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Medley (Dino Meira)

Sei que vais voltar


Está escrito no brilho do teu olhar
Sei que vais voltar
Quem anda longe nunca esquece o seu lugar

E tu queres ver o novo sol nascer


Contar segredos ás ondas do mar
A vida cá tem sempre outro prazer
Boa viagem para regressar
30 dias p'ra te ver
Mas é pouco p'ra te amar

Trazes no peito este céu azul


E um sonho antigo de amar ao luar
As coisas tristes são para esquecer
Boa viagem para regressar
20 dias pra te ver
Mas é pouco para te amar
refrão

Rever as festas da Santa na aldeia


Ter as crianças contigo a brincar
Ouvir o vento soprando na areia
Boa viagem para regressar
30 dias p'ra te ver
Mas é pouco para te amar
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Meu querido mês de Agosto
Por ti levo o ano inteiro a sonhar
Trago sorrisos no rosto
Meu querido mês de Agosto
Porque sei que vou voltar
Meu querido mês de Agosto
Por ti levo o ano inteiro a sonhar
Trago sorrisos no rosto
Meu querido mês de Agosto
e trago Deus para me ajudar

Já passaram tantos dias,


Já passaram tantos meses
E eu ando louco por regressar
Já senti a cada momento
Que a saudade é um tormento
Eu ando louco por regressar
Já passaram tantas horas
De voltar eu bem preciso
Deitar as saudades fora
Cantar xau vamos embora
De regresso ao paraíso

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Trabalha lá longe distante


O emigrante noite e dia sem parar
Com a camisa desbotada
De madrugada lá vai ele trabalhar
Nas horas difíceis da vida
Pega a guitarra e começa a tocar
Canta versos antigos
Canta modinhas do seu lugar

E aos domingos se há festa


Um português em qualquer lugar
Canta canções portuguesas
E nas mesas há vinho p'ra acompanhar
Canta canções portuguesas
E nas mesas há vinho p'ra acompanhar

Zum zum zum zum


Pega no copo, bebe lá mais um
Zum zum zum zum
Pega no copo, vamos lá cantar

La, la, la, la, la, lai …..

Nem tudo é mar de rosas


Nessas terras tão famosas de além-mar
Moras no estrangeiro
P'ra ganhar dinheiro e a vida melhorar

Ser emigrante é
Ter coragem para ir e p'ra voltar
Chegar à hora da partida
Mostrar um sorriso, mas por dentro a chorar

E aos domingos se há festa


Um português em qualquer lugar
Canta canções portuguesas
E nas mesas há vinho p'ra acompanhar
Canta canções portuguesas
E nas mesas há vinho p'ra acompanhar

Zum zum zum zum


Pega no copo, bebe lá mais um
Zum zum zum zum
Pega no copo, vamos lá cantar

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E à noitinha quando fico sozinho


Eu falo baixinho ás pedras da rua
Se o meu destino é assim tão negro
Negro, negro, negro
A culpa não é tua
Se o meu destino é assim tão negro
Negro, negro, negro
A culpa não é tua

Nesta vida tudo nasce amor


Nascem tantos animais
Nasce o trigo que é do campo amor
Andorinhas nos beirais
Nascem ilusões perdidas
Nasce o medo de viver amor
Só não nasce em mim coragem
Amor, amor, amor
Coragem p'ra te esquecer
Esquecer, esquecer
Onde estão teus olhos negros
Onde estão teus olhos negros
Que eu de perto vi antes de dormir
E agora estão longe daqui

Chorando eu sai pelo mundo


Perdido sem saber aonde ir
Queria que soubesses o quanto eu te amo
E quero ter voce junto a mim

Onde estão teus olhos negros


Onde estão teus olhos negros
Que eu de perto vi, antes de dormir
E agora estão longe daqui

Não tenho mais prazer, só tristeza


Não tenho mais razão de viver
Não perco a esperança, de te encontrar um dia
E terminar assim, o meu sofrer

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Ai o nosso amor é mesmo a sério


Sem segredo e sem ter mistério
Há-de haver sempre alguém que diga mal de mim
Mas não há mais ninguém para te amar assim

É mentira, mentira
É tudo uma mentira
Não queiras dar ouvidos a quem fala por falar
É mentira, mentira
É pedra que se atira
Só falam por inveja, não vás acreditar
É mentira

Há quem diga que eu já não te amo


Vais saber que eu nunca te engano
Há quem diga até mais que eu já te troquei
Falam só por inveja do amor que eu dei

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