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Constituição do Plexo
(Gabrielli e Vargas, 2010) originando, assim, o plexo A organização do plexo sacral é bastante elementar e simples. O plexo
lombossacral. sacral é formado pelo tronco lombossacral, ramos ventrais do primeiro
ao terceiro nervos sacrais e parte do quarto, com o restante do último
unindo-se ao plexo coccígeo.
O ramo anastomótico de L4 se une ao L5 constituindo o tronco
lombossacral. Em seguida o tronco lombossacral se une com S1 e
depois sucessivamente ao S2, S3 e S4.
Esse compacto nervoso sai da pelve atravessando o forame isquiático
maior. Logo após atravessar esse forame, o plexo sacral emite seus
ramos colaterais e se resolve no ramo terminal, que é o nervo
isquiático. Para os músculos da região glútea vão os Nervos Glúteo
Superior (L4, L5 e S1) e Glúteo Inferior (L5, S1 e S2). Um ramo
sensitivo importante é o Nervo Cutâneo Posterior da Coxa, formado
por S1, S2 e S3.
PLEXO COCCÍGENO
PLEXO LOMBAR
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LOCALIZAÇÃO: sob o M.psoas maior. O músculo cremaster se insere no escroto e age suspendendo o
testículo. Constitui-se de bras musculares contínuas ao
músculo oblíquo interno do abdômen. A função do músculo
N. ÍLIO-HIPOGÁSTRICO (L1) cremaster está relacionada com a manutenção da temperatura
dos testículos.
TERRITÓRIO DE INERVAÇÃO:
PELE DA REGIÃO HIPOGÁSTRICA; M. TRANSVERSO NERVO CUTÂNEO FEMORAL LATERAL OU NERVO
DO ABDOME E M. OBLÍQUO INTERNO DO ABDOME CUTÂNEO LATERAL DA COXA (L2,3)
(PARTES INFERIORES) TERRITÓRIO DE INERVAÇÃO: PELE DA REGIÃO
LATERAL DA COXA
O nervo ílio-hipogástrrico (T12, L1) passa lateralmente em
torno da crista ilíaca entre os músculos transverso e oblíquo O nervo cutâneo lateral da coxa passa obliquamente cruzando
interno e divide-se em um ramos ilíaco (lateral) que se dirige à o músculo ilíaco e sob o ligamento de Poupart para se dividir
pele da parte lateral superior da coxa e num ramo hipogástrico em vários ramos distribuídos à pele do lado antero-lateral da
(anterior) que desce anteriormente para a pele que recobre a coxa. O tronco lombo- sacral (L4, L5) desce para a pelve, onde
sín se. entra na formação do plexo sacral.
TERRITÓRIO DE INERVAÇÃO:
M. GLÚTEO MÉDIO
O nervo gênitofemoral (L1, L2) emerge da superfície anterior M. GLÚTEO MÍNIMO
do músculo psoas, caminha obliquamente para baixo sobre a M. TENSOR DA FÁSCIA LATA
superfície deste músculo e divide-se em ramo genital, em
direção ao músculo cremaster suprindo a pele do escroto ou O nervo glúteo superior é um nervo que se origina na pelve e
lábios vaginais, e ramo femoral, para a pele da parte superior inerva os músculos glúteo médio, glúteo mínimo e tensor da
média da coxa. fáscia lata.
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M. ADUTOR DO HÁLUX
N. FIBULAR PROFUNDO
CIATALGIA
Sinais e sintomas
A dor se irradia ao longo do curso do nervo isquiádico, com mais
frequência abaixo da região glútea e na face posterior da perna, abaixo
do joelho. A dor é tipicamente em queimação, lancinante ou em
pontadas. Isso pode ocorrer com ou sem dor lombar. A manobra de
Valsalva ou tosse pode piorar a dor devido à hérnia do disco. Pacientes
podem reclamar de dormência e, às vezes, de fraqueza da perna
afetada.
Etiologia
Diagnóstico
Avaliação clínica
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anormalidades estruturais que causam ciatalgia (incluindo estenose O músculo piriforme se estende da superfície pélvica do osso
medular) são mais precisamente diagnosticadas por RM ou TC. triangular grande na base da coluna (sacro ou cóccix) até a
proeminência óssea (trocânter) na extremidade superior do osso da
Tratamento coxa (fêmur). Ao correr ou sentar, este músculo pode comprimir o
* Atividades conforme tolerado, analgesia e algumas vezes fármacos nervo ciático no local em que ele surge debaixo do piriforme para
que aliviam a dor neuropática. passar sobre os músculos rotadores do quadril. A síndrome do
* Fisioterapia piriforme é incomum.
* Às vezes, corticoides por via oral ou epidural * Cirurgia para casos
graves Sintomas
O alívio da dor forte pode acontecer após 24 a 48 h de repouso no leito Uma dor crônica persistente, formigamento ou dormência começa nas
com a cabeceira da cama elevada em 30° (posição semi-Fowler). O nádegas e pode descer pela parte posterior inteira da coxa e panturrilha
tratamento começa com 6 semanas de medidas utilizadas para tratar a e, às vezes, para os pés. A dor piora quando o piriforme é pressionado
região com dor lombar, incluindo analgésicos não opioides, tais como contra o nervo ciático (por exemplo, ao sentar em um vaso sanitário,
AINE e paracetamol. Além disso, os sintomas podem melhorar com assento de carro ou assento estreito de bicicleta ou ao correr).
fármacos que diminuem a dor neuropática ( Dor neuropática :
Tratamento), como gabapentina, outros anticonvulsivos ou baixas Diagnóstico
doses de antidepressivos tricíclicos (nenhum tricíclico é superior a
outro). Avaliação de um médico
A gabapentina deve começar de 100 a 300 mg VO, na hora de dormir, Os médicos diagnosticam a síndrome do piriforme com base nos
porém as doses têm que ser mais altas, aumentadas para 3.600 mg/dia. sintomas da pessoa e nos resultados de um exame físico. Os médicos
Como com todos os fármacos sedativos, é necessário tomar cuidado podem movimentar a perna ou pedir à pessoa que a dobre, pois a
com idosos, pacientes com risco de quedas, pacientes com arritmias e síndrome do piriforme é diagnosticada quando determinados
aqueles com doença renal crônica. movimentos causam dor.
SÍNDROME DO PIRIFORME
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