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Magnetos

Avaliação da eficácia da acupuntura chinesa com o uso da


magnetoterapia no estresse ocupacional
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Sheisa Pedroso Silva Cardozo

Artigo elaborado baseado em partes do Trabalho de


Conclusão de Curso, Autora do artigo: Profa. Larissa A.
Bachir Polloni - CETN

A magnetoterapia é um sistema único de restabelecimento da


saúde através da aplicação externa de magnetos
permanentes ou eletromagnetos, nas áreas afetadas ou em
extremidades do corpo. Tem sido usada para tratar várias
doenças desde o século XVI. A maioria dos magnetos
modernos são muito mais poderosos que o campo magnético
da Terra. (Laakso, et. al., 2009). Esse magnetismo é gerado
pelo movimento de cargas elétricas e está ligado à
movimentação dos elétrons nos átomos, sendo que essas
cargas se movimentando, produzem um campo elétrico. O
eletromagnetismo é composto de duas tendências básicas e
polaridades distintas: uma de expansão (elétrica) e outra de
atração (magnética), de polaridades positiva (centrífuga) e
outra negativa (centrípeta). (Souza, 2005).

Os imãs são compostos de polos magnéticos em suas


extremidades, sendo denominados de polo norte e sul, sendo
o que aponta para a direção norte chamado de polo norte e a
que aponta para o sul de polo sul, mas modernamente,
concluiu-se o que e atraído para o polo norte deve ser
chamado de sul e o que e atraído para o sul deve ser
chamado de polo norte e, essa discrepância e encontrada em
várias publicações, mas ainda utiliza-se a primeira
denominação de direção norte, para polo norte e direção sul,
para o polo sul (Souza, 2005).

Magnetos terapêuticos se apresentam na forma de discos ou


moedas, nos mais variados tamanhos, muitas vezes
incorporados em jóias pessoais, colchão e travesseiros,
apoios ortopédicos, como coleiras e cintas, que estão
disponíveis para o publico balcão e com poucas instruções de
aplicação. Esses dispositivos magnéticos estáticos são
comercializados não só para proporcionar alívio da dor, mas
também para tratar uma ampla gama de sinais e sintomas,
que incluem: redução de inchaço, melhora do sono, alivio do
estresse e no tratamento de infecções. (Souza, 2005).

A unidade usada para medir a força do campo magnético é o


Tesla (onde 1 Gauss = 10-4 Tesla). Descreve-se a
intensidade do campo magnético em unidades de Tesla (T) ou
militesla (MT). Infelizmente, não há nenhum padrão simples
para determinar a força de um magneto, sendo que alguns
pesquisadores determinam seu valor em Gauss, levando em
consideração o tamanho do magneto ou as propriedades do
material do qual ele foi fabricado. Sendo que, em regra geral,
quanto maior o magneto se projetará maior energia
magnética (Souza, 2005).

Combinações de pontos

O R6 é um ponto do canal do Rim para tratar deficiência de


Yin. Pelo fato de tonificar o Yin, age acalmando a mente e
assim, estabilizando as emoções. (Ross, 2002).

O coração e os rins estão ligados pelo ciclo de controle dos


cinco elementos, no qual um exerce equilíbrio sobre o outro,
entre Água e Fogo. As energias expansivas do espírito, do
amor, são controladas pelas energias da vontade e das
limitações, na qual a alegria é controlada pelo medo. A
energia dos Rins é necessária para que o Coração aja e isso
pode ser suprido pelo baço, juntamente com VC17 pode ser
usado para fortalecer baço, rins e coração. Os canais do
coração e do Rim são combinados como o par Yin menor das
seis divisões, e estão ligados e equilibrados pelo sistema de
canais extraordinários dos Vasos Concepção, Penetrador e de
ligação Yin. O ponto Fonte C7, ponto terra e ponto sedação de
coração, tonifica o Qi e o sangue e estabiliza o espírito. Muito
usado, o ponto C7 é um dos mais importantes do corpo, pois
trata distúrbios do espírito e especificamente problemas
emocionais. Geralmente usa-se, tonificando-o, por ser ponto
Fonte capaz de tonificar o Qi, o sangue e o Yin do coração.
Dentre suas funções, fortalece e regula o espírito que vitaliza
a atividade mental, clareando a mente; alivia tensão nervosa
associada à ansiedade, hiperexcitabilidade, entusiasmo
excessivo entre outros desequilíbrios emocionais ligados ao
coração (Ross, 2002).

Vaso Concepção coordena todos os canais Yin do corpo. Entre


suas funções, sua utilidade está em mover o Qi estagnado, do
sangue, alimentos, fluidos, acumulo de fleuma e estagnação
de emoções. O ponto VC17, também chamado de ponto de
Alarme do pericárdio, do Aquecedor inferior, Ponto Mar do Qi
e de influência do Qi, é empregado para acalmar a rebelião do
Qi dos pulmões, dispersar estagnação de Qi, com efeito
localizado no tórax, serve para dispersar Zhong Qi que está
associado ao centro do coração, não apenas as funções físicas
de respiração e circulação mas, também, com as funções de
linguagem, comunicação de sentimentos e idéias, no
comportamento social e nas relações (Ross, 2002).

Estresse

O estresse é considerado um fenômeno da vida moderna, que


pode estar presente na vida de todas as pessoas,
independente de idade, sexo, classe social ou profissão,
causando um desequilíbrio energético, o que afeta funções
simples do dia-a-dia (GOMES, Alessandra V. B. et al. 2012).

Suas alterações psicofisiológicas são observáveis através de


sintomas físicos e psicológicos, em situações de tensão e
opressão. O estresse é um processo e não uma reação única,
pois a partir do momento que a pessoa é submetida a uma
fonte de estresse, um longo processo bioquímico se instala,
que deve ser observado e tratado (GOMES, Alessandra V. B.
et al. 2012).

O presente trabalho visa avaliar a eficácia da acupuntura


chinesa juntamente com o uso da magnetoterapia, no
tratamento do estresse ocupacional em um grupo de
funcionários de uma empresa, visando melhorias e qualidade
de vida no ambiente de trabalho e em sociedade.

Metodologia

Estudo elaborado com sete profissionais de uma empresa, no


período de cinco semanas com aplicação de acupuntura
chinesa, empregando o uso de magnetos de ferrite nos
pontos sistêmicos selecionados, uma vez por semana,
totalizando cinco sessões.

Inicialmente, foi aplicado um questionário para coleta de


dados pessoais tais como: nome, idade, sexo, profissão,
endereço e autorização para realização do tratamento;
perguntas importantes e pertinentes ao tratamento levando
em consideração o grau de estresse de cada indivíduo, seus
principais sintomas, tais como: algias no geral, insônia,
dificuldade de concentração, desequilíbrio emocional e seus
graus de intensidade.

Os profissionais sendo três homens e quatro mulheres, com


idade entre 18 e 44 anos, foram atendidos no próprio
ambiente de trabalho.

As características do estresse ocupacional avaliadas através


do questionário inicial comparando-os aos resultados do
questionário final, individualmente e sobre a média geral,
levando em consideração todos os sintomas relatados durante
o tratamento.

Os pontos utilizados no estudo foram R6 para nutrir o Yin do


Rim, ansiedade, insônia, Ponto fonte C7 para acalmar a
mente, memória fraca, taquicardia, dispersar excessos e
estabilizar emoções, ambos bilateralmente e, VC17. Foram
utilizados magnetos de ferrite em todos os pontos com seu
lado negativo em contato com a pele.

Os funcionários ficaram com os magnetos por sete dias e os


mesmos foram trocados uma vez por semana por novos, pelo
período de cinco semanas. Houve o monitoramento semana a
semana de cada um dos participantes do tratamento.

Ao final do tratamento, ou seja, na quinta sessão, foi aplicado


um questionário final semelhante ao inicial, para a coleta dos
resultados.

Foram utilizados tabela e gráfico para comparar o estresse


em nível inicial e final, individual e coletivamente.

Resultado
A empresa de cursos profissionalizantes, onde foi realizado o
estudo, disponibilizou sete profissionais de profissões
variadas, mas que trabalham no mesmo ambiente de trabalho
e sofrem as mesmas influências do ambiente externo, para
participar da pesquisa. As sessões foram feitas no próprio
local de trabalho em horário comercial e todos os
participantes cumpriram com o tratamento até o final.

O critério para a seleção dos participantes foi pelo estresse


nos seus variados níveis, entre a fase de alerta até a de
exaustão.

Na primeira sessão, houve a coleta de dados pessoais assim


como o grau de intensidade de estresse, algias, insônia, falta
de concentração e do equilíbrio emocional, numa escala que
variava entre 0 a 10, sendo divididas em 0 = excelente (ou
seja, sem nenhum sintoma), 1 a 3 = bom (poucos sintomas,
alterações sem afetar as funções de trabalho), 4 a 6 = ruim
(sintomas com alterações afetando as funções do trabalho de
forma negativa) e 7 a 10 = péssimo (vários sintomas em
grande intensidade, afetando diretamente a qualidade de vida
no ambiente ocupacional.)

Todos os participantes tiveram seus níveis de estresse


reduzido assim como as queixas mais comuns, tais como
dores em geral, insônia, falta de concentração e equilíbrio
emocional, como mostra a tabela 1.

Figura 1: Comparação da presença de estresse e sintomas


antes e após o tratamento por individuo.

No gráfico 1, é possível verificar o resultado sobre a média


geral. Todos os sintomas foram reduzidos em sua maioria
quase que pela metade, minimizando os efeitos negativos
para um ambiente de trabalho sadio.

Conforme gráfico a seguir, o nível de estresse geral do grupo


era de cerca de 80% e teve seu quadro reduzido em 41%;
Dores em geral, foram reduzidas em 20% de 53%; Insônia
caiu de 62% para 26%; a falta de concentração no início era
de 62% e foi para 26% e finalmente, o desequilíbrio
emocional que ocupava 62%, declinou para 24%.
Figura 2: Comparação do estresse e sintomas iniciais e
finais, sobre a média geral.

Discussão

Os índices apontados nos resultados mostram uma melhora


considerável no estresse e seus sintomas. O uso da
magnetoterapia na acupuntura exerceu grande influência na
melhoria dos profissionais, já que a permanência dos
magnetos fez com que os profissionais ficassem expostos por
mais tempo aos efeitos de bem estar que a acupuntura
oferece.

O grau de intensidade de estresse no geral que era de 80%


teve uma queda que atingiu 41%, o que leva a crer que os
profissionais melhoraram significativamente a qualidade de
vida no ambiente de trabalho.

Comparando-se os sintomas iniciais e finais, de 53%, as


dores em geral foram reduzidas em 20%; Insônia devido a
pensamentos excessivos, ansiedade, preocupação, caiu de
62% para 26%; a falta de concentração, perda de foco, no
início era de 62% e foi para 26% e finalmente, o desequilíbrio
emocional que ocupava 62%, declinou para 24%.

Algumas observações importantes foram feitas durante o


tratamento. Na segunda sessão, de sete pessoas, quatro
delas, sendo duas mulheres e dois homens, relataram sentir
dores de cabeça na região frontal e têmporas, o que foi
sugerido a permanência com os pontos até que o sintoma
iniciasse e então, seria feita a retirada dos magnetos. Alguns
deles permaneceram com os pontos por apenas três dias e
então fizeram sua retirada. Os magnetos foram recolocados
na semana seguinte e seguiu-se o mesmo processo em caso
de algias.

Na terceira sessão, três indivíduos, sendo três dos que


reclamaram de dores de cabeça anteriormente, relataram
cansaço excessivo. A orientação imposta foi a de retirada dos
magnetos, assim que aparecessem os sintomas indesejáveis,
para não ocorrer um provável excesso de carga magnética.
A maioria dos profissionais responderam no questionário final
que houve uma melhoria no nível de estresse, favorecendo
um bom relacionamento interpessoal e com os clientes e
alunos. E, quanto à pergunta sobre quais foram os benefícios
alcançados com o tratamento, como resposta, a palavra mais
citada foi "calma", seguidas de outros sintomas relatados
pelos participantes do estudo como paciência, paz interior,
menos estresse.

Em virtude do pouco tempo de tratamento (cinco semanas),


não foi possível atingir resultados mais satisfatórios, a ponto
de anular totalmente os sintomas.

Conclusão

Esta pesquisa possibilitou um melhor entendimento sobre o


estresse e como a acupuntura com o uso da magnetoterapia
pode ser eficaz para o tratamento desse desequilíbrio.

A acupuntura com o emprego da magnetoterapia se mostrou


eficaz na diminuição do estresse e seus sintomas,
possibilitando qualidade de vida aos profissionais.

Leia mais sobre esse assunto


em https://www.cetn.com.br/imprensa/avaliacao-da-eficacia-da-
acupuntura-chinesa-com-o-uso-da-magnetoterapia-no/20160621-
085707-e713

MAGNETOTERAPIA → O QUE É, BENEFÍCIOS,


VANTAGENS E DESVANTAGENS
A magnetoterapia é uma técnica que explora os benefícios de campos
magnéticos com fins curativos e de reabilitação. Para entender como esta
técnica funciona você, primeiro, deverá entender o conceito de campo
magnético.

Simplificando ao máximo, um campo magnético pode ser definido como uma


porção do espaço em que atuam as forças magnéticas geradas por um íman,
corrente elétrica ou campo elétrico, que pode variar com o tempo.
Quando aplicado ao corpo humano, o campo magnético é capaz de
restabelecer o equilíbrio bioquímico das células e restaurar a funcionalidade
correta da membrana celular.

As nossas células têm uma carga elétrica específica que se altera perdendo
força quando estamos doentes. Nestes casos a membrana celular sofre
despolarização, o que é especialmente acentuado quando sofremos dor ou
algum processo inflamatório. Os impulsos eletromagnéticos têm a função de
repolarizar a membrana celular restaurando o funcionamento fisiológico e o
equilíbrio da energia.

De acordo com a frequência de emissão, a potência e a intensidade, as ondas


eletromagnéticas são classificadas em ionizantes e não-ionizantes. As ondas
utilizadas na magnetoterapia são não-ionizantes e, portanto, não invasivas. As
ondas magnéticas ionizantes são amplamente utilizadas na medicina
clássica com elevada eficácia terapêutica. No entanto, as ondas magnéticas
ionizantes são absorvidas pelos tecidos e, em quantidades elevadas, são um
risco real.

Tipos de terapia magnética


A magnetoterapia é aplicada em praticamente todas as doenças caracterizadas
por dor, inflamação e quando ocorra déficit funcional vascular. Identificam-
se três tipos de magnetoterapia em função da fonte geradora do campo
magnético usado:

● estática

● baixa frequência

● alta freqüência

Magnetoterapia estática
Esta é a forma mais simples de magnetoterapia. Consiste em se aplicar, sobre
a pele do local a ser tratado, um ou mais magnetos (ímã). Tem aplicação
eficiente em casos de dores localizadas (quando você prensa o dedo na porta,
por exemplo).

Aplica-se também os magnetos em oposição (por exemplo, de ambos os lados


da perna ou do braço doloridos) criando um campo eletromagnético, em casos
de dores reumáticas ou originárias de cansaço, má circulação, etc. No entanto,
esta é a forma menos eficaz da terapia magnética porém, a mais fácil de se
usar em um momento de urgência.

Existem no mercado faixas imantadas apropriadas para esse uso mais simples
que podem ser contínuos, como pulseiras, tornozeleiras, meias, faixas de
sustentação muscular ou coletes, que se ajustam à parte do corpo, criando um
campo magnético no seu interior. Mas, qualquer ímã serve e funciona desde
que você o consiga manter sobre o ponto a ser tratado (com um esparadrapo,
por exemplo).

Magnetoterapia de baixa frequência


A magnetoterapia de baixa frequência gera campos magnéticos variáveis com
frequências que oscilam entre 10 e 200 Hz e é adequada para favorecer a
regeneração dos tecidos.

Magnetoterapia de alta frequência


Com a magnetoterapia de alta frequência (ou de freqüência de rádio) o campo
gerado atinge alguns milhões de hertz (18-900 MHz). Estas frequências
elevadas são adequadas para tratar processos dolorosos e inflamações.

Benefícios da magnetoterapia
O campo magnético gerado por um ímã atua principalmente nos sistemas
ósseo, articular, muscular e vascular. As funções curativas do campo
magnético são:

● Analgesia – alívio à dorTem um alívio analgésico / dor

● Resistência e mineralização óssea

● Acelera a calcificação das fraturas

● Aumenta o fluxo vascular e a velocidade do fluxo sanguíneo

● Melhora a circulação periférica

● Acelera a cicatrização de feridas, úlceras, e a cura dos tecidos moles

● Melhora o metabolismo da pele


● Ação anti-envelhecimento dos tecidos

Doenças que são curadas com magnetoterapia


A magnetoterapia é um bom coadjuvante no tratamento de doenças
inflamatórias, reumáticas, articulares e nas úlceras de todo tipo, externas ou
internas, em tecidos superficiais ou mucosas, incluindo:

● artrose

● artrite

● dor lombar

● hérnia de disco

● osteoporose

● doenças reumáticas

● dores musculares

● torções musculares e de tendão

● epicondilite (cotovelo do tenista)

● varizes

● úlceras de decúbito

● edema

● formigamento das mãos

● inflamação do túnel do carpo

Algumas vantagens da magnetoterapia


Em comparação com as terapias tradicionais, o tratamento com
magnetoterapia apresenta indiscutíveis vantagens tais quais:
● É não-invasiva

● Não introduz qualquer elemento (químico ou outro) no organismo

● Não tem quaisquer efeitos secundários

● Não causa dor ou desconforto

Resumindo, podemos afirmar que a magnetoterapia só traz benefícios a quem


a usa sendo uma técnica muito antiga, totalmente segura e de ótimos
resultados. No entanto, não é nenhum milagre e requer de sistemática na
aplicação (usar os imãs corretos, usar pelo tempo de 12 horas e descansar
outras tantas, alternar as posições sempre criando um campo).

Quem não deve usar magnetoterapia?


A presença de ondas magnéticas não é aconselhada a pessoas portadoras de
marca-passo cardíaco (que podem se desregular pelos impulsos do campo
criado), implantes metálicos (que poderão ser magnetizados), quem sofra de
distúrbios cardíacos graves (pois o coração é muito sensível ao campo
magnético), em casos de doenças tumorais neoplásicas, em casos
de hipertireoidismo e na gravidez e aleitamento.

É fácil de se entender o porquê das contraindicações acima referidas: qualquer


campo magnético, criado junto ao corpo, ou que o envolva externamente, tem
ação imediata em todo o equilíbrio eletromagnético do nosso organismo que,
nos casos referidos, é demasiado sensível.

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