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Para aprofundamento no tema, conferir: MIESSA, Élisson. Processo do trabalho. Coleção Concursos Públicos. Salvador:
JusPodivm, 2019. 7. ed. p. 196.
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Para aprofundamento no tema, conferir: MIESSA, Élisson; CORREIA, Henrique. Súmulas e OJs do TST comentadas e
organizadas por assunto. Salvador: JusPodivm, 2018. 8. ed. p. 1591.
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Para aprofundamento no tema, conferir: MIESSA, Élisson. Processo do trabalho. Coleção Concursos Públicos. Salvador:
JusPodivm, 2019. 7. ed. p. 182.
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Nesse sentido: STJ, CC 52719 SP, Rel. Ministra DENISE ARRUDA, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 11/10/2006, DJ
30/10/2006, p. 214; CC 93055 MG, Rel. Ministro TEORI ALBINO ZAVASCKI, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em
26/03/2008, DJe 07/04/2008.
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Para aprofundamento no tema, conferir: MIESSA, Élisson; CORREIA, Henrique. Súmulas e OJs do TST comentadas e
organizadas por assunto. Salvador: JusPodivm, 2018. 8. ed. p. 1318.
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STF - RE 846854. Tese fixada pelo plenário do STF em 01.8.2017.
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Para aprofundamento no tema, conferir: MIESSA, Élisson; CORREIA, Henrique. Súmulas e OJs do TST comentadas e
organizadas por assunto. Salvador: JusPodivm, 2018. 8. ed. p. 1281.
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Para aprofundamento no tema, conferir: MIESSA, Élisson; CORREIA, Henrique. Súmulas e OJs do TST comentadas e
organizadas por assunto. Salvador: JusPodivm, 2018. 8. ed. p. 1477.
2 CAMARGO, Luiz Henrique Volpe. Comentários ao art. 90 do CPC/15. In: WAMBIER, Teresa Arruda Alvim et al.
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Breves comentários ao Novo Código de Processo Civil de acordo com as alterações da lei nº 13.256/2016. 2. ed. São
Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2016. p. 365.
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3 Com o advento do CPC de 2015 essa hipótese deverá ser excluída da Súmula, já que não existe mais processo cautelar
autônomo.
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Para aprofundamento no tema, conferir: MIESSA, Élisson. Processo do trabalho. Coleção Concursos Públicos. Salvador:
JusPodivm, 2019. 7. ed. p. 427.
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Para aprofundamento no tema, conferir: MIESSA, Élisson. Processo do trabalho. Coleção Concursos Públicos. Salvador:
JusPodivm, 2019. 7. ed. p. 399 e MIESSA, Élisson (coord.). Honorários advocatícios na Justiça do Trabalho. Salvador:
JusPodivm, 2019.
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Para aprofundamento no tema, conferir: MIESSA, Élisson. Processo do trabalho. Coleção Concursos Públicos. Salvador:
JusPodivm, 2019. 7. ed. p. 627.
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Para aprofundamento no tema, conferir: MIESSA, Élisson; CORREIA, Henrique. Súmulas e OJs do TST comentadas e
organizadas por assunto. Salvador: JusPodivm, 2018. 8. ed. p. 1607.
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Para aprofundamento no tema, conferir: MIESSA, Élisson; CORREIA, Henrique. Súmulas e OJs do TST comentadas e
organizadas por assunto. Salvador: JusPodivm, 2018. 8. ed. p. 1591.
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Para aprofundamento no tema, conferir: MIESSA, Élisson. Processo do trabalho. Coleção Concursos Públicos. Salvador:
JusPodivm, 2019. 7. ed. p. 719.
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Para aprofundamento no tema, conferir: MIESSA, Élisson. Processo do trabalho. Coleção Concursos Públicos. Salvador:
JusPodivm, 2019. 7. ed. p. 779.
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Para aprofundamento no tema, conferir: MIESSA, Élisson. Processo do trabalho. Coleção Concursos Públicos. Salvador:
JusPodivm, 2019. 7. ed. p. 957.
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Para aprofundamento no tema, conferir: MIESSA, Élisson. Manual dos recursos trabalhistas: teoria e prática. 3. ed.
Salvador: JusPodivm, 2018.
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3 Alcança diversas entidades como, por exemplo, associações religiosas, entidades sindicais, clubes, condomínios
residenciais etc.
Na liquidação, não se poderá modificar, ou inovar, a sentença liquidanda nem discutir matéria
1O CPC/2015 deixa de utilizar a denominação liquidação por artigos, apenas descrevendo que essa liquidação será
realizada pelo procedimento comum (CPC/2015, art. 509, II).
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Após elaborada a conta e tornada líquida, o juízo deverá abrir às partes o prazo comum de 8
dias para impugnação fundamentada com indicação dos itens e valores objeto de discordância, sob
pena de preclusão (CLT, art. 879, § 2º).
Elaborada a conta pela parte ou pelos órgãos auxiliares da Justiça do Trabalho, o juiz
procederá à intimação da União para manifestação, no prazo de 10 dias, sob pena de preclusão.
Os juros e a correção monetária são incluídas na liquidação ainda que a inicial ou a decisão
sejam omissas (Súmula nº 211 do TST).
A correção monetária não incide sobre o débito do trabalhador reclamante (Súmula nº 187
do TST).
A atualização dos créditos decorrentes de condenação judicial será feita pela Taxa Referencial
(TR), divulgada pelo Banco Central do Brasil, conforme a Lei nº 8.177, de 1º de março de 1991 (CLT,
art. 879, § 7º).2
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Para aprofundamento no tema, conferir: MIESSA, Élisson.Processo do trabalho. Coleção Concursos Públicos. Salvador:
JusPodivm, 2019. 7. ed. p. 1239.
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às partes o prazo comum de 8 dias para a impugnação fundamentada, com a indicação dos itens e
valores objeto da discordância, sob pena de preclusão.
O C. TST entende que o art. 879, § 2º, da CLT, em relação ao dever de o juiz conceder prazo para
impugnação da conta de liquidação apenas se aplica às liquidações iniciadas após a vigência da Lei
nº 13.467/17, ou seja, a partir de 11.11.2017 (TST-IN nº 41, art. 14).
• Antes da Reforma Trabalhista:o art. 39, caput, da Lei 8.117/91 já estabelecia que a atualização seria
pela Taxa Referencial (TR). O TST, porém, entende que ela é inconstitucional, não recompondo o valor
no tempo.
O regime da execução por quantia certa contra a Fazenda Pública é totalmente diferente da
execução realizada em face das pessoas físicas e jurídicas de direito privado. Isso ocorre porque os
bens públicos são inalienáveis e, consequentemente, impenhoráveis. Diante disso, a Fazenda Pública
não é intimada para pagar ou nomear bens à penhora, mas sim para opor embargos, no prazo de 30
dias.
1) precatório; ou
O significado de pequeno valor leva em conta cada ente público, sendo definido da seguinte
forma:
1. EXECUÇÃO TRABALHISTA
Essa ordem, porém, não será observada quando a própria norma celetista impuser qual a
norma a ser aplicada como ocorre, por exemplo, na ordem preferencial de bens à penhora, que deve
incidir diretamente o art. 835 do CPC/20153, segundo previsão expressa no art. 882 da CLT (TST-IN
nº 39/2016, art. 3º, XVI).
1)pelas partes; ou
2)pelo próprio juiz ou presidente do tribunal apenas nos casos em que as partes não estiverem
representadas por advogado (CLT, art. 878);
• Execução de ofício. A Lei nº 13.467/17 (Reforma Trabalhista) alterou o caput do art. 878 da CLT,
passando a restringir a possibilidade de execução de ofício pelo juiz ou Presidente do Tribunal apenas
nos casos em que as partes não estiverem representadas por advogado.
• Antes da Reforma Trabalhista:o art. 878, caput, da CLT, antes da alteração promovida pela Lei nº
13.467/17 (Reforma Trabalhista) permitia que a execução fosse promovida por qualquer interessado
ou de ofício pelo Juiz ou Presidente ou Tribunal competente. Possibilitava-se, portanto, a ampla
legitimidade exofficiodo juízo para a promoção da execução trabalhista.
• Penhora on-line de ofício. A Lei nº 13.467/17 (Reforma Trabalhista) alterou o caput do art. 878
da CLT passando a restringir a possibilidade de execução de ofício pelo juiz ou Presidente do Tribunal
apenas nos casos em que as partes não estiverem representadas por advogado. Essa alteração
poderia levar aoentendimento de que a penhora on-line não poderia mais ser processada de ofício
no processo do trabalho. Acreditamos, contudo, que continuará a se permitir que o bloqueio de
contas bancárias seja realizado sem o requerimento do exequente.
• Antes da Reforma Trabalhista:o art. 878, caput, da CLT, antes da alteração promovida pela Lei
nº 13.467/17 (Reforma Trabalhista) permitia que a execução fosse promovida por qualquer
interessado ou de ofício pelo Juiz ou Presidente ou Tribunal competente. Possibilitava-se, portanto,
a ampla legitimidade exofficiodo juízo para a promoção da execução trabalhista. Esse
entendimento fazia com que fosse pacífico na doutrina que a penhora on-line não necessitava de
requerimento do exequente.
Por outro lado, a execução provisória é aquela embasada em título provisório, ou seja,
passível de modificação. Nesse contexto, é suscetível de modificação a sentença (ou acórdão)
submetida a recurso sem efeito suspensivo.4
Execução provisória
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Para aprofundamento no tema, conferir: MIESSA, Élisson.Processo do trabalho. Coleção Concursos Públicos. Salvador:
JusPodivm, 2019. 7. ed. p.1271.
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6) sentença arbitral (CLT, art. 507-A; Lei nº 9.307/96, art. 31; CPC/2015, art. 515, VII).
2)títulos extrajudiciais: o juiz que teria competência para o processo de conhecimento relativo
à matéria (CLT, art. 877-A).
Requerida a execução, o executado será citado para cumprir a obrigação, no prazo e no modo
estabelecido na decisão, sob pena de incidir as cominações nela estabelecidas.
5Atente-se para o fato de que a questão poderá questionar os títulos executivos descritos na CLT. Nesse caso, o candidato
deverá considerar apenas os 2 títulos extrajudiciais citados na CLT.
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c)nomear bens à penhora, observada a ordem do art. 835 do CPC/2015 (CLT, art. 882);
d)manter-se inerte, caso em que será realizada a penhora pelo oficial de justiça.
Não pagando, nem garantindo a execução, será realizada a penhora dos bens, de tantos
quantos bastem ao pagamento da importância da condenação, acrescida de custas e juros de mora.
É importante destacar que, depois de 45 dias da citação, a decisão transitada em julgado poderá
ser levada a protesto, gerar inscrição do nome do executado em órgãos de proteção ao crédito ou no
Banco Nacional de Devedores Trabalhistas (CLT, art. 883-A).
A nomeação dos bens à penhora deverá observar a ordem preferencial estabelecida no art.
835 do CPC/2015 (TST-IN nº 39/2016, art. 3º, XVI):6
II – títulos da dívida pública da União, dos Estados e do Distrito Federal com cotação em mercado;
V – bens imóveis;
VII – semoventes;
XII – direitos aquisitivos derivados de promessa de compra e venda e de alienação fiduciária em garantia;
A carta de fiança bancária e o seguro garantia judicial, desde que em valor não inferior ao do
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Para aprofundamento no tema, conferir: MIESSA, Élisson.Processo do trabalho. Coleção Concursos Públicos. Salvador:
JusPodivm, 2019. 7. ed. p.1320.
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débito em execução, acrescido de trinta por cento, equivalem a dinheiro para efeito da gradação dos
bens penhoráveis, estabelecida no art. 835 do CPC/2015 (OJ nº 59 da SDI-II do TST).
Não fere direito líquido e certo do impetrante o ato judicial que determina penhora em
dinheiro do executado para garantir crédito exequendo, pois é prioritária e obedece à gradação
prevista no art. 835 do CPC de 2015 (Súmula nº 417, I, do TST).
Havendo discordância do credor, em execução definitiva, não tem o executado direito líquido
e certo a que os valores penhorados em dinheiro fiquem depositados no próprio banco, ainda que
atenda aos requisitos do art. 840, I, do CPC de 2015 (Súmula nº 417, II, do TST).
O art. 833 do CPC/2015, aplicável ao processo do trabalho (TST-IN nº 39/2016, art. 3º, XV),
dispõe que determinados bens são impenhoráveis, sendo eles:
III – os vestuários, bem como os pertences de uso pessoal do executado, salvo se de elevado valor;
VI – o seguro de vida;
VII – os materiais necessários para obras em andamento, salvo se essas forem penhoradas;
VIII – a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família;
IX – os recursos públicos recebidos por instituições privadas para aplicação compulsória em educação, saúde
ou assistência social;
XI – os recursos públicos do fundo partidário recebidos por partido político, nos termos da lei;
XII – os créditos oriundos de alienação de unidades imobiliárias, sob regime de incorporação imobiliária,
vinculados à execução da obra.
§ 1º. A impenhorabilidade não é oponível à execução de dívida relativa ao próprio bem, inclusive àquela
contraída para sua aquisição.
§ 2º. O disposto nos incisos IV e X do caput não se aplica à hipótese de penhora para pagamento de prestação
alimentícia, independentemente de sua origem, bem como às importâncias excedentes a 50 (cinquenta)
salários-mínimos mensais, devendo a constrição observar o disposto no art. 528, § 8º, e no art. 529, § 3º.
De acordo com o C. TST, à égide do CPC/73, era impenhorável a conta-salário, ainda que fosse
limitada a determinado percentual dos valores recebidos ou a valor revertido para fundo de aplicação
ou poupança (OJ nº 153 da SDI-II do TST).
A Lei nº 8.009/90 previu que o devedor não pode ser privado de seu bem de família, ou seja,
o imóvel residencial próprio do casal, ou da entidade familiar, é impenhorável e não responderá por
qualquer tipo de dívida civil, comercial, fiscal, previdenciária, trabalhista ou de outra natureza,
contraída pelos cônjuges ou pelos pais ou filhos que sejam seus proprietários e nele residam, salvo
nas hipóteses previstas na lei em comento (art. 1º).
O art. 884, § 6º, da CLT, inserido pela Lei nº 13.467/17 (Reforma Trabalhista) declina que “a
exigência da garantia ou penhora não se aplica às entidades filantrópicas e/ou àqueles que compõem
ou compuseram a diretoria dessas instituições”. Criou, portanto, uma exceção à necessidade de
garantia da execução para que sejam cabíveis os embargos.
Para eliminar ou evitar a constrição de bens de terceiro que não participa do processo ou não
responde patrimonialmente pela dívida são cabíveis os embargos de terceiros. Os embargos de
terceiros podem ser opostos na fase de conhecimento (por exemplo, arresto) ou na fase de execução.
O C. TST declina que, no caso de expedição de carta precatória para a apreensão de bens, os
embargos de terceiros devem ser oferecidos no juízo deprecado, salvo se indicado pelo juízo
deprecante o bem constrito ou se já devolvida a carta (Súmula nº 419 do TST).
2. DISSÍDIO COLETIVO7
O poder normativo consiste em função atípica do Judiciário de criar normas jurídicas, ou seja,
atua exercendo função legislativa.
A criação de normas ocorre por meio do dissídio coletivo, o qual é entendido como o processo
judicial destinado à solução de conflitos coletivos de interesses nas relações de trabalho, buscando
criar e modificar normas e condições gerais de trabalho, além de declarar o alcance de uma norma
jurídica.
1)sindicatos;
2)empresas;
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Para aprofundamento no tema, conferir: MIESSA, Élisson.Processo do trabalho. Coleção Concursos Públicos. Salvador:
JusPodivm, 2019. 7. ed. p.1489.
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3)comissões de trabalhadores, quando não houver sindicato no caso de greve (art. 4º, § 2º e
5º da Lei 7783/89);
1)presidente do TST (o art. 856 da CLT não foi recepcionado pela CF/88);
2)centrais sindicais.
Existe uma única exceção: o Estado de São Paulo, que possui dois tribunais (TRT da 2ª e da
15ª Região). Nessa hipótese, se o conflito atingir a jurisdição de ambos os tribunais, o TRT da 2ª
Região será o competente para o dissídio coletivo, nos termos do art. 12 da Lei nº 7.520/86.
1) a partir do dia imediato ao termo final de vigência da CCT ou ACT: quando ajuizado 60 dias
antes da data-base;
2)a partir da data da publicação da sentença: quando ajuizado após o prazo do item 1;
Decorrido mais de 1 ano de sua vigência, caberá revisão das decisões que fixarem condições
de trabalho, quando tiverem modificado as circunstâncias que as ditaram, de modo que tais
condições tenham-se tornado injustas ou inaplicáveis.
Nessa modalidade de ação, admite-se que o presidente do Tribunal Superior do Trabalho possa
conceder efeito suspensivo ao recurso da sentença normativa (art. 14 da Lei 10.192/01). A cassação de
efeito suspensivo concedido a recurso interposto de sentença normativa retroage à data do despacho
que o deferiu (Súmula nº 279 do TST).
A sentença normativa poderá ser objeto de ação de cumprimento a partir do 20º dia
subsequente ao do julgamento, fundada no acórdão ou na certidão de julgamento, salvo se
concedido efeito suspensivo pelo presidente do Tribunal Superior do Trabalho (art. 7º, § 6º, Lei nº
7.701/88).
O prazo de prescrição com relação à ação de cumprimento de decisão normativa flui apenas
da data de seu trânsito em julgado (Súmula nº 350 do TST).
O inquérito para apuração de falta grave é uma ação judicial destinada a extinguir o contrato
de trabalho de determinados empregados detentores de estabilidade ou garantia de emprego.
A doutrina diverge sobre quais empregados devem ser submetidos ao inquérito, havendo,
pelo menos, duas correntes a respeito:
•diretor de sociedade cooperativa, vez que o art. 55 da Lei nº 5.764/71 lhe concedeu as
mesmas garantias do dirigente sindical;
O inquérito para apuração de falta grave será ajuizado na Vara do Trabalho, seguindo o
mesmo rito de uma ação ordinária, tendo, porém, duas peculiaridades:
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Para aprofundamento no tema, conferir: MIESSA, Élisson.Processo do trabalho. Coleção Concursos Públicos. Salvador:
JusPodivm, 2019. 7. ed. p.1533.
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A sentença, proferida no inquérito para apuração de falta grave, produz efeitos diferentes,
conforme verificamos a seguir:
Com
Sentença condenatória, determinando a
suspensão
reintegração de empregado
do emprego
Improcedência
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