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REPARAÇÃO DE FRATURAS

TECIDO ÓSSEO

tecido conjuntivo especializado


Suporte para tecidos moles
Proteção para órgãos vitais
Aloja e protege a medula óssea;
Apoio para musculatura esquelética;
Depósito de cálcio, fosfato;
Formado por células e matriz óssea.

MATRIZ ÓSSEA

Parte orgânica: Colágeno tipo I (95%), proteoglicanos e Fase in amatória


glicoproteínas (substância fundamental); 1. Formação de hematoma
Parte inorgânica: Hidroxiapatita [Ca10(PO4)6(OH)2]; 2. Exsudação de células in amatórias
3. Presença de necrose óssea e muscular
Associação de hidroxiapatitaa bras colágenas é responsável pela
rigidez e resistência; FASE INFLAMATÓRIA
Contém lacunas conectadas por uma rede de canalículos;
Cada lacuna contém osteócitos com seus prolongamentos nos
canalículos.

CURIOSIDADE: A CADA ANO AS CÉLULAS OSSEAS RENOVAM 10% DE


TODO NOSSO ESQUELETO

REPARO DE FRATURA ÓSSEA

DEFINIÇÕES

FRATURA ÓSSEA

Perda da continuidade do osso e dos tecidos moles adjacentes, levando


a interrupção da vascularização e à desorganização da medula óssea.

Consolidação de fratura (união óssea)

Formação do calo ósseo com estabilidade mecânica adequada.


2. Exsudação celular e quimiotaxia:
Não-união óssea
Neutró lo – fagocitose e lise de bactérias
Ausência de formação ou formação inadequada do calo ósseo, sem Macrófago – fagocitose do coágulo e sinalização celular
haver estabilização dos fragmentos ósseos. Linfócito – sinalização celular

Reparo ósseo endocondral Fase calo não-mineralizado


1. Angiogênese e formação do tecido de granulação
Formação de calo ósseo para consolidação da fratura, com fase 2. Formação de matriz cartilaginosa ou brosa
intermediária de formação de tecido cartilaginoso. 3. Substituição da matriz cartilaginosa ou brosa por matriz óssea

Reparo ósseo por contato direto FASE DE CALO NÃO- MINERALIZADO

Consolidação da fratura sem formação de calo ósseo; presente em


fraturas sem distância (“gap”) entre os fragmentos ósseos.

Reparo ósseo transformacional

Consolidação da fratura sem formação de calo ósseo, apesar de haver


“gap” (<0,1mm) entre os fragmentos ósseos.

ESTÁGIOS DO REPARO ÓSSEO ENDOCONDRAL


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1. Angiogênese e formação do tecido de granulação: Proliferação 1. Matriz óssea é calci cada


capilar sobre o coágulo 2. União dos dois fragmentos ósseos
Substituição da matriz de brina por matriz de colágeno a brilar
(tipo III) e proteoglicanos (tecido de granulação) Fase de remodelamento
Ambiente ideal para migração e diferenciação de células osteo e
condroprogenitoras 1. Reconformação do calo ósseo até atingir a anatomia original
2. Recuperação das propriedades mecânicas
ANGIOGÊNESE

ONTOGÊNESE DE

INTERAÇÃO OSTEOBLASTO/OSTEOCLASTO

2. Formação de matriz cartilaginosa ou brosa:


• Molde para o tecido ósseo.
• Maior estabilização dos fragmentos ósseos.
• Relembra as fases embrionárias de formação do tecido ósseo.

Outras formas de reparo ósseo (sem formação de calo endocondral)

OSSIFICAÇÃO INTRAMEMBRANOSA

Reparo alveolar após extração dentária

Carbonato de cálcio

OSTEOPOROSE

Fase calo mineralizado Perda progressiva da densidade óssea normal, acompanhada pela
deterioração da microarquitetura;
Desbalanço entre atividade osteoclástica e osteblástica;
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Fatores de risco: dé cit nutricional, idade, menopausa, corticóides,


tabagismo, alteração hormonal, imobilismo, ausência de ação da
gravidade, tríade da mulher atleta e doenças metabólicas.

Primária tipo I: mulheres pós menopausa;


Primária tipo II: idosos;
Secundária: terapia farmacológica, processos patológicos,
doenças metabólicas, imobilismo.

FRATURAS

Fraturas por estresse:


- Secundária a excesso de carga mecânica sobre os
ossos originada por músculos, tendões e ligamentos
(corridas longas, saltos repetitivos);
TRÍADE DA MULHER ATLETA

Diminuição crítica do percentual de gordura;


Fraturas por traumas:
Amenorreia, osteoporose com fraturas espontâneas e alterações - Quedas;
energéticas; - Acidentes automobilístivos;
Estrogênio inibe a formação de IL-6 e M-CSF, que exercem
in uência negativa sobre os precursores de osteoblastos;
Diminuição do estrogênio gera desbalanço entre osteoclastos e Fraturas espontâneas:
osteoblastos - Osteoporose;
- Câncer(quimioterapia).
OSTEOARTROSE

doença articular crônico-degenerativa que se evidencia pelo


desgaste da cartilagem articular
Secundaria a traumatismos por eventos isolados ou repetitivos,
doenças imunológicas articulares;
Cartilagem articular após lesão é calci cada e substituída por
tecido ósseo frágil (osteó tos )
Causa dor, rigidez matinal e crepitações ósseas;
Ocorre estreitamento do espaço articular

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