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Guigó-da-caatinga
Extremamente ágil e silencioso, o guigó-da-caatinga (Callicebus barabarabrownae) é um dos primatas brasileiros mais
ameaçados de extinção. [...] Calcula-se que haja apenas 250 indivíduos em liberdade. [...]
É um macaquinho do tamanho de um coelho, pesando de 1 a 2 kg. Tem tronco e membros amarelos cor de couro e cauda
laranja. Alimentam-se de frutos, como o cajá-bravo, o mucugê e o licuri, folhas, raízes, mel, filhotes de aves, pequenos
anfíbios, roedores, piolhos de cobra e outros insetos
Seus grupos são unidades familiares normalmente formadas por quatro indivíduos: um casal, um filhote nascido no ano
anterior e um filhote recente. Muito barulhento, principalmente de manhã, é confundido muitas vezes com o macaco-prego-
do-peito amarelo e com bugio-preto, graças aos sons que emitem. [...
Trilhando o caminho
Prólogo
O sinal abriu. Inúmeras buzinas soaram. O carro da frente imbicou, tentando cortar o trânsito pela esquerda. A minivan
adiante fechou a passagem. Mais buzina. Chequei o relógio de pulso: faltavam dez minutos.
– O sinal está verde! Por que ninguém se movimenta? – Minha voz soou aflita.
Meu pai virou levemente a cabeça para trás, e seu olhar terno dizia o quanto ele lamentava:
– É o horário do rush, querida.
Mordisquei o canto das unhas, sentindo tudo dentro de mim tremer. Minha mãe passou a mão em meu joelho, dando uma
leve apertadinha.
–Vai dar tudo certo.
Ergui o canto dos lábios, tentando parecer calma. Coloquei os fones de ouvido [...] e senti o carro, enfim, se movimentar.
– Parece que agora vai! – Papai passou a segunda marcha, em seguida a terceira e pela primeira vez ultrapassamos os
20km/h desde que entramos naquele engarrafamento.
Senti meu corpo relaxar. Mas não muito. O relógio marcou quatro e cinquenta e cinco da tarde: faltava pouco. Muito pouco.
Alguns minutos mais tarde meu pai estacionou próximo ao terminal dois do Aeroporto Internacional Tom Jobim e, sem
aguardar ninguém, pulei do carro e voei para a área de desembarque. Uma gota de suor brotou em minha testa e senti um
frio no estômago. Estava atrasada. [...].
Eles estão de volta! Sandy & Junior confirmam data de show da nova turnê em BH
Apresentação será no segundo semestre do ano e vai contar com os principais clássicos da dupla
Confirmada! A nova turnê da dupla Sandy & Junior vai passar por BH, mais especificamente pelo Mineirinho, no dia 17 de
agosto. A informação foi confirmada em uma coletiva de imprensa feita pelos dois irmãos na tarde desta quarta-feira (13).
O show inédito é intitulado Nossa História e vai comemorar os 30 anos da primeira música e os 17 anos de carreira da
dupla, que começou em 1990 e se separou em 2007. No repertório, serão apresentados os principais clássicos dos dois
irmãos [...]. Os ingressos estarão disponíveis pela internet.
Além de BH, outras nove capitais recebem a tão aguardada volta de Sandy & Junior: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília,
Curitiba, Fortaleza, Recife, Salvador, Belém e Manaus. [...]
REDAÇÃO SOU BH. Eles estão de volta! Sandy & Junior confirmam data de show da nova turnê em BH. 2019. Disponível
em: <https://bit.ly/2WMsjE4>. Acesso em: 4 abr. 2019. Fragmento.
5) Nesse texto, no trecho “... Belém e Manaus.”, a palavra destacada estabelece relação de
a) adição. c) explicação.
b) conclusão. d) oposição.
O caso do bolinho
Naquele dia, o avô tinha pedido para a avó fazer um bolinho gostoso para os dois comerem. A vó misturou farinha com
creme de leite, formou um bolinho bem redondinho e pôs no forno para assar.
O bolinho – hummmmmm – ficou gostoso e cheiroso, mas quente não poderia se comer, por isso a avó colocou na janela
para esfriar.
Com aquela brisa da tarde, a maravilha de mundo pela frente, tantas coisas para descobrir e viver, o bolinho decidiu usar a
esperteza e rolou fora da bandeja…
Rolou e rolou, mas logo encontrou a lebre que o farejou pelo bom gosto:
– Bolinho, bolinho eu vou comer você…
E o bolinho disse que antes que ela o comesse, ele cantaria sua canção:
– Eu sou um bolinho redondo e fofinho de creme recheado na manteiga assado. A vó não me pegou, o vô não me pegou e
você não vai me pegar.
Zapt! O Bolinho de novo rolando para longe da lebre. [...]
Logo depois, o bolinho encontrou a raposa e também começou a cantar. A raposa imediatamente disse:
– Que linda voz, que suave canção.
O bolinho ficou impressionado com o elogio. A raposa continuou:
– [...] Por que você não pula aqui no meu focinho para cantar, senhor bolinho?
O bolinho muito esperto, mas muito mais vaidoso, pulou, e a raposa, astuta como só ela, nem esperou a canção começar
para nhact. A raposa comeu o bolinho e acabou com a fome que roncava na sua barriguinha.
Contando caquis
a) Kiko está comprando caqui com o eu lírico. c) o eu lírico é uma pessoa esfomeada.
b) Lalá é a melhor amiga do eu lírico. d) o eu lírico é uma pessoa generosa
e) .
11) Nesse texto, no trecho “Voar no cipó como se fosse o Tarzan” (2ª estrofe), a comparação foi utilizada para
a) demonstrar que o eu lírico deseja brincar com a imaginação.
b) indicar que o eu lírico tinha costume de viajar de avião.
c) mostrar que o eu lírico queria conhecer um astronauta.
d) sugerir que o eu lírico tem o hábito de observar o céu.
Cara Pintada
1
Passava das seis da tarde quando Rodrigo saiu do metrô, na rua Vergueiro. Uma pequena mancha de tinta verde coçava
um pouco, perto do queixo. Esfregou com a mão, sem muita esperança de que saísse. A maior parte da tinta já havia sido
retirada ainda na Praça da Sé, quando ele e os dois amigos molharam a cara na fonte e esfregaram com o moletom. [...]
Caminhou na direção da Paulista, sentindo cheiro forte de combustível queimado dos carros na hora do rush, o ronco
pesado que subia da 23 de Maio, o vento que esfriava subitamente depois de um dia quente. Já estava chegando na praça
Oswaldo Cruz quando sentiu uma certa tontura, como se as imagens ficassem subitamente cobertas por um vidro fosco,
ondulado, e ele chegasse perto de perder a consciência. Mas foi apenas um segundo e passou. [...]
13) Nesse texto, no trecho “... o ronco pesado que subia da 23 de Maio...” (2º parágrafo), a expressão destacada foi usada
para
a) descrever o barulho dos carros que passavam na rua.
b) destacar que as pessoas estavam cansadas no trânsito.
c) indicar que havia uma confusão acontecendo na rua.
d) reproduzir o som do vento de um dia quente.
14) Nesse texto, no trecho “... na Praça da Sé, quando ele e os dois amigos...” (1º parágrafo), o termo destacado foi
utilizado para
a) adicionar explicação. c) indicar tempo.
b) expressar conclusão. d) marcar oposição.
De todas as cores
Esta é a história de um urso branco. Mas, quando a noite cai, ele fica cinzento... quando chove, vira azul e quando neva,
fica bege. Se acontece um trovão, ele fica verde. Se não tem vento, o urso é todo branco. À luz do celeiro, ele é laranja.
Quando fechamos as persianas, é roxo. Quando ele sorri, é cáqui. Quando está triste, ele é marrom. E quando boceja, é
amarelo. Para complicar sua vida, o urso tem um outro pequeno problema: quando come amoras, ele gira. Quando come
um doce, ele pula. Quando quebra as nozes, ele dá um passo. Se ele come mel de colmeia, ele tropeça. Se mastiga uma
cenoura, um trote. O ursinho muda de cor o tempo todo! Para os amigos, ele vive dizendo: “Olhem bem por onde vocês
andam, podem ficar vermelhos de vergonha por causa da cor verde do seu pelo branco!”.
17) No trecho “‘Olhem bem por onde vocês andam, podem ficar vermelhos de vergonha por causa da cor verde do seu pelo
branco!’”, as aspas indicam
Uma curtição
Todos os grandes personagens de quadrinhos nasceram e cresceram nas tirinhas de jornal. Depois, foram para as
revistinhas, os desenhos animados, os filmes, tudo mais.
As tirinhas são ótimas porque os leitores acompanham animados as aventuras do personagem todo dia. Piada após piada,
a personalidade do herói vai sendo formada e ele vai ficando cada vez mais vivo na cabeça dos leitores. As tiras são boas
também para o autor, que vai exercitando a capacidade de criar situações novas todo dia e acaba definindo quem é o
personagem, de que coisas ele gosta, do que ele é capaz, quais são suas manias...
Daí fica mais fácil criar as histórias mais longas, que o leitor encontra nas revistinhas. Desculpem o trocadilho1, mas
histórias curtas são uma curtição tanto para o leitor quanto para o autor. [...]
21) Nesse texto, no trecho “... de que coisa ele gosta,...” (2° parágrafo), a palavra destacada se refere a
a) autor. c) leitor.
b) herói. d) personagem.
A formiga Farela
Há muito e muito tempo, nasceu em um Palácio subterrâneo uma formiguinha muito […] risonha. Logo se tornou o chamego
de todos os habitantes do formigueiro. A formiga Rainha não sabia onde colocar tanta felicidade. [...]
A Rainha pediu a outra formiguinha que colocasse o nome. […] Então ela disse que o nome mais bonito era Farela
[…] Depois de crescidinha, Farela saía com suas amiguinhas para procurar comida e passear. Sempre andavam pela
floresta e comiam frutas, folhas e raízes muito gostosas. […]
Certo dia, Farela saiu sozinha para procurar comida e achou uma casa abandonada. Entrou e começou a bisbilhotar tudo
até encontrar um açucareiro. […]
Neste dia, Farela comeu muito e ainda levou uma porção para o Palácio. […]
Farela não saía mais com as amiguinhas, preferia ir sozinha ao açucareiro comer o açúcar.
Certa noite, enquanto dormiam, Farela passou a gritar com dor de barriga [...]. Todos correram para ajudá-la. Levaram-na
para ser examinada no Posto de Saúde do Formigueiro. Após examiná-la, o Formigão Médico logo descobriu o desastre
alimentar da [...] bela formiguinha. Ela vinha se alimentando apenas com açúcar. […]
O médico passou a ela [...] orientação de alimentação.
Farela seguiu as orientações e nunca mais teve dor de [...] barriga […].
22) Nesse texto, no trecho “... começou a bisbilhotar tudo até encontrar um açucareiro...” (4º parágrafo), a palavra
destacada significa
a) cochichar. c) mexer.
b) fofocar. d) perguntar.
23) No segundo quadrinho desse texto, a expressão “TOC” indica
a) o barulho do brinquedo batendo na calçada.
b) o grito do menino andando no brinquedo.
c) o ruído das rodinhas do brinquedo.
d) o som feito pela sirene da ambulância.