instalação do silo, pois asseguram maior qualidade dos
grãos e reduzem o risco de acidentes associados a problemas de conservação.

 j) realizar a limpeza de acordo com a forma e frequência determinada pelo fabricante;

 k) realizar inspeções estruturais de acordo com a forma e frequência determinada pelo fabricante.
Recomenda-se que estas inspeções ocorram a intervalos máximos de 12 meses;

 l) não realizar modificações ou instalar qualquer acessório sem autorização formal do fabricante;

 m) não colocar a rosca varredora em marcha enquanto houverem trabalhadores no interior do silo.

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Bibliografia

[1]  ISO 7010, Graphical symbols – Safety colours and safety signs – Registered safety signs

[2]  DALL’ACQUA, Tomaz Gurgel. Estudo teórico e experimental de ligações parafusadas


em chapas onduladas de silos cilíndricos metálicos. 2018. Dissertação (Mestrado em
Estruturas) – Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos,
2018. doi:10.11606/D.18.2018.tde-15052018-114438. Acesso em: 2022-04-25
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