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Com quatro anos, Mozart já assimilava as lições de cravo que a irmã Marianne
começava a receber. Diante disso, seu pai passou a ensinar música ao filho,
que aprendia com incrível facilidade. Com tão pouca idade, já começava a
anotar suas ideias melódicas.
Com cinco anos, Mozart escreveu um concerto para cravo, “Minueto e Trio em
Sol Maior”, hoje catalogado no Índice Koechel como o n.º 1. (Mozart não dava
número de opus às suas composições. A numeração de sua obra seria feita
mais tarde pelo musicólogo austríaco Ludwig Koechel – daí o K).
Primeiras Excursões
Convencido de que o filho era um gênio, Leopold organizou um programa de
estudos e as primeiras excursões. Em 1762, com apenas seis anos, ao lado da
irmã de 10 anos, uma exímia instrumentista, Mozart foi levado para Munique,
onde o recital foi um sucesso.
Apresentações na Itália
Entre 1770 e 1773, Mozart viajou por toda a Itália. Em Roma, depois de ouvir o
coro da “Capela Sistina” cantar o Miserere, de Gregorio Allegri, de reprodução
proibida, passou tudo para o papel, logo que chegou à hospedaria. A audácia
de Mozart foi perdoada pelo papa e lhe condecorou com a “Cruz do Esporim de
Ouro”.
Mestre de Capela
De volta a Salzburgo, Mozart é promovido a Mestre de Capela. Nessa época, já
dono de volumosa obra, sofreu decepções e amarguras. Foi humilhado pelo
arcebispo e obrigado a fazer as refeições junto aos criados. A imperatriz
impedia que o filho Ferdinando ficasse ao lado de um músico que rodava o
mundo a maneira de um pedinte.
De 1781 até 1786 foram os anos mais produtivos de Mozart, várias óperas
importantes foram compostas, entre elas, “O Rapto de Serralho” (1782), “As
Bodas de Fígaro” (1786), sonatas para piano, músicas de câmara, em especial
os seis quartetos de cordas dedicadas a Haydn, e diversos concertos para
piano. Em 1782, casa-se com Constanze Weber, com quem teve dois filhos.
Últimos Anos
A partir de 1786, mesmo com o sucesso de suas obras, sua popularidade
começou a declinar, Mozart começou a enfrentar problemas financeiros e de
saúde, atenuados a partir de 1787, quando o imperador José II lhe concedeu
pensão anual. Neste mesmo ano, estreia a ópera “Don Giovanni”.
No ano de 1791 compôs suas últimas obras, entre elas, as óperas “A Flauta
Mágica” e “A Clemência de Tito”. Começou a escrever a missa fúnebre
"Réquiem". Autor de mais de 600 obras, ganhava muito dinheiro, mas gastava
na mesma medida. Quando morreu, aos 35 anos, a viúva quase não teve
dinheiro para enterra-lo.
Réquiem
O Réquiem em ré menor (K.626) é uma missa fúnebre iniciada por Mozart em
1791, encomendada pelo conde Walsegg-Stuppach, pretendendo fazê-lo passar
por seu para homenagear a mulher morta. A obra, que ficou incompleta, foi
terminada por seu discípulo Süssmayer.