Aula Estatistica Cea Escrivão - Atualizado

AULA
ESTATÍSTICA POLICIAL
Curso Específico de Aperfeiçoamento

Escrivães de Polícia
Prof.ª Amanda Tavares Borges

ESTATÍSTICAS CRIMINAIS
Conteúdo programático:
1 - Etimologia, conceito, fases, processamento, finalidade, origem e
evolução legislativa das estatísticas criminais;
2 - Transparência dos dados estatísticos no Estado de São Paulo;
3 - Principais sistemas estatísticos em uso na Polícia Civil;
4 - Outras estatísticas / Considerações gerais;
5 - Metodologias de contabilização de crimes e atividades policiais em
Cartório Central;
6 - A automatização da coleta de dados estatísticos (futura implantação).
1 - Etimologia, conceito, fases,
processamento, finalidade, origem e
evolução legislativa das estatísticas
criminais.
ESTATÍSTICAS
NA POLÍCIA
CIVIL
POLÍCIA CIVIL ✓ 645 MUNICÍPIOS

✓ 1.405 DELEGACIAS
✓ 70 SECCIONAIS
✓ 22 DEPARTAMENTOS
DECAP
✓ 8 SECCIONAIS
✓ 93 DISTRITAIS
✓ 9 DDMS - MULHER
✓ 8 DPPI - IDOSO
✓ 1 DPPD - DEFICIÊNCIA
DECAP
1ª SECCIONAL CENTRO 4ª SECCIONAL NORTE
3ª SECCIONAL OESTE 7ª SECCIONAL ITAQUERA
8ª SECCIONAL SÃO MATHEUS
6ª SECCIONAL STO. AMARO
5ª SECCIONAL LESTE
2ª SECCIONAL SUL
QUEM
PROCESSA
TUDO ISSO ???
As estatísticas criminais são utilizadas para

retratar a situação da segurança pública e
permitir o planejamento de ações policiais
e de investimentos no setor.
Em São Paulo, a compilação dos dados é
feita pela Secretaria da Segurança
Pública, por intermédio da
Coordenadoria de Análise e
Planejamento (CAP) - responsável pela
análise dos dados de interesse policial e
pela realização de estudos para prevenir
e reprimir a criminalidade.
FLUXOGRAMA
DAP/NAD
CAP/SSP
12
DEPARTAMENTOS
70 SECCIONAIS
+1.400 UNIDADES
POLICIAIS
ESTATÍSTICAS CRIMINAIS - CONCEITO
CONCEITO
ESTATÍSTICA
ESTATÍSTICAS CRIMINAIS - CONCEITO
O QUE É ESTATÍSTICA?
A Estatística é uma ciência que se dedica ao desenvolvimento e ao uso de

métodos para a coleta, resumo, organização, apresentação e análise de
dados. (Farias, Soares & César, 2003).
A palavra estatística tem origem na palavra em latim status, traduzida como

o estudo do Estado e significava, originalmente, uma coleção de informação
de interesse para o Estado sobre população e economia.
Essas informações eram coletadas objetivando o resumo de informações
indispensáveis para os governantes conhecerem suas nações e para a
construção de programas de governo.
No final do século XVIII, a estatística foi definida como sendo "o estudo
quantitativo de certos fenômenos sociais, destinados à informação dos
homens de Estado”. (Farias, Soares & César, 2003).
ESTATÍSTICAS CRIMINAIS - FINALIDADES
Finalidades:
- Retratar o fenômeno criminal num determinado
local e período;
- Permitir a análise do fenômeno criminal e de
fatores correlatos. Ex: produtividade das
unidades policiais; e
- Subsidiar a Análise Criminal (planejamento
estratégico, tático e operacional) e as políticas
de segurança pública.
Processamento
A consolidação final dos dados é feita

pelo Núcleo de Análise de Dados – NAD,
que remete os dados finais à
Coordenadoria de Análise e Planejamento
– CAP / SSP.
ORIGEM
ESTATÍSTICAS CRIMINAIS - ORIGEM
Origem:
De acordo com Sumariva (2019, p. 45), em
1827 a criminologia já contava com estudos
de cunho científico por meio da publicação
dos primeiros dados estatísticos pela
França.
Os dados estatísticos, à época, chamaram

a atenção de diversos pesquisadores,
destacando-se entre outros Lambert
Adolphe Jacques Quételet (1796-1874 –
Escola Cartográfica), matemático belga e
professor de astronomia em Bruxelas, na
Bélgica.
(VIANA, 2019)
ESTATÍSTICAS CRIMINAIS / histórico / linha do tempo
Res SSP 88
Res SSP 215
Res SSP160 Port DGP 19/08 (relat mortes
(alteracão posterior)
Portaria DGP 16 (IP’s relatados) superven)
Res SSP 85 LC Est 1.245 Sistema
Port PM/PC 01 Port DGP 22/09 Res SSP 99 (SCQBO)
Lei 9.155 (prazos public) (bonificação) automatizado
(caça níqueis) Port DGP 01
(publicidade Dec Est 58.052 (160)
(quadro produtividade)
trimestral) (transpar SP)
Divulgação B.O.’s
1995 2000 2001 2005 2008/09 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2019 2020
Res SSP 57
(apres ocorr PM)
Planilhas:
Res SSP 516 Portaria DGP 14 Lei 12.527 (LAI) Res SSP 143
- ônibus queimados
MDIP/LDIP (mortes suspeitas) Public mensais (lançam estatístico)
- caixas eletrônicos
(Pol.mortos/feridos) B.E.E. Port DGP 16 Port DGP 17
Estat. Operações (RDI)
(regulam SSP 215)
Capacitação Acadepol
2 - Transparência dos dados estatísticos no

Estado de São Paulo.
LAI: Lei de acesso à informação

Lei nº 12.527/2011
Art. 30. A autoridade máxima de cada órgão ou

entidade publicará, anualmente, em sítio à
disposição na internet, dados e informações
administrativas...
Especificamente na seara das Estatísticas Criminais, a LAI trouxe várias alterações,

procedimentais ou posturais.
Com a LAI, o princípio da transparência foi regulamentado em muitos aspectos, o

quê, por consequência, trouxe um forte viés de fiscalização, exercida tanto pelo
cidadão quanto pela mídia.
Os números criminais informados ao público em geral foram ampliados e o acesso

às informações foi enormemente facilitado através da internet.
Isso resultou, como era de se esperar, em questionamentos acerca da fidedignidade

das informações publicadas e da metodologia aplicada na obtenção dos
números.
Decreto nº 58.052/2012
• Artigo 23 - É dever dos órgãos e entidades da
Administração Pública Estadual promover,
independentemente de requerimentos, a
divulgação em local de fácil acesso, no âmbito de
suas competências, de documentos, dados e
informações de interesse coletivo ou geral por eles
produzidas ou custodiadas.
Publicidade dos dados

http://www.ssp.sp.gov.br/Estatistica/Pesquisa.aspx
Para consultar Boletins de Ocorrência
http://www.ssp.sp.gov.br/transparenciassp/Default.aspx
Em “CONSULTAS”
Fontes dos dados estatísticos
1. A fonte primária dos dados oficiais divulgados

pela SSP/SP é o RDO.
2. Coleta dos dados estatísticos a partir dos

Cartórios Centrais das unidades da Polícia
Civil.
3 - Principais sistemas estatísticos em uso

na Polícia Civil.
- BOLETIM ESTATÍSTICO CRIMINAL.

- RESOLUÇÃO SSP 160.
- PRAZOS.
- PECULIARIDADES DE REGISTROS.
- PRINCIPAIS ERROS NO REGISTRO DAS NATUREZAS.
- O CORRETO REGISTRO DIGITAL DE OCORRÊNCIA.
SISTEMAS QUE AUXILIAM NA CONTABILIZAÇÃO DOS RDO’S
Sistemas informatizados da Polícia Civil que auxiliam a

contagem de BO’s
- RDO
- SPJ – Sistema de Polícia Judiciária
- INFOCRIM 2.0
- INFOCRIM 3.0
- ANALÍTICO – ESTATÍSTICA ELETRÔNICA
- DETECTA
- SECRIM
- BEE
- RES. 160
ESTATÍSTICAS CRIMINAIS / Boletim Estatístico Eletrônico
observações importantes
Estatísticas Criminais
Soberania da TERRITORIALIDADE Local onde foi REGISTRADA a
ocorrência. Poderá compor a Coluna 1
ou 3 do BEE / 160.
Local do fato, da circunscrição, onde

OCORREU a “ocorrência”, o fato
descrito na natureza do RDO. Poderá
compor a Coluna 1 e 2 do BEE / 160.
Data do fato e/ou comunicação

Local onde foi REGISTRADA a
ocorrência. Poderá compor a
Coluna 1 ou 3 do BEE / 160.
Local do fato, da circunscrição, onde

OCORREU a “ocorrência”, o fato
descrito na natureza do RDO. Poderá
compor a Coluna 1 e 2 do BEE / 160.
Data do fato e/ou comunicação

LANÇAMENTO DOS DADOS - Livro de ocorrências
Exemplo de Preenchimento do “Livro de Registro de Ocorrências” ou “Livro de BO’s”
Portaria DGP nº 10/2010 – art. 1º, “d” – Livros obrigatórios – Livro de Registro de Ocorrências Policiais.
A sistematização em 3 colunas (Res 160 e BEE)

Exemplo: formulário da Resolução 160
Ocorridas e Ocorridas, mas Não ocorridas,
Item I - Ocorrências Policiais Registradas por Grupo de registradas na não registradas mas registradas
Natureza área da Unidade na área da na área da
Unidade Unidade
CRIMINAIS CONTRA A PESSOA
CRIMINAIS CONTRA O PATRIMONIO
CRIMINAIS CONTRA OS COSTUMES
CRIMINAIS - ENTORPECENTES
CRIMINAIS OUTROS
CONTRAVENCIONAIS
ATOS INFRACIONAIS
NÃO CRIMINAIS
Exemplo de formulário do BEE

O c o rrida s , m a s nã o N ã o O c o rrida s , m a s
Q UA D R O 1 - O C O R R ÊN C IA S P O LIC IA IS R E G IS T R A D A S P O R O c o rrida s e re gis t ra da s
re gis t ra da na á re a da re gis t ra da s na á re a da
G R UP O S D E N A T UR E Z A na á re a da Unida de
Unida de Unida de
AC AD AC AD AC AD
Co ntra a P esso a
Co ntra o P atrimô nio
Co ntra a Dignidade Sexual
Ento rpecentes
Outro s
Co ntravencio nais
A to s Infracio nais
Não Criminais
Sistemas informatizados da Polícia

Civil que auxiliam a contagem de
BO’s – breve demonstração
PRINCIPAIS ORIENTAÇÕES
PARA LANÇAMENTO DE
NATUREZAS NO BEE E NA
PLANILHA DA RESOLUÇÃO
SSP 160.
O CORRETO REGISTRO DIGITAL DE OCORRÊNCIA
A natureza é a informação mais importante a ser coletada,

especial atenção deve ser dispensada ao seu registro.
Dividida em níveis, podem ser registradas tantas naturezas

quantas sejam necessárias para amoldar a situação fática
descrita no histórico à(s) natureza(s) registrada(s).
Não pode haver divórcio entre a situação fática descrita e a

natureza registrada.
PRAZOS
✓ Unidades policiais, até o 7º dia.
✓ Seccionais e Divisões, até o 9º dia.
✓ Departamentos de Polícia, até o 11º dia. (Portaria DGP
17/2013, art. 3º).
• Consolidação dos dados pelo Núcleo de Análise de Dados do
DAP (NAD-DAP) até 15º dia
• Envio dos dados à Coordenadoria de Análise e Planejamento
da SSP (CAP-SSP) até 25º dia (Res. SSP 85/2011, art. 1º, §§ 1º
e 2º).
✓ Publicação dos dados pela SSP – 25º dia de cada mês.
DATA DO REGISTRO
Em regra o lançamento de
dados deve ser referente ao
mês da
“DATA DO REGISTRO”
LOCAL DE CRIME
• Roubo de veículo na
área do 3º DP,
houve
perseguição/prisão
em
flagrante/localização
na área do 2º DP.
REGISTRO DE OUTRA CIRCUNSCRIÇÃO

• Registros de ocorrências fora da área de atuação
deverão ser encaminhados à unidade policial do
local do fato, para inserção em tempo hábil para
sua contabilização.
• Para agilidade no processo, deverá ser utilizado
como meio de comunicação o correio eletrônico
oficial das unidades envolvidas. (Res.143/2013, art.
7º, § 1º).
REGISTRO DE OUTRO ESTADO

• As ocorrências verificadas em áreas de outras
Unidades da Federação e registradas em unidades
policiais do Estado de São Paulo não devem ser
inseridas no Sistema Estadual de Coleta de
Estatísticas Criminais, instituído pela Resolução SSP-
160/2001. (Artigo 2º da Res. SSP 143/2013).
• Para não sair da sequência de numeração dos RDO’s,
deverá ser inserido como “não criminal”.
UNIDADES ESPECIALIZADAS
• As Unidades Policiais Especializadas não
deverão inserir no Sistema as ocorrências
procedentes de Unidades Policiais Territoriais.
(Res. SSP 143/2013, art. 4º, § 2º)
• Produtividade lançar na coluna 3, exceto as
Delegacias dos Aeroportos e a do Porto de
Santos, porque possuem georreferenciamento
próprio.
B.O.’s da DELEGACIA ELETRÔNICA

Orientação dos manuais Coluna 1 ou coluna 2
• Portaria nº 143/13 - III – o artigo 9º: “I – providenciar a validação dos boletins
eletrônicos de ocorrência (BEOs); II – determinar o registro do BEO em livro
próprio; III – determinar, se o caso, as providências necessárias à investigação
do ocorrido; IV – abster-se de solicitar desnecessariamente o comparecimento do
noticiante, somente para a confirmação dos dados fornecidos no BEO.
• Nas orientações vigentes do BEE e na Res. 160 (online) - Crimes registrados
pela Delegacia Eletrônica, devem ser lançados pela unidade policial territorial
competente na coluna 1 – “ocorridas e registradas na área da unidade”.
orientação verbal da CAP em contraponto ao entendimento acima
• Crimes registrados pela Delegacia Eletrônica, devem ser lançados pela unidade
policial territorial competente na coluna 2 – “ocorridas, mas não registradas na
área da unidade”.
• Considera-se “CARGA” a mercadoria que se encontra em processo de entrega, sob

responsabilidade da empresa que transporta, seja a mercadoria que se encontra em
depósito e/ou aquela já embarcada em veículo comercial assim compreendido caminhão ou
utilitário. (Resolução SSP nº 81/2013, art. 1º, § 2º)
CARGA, VEÍCULO e CARRETA

- Roubo ou furto de carga contabiliza-se o roubo ou furto de carga e não o de veículo;
- Verificar o valor da carga: se houve realmente intenção de subtrair a carga ou veículo (Ex.
caminhão estava vazio; caminhão com carga de valor inexpressivo, v. g. ferro velho);
- Pesquisar o veículo no RDO antes de registrar a ocorrência (se foi abandonado – a intenção seria a
carga e não o veículo
- CARRETA (sem motor) e com placas: lançar como “roubo / furto outros”;
ROUBO / FURTO TRATORES E OUTRAS MÁQUINAS AGRÍCOLAS

- TRATOR: é veículo automotor (CTB) – furto / roubo veículos – como o
próprio programa do RDO que o insere no campo “veículos” e não objeto
(caso não tenha placa, botão “não possui placa” na tela de cadastro do
veículo no RDO;
- MÁQUINA AGRÍCOLA: está no item “objetos” – lançar como “furto / roubo
outros”
ROUBO E FURTO A BANCO

• Ofício GAB.SEC nº 497 de 13/12/2016.
• Condutas:
✓ “Estabelecimento bancário” é o roubo a banco clássico, em que os
cofres e caixas da agência bancária são alvos.
✓ “Interior de estabelecimento” quando o objetivo for o cliente (vítima) no
interior do banco.
✓ “Caixa eletrônico” quando o objetivo for obter os valores contidos
exclusivamente nos caixas eletrônicos, independente do local.
✓ “Saidinha de banco” quando o objetivo for obter os valores, logo após
terem sido sacados pela vítima.
ROUBO E FURTO A BANCO

Portaria DGP nº 14 de 23/2/2005

Oportuno lembrar fiel observância à normatização dada pela
DGP sobre o registro das naturezas:
✓Comunicação de óbito- Comunica óbito de alguém que foi
vítima de violência já registrada em RDO anterior;
✓Morte natural- Quando não houver dúvidas de que a morte
não foi decorrente de violência;
✓Morte Suspeita- Comunica a morte de alguém, mas existem
dúvidas preliminares se foi em decorrência de violência ou
natural, assim como quando pairar dúvidas se foi homicídio ou
suicídio. Tem 4 desdobramentos obrigatórios:
MORTE SUSPEITA - Portaria DGP nº 14 de 23/2/2005 -

desdobramentos
✓ Encontro de cadáver, ou parte relevante deste, em qualquer estágio de
decomposição, no qual inexistam lesões aparentes ou quaisquer outras
circunstâncias que, mesmo indiciariamente, apontem para a produção
violenta da morte;
✓ Morte violenta em que subsistam dúvidas razoáveis quanto a tratar-se
de suicídio ou morte provocada por outrem;
✓ Morte não natural onde existam indícios de causação acidental do
evento exclusivamente por ato não intencional da própria vítima;
✓ Morte súbita, sem causa determinante aparente, ocorrida de modo
imprevisto, com a vítima fora do respectivo domicílio e sem a assistência
de médico, familiar ou responsável.
MORTE SUSPEITA
LCDIP / MDIP
• Casos de “Lesão Corporal Decorrente de
Intervenção Policial e de Morte Decorrente
(LCDIP) de Intervenção Policial (MDIP)”, bem
como o cômputo de vítimas geradas dessas
ações, deverão ser contabilizados
apartadamente, em quadro próprio, conforme
regulamentado pela Resolução SSP nº 516/2000,
que trata da “letalidade policial” de agentes da
PC e PM. (*Resolução SSP nº 143/2013, art. 5º)
Demonstração da Resolução 516/2000 e da publicação em Diário Oficial

• CORREÇÕES SOBRE ALTERAÇÃO DA NATUREZA

EM CASO DE MORTE VIOLENTA
• RESOLUÇÃO SSP 143/2013
• RESOLUÇÃO SSP 88/2016
CORREÇÕES ALTERAÇÃO DA NATUREZA:

• Eventuais correções de dados, especialmente nas hipóteses
em que a consumação do crime ocorrer em mês diverso do
que foi registrado, devem ser feitas diretamente junto ao
Núcleo de Análise de Dados, pelo endereço eletrônico:
ndados@sp.gov.br
Retificações nas naturezas das ocorrências, realizadas
anteriormente ao prazo regulamentar de inserção:
• Resolução SSP 143/13 - Retificações ulteriores ao prazo
regulamentar de inserção;
• Resolução SSP 88/16 - Publicidade de relatório anual de mortes
supervenientes e outras alterações na natureza do crime.
EXEMPLO PRÁTICO DO PREENCHIMENTO DO

QUADRO ESTATÍSTICO
DA RESOLUÇÃO 143/2013
GEORREFERENCIAMENTO
O local da ocorrência é informação valiosa para o georreferenciamento. Nas
unidades policiais que já possuem o eixo de logradouros digitalizado implantado
no programa, basta selecioná-lo.
O tipo – local tem o significado de limitação geográfica dentro do local.
Local é gênero do qual o tipo-local é espécie.
Especial atenção em obter da pessoa que noticia a ocorrência o número,
ao menos aproximado, do imóvel ou defronte ao qual deu-se o fato.
Evitar o “3333” ou “9999” vez que vários logradouros fazem parte de
circunscrição territorial de mais de uma unidade policial, como por exemplo, a Av.
Sapopemba, em São Paulo.
O registro desatento do “3333” ou “9999” fará com que todas as ocorrências
fiquem “plotadas” ou georrefenciadas na unidade policial de início ou término do
logradouro.
CORREÇÕES ÁREA TERRITORIAL
• GEORREFERENCIAMENTO - CORREÇÕES
✓Resoluções SSP 52, 53 e 54 de 8/5/2015.
(11) 3291-6720
capsspgeo@sp.gov.br
Exemplo de e-mail:
• Para: Capqualidade/SEGURANCA/BR@INFRAHUB
De: Seccional de São Joaquim da Barra
Data: 23/04/2019 05:58 PM
cc: casspgeo@sp.gov.br, Luciano Manente/POLICIA CIVIL/BR@INFRAHUB
Assunto: Regularização de Georreferenciamento
Senhor Coordenador,
Cumprimentando-o, cordialmente, solicito a Vossa Excelência, que determine a
regularização do georreferenciamento do Sistema RDO no município de São
Joaquim da Barra, com relação à Rua Piratininga que atualmente está
constando como área do 2º DP, porém pertence à área do 1º DP.
Atenciosamente;
Delegado Seccional
Estatísticas Criminais
A sistematização em colunas – regras gerais
- Na primeira coluna devem ser contabilizadas as informações relativas às ocorrências policiais ”ocorridas
e registradas na área da Unidade”, que, no caso do B.E.E. é igual à soma dos Boletins de Ocorrência
elaborados que pertencem à própria unidade, mais os Termos Circunstanciados diretos (aqueles que
não derivaram de B.O.s); também as ocorrências recebidas do Plantão Piloto (incluindo unidades “não
oficiais”), as ocorrências da Delegacia Eletrônica e da unidade “Polícia Militar” (*).
- Na segunda coluna, devem ser lançados os números das ocorrências ”ocorridas, mas não registradas na
área da Unidade”, definindo-se como sendo aquelas ocorrências recebidas de outras Unidades Policiais
desde que NÃO seja Plantão Piloto (incluindo unidades “não oficiais”)e Delegacia Eletrônica ou “Polícia
Militar” (pois estes já foram lançados na 1ª coluna). Em síntese, são anotadas nesta coluna as ocorrências
recebidas de outras Unidades desde que estas “existam” nos sistemas 160 e BEE.
- Na terceira coluna, aquelas “não ocorridas, mas registradas na área da Unidade”, ou seja, registradas na
Unidade Policial, mas que não ocorreram em sua área territorial. São anotadas no livro de registro do
Cartório Central com encaminhamento para outra área. As unidades especializadas lançam somente
nesta coluna (Res .SSP-143, de 26-09-2013).
A sistematização em 3 colunas – Síntese
Ocorridas, mas Não ocorridas,

Ocorridas e
não registradas mas registradas
Item II - Ocorrências Criminais por Tipo registradas na
na área da na área da
área da Unidade
Unidade Unidade
HOMICÍDIO DOLOSO
Nº DE VÍTIMAS EM HOMICÍDIO DOLOSO
HOMICÍDIO DOLOSO POR ACIDENTE DE TRÂNSITO
Nº DE VÍTIMAS EM HOMICÍDIO DOLOSO POR ACID. DE TRÂNSITO
- Ocorreu em minha área e registrado no meu DP;

+
- Ocorreu em minha área e foi registrado na
Eletrônica; Ocorreu em minha área, mas foi Foi registrado aqui no meu DP, mas é
+ registrado em outro DP de outra área
- Ocorreu em minha área e foi registrado na
“Polícia Militar” (desde que este outro DP não seja Especializadas lançam somente nesta
+ Eletrônica, “Polícia Militar” ou coluna, e somente as ocorrências lá
- Ocorreu em minha área e foi registrado em “fictícia”) registradas.
unidade “fictícia”
Verificando a quantidade de ocorrências

O que interessa mais à população de uma cidade saber?
Exemplo: Quantos BOs de HOMICÍDIO foram registrados naquela cidade ou quantos homicídios ocorreram na cidade?
As publicações da SSP utilizam o número de casos ocorridos, ou seja, a soma da primeira e segunda colunas, que
corresponderá às ocorrências do espaço territorial da Unidade (onde quer que tenham sido registradas).
O resultado desta soma é base da publicação mensal na página da SSP, em quase todo o elenco de crimes da estatística
Resolução 160. Exceção se faz no crime de Extorsão Mediante Sequestro cujo número será sempre depurado pela
Divisão Antissequestro.
Por exemplo: Qual a quantidade de homicídios ocorridos?
Resposta: 1ª + 2ª colunas do Item II (criminais por tipo – item homicídio)

+
1ª + 2ª colunas do Item III (atos infracionais por tipo – item homicídio)
Já a soma da primeira e terceira colunas corresponderão às “ocorrências registradas” para efeito das estatísticas criminais.
Por exemplo: Qual a quantidade de homicídios registrados?
Resposta: 1ª + 3ª colunas do Item II (criminais por tipo – item homicídio)

+
1ª + 3ª colunas do Item III (atos infracionais por tipo – item homicídio)
Preenchimento
Boletim Estatístico (BEE)
Res. SSP 160/2001
ORIENTAÇÕES
• Quadro n. 1 – não editável, seu preenchimento é automático

de acordo com o preenchimento dos quadros 1 e 2 (criminais
e atos infracionais);
- Observe que o somatório de ocorrências do Quadro n. 1 é
DIFERENTE do Quadro n. 5, no item 1 “Total de Ocorrências
Registradas”.
- Isso porque, no Quadro n. 1 computam-se as “ocorrências
registradas e ocorridas na área da circunscrição”,
somatório das 3 colunas.
- No Quadro n. 5 computar-se-ão somente as REGISTRADAS
na área, ou seja, a soma das colunas 1 + 3, sendo o mesmo
raciocínio para a Resolução SSP 160, onde também somente
serão computadas as ocorrências registradas pela área da
circunscrição.
ORIENTAÇÕES
• Quadro n. 2 – ocorrências criminais – contém os 11 títulos do CP
divididos em capítulos, onde está os crimes.
• mais de uma natureza, conta a mais grave;
• inseridos também as ocorrências dos TC’s DIRETOS e INDIRETOS.
• BO complementar conta como “não criminal” a menos que altere a
natureza do principal. Neste caso, será considerada a natureza do
complementar e “não criminal” o principal;
• computados somente crimes consumados. Tentados somente se
houver campo para isso. Se não, devem os tentados ser computados
como “outros crimes” do grupo da natureza específica;
• averiguação – não criminal
ORIENTAÇÕES
• Lançamento dos BO’s PM (e de outras Polícias):
• BO PM pelo sistema de RDO deve ser contabilizado diretamente.
• Os BOPM físicos e NOC’s, para ingressar nas estatísticas, devem ser
“transformados” em RDO da Delegacia da Circunscrição. Assim
também para BO da Ambiental, Ferroviária, Federal, Rodoviária
Federal, dentre outras polícias;
• Notícias de crimes que adentram a Delegacia por Petição inicial,
Queixa Crime, Representação do Ministério Público, Representação do
Ministro da Justiça, dentre outros, deve ser registrado um RDO da Civil
para ingressar nas estatísticas.
ORIENTAÇÕES
• QUADRO N. 3 – o mesmo que o 2, só que de Atos

Infracionais – consideradas somente quando todos os
autores forem menores de 18 anos (atos infracionais
“puros”). Se houver um maior na ocorrência, deve ser
registrado no quadro n. 2 (atenção para os quadros n. 4 e 5,
quando os menores “que ficaram ocultos” no quadro 2
deverão ser contabilizados).
ORIENTAÇÕES
• QUADRO N. 4 – administrativo, de produção da Delegacia. Atenção para a
coluna TC’s – devem ser contabilizados os TC’s diretos e indiretos;
• QUADRO N. 5 – soma das ocorrências registradas na área da circunscrição
(col. 1+3);
• TC’s – será computados os TC’s direitos e indiretos;
• BO’s recebidos da Delpol Eletrônica. Basear-se pela “data do
recebimento. Estas ocorrências já devem ter sido lançadas nos quadros
2 e 3;
• BO’s PM recebidos – deve ser elaborado um BO civil de cada BO PM
recebido e contabilizado também nos quadros 2 e 3. Não devem ser
contados os NOC’s.
ORIENTAÇÕES
• QUADRO N. 6 – incluir os funcionários afastados por
licença saúde, prêmio ou férias.
• QUADRO N. 7 – Viaturas
• QUADRO N. 8 – atentar para a pontuação.
• produção das Delegacias de Polícia – Portaria DGP
01/2016 – sem publicidade.
• é uma estatística feita para a DGPAD – verificar
relatórios -comparativo DGPAD produtividade.
ORIENTAÇÕES
• O Quadro 8 foi criado pela Portaria DGP 1/2015 e nomeado Controle
de Produtividade de Polícia Judiciária e só está disponível para
DECAP, DEMACRO e DEINTERs.
• O quadro contém uma relação de itens criada pela Portaria DGP1/2015
e, posteriormente, alterada pelas portarias: DGP 2/2015; 1/2016 e
2/2016.
• A partir da portaria 1/2016, os itens passaram a ter pontuações
diferentes entre si (até então, cada item contabilizava um ponto), de
forma que foi acrescentada uma nova coluna ao quadro para exibir o
resultado do cálculo.
• O Quadro 8 possui dezenove itens e duas colunas: uma onde o
usuário digita a quantidade de cada item e outra que exibe o valor
resultante do cálculo de acordo com os pontos a ele atribuídos.
• A coluna de soma não é habilitada para digitação.
• 3 pontos:
- Auto de Prisão em Flagrante Lavrado;
- Apreensão de Arma de Fogo Calibre Proibido;
-Inquérito Policial concluído, em cuja tramitação tenha havido o
esclarecimento da autoria;
• Pontos Variáveis:
- Apreensão de Drogas (quantidade em gramas):
- até 500 gramas: 1 ponto;
- de 500 gramas até 1 quilo: 2 pontos;
- acima de 1 quilo: 1 ponto por quilo que acrescer ou fração
remanescente;
ORIENTAÇÕES
• QUADRO N. 9 – Foi inserido no sistema em julho de 2016.
Trata-se de um quadro para preenchimento dos números de
ocorrências (RDO) registradas pela unidade (1ª e 3ª
colunas), nos Quadros 2 e 3 (Criminal e Ato Infracional), que
se referem aos itens abaixo relacionados:
• Homicídio Doloso;
• Roubo a Banco;
• Roubo de Carga;
• Latrocínio;
• Estupro Consumado;
• Estupro de Vulnerável.
• DEMONSTRAÇÃO DO
QUADRO 9 NO BEE e 160
Atenção: Na SSP 160 deverá também

ser preenchido o Quadro n. 9 na aba
“Informar BO’s”, devendo preencher
nos moldes do Quadro n. 9.
Na aba “Consultar BO’s” é possível
fazer a consulta do Quadro n. 9 dos
meses anteriores.
Relembrando: Principais problemas detectados
pela CAP/SSP:
❑ Lançamentos equivocados, duplicados ou faltantes,
tanto na Res. 160 quanto no BEE;
❑ Supressão ou alteração da territorialidade;
❑ Naturezas juridicamente divergentes das narrativas do
histórico;
❑ RDO lança local do fato em circunscrição divergente
daquela estabelecida em Resolução da SSP. Mandar
expediente diretamente para a CAP, solicitando
retificação.
ANÁLISE DE ALGUNS
BOLETINS DE OCORRÊNCIA
Relembrando os critérios de lançamentos:
- Natureza mais grave – pena em abstrato;
- Penas em abstrato iguais: bem jurídico tutelado;
- Ocorrências sensíveis: do quadro 9 e indicadores
da Resol. 160;
- AI + Criminal: conta o criminal;
- Atenção com os “complementares” e
“complementados”
OUTRAS ESTATÍSTICAS
4 – Outras Estatísticas / Considerações Gerais.

Plantão Policial:
• A partir das 00h00, o plantonista deverá informar ao
Cecom/Cepol, as ocorrências registradas naquele dia,
bem como:
✓nº de flagrantes lavrados;
✓nº de mandados de prisão cumpridos;
✓nº de presos em flagrante;
✓quantidade de drogas apreendidas.
Ocorrências que deverão ser informadas:

✓ Homicídio doloso;
✓ Latrocínio;
✓ Tráfico de Entorpecentes;
✓ Extorsão mediante sequestro;
✓ Roubo/Furto de veículos;
✓ Roubo/Furto demais;
✓ Roubo de carga;
✓ Estupro;
✓ Apreensão de arma de fogo.
Estatística de carnaval (período 12 h):

A planilha de estatística de carnaval somente é utilizada no
período carnavalesco, e possui algumas peculiaridades em
relação a outras estatística de crimes, a saber:
- O período de estatística vai das 19h de sexta-feira de
carnaval até as 12h da quarta-feira de cinzas;
- É fechada sempre as 07h (não coincide com o fechamentos
dos plantões das unidades);
- Possui grupos de crimes diferentes das estatísticas normais,
incluindo crimes tentados.
Estatística de carnaval (período 12 h) - planilha padrão:

SECRETARIA DA SEGURANÇA PUBLICA
POLICIA CIVIL DO ESTADO DE SÃO PAULO
DEPARTAMENTO DE POLÍCIA JUDICIÁRIA DA CAPITAL - DECAP
PLANILHA V - CARNAVAL 2014

ESTATÍSTICA DIÁRIA *** 3º DIA ***
PERíODO: 07:00h do Dia 02/03/2014 às 06:59h do Dia 03/03/2014
6ª DELEGACIA SECCIONAL DE POLíCIA
CÓDIGO
DISCRIMINAÇÄO
11º DP 25º DP 43º DP 47º DP 48º DP 80º DP 85º DP 92º DP 98º DP 99º DP 100º DP 101º DP 102º DP TOTAL
C RI M ES
1 Homicídio Doloso (CPB) 0
1A Homicídio Doloso (CPB) (Dolo eventual Ac. Trânsito) 0
2 Homicídio Culp.(Exceto Ac.Trânsito) 0
2A Homicídio Culp.(Ac.Trânsito) 0
3 Lesäo Corporal Dolosa 0
4 Lesäo C.Culposa(Exceto Ac.Trânsito) 0
5 Perigo vida/saúde (Art.132-Cod.Pen.) 0
6 Furto 0
7 Roubo 0
8 Furto e Roubo de Veículo 0
9 Trafico e uso - Entorpecente/Similar 0
10 Lesäo Corporal Acid. Trânsito (CTB) 0
11 Latrocínio 0
12 Depredaç. Bens (Arts.163,262,265 e 266 CPB) 0
13 Porte de Arma de Fogo (lei 10826/03) 0
14 Outros Crimes Nao codificados 0
15 Contravençöes Penais 0
16 Ocorrências Diversos (N/Criminal,N/Contrav) 0
TOTAL GERAL 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
NUMERO DE VÍTIMAS 11º DP 25º DP 43º DP 47º DP 48º DP 80º DP 85º DP 92º DP 98º DP 99º DP 100º DP 101º DP 102º DP TOTAL
Homicídio Doloso 0
Homicídio Culp.(Exceto Ac.Trânsito) 0
Latrocínio 0
Homicídio Doloso (CPB) (Dolo eventual Ac. Trânsito) 0
Homicídio Culp.(Ac.Trânsito) 0
FONTE: DELEGACIAS DE POLÍCIA DE S. PAULO ELABORADO POR:

Estatísticas da Delegacia Seccional de Polícia de São José dos

Campos (DEINTER-1)
• 1º Dia útil -
• 9º Dia útil -
Portaria DGP n° 22, de 2/7/2009
Estabelece diretrizes de polícia judiciária para uniforme repressão aos

jogos de azar mediante máquinas eletronicamente programadas (“caça-
níqueis” ou similares).
Artigo 3º - Enviar mensalmente à DGPAD:

▪ número de prisões em flagrante realizadas ;
▪ equipamentos apreendidos;
▪ pessoas presas;
▪ feitos de polícia judiciária concluídos;
▪ demais informações reputadas relevantes (máquinas destruídas,
doadas...).
Estatística sobre “caça-níqueis” Portaria DGP n° 22/2009 – planilha padrão

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
] POLICIA CIVIL DO ESTADO DE SÃO PAULO
6ª SECCIONAL DE POLÍCIA - SANTO AMARO

PLANILHA BINGOS CAÇA-NIQUEIS
FEVEREIRO DE 2014
TOTALIZAÇÃO BINGOS E CAÇA NIQUEIS

ATOS DE POLÍCIA
MAQ.APREENDIDAS PROCEDIMENTOS RDO's TC'S ELABORADOS ORDEM JUDICIAL
JUDICIÁRIA
I.P'S INSTAURADOS I.P'S CONCLUÍDOS
PM + PM +
% PC PC TOTAL % PC PC TOTAL PC PM PC PM DESTRUIÇÃO DOAÇÃO PRESOS FLAGRANTES
6ª SECC 3,1 3
OUTROS
94 97 10,0 2
OUTROS
18 20 0 2 2 16 2 0 0 0 0 0
BO DP PC Qde de
ou Nº da Data ou Máquinas
Apreendidas
TC Área PM
BO 1885 11 11/2/14 PM 4
TC 42 47 2/2/14 PM 1
TC 45 47 3/2/14 PM 3
TC 2 102 4/2/14 PM 2
TC 21 92 4/2/14 PM 1
TC 27 98 4/2/14 PM 3
TC 28 11 5/2/14 PM 28
TC 29 11 5/2/14 PM 2
TC 7 85 5/2/14 PC 1
TC 18 101 6/2/14 PM 8
TC 46 47 6/2/14 PM 2
BO 1270 98 6/2/14 PM 2
TC 18 100 6/2/14 PM 5
TC 33 11 7/2/14 PM 15
TC 19 100 7/2/14 PM 3
TC 31 98 7/2/14 PM 6
TC 8 85 7/2/14 PC 2
TC 47 47 8/2/14 PM 2
TC 34 98 8/2/14 PM 3
TC 20 101 9/2/14 PM 4
GRADE DE MOVIMENTAÇÃO DE PRESOS:
Semanalmente, as Delegacias Seccionais

deverão informar a seus respectivos
Departamentos a grade de movimentação de
presos das Cadeias Públicas existentes em sua
circunscrição policial.
METODOLOGIAS DE CONTABILIZAÇÃO
5 - Metodologias de contabilização de
crimes e atividades policiais em Cartório
Central.
Sistemas informatizados da Polícia Civil que

auxiliam a contagem de BO’s
- RDO
- INFOCRIM 2.0
- INFOCRIM 3.0
- DETECTA
- SECRIM
- ANALÍTICO
Sistema Infocrim: Auxilia na conferência

DETECTA (sistema auxiliar)

LANÇAMENTO DOS DADOS – Pesquisa no RDO

PESQUISAS, ESTUDOS E RELATÓRIOS
SECRIM - Sistema Estatístico Criminal (10.24.4.212/resolucao160)
PESQUISAS, ESTUDOS E RELATÓRIOS
SECRIM - Sistema Estatístico Criminal (10.24.4.212/resolucao160)
6 - A automatização da coleta de dados
estatísticos (futura implantação).
6. A automatização da coleta de dados estatísticos (futura implantação)
6.1 Perspectivas da automatização por meio do Infocrim 3.0.
A CAP está trabalhando para automatização de vários indicadores criminais, que
hoje são obtidos por meio do Sistema 160. Pretende-se que esta coleta
automatizada seja feita no Infocrim 3.0.
A qualidade do registro da ocorrência é fundamental para a correta contabilização,
os indicadores mais sensíveis certamente deverão ainda passar por convalidação
de um analista.
6.2 Perspectivas da automatização por meio de módulo no IP-e.
Paralelamente à iniciativa da CAP, a Policia Civil, por meio da DTI/DIPOL
desenvolveu um módulo específico de estatísticas no ambiente do IP-e. Segundo
informações da DTI, a funcionalidade já está em teste- piloto. Pretende-se que
muitos indicadores criminais e de atividades policiais que hoje fazem parte do BEE
e Res. 160, sejam coletados automaticamente, diretamente do RDO e do IP-e.
REFERÊNCIAS:
BORGES, Amanda Tavares. A importância da Redação Oficial nos atos de Polícia Judiciária: aspectos legais, gramaticais e
administrativos. São Paulo: Academia de Polícia, 2016.
BRASIL.Decreto nº 21.414, de 23/9/1983 – Altera a estrutura e atribuições da coordenadoria de informações e operações ciop -
da secretaria da segurança pública que passa a se denominar coordenadoria de análise e planejamento.
BRASIL.Lei nº 9.155, de 15/5/1995 - Dispõe sobre a obrigatoriedade da publicação trimestral das informações que especifica.
BRASIL.Resolução SSP nº 516, de 15/12/2000 - As Corregedorias das Polícias Civil e Militar deverão encaminhar à CAP -
Coordenadoria de Análise e planejamento, a partir de janeiro de 2001, até o dia dez de cada mês, quadro estatístico referente às
ocorrências envolvendo policiais, conforme modelo constante dos anexos I e II desta resolução, referente ao mês anterior.
BRASIL.Resolução SSP nº 160, de 8/5/2001 - Cria o sistema estadual de coleta de estatísticas criminais.
BRASIL.Resolução SSP nº 161, de 8/5/2001 - Dispõe sobre os procedimentos, no âmbito da Secretaria de estado da segurança
pública de São Paulo, visando à publicação trimestral obrigatória das informações que especifica a lei 9.155, de 15-5-95.
BRASIL.Resolução SSP nº 462, de 28/12/2001 - Orientações para coleta de dados.
BRASIL.Portaria DGP nº 14, de 23/02/2005 - Disciplina a coleta, registro, processamento, análise e difusão das informações
relativas às ocorrências de morte.
BRASIL.Resolução SSP nº 85, de 30/05/2011 - Altera dispositivo da Resolução SSP-160, de 08 de maio de 2001, que criou o
Sistema Estadual de Coleta de Estatísticas Criminais.
BRASIL.Resolução SSP nº 215, de 21/12/2011 - Altera dispositivo da Resolução SSP-160, de 08 de maio de 2001, que criou o
Sistema Estadual de Coleta de Dados Estatísticos Criminais.
BRASIL.Resolução SSP nº 5, de 7/1/2013- Estabelece parâmetros aos policiais que atendam
ocorrências de lesões corporais graves, homicídio, tentativa de homicídio, latrocínio e extorsão mediante
sequestro com resultado morte; fixando, ainda, diretrizes para a elaboração de registros policiais,
boletins de ocorrência, notícias de crime e inquéritos policiais decorrentes de intervenção policial.
BRASIL.Portaria DGP nº 17, de 6/5/2013 - Estatísticas criminais.
BRASIL.Resolução SSP nº 81, de 10/5/2013 - Reorganiza o Programa de Prevenção e Redução de
Furtos, Roubos, Apropriação Indébita e Receptação de Carga – Procarga, criado pela Resolução SSP-
284, de 26-08-1997.
BRASIL.Resolução SSP nº 143, de 26/09/2013 - Disciplina a inserção de dados no Sistema Estadual de
Coleta de Estatísticas Criminais, instituído pela Resolução SSP-160, de 8-5-2001, pelas unidades
policiais encarregadas das atividades de polícia judiciária.
BRASIL.Resolução SSP nº 52, de 8/5/2015- Altera e compatibiliza os limites territoriais das áreas de
atuação da Polícia Civil e Polícia Militar no município de São Paulo e define procedimentos relativos a
futuras alterações destes limites pelos órgãos envolvidos.
atuação da Polícia Civil e Polícia Militar nos municípios da Região Metropolitana de São Paulo e define
procedimentos relativos a futuras alterações destes limites pelos órgãos envolvidos.
atuação da Polícia Civil e da Polícia Militar, nos municípios do Interior do Estado de São Paulo e define
procedimentos relativos a futuras alterações destes limites pelos órgãos envolvidos.
BRASIL.Resolução SSP nº 40, de 24/3/2015 - Disciplina, no âmbito da Secretaria de Segurança
Pública, o procedimento a ser adotado nas hipóteses de: (I) homicídio consumado de policiais civis,
militares, integrantes da Polícia Técnico-científica, agentes penitenciários, guardas civis municipais e
agentes da Fundação CASA, no exercício da função ou em decorrência dela; (II) morte decorrente de
intervenção policial estando ou não o agente em serviço, e dá outras providências.
BRASIL.Resolução SSP nº 88, de 24/8/2016 - Amplia a análise e difusão das informações relativas às
ocorrências de morte dolosa e cria novos indicadores criminais.
BRASIL.Resolução SSP nº 99, de 23/9/2016 - Regulamenta o controle de qualidade dos boletins de
ocorrência registrados pelas Unidades de Polícia Civil.
FARIAS A., SOARES, J. & CÉSAR, C.Introdução à Estatística. Rio de Janeiro: Ed. LTC,
SUMARIVA, Paulo. Criminologia. Teoria e prática. 6. ed. São Paulo: Impetus, 2019.
VENDRAMIM, João Alexandre,Estatística Policial. Monografia. São Paulo: Academia de Polícia,
1995.
VIANA, Eduardo. Criminologia. 7 ed. rev., atual. e ampl., Salvador: JusPODIVM, 2019.
OBRIGADA PELA ATENÇÃO!
POLÍCIACIVIL
S Ã O PAU LO
Prof.ª Amanda Tavares Borges

Aula Estatistica Cea Escrivão - Atualizado

Enviado por

Dados do documento

Descrição original:

Título original

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Aula Estatistica Cea Escrivão - Atualizado

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

AULA

Curso Específico de Aperfeiçoamento

Prof.ª Amanda Tavares Borges

POLÍCIA CIVIL ✓ 645 MUNICÍPIOS

3ª SECCIONAL OESTE 7ª SECCIONAL ITAQUERA

8ª SECCIONAL SÃO MATHEUS

6ª SECCIONAL STO. AMARO

As estatísticas criminais são utilizadas para

A Estatística é uma ciência que se dedica ao desenvolvimento e ao uso de

A palavra estatística tem origem na palavra em latim status, traduzida como

A consolidação final dos dados é feita

Os dados estatísticos, à época, chamaram

2 - Transparência dos dados estatísticos no

LAI: Lei de acesso à informação

Art. 30. A autoridade máxima de cada órgão ou

Especificamente na seara das Estatísticas Criminais, a LAI trouxe várias alterações,

Com a LAI, o princípio da transparência foi regulamentado em muitos aspectos, o

Os números criminais informados ao público em geral foram ampliados e o acesso

Isso resultou, como era de se esperar, em questionamentos acerca da fidedignidade

Publicidade dos dados

Para consultar Boletins de Ocorrência

Fontes dos dados estatísticos

1. A fonte primária dos dados oficiais divulgados

2. Coleta dos dados estatísticos a partir dos

3 - Principais sistemas estatísticos em uso

- BOLETIM ESTATÍSTICO CRIMINAL.

Sistemas informatizados da Polícia Civil que auxiliam a

Local do fato, da circunscrição, onde

Data do fato e/ou comunicação

Local do fato, da circunscrição, onde

Data do fato e/ou comunicação

LANÇAMENTO DOS DADOS - Livro de ocorrências

Exemplo de Preenchimento do “Livro de Registro de Ocorrências” ou “Livro de BO’s”

A sistematização em 3 colunas (Res 160 e BEE)

Exemplo de formulário do BEE

Co ntra o P atrimô nio

Co ntra a Dignidade Sexual

Sistemas informatizados da Polícia

O CORRETO REGISTRO DIGITAL DE OCORRÊNCIA

A natureza é a informação mais importante a ser coletada,

Dividida em níveis, podem ser registradas tantas naturezas

Não pode haver divórcio entre a situação fática descrita e a

REGISTRO DE OUTRA CIRCUNSCRIÇÃO

REGISTRO DE OUTRO ESTADO

B.O.’s da DELEGACIA ELETRÔNICA

• Considera-se “CARGA” a mercadoria que se encontra em processo de entrega, sob

CARGA, VEÍCULO e CARRETA

ROUBO / FURTO TRATORES E OUTRAS MÁQUINAS AGRÍCOLAS

ROUBO E FURTO A BANCO

ROUBO E FURTO A BANCO

Portaria DGP nº 14 de 23/2/2005

MORTE SUSPEITA - Portaria DGP nº 14 de 23/2/2005 -

Demonstração da Resolução 516/2000 e da publicação em Diário Oficial

• CORREÇÕES SOBRE ALTERAÇÃO DA NATUREZA

CORREÇÕES ALTERAÇÃO DA NATUREZA:

EXEMPLO PRÁTICO DO PREENCHIMENTO DO

CORREÇÕES ÁREA TERRITORIAL

A sistematização em 3 colunas – Síntese

Ocorridas, mas Não ocorridas,

Nº DE VÍTIMAS EM HOMICÍDIO DOLOSO

HOMICÍDIO DOLOSO POR ACIDENTE DE TRÂNSITO

Nº DE VÍTIMAS EM HOMICÍDIO DOLOSO POR ACID. DE TRÂNSITO