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MACAPÁ-AP
2022
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Orientador:
Prof. Dr. Felipe Fernando da Costa Tavares
Professor do Colegiado de Engenharia Química
Macapá-AP
2022
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5
AGRADECIMENTOS
Ao Poderoso Deus, ao Senhor Jesus Cristo pelo sustento de todos os dias, sem
essa força divina é difícil se manter de pé. Deus, tem sido o meu Pai celestial, meu amigo,
meu companheiro de todas as noites e madrugadas estudando neste TCC.
Aos meus queridos pais, Mateus Pires Barbosa e Teresa Caldas Riba por me
terem feito essa pessoa brilhante, cheia de luz, uma pessoa forte que me tornei. Meu muito
obrigado.
Às minhas queridas irmãs Emanuele Caldas Pires Barbosa e Lucila Caldas Pires
Barbosa por me ajudarem a revisar o trabalho com mais atenção.
Ao meu marido Jeovan da Silva e Silva por me apoiar nos meus estudos e me
ajudar em todos os momentos que precisei.
À minha querida sogra Alcemira Ramos da Silva, por me ajudar e me incentivar
a lutar pelos meus estudos e alcançar meus objetivos.
Ao meu professor e orientador Felipe Fernando da Costa Tavares por sua
dedicação, não mediu esforços para me ajudar na finalização deste TCC, é um excelente
profissional, dedicado, de muito conhecimento para contribuir na sociedade científica e
demais áreas de seu conhecimento, sempre disposto a ajudar e ensinar. Sou extremame nte
grata.
Aos técnicos do laboratório Robson Thiago do Nascimento e Nyzar Augusto dos
Santos Pereira, que me ajudaram a desenvolver minhas atividades laboratoriais durante
essa fase tão difícil vivida durante a pandemia, onde o acesso aos laboratórios era restrito,
não mediram esforços para me auxiliar neste trabalho.
À minha amiga Dalila Suelem de Moraes Costa por ter sido uma pessoa incríve l
na minha vida, por me ajudar nos momentos mais difíceis que surgiram durante essa fase
final de ciclo de curso.
Ao meu grande amigo Otoniel Barbosa de Matos pela sua amizade, parceria e
por me incentivar a terminar este TCC.
Aos meus colegas e amigos do curso que me ajudaram e contribuíram de alguma
forma a concluir esse trabalho.
À todos os professores do curso de Engenharia Química que ajudaram na minha
formação e me incentivaram a vencer essa etapa de conclusão de curso tão importante na
minha vida.
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“As raízes do estudo são amargas, mas seus frutos são doces.”
(Aristóteles)
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SILVA, Darissa Caldas Barbosa da. Avaliação do óleo residual de fritura como agente de
acoplamento na madeira plástica de polipropileno reciclado e fibras de açaí (Euterpe
oleracea M.). 2022. 63 f. Monografia (Graduação). Universidade do Estado do Amapá,
Macapá, 2022.
RESUMO
SILVA, Darissa Caldas Barbosa da. Evaluation of residual frying oil as coupling agent
in wood-plastic of recycled polypropylene and açaí fibers (Euterpe oleracea M.). 2022.
Monography (Graduation). Universidade do Estado do Amapá, Macapá, 2022.
ABSTRACT
The use of waste applied in the formulation of products with a high renewable value
contributes to nature, as it diverts the inappropriate disposal of these materials and in
certain cases, such as in the production of plastic or synthetic wood, favors the reduction
of deforestation. In this focus, the application of açaí fibers (Euterpe oleracea Mart), a
residue from pulp extraction, becomes an interesting raw material, given that its
acquisition comes from a renewable source. However, the study of the conformation of a
plastic wood with polypropylene and açaí fibers heat-treated via a pressure cooker and
washed with distilled water, and added with residual frying oil would show us whether it
would be a value-added product. For this, mixtures and conformation of the composites,
tensile strength tests were carried out and we evaluated the mechanical properties of the
composites, such as the data of maximum tension, modulus of elasticity and elongatio n
at rupture, evaluating the influence of the oil content in the composite and thermal
treatment with fiber washing. The analyzed results showed that the coupling agent used
to couple the fiber and make it have a good interfacial fiber/matrix adhesion, presented
lower data than those found in the literature, suggesting that the oil did not act as expected.
The heat treatment in a pressure cooker, on the other hand, managed to provide changes
in the fiber structure comparable to the literature.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO....................................................................................... 16
1.1 OBJETIVOS.............................................................................................. 17
1.1.1 Objetivo geral........................................................................................... 17
1.1.2 Objetivos específicos................................................................................ 17
2 REVISÃO DA LITERATURA............................................................... 18
2.1 POLÍMEROS............................................................................................. 18
2.1.1 Temperaturas de transformação características dos polímeros........... 18
2.1.2 Propriedades mecânicas dos polímeros.................................................. 19
2.1.3 O polipropileno......................................................................................... 19
2.2 FIBRAS LIGNOCELULÓSICAS............................................................. 22
2.2.1 O açaí (Euterpe oleracea M.): uma fonte de fibras lignocelulósica...... 24
2.3 COMPÓSITOS.......................................................................................... 28
2.3.1 Compósitos reforçados com fibras descontínuas curtas e orientados
aleatoriamente.......................................................................................... 29
2.3.2 Métodos para otimização do acoplamento interfacial fibra / matriz.... 30
2.4 ÓLEO RESIDUAL DE FRITURA E SUA APLICAÇÃO COMO
AGENTE DE ACOPLAMENTO.............................................................. 32
3 MATERIAIS E MÉTODOS.................................................................... 36
3.1 MATERIAIS............................................................................................. 36
3.2 MÉTODOS................................................................................................ 38
3.2.1 Coleta e tratamento das matérias-primas............................................. 38
3.2.1.1 Fibras de Açaí............................................................................................ 38
3.2.1.2 Polipropileno............................................................................................. 39
3.2.1.3 Óleo residual de fritura.............................................................................. 40
3.2.2 Composições............................................................................................. 41
3.2.3 Mistura e conformação dos corpos de prova.......................................... 42
3.2.4 Ensaios de caracterização físico-química das matérias-primas............ 42
3.2.4.1 Densidade das fibras.................................................................................. 42
3.2.4.2 Espectroscopia na região de Infravermelho com Transformada de
Fourier (FTIR)........................................................................................... 43
3.2.4.3 Análise de Difração de Raio X (DRX) das fibras........................................ 43
3.2.5 Análise de Difração de Raio X (DRX) do Polipropileno........................ 44
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LISTA DE FIGURAS
Aa Fase amorfa
Ac Picos de cristais
AM Anidrido maleico
A1 massa do balão
A2 massa do balão + amostra
A3 massa do balão + mostra + álcool
A4 massa do balão + álcool
ATR análise de flexão total atenuada
ANOVA Análise de variância (Analysis of variance)
ASTM American Society For Testing And Materials
abpe/M001 Plásticos - Determinação da densidade por deslocamento - Método de
ensaio
Cu Cobre
cm Centímetro
CPs Corpos-de-prova
DRX Difração de raios-x
Ds Densidade
EPI Equipamento de proteção individual
FTIR Espectroscopia no Infravermelho com transformada de Fourier
FT Fibra tratada
FNT Fibra não tratada
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
INPM Instituto de Pesos e Medidas
iPP Polipropileno Isotático
kV Quilovolt
LAMAT Laboratório de tecnologia dos mateiais
LAI Laboratório de Análise Instrumental
MEV Microscopia eletrônica de varredura
mm Milímetros
Ni Níquel
NTEP Núcleo Tecnológico de Engenharia de Produçaão
ORF Óleo residual de fritura
14
LISTA DE SÍMBOLOS
% Porcentagem
°C Graus celsius
°F Graus Fahrenheit
Θ Teta
α Alfa
λ Lambda
Å Ångström
16
1 INTRODUÇÃO
1.1 OBJETIVOS
2 REVISÃO DA LITERATURA
2.1 POLÍMEROS
2.1.3 O polipropileno
De acordo com Scatena e Dias (p.117, 2006) as fibras vegetais são “células
longas, de paredes celulares secundárias grossas, geralmente lignificadas, e com as
extremidades afiladas”.
Conforme Faruk et al (2012), as fibras são compostas por uma série de
componentes químicos, os principais são: a água, e açúcares (celulose e hemicelulose)
combinados com lignina e frações de proteínas, amidos e inorgânicos. Desta destacam-se
a celulose, hemicelulose e lignina, as quais serão tratadas resumidamente a seguir.
Segundo os autores Albinante; Pacheco; Visconte (2013); Mesquita (2013) e
Fornari Jr. (2017), a celulose é responsável pela formação da parede celular das plantas,
estando responsável por 40 a 90 % em massa de fibra. É um homopolímero natural que
apresenta na unidade de glicose, três grupos hidroxilas (conforme Figura 5) que conferem
o caráter hidrofílico e ainda são responsáveis por ligações de hidrogênio intramolecular e
intermolecular, sendo esta última, principal responsável pela cristalinidade da molécula e
assim, resistência mecânica.
Santos et al (2012) e Fornari Jr. (2017) relatam que a lignina possui um arranjo
complexo de entrelaçamento globular amorfo e compacto, conferindo, desta forma,
rigidez à parede celular vegetal. A lignina também atua encapsulando e protegendo a
parede celular, pois boa parte desta complexa molécula encontra-se na superfíc ie
envolvendo e protegendo o conjunto. A Figura 7 esquematiza uma molécula de lignina.
Figura 8 - Açaizeiros
Quanto a produção, a região norte do Brasil se destaca com o Estado do Pará como
o maior produtor e exportador de açaí, seguido pelo Amazonas, os quais abrangem 87,5
% do total de produção regional (SERRA; GONZAGA, 2019). Segundo Serra e Santos
(2020) cerca de 92,1 % de extração concentra-se nos estados da região Norte. Para
exemplificar melhor, observa-se com os dados apresentado na Figura 10, dados da PEVS
- Produção da Extração vegetal e da Silvicultura realizada pelo IBGE (2020), que nas
produções de 2015 à 2019, o estado do Pará se destaca com êxito na produção. Já para os
demais Estados brasileiros verifica-se uma oscilação de valores que podem ser explicado
por causa da seca, dificultando o escoamento do fruto em algumas regiões. Já o estado do
Amazonas mostra-se em segundo lugar como produtor Nacional.
Na Figura 11, os dados expostos por Serra e Gonzaga (2019) exibem a produção
de açaí no Brasil em toneladas e o valor por quilo ao longo dos anos de 2000 a 2019, nota-
se que a partir de 2015 há um salto no volume e produção, haja vista que a partir desse
ano, a Produção Agrícola Municipal – PAM foi contabilizada juntamente com a Produção
da Extração Vegetal e da Silvicultura - PEVS, incluindo assim a produção manejada e de
plantio. O aumento da produção pode ser explicado pelo aumento de áreas cultivadas,
plantadas e técnicas de manejo que possibilitam o avanço da produção.
removidas à mão após secagem natural. Braga (2019) apud (Bufalino et al, 2018;
Maranho; Paiva, 2012) descrevem que as fibras e sementes são diariamente descartadas
na natureza, atividade que potencializa a poluição do meio ambiente, principalme nte
quando são descartados em rios causando a redução de oxigênio e morte aos seres
aquáticos.
De tal modo, para diminuir ou extinguir o descarte incorreto das sementes de açaí
como resíduos, alguns trabalhos já discutiram a caracterização e métodos tecnológicos
para a aplicação do resíduo de açaí e serão citados a seguir.
Para análise de difração de raio x (DRX) das fibras de açaí, os autores Rambo,
Shmidt, Ferreira (2015) identificaram picos característicos para a celulose em 2 θ = 34,7°
e 35°.
Gehlen (2014) realizou em fibras de açaí a análise de espectroscopia na região do
infravermelho pela transformada de Fourier (FTIR) e observou bandas nas regiões: 3330
cm-1 indicando o estiramento dos grupos hidroxílicos (-OH) na celulose, 1729 cm -1 para
estiramento dos grupos carbonílicos (C=O) presentes na hemicelulose, 1030 cm-1 para o
estiramento da ligação C-O-C presentes na celulose, hemicelulose e na lignina.
2.3 COMPÓSITOS
na interface fibra / matriz. De certo modo, a modificação da superfície das fibras reduz
seu caráter hidrofílico e na maioria das vezes, aumenta a adesão com a matriz polimér ica
hidrofóbica.
Como as fibras lignocelulósicas são polares, a compatibilidade entre elas e a
matriz termoplástica que é apolar fica comprometida. Portanto, precisa-se de um aditivo
que contenha ambos os sítios (polar e apolar), que atue aumentando a molhabilidade das
fibras pela matriz, aprimorando a agregação interfacial, os agentes de acoplamento
(ALBINANTE et al, 2013). Correa et al (2003) descrevem duas características a serem
analisadas na escolha de um compatibilizante: (1) quantidade suficiente de grupos
funcionais e (2) o comprimento das cadeias do compatibilizante.
Como já abordado, para otimizar a união das fibras / matriz é comum o uso de
agentes de acoplamento derivados do petróleo, onde, para o PP, aplica-se o polipropile no
enxertado com anidrido maleico (PPAM), o qual, embora seja um agente proveniente de
recurso não renovável, ainda é um dos mais utilizados pela indústria (CATTO et al, 2014;
POLETTO et al, 2014b). Esses compatibilizantes aprimoram a adesão entre a fibra
lignocelulósica (naturalmente polar) e a matriz (apolar), já que “melhora a molhabilidade
da fibra, promovendo maior adesão interfacial” (ALBINANTE; PACHECO;
VISCONTE, 2013, p.119). Um modelo hipotético do mecanismo de acoplagem é
exemplificado na Figura 14.
Figura 16 - Micrografias das fibras de açaí: (A) não tratadas em autoclave, (B)
Tratadas em autoclave
Figura 17 - Decomposição dos ácidos oleico e linoléico pela autoxidação catalisada pelo
aquecimento
Figura 18 - Espectro de FTIR para o: (A) óleo virgem e (B) óleo usado
Legenda: AM= anidrido maleico; OSV = óleo de soja virgem; OSVM = óleo de soja virgem
graftizado com anidrido maleico; OSU = óleo de soja usado e OSUM = óleo de soja usado
graftizado com anidrido maleico
Fonte: Adaptado de Poletto (2020)
Por fim, Poletto (2020) conclui a viabilidade da aplicação dos novos compostos
de ambos os óleos como lubrificantes, plastificantes e agentes de acoplamento.
36
3 MATERIAIS E MÉTODOS
Lavagem
Corte Filtragem
Secagem (80ºC) Manual
Extrusão Evaporação da água
Extração das fibras
(Moagem) Moagem Óleo tratado
Fibras tratadas
3.1 MATERIAIS
• Peneiras de malhas com abertura de: 4,5 mm, 500 µm, 250 µm, 63 µm
(LAMAT/UEAP);
3.2 MÉTODOS
Figura 20 - (a) Recipiente para o tratamento térmico das fibras; (b) Fibras confinadas
para o tratamento e (c) Recipiente aberto após o tratamento.
a b c
3.2.1.2 Polipropileno
a b
Após o corte dos copos de PP, estes foram alimentados na extrusora monorosca
(Figura 22) à temperatura de 195 °C para transformá-los em blocos extrusados (Figura
23a), em seguida encaminhados ao moinho de facas para obtenção dos pellets (ou areia)
(Figura 23b). Os fragmentos poliméricos passaram por secagem em estufa a 80 °C, até
que não existisse variação de massa. Toda a metodologia foi fundamentada nos trabalhos
de Tavares (2020).
a b
3.2.2 Composições
68 30 2 68/30/2
67 30 3 67/30/3
FT- fibras tratadas; ORF- óleo residual de fritura; PPr – polipropileno reciclado
Figura 25 - Conformação do compósito: (a) Blocos poliméricos; (b) Moinho de facas; (c)
Termo injetora acoplada a uma prensa manual e (d) Confecção dos corpos poliméricos.
a b c d
( 𝐴2) −(𝐴1)
ds = [(𝐴4)+(𝐴2) −(𝐴1)+ (𝐴3)] Eq. (01)
onde:
A1= massa do balão
A2= massa do balão + amostra
A3= massa do balão + mostra + álcool
A4= massa do balão + álcool
43
Para a realização da análise de FTIR das fibras pós tratamento foi utilizado o
espectrômetro apresentado na Figura 27. O ensaio foi realizado com detector com
tantalato de lítio, utilizando o modo de análise de flexão total atenuada (ATR), interva lo
de onda de 4000 à 450 cm-1 e resolução de 4 cm-1 .
4 ANÁLISE E DISCUSSÕES
4.1.1 Densidade
Figura 29 - Comparação da densidade das fibras de açaí com outras fibras vegetais
1,8 1,6
1,6 1,5 1,5 1,5
1,4 1,38
1,4 1,3
1,2
g/cm3
1
0,8
0,6
0,4
0,2
0
Algodão Juta Linho Sisal Fibra de Curauá Açaí
Coco
Fibras
Figura 30 - Difratograma da FT
45000 C
40000 C - celulose
35000 C
Intensidade
30000
25000
20000
15000 C
10000
5000
0
0 20 40 60 80
2θ
Fonte: Elaborado pelo autor (2022)
90
70
1640 1430
3300 2850 875
1200 50
1722 1230
30
4000 3500 3000 2500 2000 1500 1000 500
Comprimento de onda (cm-1)
Fonte: Elaborado pelo autor.
48
moléculas alifáticas e à
2850 – 2936 CH elongação da ligação C-
Fornari Jr (2017)
H de cadeias alifáticas
elongação da
ligação Si-CH2
no alcano ou
celulose e lignina Fornari Jr (2017)
1200 – 1250 elongação da
ligação C-C; C-
O
(Huang et al., 2016,
1722 Kim; Netravali,
C=O lignina e hemicelulose
2010; Maslowski et
al., 2018)
elongação da
ligação C=O do
1621 – 1515 grupo amida Fornari Jr (2017);
lignina
ligado ao N-H e Ogata (2013)
C-N, e anel
aromático
deformação do Huang et al., 2016,
1453 C-H de metil e lignina Rashid,Kait;
metileno Murugesan (2016)
Os dados encontrados podem ser comparados aos abordados por Tavares (2020)
(expostos na Figura 32) onde ele realizou tratamento em autoclave nas fibras de açaí,
constatando a redução das bandas, indicando remoção de extrativos. Assim, como as
bandas encontradas no presente trabalho, via panela de pressão, proporcionou redução
ainda menor, propõem-se que o dispositivo foi eficiente.
49
Figura 32 - FTIR para fibras tratadas (FT) e não tratadas (FNT) em autoclave
PP - Polipropileno
PP
PP
PP
Intencidade
PP
PP
5 10 15 20 25 30 35 40
2Q
1 (A análise de DRX seria uma ferramenta para a comparação e comprovação, porém, desde o a no de 2020
ainda se encontra inviabilizada na UEAP).
52
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
7. REFERÊNCIAS
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Sistemas de Produção, 36).