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LEE YU LUN
MATHEUS DE OLIVEIRA SU
São Paulo
2022
DAFNE MARQUES DE MORAES
LEE YU LUN
MATHEUS DE OLIVEIRA SU
São Paulo
2022
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Moraes, Dafne Marques de. Melo, Eric Henrique de. Sandoval, Gabriel
Lucas Torrico. Camargo, Gabriel Giovani Nogueira. Albuquerque,
Jéssica. Lun, Lee Yu. Barros, Maria Vitória dos Santos. Silva, Mariana
Alves Tinti da. Su, Matheus de Oliveira. Santos, Nicole Ferreira. Rosa,
Renata Silva.
* CDD
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FACULDADE METROPOLITANAS UNIDAS
Jéssica Albuquerque
Lee Yu Lun
Matheus de Oliveira Su
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Data de aprovação:
__/__ 2022.
Banca Examinadora:
_______________________
_______________________
_______________________
São Paulo
2022
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RESUMO
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 07
2 DESENVOLVIMENTO 10
2.1.1 PESQUISA 15
2.1.1.1 RESULTADO 16
REFERÊNCIAS 17
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1. INTRODUÇÃO
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. No Brasil, o censo nacional de 2006 divulgou que o vitiligo está entre as
vinte e cinco doenças dermatológicas que possuem mais casos.
A causa do vitiligo ainda é desconhecida, alguns estudos apontam que
existem alguns fatores predisponentes a serem considerados como genética,
doenças autoimunes e estresse. O que sabemos é que o vitiligo é ocasionado
pela ausência ou a diminuição de melanócitos que são as células responsáveis
pela produção de melanina, a proteína que tem a função de pigmentar e proteger
a pele dos raios solares.
Essa ausência ocorre devido a uma ação de defesa do sistema imune
contra os melanócitos por um motivo ainda desconhecido, ocasionando então, a
morte celular. Como consequência, a região afetada fica sem pigmento, atingindo
não somente a pele mas também os pelos do local.
Existem teorias que tentam explicar a origem do vitiligo, as mais prováveis
é que doenças autoimunes estejam envolvidas diretamente no processo de morte
dos melanócitos.
O vitiligo ainda é dividido em segmentar quando manifesta-se apenas em
um lado do corpo, e não segmentar quando manifesta-se nos dois lados do
corpo.
Em termos físicos, ele é caracterizado por não apresentar sintomas, não
causa dor, coceira, e nenhum tipo de dano o qual compromete a vida do
paciente.
O diagnóstico do vitiligo é basicamente clínico, feito por um médico
dermatologista.
O exame para detectar a doença é feito somente com o olhar do médico,
se o mesmo tiver alguma dúvida se é vitiligo ou outra doença de pele, ele utiliza a
lâmpada wood que mostra uma coloração rosada na área acometida.
Embora o vitiligo não causa incapacidade física, pode gerar grandes
problemas psicossociais, visto que a maior parte das manchas aparecem em
áreas que são expostas, e isso leva essas pessoas a sofrerem, bullying na
infância, ter dificuldade para arrumar emprego na vida adulta, ter dificuldade em
se relacionar, enfrentar olhares de receio, visto que ainda há uma desinformação
e existem pessoas que acham que o vitiligo é contagioso.
Existem diversos tratamentos disponíveis que variam desde fototerapia
que é a aplicação de radiação ultravioleta de maneira controlada para auxiliar na
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limitação do progresso das áreas despigmentadas até cirurgia de transplante de
melanócitos que transfere melanócitos de uma área pigmentada para as áreas
que não possuem pigmento, ou seja, as células produtoras de melanina são
transferidas para as áreas afetadas pelo vitiligo.
Estudos de Schallreuter e col. Comprovam que pacientes com vitiligo têm
níveis mais elevados de noradrenalina no organismo, e cerca de 75% tem de si
mesmo uma imagem depreciativa em relação à doença.
Existe um estudo feito por Ahamed et all., feito com 100 paciente
portadores de vitiligo, para verificar a incidência de doença psiquiátrica entre os
participantes, e o resultado mostrou que 15 pacientes tinham distúrbio
depressivo, dez tinham ansiedade, e outros tinham fobia social e disfunção
sexual.
O objetivo desta pesquisa foi verificar o lado emocional do pacientes com
vitiligo, mostrar um lado dos acometidos que não é visto na pele, mas que reflete
diretamente na sua vida e das pessoas próximas, assim como qualquer outra
doença que cause dor física ou dependência por parte do paciente, que envolve o
mesmo e todos que estão próximos e fazem parte da vida do indivíduo.
Dentre os tratamentos disponíveis no mercado, temos, a terapia de
despigmentação, para despigmentar as áreas que não foram afetadas, a de
pigmentação para pigmentar a área atingida,a laser terapia, que usa o laser para
estimular a produção de citocinas imunossupressoras que estimulam a migração
e a proliferação dos melanócitos.
Um dos tratamentos mais utilizados e que é oferecido pelo sistema único
de saúde (SUS) é a PUVA, tratamento que associa o uso de medicamentos e
fototerapia, para estimular a produção de melanócitos.
Existe ainda para casos mais extremos, transplante de células
epidérmicas, e cirurgia de transplante de melanócitos.
A relevância desse trabalho dentro da disciplina PISC, que integra o conhecimento
de diversas áreas, é levar informações para esta população e para toda a
comunidade, auxiliando assim no combate ao preconceito que existe em torno
desses indivíduos, contribuindo para que tenhamos uma sociedade mais inclusiva e
acolhedora para o que é diferente.
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2. DESENVOLVIMENTO
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Inseridas nesta população temos os portadores de vitiligo, que por terem uma
doença de pele causada por falta de pigmentação, tem uma chance maior de ter
complicações vinda da exposição solar sem a devida proteção.
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Site acessado dia 09-05-2022 as 22h00.
https://gauchazh.clicrbs.com.br/pioneiro/cultura-e-lazer/noticia/2022/02/vitiligo-pessoas-que-convivem-
com-a-doenca-falam-sobre-preconceito-e-aceitacao-ckz8ttnt0007w01881nxxwcd8.html
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estava antes. Aquilo me doeu muito. Vi que ela estava com medo de ficar
perto de mim.” (BRANDO, Marilisa. 2022).
Como citado acima, ainda não se tem certeza da origem da doença, o que se
sabe é que fatores emocionais podem estar envolvidos, Benicio Oliveira2 morando
em Brasileia relata uma situação de constrangimento que passou por causa do
vitiligo:
2
Site acessado dia 09-05-2022 as 22h00.
https://g1.globo.com/ac/acre/noticia/portadores-de-vitiligo-falam-sobre-preconceito-achavam-
que-eu-estava-com-lepra-debate-sobre-a-doenca-ocorre-no-ac.ghtml
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tema e um maior entendimento sobre quais as melhores medidas a serem
tomadas diante dessa situação.
Sabemos que, mesmo com muitos veículos de informação, existem
pessoas portadoras da doença, que não tem o entendimento adequado de como
agir ao entrar em contato com os raios solares. Dados do Instituto Nacional de
Meteorologia, mostram os impactos que as mudanças climáticas geraram no
nosso país, com aumentos de 1,5ºC elevando-se em todos os meses do ano.
Com isso, o seguinte trabalho tem por objetivo levar a informação de forma
ampla e facilitada para a comunidade escolhida, usando alguns dos métodos de
comunicação atuais para maior alcance da população, dessa maneira, optou-se
pelo uso de redes sociais como principal forma de abordar o público, visto que
pesquisas mostram o aumento do uso de redes sociais desde o início da
pandemia de Covid-19.
Sendo assim, procura-se levar informações dos cuidados e ações que os
portadores de vitiligo devem tomar para minimizar os danos que o contato com a
radiação solar pode gerar e incentivá-los por meio da informação a buscarem
ajuda e acompanhamento clínico e psicológico, se necessário.
Dito isto, o foco do projeto será a conscientização sobre o uso correto de
protetor solar para evitar doenças advindas da exposição ao sol como câncer de
pele, melasmas, queimaduras, entre outros. Já por meio das redes sociais,
busca-se oferecer informações a todas as pessoas que desejam se aprofundar
sobre o assunto de maneira interativa, prática e de fácil acesso.
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Diante do exposto, deve-se compreender então qual o motivo da
implementação do projeto. Sendo assim, visto a escassez de informações sobre o
vitiligo tanto por meio da população quanto dos acometidos, busca-se a partir da
equipe de integração, levar considerações que até mesmo grande parte das
pessoas que convivem com a doença não sabem, como por exemplo a maneira
correta de se diagnosticar o vitiligo, uma vez que pelo menos dez distúrbios
dermatológicos podem ser confundidos com o mesmo.
Pode-se observar e compreender que, o meio em que vivemos é um
ambiente completamente preconceituoso e a doença vitiligo ainda é muito
estigmatizada, podendo levar à exclusão social dos indivíduos que a possuem.
Normalmente, ocorre por falta de conhecimento das pessoas que o cercam e até
mesmo do próprio indivíduo. Por esses e outros fatores é de extrema importância
que os meios de divulgação nos serviços de saúde levem o conhecimento geral
para quebrar esse estigma existente em cima da patologia, além de entregar um
material de extrema importância para o próprio portador da doença, ensinando
como cuidar e conviver no seu dia a dia , evitando tantos danos e causando um
conforto maior por meio dos cuidados e tratamentos adequados.
Portanto, sabe-se das dificuldades sociais enfrentadas pelas pessoas com
vitiligo, por este motivo é de extrema importância que a inclusão seja um fator
fundamental, como a participação em meios comuns e de mídias para que outras
pessoas portadoras sejam representadas.
A divulgação de tratamentos e cuidados é essencial para que a população
saiba como identificar e tratar de forma segura a patologia.
Por fim, o tratamento psicológico é muito importante para que traumas,
ansiedade e até depressão não se intensifiquem, ou que tenha uma piora do
quadro da doença .A partir de todas as pesquisas, artigos, grupos e redes sociais
consultados, a estratégia para tratar do problema é criar um uma página na
plataforma Instagram onde serão publicadas, postagens informativas referentes
ao vitiligo e sobre os cuidados e prevenção de doenças geradas a partir da
exposição solar. Como público alvo representante da população portadora de
vitiligo, foi escolhida uma comunidade no Facebook destinada a pessoas
portadoras da doença para assim, sabermos como estas pessoas mantêm seu
cuidado em relação à exposição solar no dia a dia. Buscamos com este projeto,
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conscientizar as pessoas sobre doenças a partir da exposição solar com foco no
vitiligo, assim, manteremos as pessoas mais informadas sobre o assunto para
consequentemente, através das publicações, consigamos diminuir o impacto que
o preconceito e a exclusão sofrida por essas pessoas sejam significativamente
diminuídos.
Como material de apoio, foram utilizadas a plataforma do Google Forms para
colher informações sobre nosso objeto de estudo, Google Acadêmico para colher os
artigos que serviriam de base para a pesquisa, o Instagram para a criação de
publicações que ajudariam a divulgar de maneira efetiva as informações fornecidas
e o Facebook, para que possamos aplicar o nosso projeto numa comunidade real.
2.1.1. PESQUISA
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2.1.1.1. RESULTADO
Portanto, com base nas entrevistas realizadas e a interação das redes sociais,
pode-se perceber que cerca de 85,6% das pessoas que interagiram, não tem vitiligo
e acessaram o conteúdo visando conhecer mais do tema. Das 42 pessoas, 12 delas
têm familiares com a doença, 23 conhecem pessoas com vitiligo e 7 delas buscaram
se aprofundar no tema.
Dessa forma, entre as pessoas entrevistadas, foi constatado que grande parte da
sua adolescência foi repleta de preconceito e bullying e não tinha acesso ao
conhecimento da forma correta de se cuidar em relação à exposição solar.
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3. CONSIDERAÇÕES FINAIS OU CONCLUSÃO
A partir dos resultados obtidos através das pesquisas, conclui-se que os cuidados a
serem tomados antes da exposição solar são fundamentais para evitar que o vitiligo
continue o seu desenvolvimento e além disso, evite sua recidiva. Também se faz
necessário a propagação de maiores informações acerca desse tema, uma vez que
se possui poucas informações que possam ajudar no cuidado correto de quem
convive com o vitiligo diariamente.
Referências bibliográficas
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Sem autor. Vitiligo acomete mais de um milhão de brasileiros, mais possui controle e
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