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SETEMBRO, 2022
Vivências.
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Elaboração
de mapas.
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Fórum Permanente de
Desenvolvimento do Acre
Objetivo: impulsionar o desenvolvimento econômico do Acre
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A INFLUÊNCIA DAS DINÂMICAS
INSTITUCIONAIS RECENTES NO USO E
OCUPAÇÃO DA TERRA NA SUB-BACIA DO RIO
uma análiseLIBERDADE:
comparada multimétodos
Contexto geral
Introduçã Resex Riozinho da Liberdade
Mudanças no uso e ocupação da terra
o
Análise multimétodos
Proc. Recortes geográficos e temporais
Metodológico Mapeamento (dados geoespaciais)
s
Histórico de Contexto das instituições formais e informais
Ocupação do Ocupação recente da RESEX Riozinho da
Juruá Liberdade
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INTRODUÇÃO
• Relacionar análises geoespaciais das mudanças de uso e ocupação
do solo com a dinâmica institucional reconhecendo a
interdependência de instituições formais e instituições informais.
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OBJETIVO GERAL
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OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Descrever as instituições formais que historicamente nortearam o uso da terra no contexto
amazônico e o processo de ocupação do Vale do Juruá e, em específico, da Resex
Riozinho da Liberdade;
Dados Geográficos
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PROCEDIMENTOS
METODOLÓGICOS
MAPA FALADO
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PROCEDIMENTOS
METODOLÓGICOS
DADOS QUANTITATIVOS
• Definição das categorias de uso e cobertura da terra que predominam na região conforme
a base de dados do MAPBIOMAS (2020) e a perda da cobertura florestal no Vale do
Juruá e na RESEX Riozinho do Liberdade a partir de dados do Programa Global Forest
Change (HANSEN et al., 2012).
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PROCEDIMENTOS
METODOLÓGICOS
RECORTE TEMPORAL
Promulgação do Novo Código
Florestal Brasileiro – 2012.
RECORTE GEOGRÁFICO
Vale do Juruá acreano e Resex
Riozinho da Liberdade
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BREVE HISTÓRICO DA OCUPAÇÃO DO VALE
DO JURUÁ
• Estima-se que a floresta amazônica é habitada há mais de 13 mil anos por sociedades
indígenas diversas e complexas que extraiam da natureza os recursos necessários para sua
sobrevivência e desenvolvimento (VERÍSSIMO; PEREIRA, 2020).
• Estrutura fluvial
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BREVE HISTÓRICO DA OCUPAÇÃO DO VALE
DO JURUÁ OS CICLOS DA BORRACHA
• O maior obstáculo à expansão dos seringais era então a presença dos povos indígenas
contra a qual se investiu com determinação (FRANCO, 2001).
• Crises.
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BREVE HISTÓRICO DA OCUPAÇÃO DO VALE
DO OJURUÁ
CONTEXTO DAS INSTITUIÇÕES FORMAIS NA BACIA DO JURUÁ
• 1970 – O governo federal, com a política de regularização de terras, criou os chamados
projetos de assentamento
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DINÂMICAS RECENTES DO USO E OCUPAÇÃO
DA TERRA NO VALE DO JURUÁ
Soluções
Tragédia dos Comuns
HARDIN (1968) “Bens de propriedade comum
estariam fadados ao
• Estado
esgotamento” • Iniciativa privada
Pesquisas empíricas
“Devem ser reconhecidas outras
OSTROM (2001) • Povos indígenas formas de solução de conflitos
• Comunidades relacionadas à gestão dos recursos”.
tradicionais
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DINÂMICAS RECENTES DO USO E OCUPAÇÃO
DA TERRA NO VALE DO JURUÁ
Tabela 01 – Dinâmica da cobertura do solo no Vale do Juruá (2012- 2019). Floresta – 94%
Classe 2012 (ha) 2019 (ha) Pastagem – 5,2%
Floresta 8.126.389 8.027.829
Formação natural não florestal (formação campestre) 25.903 28.089 Pastagem – incremento
Pastagem 349.373 445.148 na ordem de 21,50%
Área urbana 5.425 5.610
Áreas urbanas –
Água 26.842 27.252
avançaram 3,3%
Fonte: MAPBIOMAS (2020)
• Agricultura
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CADASTRO AMBIENTAL
RURAL (CAR)
• O CAR é instrumento do Programa de
Regularização Ambiental sancionado em 2012
por meio da Lei nº 12.651 (Código Florestal
Brasileiro) que dispõe sobre a Proteção da
Vegetação Nativa.
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CADASTRO AMBIENTAL
RURAL (CAR)
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CADASTRO AMBIENTAL
RURAL (CAR)
• CAR declarados até 2021: 10.304 imóveis.
• 2012-2019: 117.000 hectares de cobertura florestal foram convertidos para outros tipos de
uso
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PROJETOS DE ASSENTAMENTO E IMÓVEIS
RURAIS
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PROJETOS DE ASSENTAMENTO E IMÓVEIS
RURAIS
Imóvel rural corresponde ao “prédio rústico de área contínua, qualquer que seja sua
localização, que se destine ou possa se destinar à exploração agrícola, pecuária, extrativa
vegetal, florestal ou agroindustrial” nos termos da Lei nº 8.629, de 1993.
• SIGEF ou SNCI
• 240 imóveis
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ÁREAS PROTEGIDAS
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30
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área desmatada a cada 1000 hectares (ha)
10 ASSENTAMENTOS
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CADASTROS AMBIENTAIS
RURAIS
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IMÓVEIS RURAIS
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ÁREAS PROTEGIDAS
0
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
ano 32
O USO E A OCUPAÇÃO DA TERRA NA RESEX
RIOZINHO DA LIBERDADE
Reservas extrativistas são categorias de Unidade de Uso Sustentável utilizada por
populações tradicionais, cuja subsistência se baseia no extrativismo vegetal e,
complementarmente, na agricultura de subsistência e na criação de animais de pequeno porte
com as finalidades básicas de proteger a cultura e os modos de vida dessas populações e de
assegurar o uso sustentado dos recursos naturais (BRASIL, 2000).
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• Descendentes: nordestinos que migraram para o
Acre no final do século XIX.
• Relação homem-gado-floresta
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• terra – utilizada de forma coletiva
No Riozinho da Liberdade estão contidos grupos sociais que têm como especificidades a
gestão partilhada dos recursos naturais com singularidades próprias quanto à ocupação e
uso do espaço, sendo que a sociabilidade nesse território se dá muitas vezes pelas relações
de vizinhança e familiares que se fortalecem, quer seja pelo formato de utilização dos
recursos naturais e dos processos produtivos, quer seja na organização social com vista à
gestão do espaço coletivo (MOURA, 2016, p. 77).
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Bacia do Rio Liberdade
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
• Também fica evidente que os aspectos institucionais formais e informais têm um papel
importante no processo de alteração da paisagem
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REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
ALENCAR, Ane et al. Desmatamento na Amazônia: indo além da "emergência crônica". Belém: Ipam, 2004.
BRASIL. Lei Federal nº 9.985 de 18 de junho de 2000. Regulamenta o artigo 225 da Constituição Federal e institui o Sistema Nacional de
Unidades de Conservação e da outras providências. 2000. Disponível em: <planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9985.htm>. Acesso em: 15 de set.
2021.
FERREIRA, Leandro Valle; VENTICINQUE, Eduardo; ALMEIDA, Samuel. O desmatamento na Amazônia e a importância das áreas
protegidas. Estudos avançados, v. 19, p. 157-166, 2005.
HANSEN, Matthew C. et al. High-resolution global maps of 21st-century forest cover change. Science, v. 342, n. 6160, p. 850-853, 2013.
HESSE-BIBER; JONSON R . The Oxford Handbook of multimethod and mixed methods research inquiry. Guilford Publications, 2015.
IBGE. Relatório Técnico - Uso da Terra e a Gestão do Território no Estado do Acre. Rio de Janeiro, 2009.
FRANCO, Mariana Ciavatta Pantoja. Os Milton: cem anos de história familiar. 2001. Tese (Doutorado). Universidade Estadual de Campinas,
Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Campinas, 508 p., 2001.
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REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
MAPBIOMAS. Coleção 6.0 da Série Anual de Mapas de Cobertura e Uso de Solo no Brasil. 2021. Disponível em:
<https://plataforma.brasil.mapbiomas.org/>. Acesso em 15 set. 2021.
MOURA, Roseni Aparecida de. Novas, perspectivas para o desenvolvimento rural: uma análise normativa, conceitual e prática dos montes
vicinais em mão comum galegos e das unidades de conservação brasileiras. 2016. Tese (Doutorado em Extensão Rural). Universidade Federal
de Viçosa, Viçosa, 122 p. 2016.
PACHECO, Pablo et al. Landscape transformation in tropical Latin America: assessing trends and policy implications for REDD+. Forests,
v. 2, n. 1, p. 1-29, 2011.
SILVA, Claudia Arantes et al. Análise qualitativa do desmatamento na Floresta Amazônica a partir de sensores SAR, óptico e termal. Anuário
do Instituto de Geociências, v. 42, n. 4, p. 18-29, 2020.
SOARES-FILHO, Britaldo Silveira et al. Cenários de desmatamento para a Amazônia. Estudos Avançados, v. 19, p. 137-152, 2005.
SOUZA, Carlos Alberto Alves de. História do Acre: novos temas, nova abordagem. Rio Branco, Editor Carlos Alberto Alves de Souza,
2002.
VERÍSSIMO, Tatiana Corrêa; PEREIRA, Jakeline. Floresta Habitada: História da ocupação humana na Amazônia. Imazon, Belém, Brasil,
2020.
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A INFLUÊNCIA DAS DINÂMICAS INSTITUCIONAIS RECENTES NO USO E
OCUPAÇÃO DA TERRA NA SUB-BACIA DO RIO LIBERDADE:
uma análise comparada multimétodos
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