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COMO A HIPNOSE CLÍNICA UTILIZA A

NEUROPLASTICIDADE NA FORMAÇÃO DE NOVOS


CAMINHOS NEURONAIS

Resumo: Esse trabalho tem como objetivo de mostrar que o tratamento com a hipnose trás
resultados positivos a partir do momento em que o cérebro tem a capacidade de construir um
novo caminho neuronal (neuroplásticidade).

Palavras-chave: Hipnose, neuroplásticiade, mudança cerebral, sinapses.

Abstract:.

Keywords:

Introdução
Falar de hipnose e neuroplásticidade é um grande desafio. Transformar uma
brincadeira de palco em um assunto sério deu início a um novo estudo do cérebro, a idéia
nesse artigo é entender que mecanismo é esse que consegue modificar uma estrutura cerebral
existente. A partir da década de 60 estudiosos começam a estudar a neuroplásticidade, que é a
capacidade do cérebro de criar novos caminhos neuronais. O objetivo é mostrar que a hipnose
clínica auxilia no tratamento de vários problemas psicoemocionais e sociais com a
modificação de uma linha de pensamento.
Com a hipnose podemos sim modificar um indivíduo, sua forma de pensar e agir,
dependendo da mudança ela pode ser permanente, tudo vai depender do desejo de cada um.
Utilizar a hipnose como uma ferramenta terapêutica mostra como o nosso cérebro tem a
capacidade de se modificar, através do estimulo ele cria recursos para que a pessoa entre em
contato consigo mesma e crie formas melhores de lidar com vários fatores de sua vida.
A história da hipnose varia de diferentes épocas. No início não existia o
entendimento do que estava acontecendo, mais os sacerdotes sabiam que através desse recurso
poderiam auxiliar e curar uma pessoa através de um sono diferente.

O desenvolvimento da hipnose durante os séculos


1
Séc. XXX a.C. – Egito Sacerdotes induziam certo tipo de estado hipnótico.
Séc. XVIII a.C. – China Transe hipnótico para aproximar pessoas de seus antepassados.
Grécia Na mitologia grega, filho de Apolo e Coronis, Asclépios aprendeu com o
Centauro Quíron um tipo de sono especial que curava pessoas. Muitos
dormiam no templo do Deus, e, durante o sono, dava-se a cura.
Séc. XI – Irã Avicena (Abu Ali al-Huscyn ibnSina 980 – 1037), sábio, filósofo e médico
iraniano, acreditava que a imaginação era capaz de enfermar e curar pessoas.
Séc. XVIII – França Franz Anton Mesmer (1734 – 1815), cientista austríaco, acreditava que o
magnetismo poderia curar doenças. Aplicava ímãs na fronte de pacientes e lhe
dava sugestões de cura de seus males. Foi considerado charlatão por Franklin,
França Lavosier e Guilhotin e expulso da França. Muitos outros foram considerados
bruxos nessa época.
Marques de Puységur (1755 – 1825), como discípulo de Mesmer, descobriu o
sonambulismo artificial.
Portugal Padre José Custódio de Faria (1755 – 1860), abade Faria, sustentou as idéias
de Mesmer que o transr se assemelhava ao sono.
Séc. XIX – Inglaterra James Braid (1795 – 1860) cunhou o termo hipnotismo. Do grego “hypnos”,
sono.
Índia James Esdaile, médico inglês que utilizou das técnicas de Mesmer para fazer
grandes cirurgias sem anestesia durante a guerra da Índia, publicou o livro
Mesmerismo na Índia em 1850.
França Escola de Nancy (de Liébeault, Bernhein e de Coué) considerava o estado de
transe um estado normal onde acontecia uma mudança não consciente da
vontade – uma sugestão poderia ser dada. Estado não patológico.
Na Escola de Salpêtrière, onde Freud fora fazer seus estudos de hipnose,
Charcot, neurologista do século XIX, considerava o transe um estado
patológico de dissociação, após estudar um grupo de histéricos. Dividiu o
transe em três estágios: a catalepsia, a letargia e o sonambulismo.
Séc. XX – Rússia Ivan Pavlov (1849 – 1936), médico, russo, definiu o transe como “sono
incompleto” causado por sugestões hipnóticas. Criador da indução
reflexológica – enquanto uma parte do cérebro se excita outras se inibem.
Pierre Janet (1849 – 1947) definiu o transe como dissociação. Introduziu o
terno subconsciente.
França Freud estudou a hipnose com Charcot. Abandonou após utilizá-la sem
resultados satisfatórios. Chegava ao transe, produzia regressão e catarse do
trauma, mas não trabalhava com a criança interior traumatizada. Anos mais
tarde, retorna a hipnose como uma excelente ferramenta de sugestão e ajuste.
Em 1918, no Congresso Psicanalítico de Budapeste, volta a frisar a
importância da hipnose como ferramenta de trabalho.

2
Alemanha O psicanalista Ernest Simmel (1918) desenvolveu a hipnianálise.
(Bauer, Sofia, 2015 – pág. 09)

Ainda no século XX os EUA começou a desenvolver vários estudos dentro da


hipnose verificando sua validade de forma mais científica. Sua consolidação acontece com o
Doutor Milton H. Erickson (1901 – 1980), médico psiquiatra que criava induções hipnóticas
individuais para seus pacientes. Ele começa a utilizar a técnica em seus tratamentos de
Psicoterápicos. Para a época foi uma revolução, pois os resultados estavam dentro do
esperado para auxiliar o paciente dentro de sua queixa. Ficou conhecido como “Dr. Hipnose”.
Segundo Erickson “Toda boa comunicação é hipnótica por natureza”.
A idéia inicial do tratamento hipnótico não era de produzir resultados mais fáceis e
sim fazer com que o atendido entrasse em contato com o problema e conseguisse encontrar a
solução mais adequada naquele momento.
Entre o século XX e XXI Jefferey Kenneh Zeig (Nova Iorque, 1946), formado em
psicologia, discípulo de Erickson divulga mundialmente o trabalho de seu Mestre e a
validação da hipnose com sua eficácia.

Surgimento do estudo sobre Neuroplásticidade


Durante anos os cientistas começaram a observar alterações na estrutura do cérebro,
inicialmente não existia uma explicação para essa mudança, alguns estudiosos começaram a
chamar de “neuroplásticidade”.

“Neuro vem de “neurônio”, as células nervosas do cérebro e do sistema nervoso.


Plasticiade vem de mutável, maleável, modificável”. (DOIDGE, Norman, 2012, p.
36)

O professor emérito da University of California, San Francisco Michael Merzenich


na década de 70 começou a defender que é possível ao longo de uma vida inteira criar novos
circuitos e conexões neuronais, através de estímulos e experiências. Essas mudanças criam no
cérebro novas sinapses (conexões neuronais).
Segundo o professor o cérebro foi construído para mudar de acordo com as
experiências vivenciadas e da forma como é usado. Esse processo continuo de mudança na
estrutura cerebral é chamado de neuroplásticidade.

“Quando trabalhamos para aprimorar uma habilidade. Ocorre uma mudança na


“fiação cerebral” (nas sinapses ou conexões neuronais), ou seja, são selecionadas as

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conexões que dão suporte ao comportamento ou à habilidade que estamos
desenvolvendo. Assim como quando exercito meu corpo obtendo uma série de
processos bioquímicos, quando exercito meu cérebro altero todo o seu
funcionamento, seu suprimento de sangue e de energia, bem como a força de suas
operações. Portanto, não apenas melhoro uma habilidade em si, mas todo o
maquinário cerebral. (http://brainn.org.br/neuroplasticidade-o-cerebro-em-alta-
performace/).

O processo de neurodesenvolvimento faz parte da vida de todo ser humano,


incluindo a fase adulta. Esse processo atua na estrutura e organização das células nervosas,
sendo assim na formação de novas sinapses.
A neuroplásticidade é dinâmica e sua forma de atuação está em várias regiões do
cérebro, como: plasticidade axônica, sináptica, somática, dentritica.

Estrutura cerebral no momento da hipnose


Durante a hipnose o cérebro sofre a influência da indução hipnótica (conversacional)
e a estrutura cerebral começa um processo de alteração, nas seguintes estruturas:
 Ocorre a liberação de proteínas na massa branca do cérebro que é um
revestimento gorduroso, recoberto pela bainha de mielina que isola a membrana
celular do neurônio e é capaz de fortalecer as sinapses.
 Através do sistema límbico (hipotálamo, tálamo, amígdala, hipocampo, corpos
mamilares e o giro do cíngulo) ocorre uma diminuição das freqüências cerebrais.
Esse sistema integrado irá trabalhar o comportamento emocional, memórias,
aprendizado, emoções e vida vegetativa.
 Essa ligação ocorrerá através do hipotálamo que aciona o sistema nervoso
parassimpático (visão, memória, atenção, motivação, alegria, aprendizagem,
vontade e bem estar).
 A amígdala durante a sessão de hipnose auxilia na ativação do sistema
parassimpático com o objetivo de estabilizar de forma harmoniosa o sistema
límbico, facilitando o acesso as emoções da linguagem.
 Quando o nível de consciência é rebaixado e o indivíduo entra no estado
hipnótico aumentando a produção dos neurotransmissores que ajudam na
produção do bem estar:
- Acetilcolina: molécula neurotransmissora que atua na passagem do impulso
nervoso dos neurônios para as células musculares.
- Noradrenalina: hormônio ligado ao estresse e deixa o individuo em estado de
alerta. Esse neurotransmissor é de grande importância no controle da dor.
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- Serotonina: utilizada em diversas áreas do comportamento (irritabilidade, raiva
e agressão). Essa substância trabalha a depressão, ansiedade, felicidade e
tranqüilidade.
Esses neurotransmissores atuam na sinapse, onde ocorre a comunicação de dois ou
mais neurônios, que estará relacionado com impulso nervoso ou potencial de ação.
Durante o atendimento de hipnose ocorre um aumento na atividade cerebral, a
atenção do ambiente externo é diminuída e se volta para o ambiente interno onde existe uma
busca por informações (memórias, imagens, melodias, cheiros, ...). O foco nesse momento é a
ativação do inconsciente.

Hipnose e Neuroplásticidade
A hipnose se caracteriza como um estado alterado de consciência ampliada onde o
individuo fica todo o tempo acordado. Nesse momento experimenta sentimentos e sensações,
na sessão podem surgir inclusive imagens de situações vivenciadas que por algum motivo
foram bloqueadas, pode ocorrer um processo de regressão até o momento no trauma.
O trabalho desenvolvido pela hipnose é através da conversação. O psicólogo durante
a sessão irá trabalhar o nível sub-consciente. No momento do transe hipnótico a consciência é
rebaixada, favorecendo a utilização da técnica. Segundo o Dr. Erickson: “a reabilitação
neuropsicológica estaria sendo auxiliada pela linguagem e comunicação do psicoterapeuta,
favorecendo assim a neuroplásticidade e provável recuperação de um paciente”
(http://www.psicologia.pt/noticias/ver_noticia.php?codigo=NO01808).

Durante o atendimento de hipnose, o individuo consegue manter melhor a atenção,


com mais foco e através das sugestões serão trabalhados os aspectos psicoemocioanais.
Segundo Milton H. Erickson:

O transe é um período no qual as limitações que uma pessoa tem no que diz respeito
à sua estrutura comum de referência e crenças, ficam temporariamente alteradas, de
modo que o paciente se torna receptivo aos padrões, às associações e aos modelos de
funcionamento que conduzem à solução de problemas. (BAUER, 2015, p. 18)

Durante uma sessão de hipnose é possível ressignificar memórias, ativar recursos


pessoais para a situação que está sendo trabalhada cria um sistema de âncoragem para que o
indivíduo em uma situação crítica tenha condições de se auto-regular. Durante a sessão de
hipnose o cérebro não se desliga, pelo contrário, começa a realizar novas conexões, dessa

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forma o indivíduo entra em um estado alterado de consciência e assim é possível iniciar o
processo neuroplástico.
A hipnose mexe com a estrutura cerebral onde as sinapses e as conexões neuronais
criam novos caminhos fazendo com que o cérebro crie recursos onde traumas, neuras, fobias,
emoções negativas sejam superadas fazendo com que a pessoa não perca a consciência do que
está sendo tratado, mais sua visão em relação ao processo do adoecer seja trabalhada de uma
forma mais saudável e rápida. Em algumas situações se utiliza a técnica para se trabalhar com
anestesia e analgesia.
Aplicando a hipnose no tratamento clínico foi observado que apesar de mexer com a
estrutura cerebral (neuroplasticidade) a dinâmica emocional do atendido é modificada, em
alguns casos mesmo sem perceber, ganha mais autoconfiança, consegue manter melhor o foco
em seus objetivos, o que incomodava passa a ser uma motivação para superação. E o mais
rico no trabalho com a hipnose é neuroplasticidade, é poder ver a mudança psicoemocional da
pessoa.
A vantagem de trabalhar a hipnose clínica é a velocidade do tratamento. Nos dias
atuais as pessoas estão sempre com muita pressa e esse recurso é a chance de recuperar a fé
em si mesmo, valorizando o próprio recurso pessoal.

Curiosidade da mente
Lipton afirmou que a percepção do indivíduo, suas expectativas e crenças formadas,
são diretamente responsáveis por moldar a sua biologia e comportamento. No
entanto, a mente consciente influencia em uma parcela muito pequena das decisões,
emoções e ações. Para ser mais precisa, a mente consciente é responsável por apenas
5%, deixando os 95% a cargo da mente inconsciente.
(http://actinstitute.org/blog/milton-h-erickson-e-a-confianca-no-inconsciente/)

Dentro desse estudo o inconsciente apresenta-se como um dos processadores mais


potentes que conhecemos, pois possui uma capacidade e velocidade de olhar toda a estrutura a
sua volta. Qualquer sinal por mais sutil que seja ele capta as informações necessárias
deixando armazenada no cérebro. No momento adequado ele libera essa informação, que
pode ser positiva ou negativa. Tudo vai depender da situação no momento.
O cérebro é capaz de criar links de conexão, acionando memórias armazenadas. Um
exemplo é quando a pessoa diz que está com medo de uma situação e não entende o motivo,
apenas justifica seu medo, sua insegura, tem a sensação que já vivenciou aquela situação.

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Milton Erickson observando esse movimento cerebral trabalha a hipnose
conversacional onde utiliza metáforas para que a mente inconsciente entenda a necessidade de
mudar o foco de atuação, cria novos caminhos neuronais (neurplásticidade) e assim buscar
melhorar o que está sendo trabalhado (traumas, neuras, fobias, dores, bloqueios ...).
Um exemplo de metáfora muito utilizada é a do “Elefante acorrentado”, onde serão
trabalhados os aspectos de enfrentamento, superação e valorização de si mesmo. Essa é uma
das formas de como a mente inconsciente entende o que precisa ser trabalhada de forma sutil
e indireta.
O Elefante acorrentado

Você já observou um elefante no circo? Durante o espetáculo, o enorme animal dá demonstrações descomunais
de força. Mas, antes de entrar em cena, permanece preso, quieto, contido somente por uma corrente que
aprisiona uma de suas patas a uma pequena estaca cravada no solo. A estaca é só um pequeno pedaço de
madeira. E, ainda que a corrente fosse grossa, parece óbvio que ele, capaz de derrubar uma árvore com sua
própria força, poderia arrancá-la do solo com facilidade e fugir. E por que o elefante não foge?Perguntei a um
adestrador e ele explicou que o elefante não escapa porque é amestrado. Fiz então a pergunta óbvia: “Então, por
que o prendem?” Não houve resposta!
Há alguns anos descobri que, por minha sorte, alguém havia sido bastante sábio para encontrar a resposta: o
elefante do circo não escapa porque foi preso à estaca ainda muito pequeno.
Fechei os olhos e imaginei o pequeno recém-nascido preso: naquele momento, o elefantinho puxou, forçou,
tentando se soltar, e, apesar de todo o esforço, não pôde sair. A estaca era muito pesada para ele; o elefantinho
tentava, tentava, e nada…
Depois de algum tempo, tentando ainda por alguns dias livrar-se disso, já cansado, aceitou o seu destino:
permanecer preso à estaca, balançando o corpo de lá para cá, eternamente, esperando a hora de entrar no
espetáculo.
Então, aquele elefante enorme não se solta porque acredita simplesmente que não pode soltar-se, e jamais volta
a colocar à prova sua força.
Isso muitas vezes acontece conosco! Vivemos acreditando em um montão de coisas “que não podemos ter”,
“que não podemos ser”, “que não vamos conseguir”, simplesmente porque, quando éramos crianças
inexperientes, algo não deu certo ou ouvimos tantos “nãos” que “a corrente da estaca” ficou gravada na nossa
memória com tanta força que aceitamos o “sempre foi assim”.
De vez em quando sentimos as correntes e confirmamos o estigma: “não posso”, “é muita terra para o meu
caminhãozinho”, “nunca poderei”, “é muito grande pra mim”!
A única maneira de tentar de novo é não ter medo de enfrentar as barreiras e não ter receio de arrebentar as
correntes!
(Autor desconhecido)

Um bom hipnólogo é aquele que sabe falar, conversar, onde em todas as situações
mostra para o atendido a importância dele em todo o processo de recuperação.
Considerações finais
Esse trabalho mostra como a neuroplásticidade atua em qualquer período da vida.
Podemos fazer nova conexão independente da idade. Utilizando os estímulos adequados o
cérebro cria recursos (sinapses) para se modelar a uma nova realidade.

A plasticidade do cérebro é fascinante, mostra que essa estrutura tem condições de


regeneração, de criar recursos, desenvolver novos caminhos com o potencial
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humano de cada um. Negar a eficácia da hipnose é uma grande tolice e pensar que
essa fantástica ferramenta só pode ser usada para brincadeiras, realmente é falta de
conhecimento. (Falcão, Jaimara, 2018 – pág 205)

Não se nega que a técnica promove uma transformação e uma estimulação de novos
caminhos mentais. A hipnose clínica é um recurso rápido para a superação de vários
processos bloqueadores em nossa vida.
Nos atendimentos clínicos venho observando que os pacientes buscam respostas para
superar os problemas de sua vida (profissional, pessoal, emocional), onde muitas vezes não
entendem por que falham, não sabem o que aconteceu, quando tudo o que foi planejado não
saiu do mundo da idéias. Criam bloqueios, traumas de que tudo é difícil, insuperável,
(crenças). Por muitas vezes carregam a sensação de que nada é possível, aceitam as derrotas,
frustrações como verdades absolutas.
Quando o paciente entra no transe hipnótico ele é capaz de entender o que acontece e
mudar o que for necessário para seu desenvolvimento pessoal.
Trabalhar com a hipnose clínica é possível produzir estímulos e assim mais conexões
neuronais. Irá trabalhar o potencial de cada um de forma individual. A cada sessão realizada o
indivíduo estará consciente do que será trabalhado, todo o processo só ocorrerá com a
permissão do mesmo. O número de sessões é variável, tudo irá depender do tempo clínico de
cada situação. Sempre será respeitada a cultura, crença, estilo de vida de cada um. Precisa
desenvolver uma anamnese para conhecer o atendido. No atendimento será trabalhado o mapa
mental do paciente, e através dessa investigação a técnica será desenvolvida de forma única,
individual. Sempre respeitando os limites de cada um.
O objetivo é manter o foco sempre no atendido, ensinar para ele recursos para que
seja capaz de lidar futuramente com novas situações ou mesmo com situações conhecidas.
Afinal cada pessoa é única e o tempo sempre será diferente.

Referências bibliográficas e eletrônicas


BAUER, SOFIA. Manual de Hipnoterapia Ericksoniana. 3. ed. Rio de Janeiro: Wak
Editora, 2015.
FERREIRA, MARLUS VINÍCIUS COSTA. Tratamento Coadjuvante pela Hipnose. São
Paulo: Editora Atheneu, 2002
MARCEL, INÊS (coordenadora). Hipnose Terapêutica 2. São Paulo: Editora Aurora Vita,
2018.

8
FARINRLLA, DR MATTEO; ROS, DR HANA. Neurocomic. Rio de Janeiro. Editora
Darkside, 2013.
DOGDE, NORMAN. O Cérebro que se Transforma.Tradução de Ryta Viangre, 1, ed. Rio
de Janeiro: Record, 2016 (Formato Eletrônico).

Sites:
http://www.brainn.org.br/neurplasticidade-o-cerebro-em-alta-performace
http://psicologia.pt/noticias/ver_noticia.php?codigo=NO01808
http://revistasimplesmente.com.br/neuroplasticidade/
http://actinstitute.org/blog/milton-h-erickson-e-a-confianca-no-inconsciente/

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