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FORTALEZA
2021
RESUMO
SUMÁRIO
2 INFÂNCIA E FORMAÇÃO
3 CHOPIN EM VIENA
Em 1829, Chopin fez sua primeira visita a Viena, onde procurou um editor para
oferecer-lhe suas obras. O comerciante sugeriu que Chopin realizasse uma apresentação
pública.
Foi assim que, em agosto de 1829, ele faz sua estreia, empolgando a plateia
vienense, que exigiu uma reapresentação na semana seguinte.
Chopin ficou só algumas semanas em Viena e em 17 de março de 1830 estava
nos palcos do Teatro Nacional de Varsóvia, onde apresentou o “Concerto em Fá Menor,
Opus 21 para Piano e Orquestra”, que compôs em homenagem a seu amor secreto
Constantia Gladkowska.
Em 1831, com 21 anos, Chopin fez sua segunda visita à Viena. Desta vez ele
tinha a sensação de que estava deixando a pátria para sempre. Na bagagem levava uma
caixinha de prata com um pouco da terra da cidade em que nascera.
Desta vez, a Viena que ele encontrou estava bem diferente daquela que o havia
acolhido antes. Dezenas de pianistas disputam um lugar e as salas de concertos só
aceitam contratos com meses de antecedência. Apenas nomes famosos despertam o
interesse do público.
As dificuldades tornam-se maiores ao saber da decisão russa de usar o exército
da Polônia para sufocar o movimento nacionalista dos belgas. E numa carta à família ele
desabafa: “Afinal, o que estou fazendo aqui?”
Atormentado por tanta incerteza, ele compõe duas peças sombrias e dramáticas:
“Scherzo em Si Menor” e a Balada em Sol Menor.
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4 CHOPIN EM PARIS
Chopin resolve seguir para a França. No caminho, passa por Linz, Salzburgo, na
Áustria. Demora-se em Munique e segue para Stuttgart na Alemanha, onde fica sabendo
que na Polônia o levante não teve êxito e diversas pessoas foram levadas para as prisões
da Sibéria.
Sob o impacto desse desgosto e quase sem dinheiro, ele escreveu o “Opus 10”,
posteriormente conhecido como “Revolucionário”.
Ao chegar em Paris, o pianista traduziu seu nome para Frédéric François
Chopin. Com uma carta de apresentação que levara para Ferdinand Paer, logo foi
apresentado aos mais destacados músicos da cidade.
Kalkbrenner, apesar de lhe indicar mais três anos de estudo, o leva para uma das
mais famosas salas de concerto de Paris.
Com a colaboração do pianista Hiller e o violoncelista Franchomme, Chopin
organiza sua primeira apresentação pública na França. Assim, em fevereiro de 1832,
Chopin se apresenta em um concerto coletivo com mais cinco pianistas.
Depois, Chopin demonstrou seu estilo, sutil e delicado. O público explodiu em
aplausos, e artistas como Liszt e Mendelssohn o cumprimentaram efusivamente.
Sem receber correspondências da família e morando em um apartamento sem
aquecimento, encontra-se casualmente com o príncipe Radziwill, que já havia sido seu
protetor e que logo prontifica-se para ajudá-lo.
Chopin volta aos salões aristocráticos e passa a dar aulas para as pessoas mais
ricas de Paris. Depois da penúria, instala-se em um luxuoso apartamento, compra
carruagem, contrata cocheiro e criados.
Em 1833 publica numerosas criações, mas muitas ficam na gaveta, por cobrar
preços exagerados. Essas obras só foram publicadas após sua morte.
São desse período as "Cinco Mazurcas, Opus 7", o "Trio para Piano, Violino e
Violoncelo" e os "Três Noturnos, Opus 9".
Em 1834, Chopin fez uma excursão pela Alemanha. Por onde passou, a
aclamação foi unânime. Recebeu muitos convites para ficar, o compositor Robert
Schumann foi um dos mais insistentes.
De volta para a França, finalmente recebeu a visita da família, sem saber que
seria a última despedida.
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Partiu para Dresden, onde encontrou um antigo colega do Liceu. Encantado pela
irmã do amigo, Maria Wodzinska, antes de sair da cidade lhe dedica a "Valsa n.º 9 em
Lá Bemol Maior" – hoje conhecida como “Valsa do Adeus”.
Quanto volta a Paris, está feliz e escreve obras alegres como o "Bolero, Opus 9",
o "Scherzi em Si Menor, Opus 20" e as "Quatro Mazurcas, Opus 24".
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REFERÊNCIAS