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SÃO PAULO
2020
Abner Carlos Garcia Requena - RA: 2994231
Ana Paula Castilho - RA: 8799415
Fernanda Silva – RA: 5218452
Gustavo Fontes Josic - RA: 2027350
José Wellington - RA: 3068007
Letícia Martins - RA: 7037218
Mariana Santos - RA: 5203783
Mayara Stival - RA: 2878705
Melany Fernandes - RA: 1823833
Mileny Dias - RA: 2385393
Nathalia Boschetti - RA: 3029101
Neli Maria Soares Santana - RA:2238876
Ramon Santos Dias - RA: 2471924
Veronice dos Santos - RA:1712453
SÃO PAULO
2020
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO................................................................................................................... 4
2. OBJETIVO.......................................................................................................................... 5
3. METODLOGIA.................................................................................................................. 6
4. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS........................................................................ 7
4.1 OBSERVAÇÃODA REALIDADE...................................................................... 7
4.2 INDENTIFICAÇÃO DOS PONTOS CHAVES................................................. 7
4.3 TEORIZAÇÃO...................................................................................................... 8
4.4 HIPÓTESE DE SOLUÇÃO................................................................................. 8
4.5 APLICAÇÃO........................................................................................................ 9
5. CONCLUSÃO..................................................................................................................... 10
6. REFÊRENCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................................. 11
7. ANEXOS.............................................................................................................................. 12
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1. INTRODUÇÃO
Neste projeto será conduzido – não só a apresentação, bem como sua execução – para a
comunidade visada, previamente estudada e analisada, ideologizando os fundamentos
compreendidos na metodologia do Arco de Marguerez de Neusi Aparecida Navas Berbel,
contendo em sua essência cinco diferentes etapas. Todo esse trabalho está inserido na grade da
matéria da Escola da Saúde denominada Projeto Interação Saúde Comunidade (PISC), tendo
como principal objetivo educacional a promoção de melhora de vida em aspectos do cotidiano
de determinado grupo social.
Essas intitulações citadas acima giram em torno do trabalho em equipe1, visando não apenas
uma colaboração entre diferentes áreas de atuação médica, mas, principalmente, o exercício
interdisciplinar enfatizando o relacionamento e co-dependência de uma ou mais especialidade
para a maximização dos resultados à comunidade.
Segundo a ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável), esta ação de trabalho se enquadra
no terceiro dos dezessete objetivos dessa agenda mundial de metas. Em setembro de 2015,
durante a Cúpula das Nações Unidas, sobre o Desenvolvimento Sustentável, foram adotados 17
objetivos e 169 metas, para serem atingidos até 2030.
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2. OBJETIVO
Apresentamos através deste trabalho, trazemos o desenvolvimento de uma provável solução
sobre um problema recorrente em muitas clínicas de recuperação para pacientes portadores da
dependência química de álcool e drogas. Usando o que foi ensinado não apenas na matéria de
PISC, mas também durante todo o curso da área da saúde, tentamos minimizar os problemas e
conflitos encontrados durante a decorrência deste projeto.
Nesta iniciativa se dá na observação, em especial, do retorno destes pacientes à sociedade, onde
procuramos alternativas de fidelizar e aumentar a credibilidade ante a sociedade e comunidade
de convivência do mesmo. Por muitas vezes, ao se ter uma doença como essa de dependência,
a recorrência dos fatos faz com que as pessoas a sua volta tenham por inferior os valores de ser
humano conforme a duração dos fatos e episódios de alucinação por conta dos entorpecentes
(sejam estes, lícitos ou ilícitos).
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3. METODOLOGIA
Quando referimos às pesquisas de cunho médico, temos por referência o Arco de Marguerez
(BERBEL, 2011), onde se subdivide em cinco etapas, desde a análise do local até a execução
do projeto. Estas etapas são, respectivamente, nomeadas por: observação da realidade,
identificação dos pontos chaves, teorização, hipótese de solução e aplicação (execução). Cada
uma, possui em sua definição, uma característica para realizar um passo a passo desde de
identificar a comunidade evoluindo então, para encontrar o problema a ser estudado e procurar
medidas que facilitem a minimização de danos ou até mesmo ações que promovam a solução
parcial ou completa.
Ao Observar a Realidade (Etapa 1), refere-se ao local, espaço ou comunidade alvo cujo estudo
será baseado, sejam bairros, empresas, pessoas, hospitais, UBS’s ou outro cunho de trabalho.
Deve-se olhar com atenção e criticismo para o que acontece na vivencia deste local e o que está
a fugir do contexto de conformidade gerando problemas a saúde física ou mental.
Nos Pontos Chaves (Etapa 2), olhar-se-ão as anotações anteriores para reflexão cronológica e
ascendente das possíveis causas de um problema real, chegando a fundo sobre a base da
problematização. Sendo assim, pode definir o tema de estudo do trabalho evitando focar em
causas subsequentes e otimizando o processo.
Chegando na Teorização, teremos de usar um jargão comum, levando os estudantes a uma
espécie de “detetives da comunidade”, pois aqui fará a investigação do que foi levantado sobre
a população estudada, trazendo consigo todo o tipo de material para fundamentar a sua base e
desenvolver uma construção metodológica, firmando suas teses para concluir uma resolução da
problematização já iniciada previamente.
Aproximando-se do fim, vamos a etapa de número quatro para colocar em prática todo o
levantamento de dados e estudos já realizados pela equipe. Aqui far-se-á três primordiais
questionamentos: ‘O que precisa acontecer para solucionar o problema?!’, ‘O que precisa ser
providenciado?!’ e ‘O que pode realmente ser feito?!’. Com tais reflexões podemos colocar os
pés no chão para pegar a tese e unir a realidade e extrair uma resolução fidedigna e realista para
a comunidade observada.
Concluindo assim o projeto, vamos a fase de Aplicação para então executar tudo o que já antes
comentado e analisar os resultados de toda uma avaliação minuciosa, cientificamente embasada
e de cunho humanitário, cumprindo assim os propósitos da profissional e dos órgãos que
batalham em busca da melhora da qualidade de vida para a população.
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4. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS
A partir daqui dar-se-á início ao desenvolvimento do projeto desde a primeira etapa, até a
execução e conclusão cientifica dos resultados obtidos neste projeto. Cada item será explicado
individualmente as etapas, bem como o caminho e decisões finais dos tópicos anteriormente
mencionados.
Território:
- Centro de Atenção Psicossocial – Álcool e Drogas III (CAPS AD III), no Jardim São Luís
em São Paulo.
O CAPS é uma unidade de saúde que propõe tratamento integral às pessoas que fazem uso
problemático de substâncias psicoativas, como álcool, tabaco, cocaína, crack e outras. O
atendimento é gratuito, ofertado pela Prefeitura de São Paulo, com uma abordagem
multiprofissional, que permite ao usuário ser tratar sem interromper suas atividades diárias e o
contato com os familiares, ou em alguns casos, até mesmo a internação para tratamento
intensivo. Ele é destinado a adultos (maiores de 18 anos), usuários de álcool e outras drogas,
que desejem tratamentos, bem como, familiares em busca de orientação e/ou cuidados.
A equipe é formada por vários profissionais de diversas áreas, que trabalham de modo integrado
e com uma proposta terapêutica comum, visando o intuito interdisciplinar e o melhor
atendimento. São psiquiatras, psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros, terapeutas
ocupacionais, educador físico, oficineiros, farmacêuticos, agentes sociais, e administrativos,
todos com especificidades na abordagem dos usuários de álcool e drogas.
4.3 TEORIZAÇÃO
Ao trazer para investigação tal situação, é verdadeiramente, perceptível que tais fatos são
retrógrados e incumbentes para a melhora do quadro sintomatológico e diagnóstico do paciente,
pois o apoio emocional que se busca para remissão na recuperação e retomada das atividades
diárias está sobreposta pela descrédito e subestimação dos entes queridos, em decorrência de
tantos momentos experienciados nas horas de alucinações.
Dessa forma, podemos visar o embasamento científico para realizar um trabalho
psicoemocional em todos, e repita-se, TODOS os envoltos nesta doença do século, a começar
daquele que está em tratamento até o que convive com o mesmo em seu bairro ou dia-a-dia.
Intencionalmente, busca-se que as pessoas não apenas reconheçam a dependência química
como uma doença, mas que também integrem ao conhecimento popular as modulações que
pode vir a ser ocasionada no indivíduo.
A partir deste ponto, podemos iniciar um processo de recuperação e minimização de danos com
tutti, ocasionando, por conseguinte um sucesso maior na diminuição de recaídas e reiterações
com o uso indiscriminado de entorpecentes. Sendo também necessário a instrução aos
profissionais de saúde como se preparar para as situações que em boa parte dos casos fogem do
padrão conhecido de trauma, dando-os autonomia para flexibilizarem um tratamento à força
epidemiológica de um paciente.
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fim de mostrar o lado bom do paciente e dar propósito a ele para seguir com firmeza e dedicação
no tratamento.
Outra questão pontuada, foi a dificuldade empregatícia de um recuperado em sua reinserção
social, não só pelo fato da dependência como muitas das vezes pela incapacidade de realizar
alguma habilidade de trabalho, pela falta de conhecimento. Portanto, levantou-se a questão de
conveniar a instituição de tratamento às instituições técnicas de ensino para promover a
capacitação profissional e enobrecimento curricular do paciente auxiliando na ocupação da
mente com foco de auxiliar a busca crescimento pessoal.
Como aditivo do processo de recuperação, far-se-á necessário a implementação de campanhas
de aprendizagem aos familiares e amigos, para minimização de danos durante uma crise de uso
de substância bem como no decorrer dos dias, evidenciando a como tratar esse paciente para
reavê-lo de seu momento de fuga da realidade, estimulando a abertura de conversas com
familiares ou profissionais da saúde, evitando que busque o sentimento de liberdade pelo uso
do entorpecente para poder dar sentido a vida e a promoção de poder emocional ante os
problemas diários destes pacientes.
Tais medidas, não visam nenhuma cura absoluta do problema citado, pois há, como bem
sabemos, a possibilidade de pacientes não responderem ao caminho indicado e não obter
resultados satisfatórios. No entanto, como observamos ser um inconveniente para a maioria,
buscamos, como citado outrora, a minimização das dificuldades baseados em gatos científicos.
4.5 APLICAÇÃO
Para uma plena aplicação desse projeto, é preciso conhecer os pacientes em seu quadro clínico
para saber como conduzir o tratamento. Como proposto, a roda de conversa tem como objetivo
unir os entes queridos para restaurar a confiança na capacidade do paciente e maximizar o apoio
ao tratamento.
Tal roda de conversa pode ser realizado de maneira presencial ou online, tendo como supervisor
um psicólogo responsável para orientar as diretrizes. Sugere-se que conhecem por lembranças
e memórias boas e possa evoluir para até o quadro de qualidades, com intuito de lembrar a
ambos os lados o que os une.
A principio realizar num ambiente mais controlado e a medida que se nota a evolução dos
pacientes levar para o conjunto a mesma ideia e, fazer assim, com que os próprios pacientes se
enxerguem com os mesmo bons olhos que foram vistos por seus amigos e familiares.
Essa ideia foi dada para a gestora supervisora do CAPS, que ainda está em reforma de suas
oficinas devido a pandemia, mas assim que possível a ideia será levada adiante.
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5. CONCLUSÃO
Sabemos que a doença de dependência química, seja ela forte ou moderada, sempre é difícil
para todos os envolvidos. Ao conversar com os profissionais que trabalham diariamente com
esses casos, notamos que o descrédito possuía grande parcela do problema das conhecidas
recaídas. Analisando assim, trouxemos duas ideias para podermos tentar melhor esse
prognóstico: roda de conversa e cursos profissionalizantes.
Cada paciente pode reagir de uma maneira, de acordo com o histórico já vivido em sua vida e
até mesmo pelos números de traumas já sofridos com a família. Mas o importante, é demonstrar
a esses pacientes que a capacidade de recuperação ainda está nele e ensinar a confiarem
novamente em si próprio, auxiliando no retorno a sociedade.
Os resultados desse projeto são de médio a longo prazo, precisando de uma recorrente análise
em cada etapa para geração de um relatório diagnóstico de cada paciente, fazendo uma reunião
interprofissional para melhor atender o paciente.
Dessa forma buscamos poder ajudar, auxiliar e promover uma melhor qualidade de vida a essas
pessoas que buscam remissão para seguirem a vida.
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6. REFERÊCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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9. Expressão da co-dependência em familiares de dependentes químicos, por Leila
Memória Paiva Moraes; Violante Augusta Batista Braga; Ângela Maria Alves e Souza;
Mônica Oliveira Batista Oriá. Disponível em:
http://www.reme.org.br/artigo/detalhes/160
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7. ANEXOS
I – Roteiro de perguntas base para a entrevista
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II – Termo de consentimento para entrevista
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III – Fotos do local da entrevista CAPS AD
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