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Sartre
FILOSOFIA
Segundo o filósofo grego Platão (428-348 a.C.), o artesão divino ou o princípio
organizador do universo que, sem criar de fato a realidade, modela e organiza a
matéria caótica preexistente através da imitação de modelos eternos e perfeitos.
RELIGIÃO
Em seitas cristãs de inspiração platônica e no gnosticismo, o ser intermediário de
Deus na criação do mundo, responsável pelo mal que não poderia ser atribuído ao
Criador supremo.
Em suma, o homem não é uma essência
fixa: ele é muito mais o que projeta ser. Nele,
a existência precede a essência. Contudo,
"se, na realidade, a existência precede a
essência, nunca será possível explicá-la em
referência a uma natureza humana dada
(por Deus ou pela natureza) e não
modificável; em outras palavras, não há
determinismo; o homem é livre, o homem é
liberdade".
Por outro lado, "se [...] Deus não existe, nós não encontramos
diante de nós valores e ordens em condições de legitimar nossa
conduta. Assim, nem atrás nem diante de nós, em um domínio
luminoso (divino) de valores, temos justificações ou desculpas.
“Estamos sós, sem desculpas. É isso o que eu expresso com a
afirmação de que o ser humano está condenado a ser livre.
Condenado porque não se criou por si mesmo e, no entanto, livre,
porque, uma vez lançado ao mundo, é responsável por tudo aquilo
que faz".
Concluindo, a liberdade defendida por Sartre é uma liberdade absoluta, e a
responsabilidade que ele, consequentemente, atribui ao homem, é total.
Estas palavras resumem bem a convicção de fundo de Sartre: “O homem,
sem nenhum socorro e apoio, está condenado a cada instante a inventar o
homem [...]. O homem [não cria, mas] inventa o homem".
Bibliografia
SARTRE, Jean-Paul. Critica da Razão Dialética: Teoria dos exemplos práticos: 1ed. DP&A EDITORA, 2002.
______. O ser e o nada: Ensaio de Ontologia Fenomenológica. trad. Paulo Perdigão. 2 ed. Petrópolis, RJ:
Vozes, 1997.
REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da filosofia: de Freud a atualidade. 3. ed. São Paulo: PAULUS,
2011.
______. História da filosofia: de Nietzsche a escola de Frankfurt. 2. ed. São Paulo: PAULUS, 2008.