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Videoaula 2 - Introdução a legislação trabalhista em SST - Leis e NRs

Inicialmente, todos os profissionais da área de EST deve ter conhecimentos que nem
tudo consta nas Normas Regulamentadoras, e que também deve embasar nas legislações
vigentes básicas e sua hierarquia, como por exemplo, a estabilidade no emprego após 1
ano do ocorrido do acidente do trabalho, que está descrito na Lei 8213/1981 art. 18.
As leis do trabalho foram consolidadas através do Decreto-Lei Nº 5.452/1943 que deu
origem as Normas Regulamentadoras, sendo a principal que trata sobre a área de saúde
e segurança do trabalho. A Lei 6514/77 está dentro da CLT e ela começa a partir do
artigo 154 que diz “A observância, em todos os locais de trabalho, do disposto neste
Capitulo, não desobriga as empresas do cumprimento de outras disposições que, com
relação à matéria, sejam incluídas em códigos de obras ou regulamentos sanitários dos
Estados ou Municípios em que se situem os respectivos estabelecimentos, bem como
daquelas oriundas de convenções coletivas de trabalho.” Portanto, a publicação das
NR’s ocorreu 6 meses após a publicação, com o objetivo de detalhar a lei.
É importante também ressaltar, o título III da CLT que traz normas especiais para
algumas profissões, da mulher e do menor de idade e também o Titulo VII trata-se da
fiscalização e multas.
A Lei 8213/91 faz parte das Leis Previdenciárias – INSS, onde define o que é acidente
de trabalho (art. 19, 20 e 21); a emissão do CAT (art. 22); a estabilidade no emprego
para quem foi afastado por acidente de trabalho (art. 118); define também os tipos de
benefícios que o trabalhador tem direito; define a aposentadoria especial para
trabalhadores que foram expostos a situações insalubres (LTCAT – PPP). Vale ressaltar
que, frequentemente as normas infralegais, estão em constante atualizações, sendo
alteradas, devendo assim, acompanhar estas mudanças.

Videoaula 4 - Introdução aos Tipos de Agentes Riscos ambientais

Ao falar sobre os riscos ambientais, precisamos definir e distinguir Riscos e Agente,


segundo a NR 09 PPRA, considera riscos ambientais os agentes físicos, químicos e
biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza,
concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde
do trabalhador. Utilizando um exemplo simples, onde o ruído só passa a ser um risco ao
trabalhador que estiver acima de 85 dB a partir de 8 horas de exposição diária, abaixo
disto, é apenas um agente presente. Sendo um risco, deve ser realizado o Programa de
Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA, isto é, definido pelo nível de ação, que são
medidas a serem tomadas para evitar atingir o limite de tolerância de exposição para não
transformar em risco ao trabalhador, e também, realizar dentro o PCMSO exames
periódicos para controlar a saúde do trabalhador.
Seguindo os conhecimentos de riscos ambientais, é necessário entender o conceito de
INSALUBRE sendo definido pelo que não é salubre, doentio, prejudicial à saúde; e
levando para o lado da saúde do trabalhador, refere-se a NR 15 que lista agentes
químicos, físicos ou biológicos que fazem jus ao adicional de insalubridade, São
consideradas atividades ou operações insalubres as que se desenvolvem Acima dos
limites de tolerância previstos nos Anexos n.º 1, 2, 3, 5, 11 e 12;
O exercício de trabalho em condições de insalubridade, de acordo com os subitens do
item anterior, assegura ao trabalhador a percepção de adicional, incidente sobre o salário
mínimo da região, equivalente a: 40% (quarenta por cento), para insalubridade de grau
máximo; 20% (vinte por cento), para insalubridade de grau médio; 10% (dez por cento),
para insalubridade de grau mínimo; No caso de incidência de mais de um fator de
insalubridade, será apenas considerado o de grau mais elevado, para efeito de acréscimo
salarial, sendo vedada a percepção cumulativa. A eliminação ou neutralização da
insalubridade determinará a cessação do pagamento do adicional respectivo.
A respeito da NR 16 sobre PERICULOSIDADE, onde o exercício de trabalho em
condições de periculosidade assegura ao trabalhador a percepção de adicional de 30%,
incidente sobre o salário do trabalhador, não tendo grau de classificação, sendo
atividades que impliquem o ressico acentuado: inflamáveis, explosivos, energia elétrica,
radiações ionizantes, violência física nas atividades profissionais de segurança. Em
algumas situações, agentes nocivos dão direito ao adicional de insalubridade e também
de periculosidade, por exemplo, exposição a radiações ionizantes e uso de solventes
(nocivo), com o depósito do material no mesmo local ocasionando o risco de incêndio, e
neste caso, o trabalhador não pode receber ambos, tem que optar por receber um dos
adicionais.

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