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Apurando o Resultado – Final

Introdução:
Nos últimos tutoriais aprendemos como a contabilidade apura o
resultado de uma empresa, vimos que podemos ter vários tipos de
receitas, despesas e veremos que podem ocorrer vários tipos de custos
também.

Aprendemos a distinção de despesas e custos.

Aprendemos também porque é importante para a contabilidade


registrar, dentro do possível, todos os fatos de modo mais analítico
possível.

Na última parte do tutorial sobre apuração do resultado, faremos um


exercício bem mais completo do que os feitos anteriormente, com vários
tipos de receitas e vários tipos de despesas. Faremos um exercício desde
o início de uma empresa, com várias apurações de resultados e vários
levantamentos de balanços.

Esse exercício será fundamental para o próximo passo, que será o


aprendizado de uma nova demonstração contábil, chamada de
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCICIO, que será vista a partir
do próximo tutorial.

Mas deixemos mais detalhes dela, para a final desse tutorial.

Vamos ao exercício:

As operações foram as seguintes:

No mês de Janeiro.

1 – integralização do capital no valor de R$ 10.000,00.

2 – Abertura de uma conta bancaria com deposito de R$ 10.000,00

3 – Compra de um veiculo no valor de R$ 2.500,00 a vista.

4 – Compra de mercadorias para revenda no valor de R$ 3.000,00 a


vista.

5 – Venda de um terço do estoque por R$ 2.500,00. Com recebimento a


vista e em cheque.

6 – Venda de R$ 500,00 de mercadorias por R$ 1.500,00 a prazo.


7 – Cobrança de Despesas Bancarias no valor de R$ 20,00.

8 – Compra de Mercadorias no valor de R$ 2.000,00 a prazo.

9 – Recebimento de R$ 1.000,00 dos clientes mediante depósito.

10 – Aplicação no mercado financeiro, de R$ 700,00.

11 – Apropriação das despesas de aluguel do mês de Janeiro, que será


paga no dia 5 de fevereiro no valor de R$ 400,00.

12 – Contabilização do Rendimento da Aplicação Financeira no valor de


R$ 70,00.

Vamos contabilizar as operações, apurar o resultado e levantar o


balanço patrimonial da empresa no final do mês de Janeiro. Faremos
tudo nos mesmos razonetes, numerando os lançamentos da mesma
forma que as operações. Os lançamentos de apuração do Resultado
ficarão com um R entre parênteses e o lançamento da transferência da
conta de Resultado para o Patrimônio Liquido, constará com um T entre
parênteses.

Após vamos fazer uma rápida analise sobre cada lançamento, e indicar
se houve lucro ou prejuízo no período, ou seja, no mês de Janeiro.
Feitos os lançamentos das operações, os lançamentos de apuração do
resultado e a transferência deste para a Conta de Lucro do Exercício,
vamos analisar de forma rápida e sintética cada lançamento, e fazer o
balanço patrimonial no mês de Janeiro.

Primeiro lançamento foi a integralização do capital social, no valor de R$


10.000,00, logo debitamos a conta caixa, e creditamos a conta capital
social.

O segundo lançamento foi a abertura de uma conta bancaria, logo


debitamos a conta bancos em R$ 10.000,00 e creditamos a conta caixa
em R$ 10.000,00, esta ficou com o seu saldo zerado nesse momento.

O terceiro foi a compra de um veículos por R$ 2.500,00 a vista, logo


debitamos a conta de veículos e creditamos a conta banco, tendo em
vista que a conta Caixa não tem mais saldo.

O quarto lançamento foi a compra de mercadorias por R$ 3.000,00, logo


debitamos a conta de Mercadorias e creditamos a conta Banco em tal
valor.
O quinto lançamento foi a venda de 1/3 do estoque = R$ 1.000,00, por
R$ 2.500,00 que foram recebidos no ato da venda e em cheque. Assim o
primeiro registro que envolve tal lançamento seria a baixa no estoque da
mercadoria que foi vendida, como já sabemos que o valor da mercadoria
que foi entregue era de R$ 1.000,00, debitamos a conta de CMV (Custo
da Mercadoria Vendida), e creditamos a conta de mercadoria, ambas em
R$ 1.000,00. Continuando ainda temos que fazer o registro da receita,
como a venda foi a vista, e em cheque, debitamos a conta Bancos e
creditamos a conta de Receitas com Vendas em R$ 2.500,00. Assim
temos contabilizada a operação de venda.

O sexto lançamento foi outra venda, dessa vez de R$ 500,00 de


mercadorias por R$ 1.500,00 só que agora a prazo. Logo debitamos
CMV em R$ 500,00 e creditamos a conta Mercadorias em R$ 500,00
também. Para o registro da receita debitamos a conta de Clientes, pois a
venda foi a prazo, e creditamos a conta de Receita com Vendas.

O sétimo lançamento foi o registro de uma despesa bancária (tal como


CPFM, taxas e outras), no valor de R$ 20,00. Logo debitamos a conta de
despesas bancárias e creditamos a conta banco em tal valor.

O oitavo lançamento foi a compra de R$ 2.000,00 de mercadorias a


prazo, logo debitamos a conta de Mercadorias e creditamos a conta de
fornecedores.

O nono lançamento foi o recebimento de R$ 1.000,00, de clientes


(venda a prazo), assim debitamos a conta banco, e creditamos a conta
de clientes.

O décimo lançamento foi a aplicação no mercado financeiro de R$


700,00, debitamos a conta de Apl. Financeiras e creditamos a conta
bancos.

O décimo primeiro lançamento foi a contabilização da despesa de


aluguel do mês, em respeito ao Principio da Competência, tendo em
vista que o pagamento ocorrera em Fevereiro, mas que a despesa é do
mês de ocorrência, ou seja, Janeiro. Para tal, debitamos a conta de
Despesa com Aluguel e creditamos a conta de Alugueis a Pagar.

O décimo segundo lançamento foi o registro do rendimento na aplicação


financeira, no valor de R$ 70,00, assim debitamos a conta de aplicações
financeiras, e creditamos a conta de Receita de Apl. Financeiras, em tal
valor.

Após contabilizada todas as operações, o passo seguinte foi o zeramento


de todas as contas de RESULTADO, com a finalidade de apurarmos o
resultado. Para isso temos que saber o saldo de cada conta,
exemplificando:
1.ª Exemplificação: A conta de CMV tinha R$ 1.500,00 de saldo
DEVEDOR (lado do débito), logo para zeramos ela, fizemos um
lançamento a credito de R$ 1.500,00 para transferir esse saldo para a
conta de ARE (que apura o resultado), nessa o lançamento foi feito a
débito.

2.ª Exemplificação: Na conta de Receita de Vendas tínhamos, R$


4.000,00 a crédito (lançamentos 5 e 6, de R$ 2.500,00 e R$ 1.500,00,
respectivamente), para zerarmos o seu saldo, fizemos um lançamento a
débito de R$ 4.000,00 e a contra partida (lançamento de transferência),
foi a conta de ARE no mesmo valor, sendo que nesta o lançamento
entrou a crédito. POR ISSO CHAMAMOS DE LANCAMENTO DE
TRANSFERENCIA, resumindo: Se o saldo de uma conta de despesa é de
R$ 1.000,00 (sendo uma conta de despesa, o saldo terá que estar no
lado do débito), zeramos a conta fazendo um lançamento a crédito,
como todo o lançamento a crédito terá que ter outro de igual valor a
débito, e vice versa, se já fizemos um crédito temos que fazer agora um
débito que será na conta ARE. Ou seja, tiramos o valor que estava a
débito na conta de Despesa e transferimos para a conta ARE, que
recebeu esse valor a débito também, com isso conseguimos zerar a
conta de despesa e transferimos para a conta de ARE.

Fazemos isso com todas as contas de Despesas, Receitas e Custos. Após


temos todas essas contas zeradas, pois os seus saldos foram
transferidos para a conta de ARE. Agora precisamos saber qual é o saldo
da conta de ARE, que no exemplo acima é de R$ 2.150,00 CREDOR,
indicando um lucro.

Chegamos a esse saldo somando os lançamentos a débito, somando os


lançamentos a crédito, diminuindo o maior do menor. Assim na conta
ARE do exercício acima, temos R$ 1.920,00 a débito, e R$ 4.070,00 a
crédito, diminuindo o maior do menor temos um saldo de R$ 2.150,00
no lado do Crédito, que indica um lucro. Agora temos que transferir tal
saldo para a conta de Lucros do Exercício que fica no Patrimônio Liquido
do balanço, para tal fazemos um lançamento a débito na conta ARE de
R$ 2.150,00, e transferimos tal valor para a conta de Lucros do
Exercício. Logo nosso razonete da conta ARE (Apuração do Resultado do
Exercício) fica da forma abaixo.

Lembrem-se que nas contas de Ativo, aumentamos debitando e


diminuímos creditando, as contas de Passivo, aumentamos creditamos e
diminuímos debitamos.
As contas de Despesas seguem as mesmas regras das contas de Ativo,
aumentamos com débitos e diminuímos com créditos. E as contas de
Receita, seguem as mesmas regras das contas de Passivo, aumentos
creditando e diminuímos debitando.

Feito isso podemos fazer o nosso balanço, para tal basta saber o saldo
de cada conta, e lembrando que as contas que tiverem com saldo zero,
não são apresentadas.

Nosso balanço ficaria assim:

Vamos continuar o nosso exercício, agora com as operações referentes


ao mês de Fevereiro.

1 – Recebimento de R$ 300,00 de clientes, com cheque.

2 – Pagamento do aluguel de Janeiro.

3 – Pagamento de xerox de documentos no valor de R$ 5,00 foi utilizado


para tal, o cartão de debito da empresa.

4 – Venda de R$ 500,00 de Mercadorias, por R$ 1.200,00 a prazo.

5 – Compra de R$ 300,00 de mercadorias a prazo.

6 – Recebimento de R$ 200,00 de clientes, porem como foi pago após o


prazo de vencimento, o clientes fez o deposito com 5% a mais a titulo
de juros por atraso.

7 – Pagamento a vista com cartão bancário, de despesas com


combustível referente ao veiculo da empresa, no valor de R$ 55,00.

8 – Compra de um retrovisor para o veiculo, pois o anterior havia


quebrado, no valor de R$ 70,00 a vista.

9 – Apropriação da despesa de Aluguel do mês de Fevereiro, no valor de


R$ 400,00.

10 – Apropriação do Rendimento da aplicação financeira no valor de R$


75,00.
11 – Pagamento de R$ 1.000,00 para o fornecedor da empresa, como o
pagamento foi efetuado com atraso, a empresa pago a mais R$ 100,00 a
títulos de juros.

Vamos a contabilização das operações do mês de Fevereiro, após


algumas considerações, e o levantamento do Balanço.

Lembrando que na abertura dos razonetes, utilizaremos como saldos


iniciais, o saldo final que constavam nos razonetes no mês de Janeiro,
que é o mesmo saldo que consta no balanço efetuado referente a
Janeiro. Colocaremos o saldo inicial com a letras Si entre parênteses.
Vamos aos comentários.

A primeira operação foi o recebimento de R$ 300,00 de clientes,


debitamos a conta Banco, para registrar o aumento no saldo dela, e
creditamos a conta clientes, para registrar a diminuição no saldo dela,
ambas em R$ 300,00.

A segunda operação foi o pagamento do aluguel de Janeiro, que já


estava provisionado na contabilidade. Logo debitamos a conta de
Alugueis a Pagar, para diminui-la e creditamos a conta Bancos para
diminui-la também, ambas em R$ 400,00.

A terceira operação foi a despesa de R$ 5,00 com xerox, logo debitamos


uma conta de Despesas com Xerox, em R$ 5,00 (aumentando o seu
saldo), e creditamos a conta Banco no mesmo valor, para registrar a
diminuição em seu saldo.

A quarta operação foi o registro de uma venda, o primeiro passo foi


registrar a saída da mercadoria, então creditamos a conta de
Mercadorias em R$ 500,00 e debitamos a conta de CMV no mesmo
valor. Após fizemos o registro da venda (da Receita), debitamos a conta
de clientes (venda a prazo), e creditamos a conta de Receita de Vendas.

A quinta operação foi uma compra de R$ 300,00 de mercadorias, a


prazo, debitamos a conta de mercadorias e creditamos a conta de
Fornecedores.

A sexta operação foi o registro de um recebimento de uma venda que


tinha sido feita a prazo, o pagamento era de R$ 200,00, porém como o
pagamento foi feito depois do prazo combinado o clientes, pagou mais
5% de juros (= 10,00). Para tal registro utilizeis um lançamento de
segunda formula (1 debito para 2 ou mais créditos), para simplificar o
lançamentos. Vejamos, fizemos um débito na conta Bancos no valor de
R$ 210,00, sendo R$ 200,00 referente a venda e R$ 10,00 referente aos
juros, em contra partida fizemos dois créditos, um na conta Clientes no
valor de R$ 200,00 para registrar a baixa da cobrança, e o outro na
conta de Receita com Juros, no valor de R$ 10,00, pois trata-se no caso
de um RECEBIMENTO DE JUROS.

Dois pontos são importantes nesse lançamento: 1.º Distinguir despesa


com juros, de receita com juros, a despesa é um pagamento realizado, a
receita é um recebimento de juros.

2.º É fazer o lançamento de Juros na conta de Receita de Juros e o


lançamento de recebimento de clientes, na conta de clientes, porque
isso? Vamos explicar para ficar melhor:

Imagine que o seu saldo na conta de Clientes, fosse de R$ 200,00


referente a única venda que você fez, porém como no caso acima o
pagamento foi efetuado com atraso, e o cliente te pagou R$ 210,00,
sendo R$ 10,00 a títulos de juros. Se contabilizássemos os R$ 210,00 na
conta de clientes, ficaria assim:

Se observarmos o saldo na conta de Clientes, veremos que ele esta R$


10,00 CREDOR, e já aprendemos que as contas de ATIVO tem que estar
com o saldo DEVEDOR ou ZERADO, salvo algumas hipóteses que
veremos mais tarde.

Se uma conta de ativo aparece com o saldo CREDOR, ela indica de


cara, uma OMISSÃO DE RECEITA, o que viria a ser isso? OMISSÃO DE
RECEITA, quer dizer que você recebeu algum valor, e não o reconheceu
na contabilidade como RECEITA, com isso conseqüentemente seu lucro
será menor, e já vimos que o Imposto de Renda de Pessoa Jurídica é
calculado de acordo com o lucro apurado na contabilidade, certo será
que não contabilizando uma receita, seu lucro será menor, logo seu
imposto de renda, como é um percentual sobre o lucro, também será
menor. E isso gera multa pelo fiscal.

Voltaremos a falar desse assunto depois, comentei sobre ele, somente


para mostrar a importância da separação.

A sétima operação foi a compra de combustível para o veículo da


empresa, logo debitamos uma conta de Despesa com Combustível, e
creditamos a conta Banco, em R$ 55,00.

A oitava operação foi a compra de retrovisor para o veiculo, então


debitamos a conta de Despesas com Reparos, e creditamos a conta
Banco em R$ 70,00.

Outra observação importante, é que fizemos o lançamento numa conta


“genérica”, ou seja, chamada de Despesas com Reparos, isso porque
registraremos nessa conta qualquer reparo, seja num veiculo, na
parede, numa mesa, onde quer que seja, desde que sejam reparos,
agora, vamos supor que a empresa resolveu pintar o carro e gastou R$
500,00 para tal. Essa despesa por já ser mais relevante em termos
financeiros, já merece uma contabilização separada. Outro ponto é que o
reparo nesse caso é eventual, ou seja, acontece uma vez ou outra.
Percebam que o gasto com o reparo foi maior do que o gasto com o
combustível, porem este ultimo ira ocorrer sempre, e por esse fato, já
merece uma contabilização separada.

O que vai determinar a contabilização em separado, mais uma vez será


a necessidade de informações da empresa, e a experiência do contador.
Imaginem uma empresa com 8 veículos, o gasto com combustível nesse
caso será bem relevante.

A nona operação foi o registro da apropriação da despesa com Aluguel,


lançamento idêntico ao feito no mês de Janeiro, debitamos despesa com
aluguel e creditamos alugueis a pagar.

A décima operação também é idêntica a do mês de Janeiro, debitamos a


conta de Apl. Financeiras, e creditamos a conta de Receitas com Apl.
Financeiras em R$ 75,00.
A décima primeira operação tem como novidade a despesa com juros,
fizemos um pagamento de R$ 1.100,00 sendo que R$ 1.000,00 era
divida com o fornecedor, e os R$ 100,00 são referentes a juros por a
empresa ter efetuado o pagamento em atraso. Vejam que debitamos
duas contas, fornecedores em R$ 1.000,00 e despesas com juros em R$
100,00, e creditamos a conta bancos em R$ 1.100,00. Percebam que
abrimos uma conta para DESPESAS COM JUROS.

Feito isso fizemos os registros de zeramentos das contas de Despesas,


Custos e Receitas, transferindo o saldo em cada um delas para a conta
ARE, após apuramos o saldo nesta, identificamos que estava no lado do
crédito, logo, um LUCRO e transferimos o saldo desta para a conta de
Lucros do Exercício.

Apuramos os saldos de cada conta e feito isso levantamos o nosso


balanço que fica assim:

Percebam que a data do balanço agora é Fevereiro de 2005.

Conclusão:
Fizemos dois exercícios com muito mais operações do que os efetuados
anteriormente. Isso é importante porque nos exercícios acima
trabalhamos com vários tipos de Receitas (VENDAS, JUROS, RECEITAS
FINANCEIRAS) e vários tipos de despesas (COMBUSTIVEL, JUROS,
XEROX, REPAROS, ALUGUEL e etc.).

Agora reflitam comigo, já vimos que algumas pessoas se interessam


pelos balanços, mais para um investidor, o balanço também interessa
lógico, mais o ponto principal para ele, talvez seja o quanto que a
empresa gera de lucro. Olhando o Balanço acima, sabemos que a
empresa tem R$ 2.305,00 de lucro, mais como a empresa chegou a esse
lucro? Quanto foram as vendas? Quais foram as Despesas?

Olhando somente o balanço, não podemos chegar a essas conclusões


(LOGICO QUE NOS SABEMOS PORQUE FIZEMOS AS
CONTABILIZAÇÕES), mas para quem não fez não tem como saber, a
não ser que você entregue o livro razão (lembrando que razonete é só
uma representação gráfica para aprendizado), e que a pessoa vá
olhando conta por conta. O que torna inviável.
Para contornar tal situação, a contabilidade tem outra demonstração
chamada de DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCICIO, que
demonstrará de maneira clara, sucinta, e rápida como foi que a empresa
chegou aquele lucro. Será mais ou menos assim:

OLHA MINHA RECEITA DE VENDAS FOI TANTO, MEU CUSTO COM A


MERCADORIA FOI TANTO, MINHA RECEITA DE VENDAS MENOS O
CUSTO DA MINHA MERCADORIA VENDIDA DÁ TANTO. DISSO EU
DIMINUI TODAS AS MINHAS DESPESAS, E SOMEI COM AS OUTRAS
RECEITAS.

E assim por diante, até chegar ao mesmo lucro que apuramos na


contabilidade.

Veremos essa demonstração a partir do próximo tutorial, será muito


importante total conhecimento de tudo o que aprendemos até agora,
principalmente, as noções de contas de Receitas, Despesas, Custos,
Ativo, Passivo, e Patrimônio Liquido. Atrelado a essas noções
precisaremos saber também as Naturezas das contas (devedoras e
credoras), e quando aumentamos e diminuímos cada uma.

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