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Políti
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cass Públicas e Re
Reestruturaçã
estruturação
o Terri
Territori
torial
al
Rio de Janeiro – RJ
2009
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servia ao Imperador, e que se fizera amigo do Barão. Após a sua morte, o coronel se
declarou dono da fazenda.
Em 1943, Joaquim Serrado Pereira da Silva e seu irmão Raul Serrado Pereira da Silva
venderam a fazenda a seu filho e sobrinho,
sob rinho, José Baltazar Serrado. Desde então se inicia
um processo de produção agropecuária dinâmico, com expressiva participação de
meeiros e arrendatários, que na fazenda Engenho Novo se instalaram, trabalhando nas
lavouras de laranjas, principalmente.
princip almente.
Em 1989 (escritura em Niterói), José Baltazar Serrado vende a Fazenda Engenho Novo
ao empresário Deusdirito Belmont Netto, que inicia um processo de expulsão dos
trabalhadores, meeiros e arrendatários, que passaram à condição de posseiros em luta
pela terra.
O conflito agrário estava estabelecido e, 14/03/1991, através do Decreto no 16.492, a
área é considerada de utilidade pública para fins de desapropriação. Em dezembro de
1993, o então Governador do Estado, Leonel Brizola, assinava o Decreto n o 19.456,
garantindo a posse provisória do imóvel.
Passados 16 anos, poucas políticas públicas foram direcionadas
d irecionadas ao desenvolvimento do
Assentamento Fazenda Engenho Novo e os posseiros de seus 141 lotes.
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construção de um projeto
levar em consideração de desenvolvimento
as diferentes expectativaslocal rural sustentado
individuais, é necessário
não devendo ter como
objetivo a sustentabilidade sem partir do alcance de direitos (liberdades) individuais
básicas para todo o conjunto da população, levando-se em conta as diferenças de
gênero, de idade, de renda, de cultura, de acesso aos direitos básicos, etc. As pautas
de reivindicações das organizações das organizações de agricultores familiares
passaram a salientar políticas para uma agricultura de base agroecológica, políticas de
educação, habitação, direitos à saúde e previdência, políticas diferenciadas para
agricultores familiares, jovens, etc.
Afinal, existe um projeto de desenvolvimento local rural sustentável para o
Assentamento Fazenda Engenho Novo? Existe um projeto que vai além da mera
regularização fundiária? Ou será que lhe resta tão somente ser transformado em
bairro populoso, fruto de loteamentos irregulares, decorrentes do déficit habitacional
e, sobretudo, da ausência de políticas públicas?
prejuízo para a sociedade. Mas, e para os moradores? O que se reserva? Onde estão os
relatos de como vivem, de como trabalham e como ganham a vida? Quem são?
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Quantos são? Onde estão? Quais políticas públicas chegam ou deveriam chegar ao
seus cotidianos? Não constatamos informações e estudos facilmente acessíveis.
acessíveis.
A metodologia a ser utilizada na pesquisa deverá passar por aprofundamentos de fases
investigativas, de forma a levantar dados para embasar todo o trabalho e também
oferecer à sociedade um conjunto ded e informações reunidas e agregadas para trabalhos
futuros.
2ª FASE:
Nesta fase será aplicado questionário dirigido aos agricultores do assentamento,
sobretudo para aqueles residentes titulados pelo ITERJ. Serão abordados temas como
uso atual do solo, preparo da terra, práticas agrícolas usadas, comercialização, formas
de trabalho, expectativas de futuro, sucessão, etc.
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3ª FASE:
As Fases 1ª e 2ª compreendem trabalhos cujas participações dos residentes se darão
de forma individualizada. Na 3ª Fase a obtenção de dados se dará através de reunião
com o grupo de agricultores assentados residentes, quando serão aplicadas
ferramentas propostas pela metodologia do Diagnóstico Rural Participativo –
construção de mapa da área, histórico agrícola, perfil produtivo, diagrama de relações,
matriz de priorização dos problemas, confecção da árvore de problemas, dentre
outras.
4ª FASE:
Sistematização das informações obtidas e devolução aos partícipes, acompanhadas de
uma análise das mesmas em agrupamentos visualizados de: pontos negativos e
positivos da comunidade. Para então, junto com os interessados, definir ações que
resultem em projetos de melhoria das condições de vida e do processo produtivo da
comunidade.
ANO I:
MESES DO ANO I
ATIVIDADE
JAN FEV MAR AB
ABRI ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
LEVANTAMENTO DE
X X X
LITERATURA
LEITURA E MONTAGEM
X X X X
PROJETO
LEVNTAMENTO
LEVNTAMENT O DE DADOS X X X X X X
ANO II:
MESES DO ANO II
ATIVIDADE
JAN FEV MAR AB
ABRI ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
ANÁLISE DOS DADOS X X X
INTE
INTEGR
GRAÇ
AÇ O DO ASSUNT
ASSUNTO
O
ESTUDADO E ANÁLISE DOS X X X X X
DADOS COLETADOS
CONCLUSÕES X X X
REVISÃO FINAL X X
ENTREGA DA DISSERTAÇÃO X
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JORNAL O SÃO
S ÃO GONÇALO, Produtores querem demarcar zona rural, 21 de set de 2009.