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CURSO:

Cuidado à pessoa
idosa frente ao
processo de
viver e de
envelhecer
Equipe

UNIVERSIDADE FEDERAL PREFEITURA MUNICIPAL DE FLORIANÓPOLIS


DE SANTA CATARINA Prefeito
Reitor Gean Marques Loureiro
Ubaldo Cesar Balthazar

Vice Prefeito
Pró-Reitor de Extensão Topázio Neto
Rogério Cid Bastos

Secretaria Municipal de Turismo, Tecnologia e


Diretora de Extensão
Desenvolvimento Econômico
Graziela de Luca Canto
Juliano Richter Pires
Diretor do Centro de Ciências da Saúde

Fabricio de Souza Neves APOIO


Chefe do Departamento de Enfermagem LITES: Laboratório Interdisciplinar de


Ângela Maria Alvarez Tecnologias Educacionais em Saúde
Coordenação do Curso de Enfermagem Monica Motta Lino
Felipa Rafaela Amadigi Felipa Rafaela Amadigi

Professores Núcleo de Estudos da Terceira Idade - NETI


Felipa Rafaela Amadigi Maria Fernanda Baeta Neves Alonso da Costa
Monica Motta Lino

Paula Bresolin Universidade Aberta do Brasil


Thaise Honorato de Souza Rafael Ocampo Moré
Maria Eduarda De Carli Rodrigues Isaías Scalabrin Bianchi
Helen Bruggemann Bunn Schmitt Monica Motta Lino
Thaise Torres
Edição
Thaise Torres
Jamilly Monique Oliveira Barcelos

Monitores
Aline Bianca Silva Todo o curso: Cuidado à pessoa idosa
Emanuela Kelly da Natividade frente ao processo de viver e de
envelhecer está licenciado com uma
Amanda Rocha dos Anjos Licença Creative Commons Atribuição-
Erika da Silva Paulo Teodoro NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0
Internacional. Para acessar uma cópia da
Maria Eduarda da Silva Cunha licença, acesse:
Sophia da Fonseca Rangel https://creativecommons.org/licenses/b
y-nc-sa/4.0/deed.pt_BR
Amanda Machado
Sumário

Módulo 2
Tema 3- Imunização da Pessoa Idosa

1. História da Vacinação no Brasil............................. 5


2. Vacinas...................................................................... 7
3. Doenças ................................................................... 9
Imunização da
pessoa idosa
A imunização é a resposta do nosso corpo contra uma
doença causada por vírus ou bactérias. A imunidade ativa
pode ser adquirida por meio da doença quando a pessoa
já teve a doença e ficou imune ou pelas vacinas quando a
pessoa tomou a vacina e o corpo está “preparado” para
enfrentar o vírus ou a bactéria causadora da doença.

O Programa Nacional de Imunização é reconhecido


mundialmente pelo grande número de vacinas oferecidas
à população de diferentes idades. Atualmente, estão
disponíveis mais de 18 vacinas, sendo que algumas delas
têm como público alvo a população idosa.

4 Imunização da Pessoa Idosa


Cuidado à pessoa idosa frente ao processo de viver e de envelhecer

História da vacinação no
Brasil
O êxito das Campanhas de Vacinação contra a Varíola na
década dos anos sessenta mostrou que a vacinação em
massa tinha o poder de erradicar a doença. O último caso
de varíola notificado no Brasil foi em 1971, e no mundo em
1977 na Somália.
Em 1973 foi formulado o
Programa Nacional de
Imunizações (PNI), por
determinação do Ministério
da Saúde, com o objetivo de
coordenar as ações de
imunizações que se
caracterizavam, até então,
pela descontinuidade, pelo
caráter episódico e pela
reduzida área de cobertura
Em 1975 foi institucionalizado o PNI, passou a coordenar,
assim, as atividades de imunizações desenvolvidas
rotineiramente na rede de serviços. Nos anos 80 inicia a 1ª
Campanha Nacional De Vacinação Contra A Poliomielite,
com a meta de
vacinar todas as
crianças menores de
5 anos em um só dia.
O último caso de
Poliomielite no Brasil
ocorreu na Paraíba
em março de 1989.

5 Imunização da Pessoa Idosa


Cuidado à pessoa idosa frente ao processo de viver e de envelhecer

Ao longo do tempo, o PNI alcançou consideráveis avanços


ao consolidar a estratégia de vacinação nacional. As
metas mais recentes contemplam a eliminação do
sarampo e do tétano neonatal. A essas, se soma o
controle de outras doenças imunopreveníveis como
Difteria, Coqueluche e Tétano acidental, Hepatite B,
Meningites, Febre Amarela, formas graves da Tuberculose,
Rubéola e Caxumba em alguns Estados, bem como, a
manutenção da erradicação da Poliomielite.

É o SUS que adquire, distribui e normatiza também o uso


dos imunobiológicos especiais, indicados para situações e
grupos populacionais específicos que serão atendidos. O
objetivo principal do Programa Nacional de Imunização é
de oferecer todas as vacinas com qualidade a todas as
crianças que nascem anualmente em nosso país, tentando
alcançar coberturas vacinais de 100% de forma
homogênea em todos os municípios e em todos os
bairros, e também a toda a população adulta e idosa.

6 Imunização da Pessoa Idosa


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A população idosa também é alvo das campanhas de


vacinação e é importante que estejam com as vacinas
em dia.
No centro de saúde do seu bairro, de forma gratuita
pelo SUS, os idosos podem ser imunizados para as
seguintes doenças:

Doença Número de
Vacina
prevenível doses

Hepatite B Hepatite B 3 doses

Febre Febre
Dose Única
Amarela Amarela

Dupla Tétano e Reforço a


Adulto Difteria cada 10 anos

Vacina
Influenza Gripe
anual

Variável (1 ou
Coronavírus COVID-19 2 doses
dependendo
do Fabricante
+ reforço)

7 Imunização da Pessoa Idosa


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Assim é importante que você

acompanhe a situação vacinal

dos idosos, e também a sua

situação vacinal, pois se você não

está vacinado, está sujeito a ficar

doente e transmitir a doença

para outras pessoas, inclusive as

que você cuida!

Depois de tomar as
vacinas a pessoa idosa
pode apresentar algumas
reações que variam de
acordo com a vacina
tomada. As mais comuns
são: dor calor e
vermelhidão no local
que recebeu a vacina,
cansaço, e até uma febre
baixa que devem durar por no máximo 48 horas. Caso o
idoso apresente reações mais intensas, importante
avisar a família para realização de contato com o centro
de saúde do bairro para acompanhamento da situação.

Quer saber mais?


Confira as vacinas por faixa etária:

http://www.dive.sc.gov.br/conteudos/calendario_e
pidemiologico/calendarioa-vacina-2020.PDF

A vacinação da população idosa é fundamental pois pode


reduzir internações causadas pelas doenças
imunopreveníveis.

8 Imunização da Pessoa Idosa


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Conhecendo um pouco mais as doenças que essas vacinas


previnem:

Hepatite B
É causada pelo vírus da hepatite do tipo B, transmitida
pelo sangue, via sexual ou ainda pelo
compartilhamento de objetos contaminados como:
lâminas de barbear e de depilar, escovas de dente,
alicates de unha.
A hepatite afeta o
fígado, e por isso a
pessoa pode ficar
amarelada, com o
abdome dolorido e
aumentado, os
objetos pessoais do
idoso não devem
ser compartilhados

Febre Amarela
É transmitida pelo mosquito Aedes
A. (o mesmo transmissor da dengue,
zica e chicungunha), como o nome já
diz a pessoa pode apresentar febre
por alguns dias, ficar amarelada,
com dificuldade para urinar, e ter
hemorragia (gengiva, nariz, nas fezes
e na urina) pois o vírus afeta o rim e
o fígado da pessoa.
Importante o uso de repelentes, fechar as janelas ao
entardecer e ao amanhecer pois são nesses horários
que ocorrem com maior frequência as picadas de
mosquitos. Vacinado o idoso está protegido da febre
amarela, mas ainda sujeito à Dengue, Zica e
Chicungunha)

9 Imunização da Pessoa Idosa


Cuidado à pessoa idosa frente ao processo de viver e de envelhecer

Tétano
É causada pelas toxinas do C.
tetani. A bactéria geralmente é
encontrada na pele, fezes, terra,
galhos, plantas baixas, água suja
e poeira. A transmissão em
adultos ocorre, geralmente, pela
contaminação de um ferimento
da pele ou mucosa, nesse caso, a
pessoa pode apresentar rigidez
de penas, braços e abdome,
dificuldade de abrir a boca.
Sempre que houver lesão da pele ou mucosa, e contato
com sujeira a pessoa deve lavar o local com água e sabão
e procurar o serviço de saúde mais próximo para
avaliar a necessidade de utilização de vacina.

Difteria
A transmissão é feita pelo contato
direto com uma pessoa doente
através de tosse, espirro ou ao
falar. Normalmente localizada na
garganta e nariz, a pessoa pode
apresentar placas branco
acinzentadas nessa região, além de
febre cansaço e palidez.
Mesmo quem já teve a doença não está imune. A única
maneira de prevenir a difteria é a vacina.

Influenza
A gripe é uma doença causada por vírus que nos idosos
pode evoluir com complicações como pneumonia
levando a hospitalização e até a morte. Todos os anos o
idoso deve ser vacinado pois a cada ano a vacina muda
para proteger os idosos dos novos vírus.

10 Imunização da Pessoa Idosa


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Manter os idosos em lugar com circulação de vento é


uma forma de evitar o contágio da gripe, assim como a
higiene das mãos e para os cuidadores e familiares,
caso estejam com sintomas, recomenda-se o uso de
máscara e etiqueta respiratória.

Assista o vídeo e
saiba o que é a
etiqueta
respiratória:
https://youtu.be/bU
EQrefXzjI

COVID-19
já falamos anteriormente dela, mas vamos relembrar...
É transmitida de pessoa pelo ar ou por contato
pessoal com secreções contaminadas, como saliva;
Espirro; Tosse; Catarro; Contato pessoal próximo,
como toque ou aperto de mão; além de contato com
objetos ou superfícies contaminadas, seguido de
contato com a boca, nariz ou olhos.
A pessoa pode não ter sintomas,
apresentar sintomas leves ou
ainda sintomas graves (mais
comum entre os idosos). Febre,
tosse seca e cansaço são os
sintomas mais comuns, além de
diarreia a pessoa pode passar a
não sentir o cheiro nem o gosto.
Nos casos mais graves há falta de
ar, dor no peito, confusão, perda
de fala.
Apesar da vacinação, o distanciamento social, o uso
correto da máscara e a higienização constante das mãos
são a melhor forma de proteção contra a Covid-19.

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Referências
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.
Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis.
Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação /
Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde,
Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. –
Brasília : Ministério da Saúde, 2014. 176 p. : il.

12 Imunização da Pessoa Idosa

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