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de ligação e poderão beneficiar de pagamento em prestações em pra- 3 — Quando a interrupção de fornecimento for determinada pela
zos alargados. execução de obras ou por motivo não urgente, a EG avisará, prévia
e publicamente, os consumidores. Em todo o caso, compete a estes
tomar as providências necessárias para atenuar, eliminar ou evitar
TÍTULO I as perturbações ou acidentes resultantes da interrupção forçada do
abastecimento de água ou de drenagem de águas residuais.
Disposições gerais 4 — No caso da falta de disponibilidade de água, a EG definirá
as prioridades de abastecimento, as quais serão prévia e publicamente
Artigo 1.o publicitadas.
Objecto Artigo 5.o
O presente Regulamento, aprovado nos termos da Lei n.o 23/96, Obrigatoriedade de ligação aos sistemas públicos
de 26 de Julho, e ao abrigo do disposto no n.o 2 do artigo 32.o do 1 — Dentro da área abrangida, ou que venha a sê-lo, pelas redes
Decreto-Lei n.o 207/94, de 6 de Agosto, em conformidade com o de distribuição de água e ou recolha de águas residuais, os proprie-
Decreto Regulamentar n.o 23/95, de 23 de Agosto, em conjugação tários dos prédios existentes ou a construir são obrigados a:
com as alíneas d) e h) do artigo 16.o e a) e b) do n.o 1 do artigo 20.o,
ambos da Lei n.o 42/98, de 6 de Agosto (Lei das Finanças Locais), a) Instalar os sistemas prediais de abastecimento de água e de
tem por objecto os sistemas públicos de distribuição de água e de drenagem de águas residuais de acordo com as disposições
drenagem e tratamento de águas residuais no município de Vila Nova técnicas previstas no Decreto Regulamentar n.o 23/95, de
de Gaia, os sistemas prediais, a interligação desses sistemas e a sua 23 de Agosto, e ou demais legislação;
utilização. b) A requererem os ramais de ligação às redes, pagando o valor
Artigo 2.o fixado para a instalação dos mesmos, acrescido das corres-
pondentes tarifas de ligação.
Entidade gestora
A empresa pública municipal Águas de Gaia, E. M., é a entidade 2 — A obrigatoriedade em cada prédio diz respeito não só a todas
gestora (designada por EG) dos sistemas públicos de distribuição de as fracções que o compõem, mas também a zonas comuns que neces-
água e de águas residuais. A EG poderá ser alterada nos termos sitem de abastecimento de água e de recolha de águas residuais.
da legislação em vigor. 3 — Apenas são isentos da obrigatoriedade de ligação às redes de
Artigo 3.o distribuição de água e recolha de águas residuais os prédios ou fogos
cujo mau estado de conservação ou ruína os torne inabitáveis e estejam
Princípios de gestão
de facto permanente e totalmente desabitados.
A gestão dos sistemas públicos de abastecimento de água e de 4 — Aos proprietários dos prédios que disponham na via pública
drenagem e tratamento de águas residuais é conjunta, devendo a de rede de abastecimento de água e ou rede de águas residuais em
EG assegurar o equilíbrio económico e financeiro do serviço. serviço há mais de seis meses e que, depois de devidamente intimados,
por carta registada, com aviso de recepção, ou editais afixados nos
Artigo 4.o lugares públicos habituais, não cumpram com a obrigação imposta
Obrigações da entidade gestora no n.o 1 deste preceito, no prazo da notificação, poderá ser aplicada
a partir da data limite definida na notificação a tarifa de disponi-
1 — Cabe à entidade gestora: bilidade de ligação de saneamento.
a) Promover a elaboração de planos gerais de distribuição de 5 — Os arrendatários e comodatários, mediante autorização dos
água e de drenagem de águas residuais; proprietários, poderão requerer a ligação dos prédios por eles habi-
b) Providenciar pela elaboração de estudos e projectos dos sis- tados às redes de distribuição de água e de drenagem de águas resi-
temas públicos; duais, pagando o valor fixado regulamentarmente, nos prazos legal-
c) Promover o estabelecimento e manter em bom estado de mente estabelecidos.
funcionamento e conservação dos sistemas públicos de dis- 6 — Aos proprietários dos prédios que, depois de devidamente noti-
tribuição de água e de drenagem, tratamento e destino final ficados, não cumpram a obrigação imposta no n.o 4 do presente artigo
de águas residuais; dentro do prazo de 30 dias a contar da data da notificação será aplicada
d) Submeter os componentes dos sistemas públicos de distri- a coima prevista no artigo 59.o do presente Regulamento, podendo
buição de água e de drenagem de águas residuais, antes de então a EG mandar proceder à respectiva instalação, devendo o paga-
entrarem em serviço, a ensaios que assegurem a perfeição mento da correspondente despesa ser feito pelo interessado dentro
do trabalho executado; do prazo de 30 dias após a sua conclusão, findo o qual se procederá
e) Garantir que a água distribuída para consumo doméstico, à cobrança coerciva da importância devida.
em qualquer momento, possua as características que a defi-
nam como água potável, tal como são fixadas na legislação Artigo 6.o
em vigor; Responsabilidade dos técnicos
f) Garantir a continuidade do serviço, excepto por razões de
obras programadas, ou em casos fortuitos, em que devem 1 — A conformidade do projecto de sistemas prediais com a legis-
ser tomadas medidas imediatas para resolver a situação e, lação em vigor deverá ser expressamente atestada mediante declaração
em qualquer caso, com a obrigação de aviso aos utentes; do técnico responsável, de acordo com a minuta n.o 1 do anexo II.
g) Tomar as medidas necessárias para evitar danos nos sistemas 2 — A conformidade da execução dos sistemas prediais com os
prediais resultantes de pressão excessiva ou variação brusca respectivos projectos, as normas técnicas gerais específicas de cons-
de pressão na rede pública de distribuição de água; trução, bem como as disposições regulamentares aplicáveis, deverão
h) Promover a instalação, substituição ou renovação dos ramais ser expressamente atestadas mediante declaração do técnico respon-
de ligação aos sistemas; sável, de acordo com a minuta n.o 2 do anexo II.
i) Definir, para a recolha de águas residuais industriais, os parâ-
Artigo 7.o
metros de poluição suportáveis pelo sistema.
Zonas abrangidas e não abrangidas pelas redes
2 — A EG pode interromper ou restringir os serviços de abaste-
1 — Nas zonas delimitadas pelo Plano Director Municipal como
cimento de água e ou recolha de águas residuais nos seguintes casos:
aglomerados urbanos ou urbanizáveis, a EG instalará redes de abas-
a) Alteração da qualidade da água distribuída ou previsão da tecimento de água e de drenagem de águas residuais de acordo com
sua deterioração a curto prazo; os planos de investimento aprovados. Os interessados poderão propor
b) Avarias ou obras no sistema público de distribuição de água a antecipação do prolongamento das redes em condições a acordar
ou no sistema predial, sempre que os trabalhos justifiquem com a EG.
essa suspensão; 2 — Nas zonas não delimitadas pelo Plano Director Municipal como
c) Avarias ou obras no sistema público de colecta de águas resi- aglomerados urbanos ou urbanizáveis, a EG fixará, caso a caso, as
duais ou no sistema predial sempre que os trabalhos jus- condições em que poderão ser estabelecidas as ligações, ficando todos
tifiquem essa suspensão; os custos inerentes à concretização do prolongamento ou reforço das
d) Ausência de condições de salubridade no sistema predial; redes a cargo dos interessados.
e) Casos fortuitos ou de força maior, nomeadamente incêndios, 3 — No caso de loteamentos, urbanizações e condomínios, ficarão
inundações e redução imprevista do caudal ou poluição tem- a cargo dos promotores todos os custos de instalação das redes de
porariamente incontrolável das captações; abastecimento de água e de drenagem de águas residuais. Os res-
f) Trabalhos de reparação ou substituição de ramais de ligação; pectivos projectos devem incluir os elementos constantes do anexo II.
g) Modificação programada das condições de exploração do sis- 4 — As redes de abastecimento de água serão sempre executadas
tema público ou alteração justificada das pressões de serviço. pela EG, admitindo-se, no entanto, nos novos arruamentos, que a
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abertura, fecho de valas e reposição dos pavimentos seja da respon- CAPÍTULO II
sabilidade do promotor, mediante prévia autorização e fiscalização
da EG. Drenagem pública de águas residuais
5 — Se forem vários os interessados a requerer determinada exten-
são da rede geral, o seu custo, na parte que não for suportada pela SECÇÃO I
EG, será suportado tendo em conta o número de fogos a ligar.
6 — As redes de abastecimento de água e de drenagem de águas Disposições gerais
residuais referidas no presente artigo farão parte do património da
EG, entidade que as conservará, reparará e manterá em funciona- Artigo 13.o
mento mediante o pagamento das tarifas em vigor.
Concepção geral
Artigo 8.o 1 — No município de Vila Nova de Gaia o sistema de drenagem
Simbologia e unidades pública é separativo.
2 — Não são permitidas ligações de águas pluviais à rede de águas
1 — A simbologia e a terminologia dos sistemas é a indicada no residuais municipais.
Decreto Regulamentar n.o 23/95, de 23 de Agosto, e seus anexos I, 3 — Não são permitidos os lançamentos na rede de drenagem
II, III, VIII e XIII. pública de águas residuais de efluentes susceptíveis de pôr em risco
2 — As unidades em que são expressas as diversas grandezas são a saúde dos trabalhadores, as estruturas dos sistemas, o tratamento
as preconizadas pela legislação portuguesa. e o meio ambiente ou que contrariem a legislação em vigor.
4 — É da responsabilidade da EG a manutenção das redes de águas
residuais, quer fiquem situadas nas vias públicas, quer atravessem
propriedades particulares em regime de servidão, mesmo que o seu
TÍTULO II assentamento tenha sido realizado a expensas dos consumidores inte-
ressados, bem como os ramais de ligação aos prédios, incluindo as
Sistemas públicos câmaras de ramal situadas na via pública.
5 — Os sistemas públicos de drenagem de águas residuais abrangem
as águas residuais domésticas e, desde que obedeçam aos parâmetros
CAPÍTULO I de recepção fixados pela legislação em vigor e haja disponibilidade
de transporte e tratamento, as águas residuais industriais.
Distribuição pública de água
SECÇÃO I SECÇÃO II
Disposições gerais Disposições técnicas
Artigo 9.o Artigo 14.o
Concepção geral Colectores
1 — São da responsabilidade da EG as redes de distribuição, quer 1 — Os colectores deverão ser executados com tubos de grés vidrado
fiquem situadas nas vias públicas, quer atravessem propriedades par- nas duas faces, polietileno de alta ou média densidades e PVC no
ticulares em regime de servidão mesmo que o seu assentamento tenha caso de escoamentos gravíticos, e de aço ou de ferro fundido dúctil,
sido realizado a expensas dos consumidores interessados, e ainda os da classe correspondente à pressão de serviço, no caso do escoamento
ramais de ligação aos prédios nos termos dos n.os 6 e 7 do artigo 27.o ser em pressão. A utilização de outros materiais depende da aceitação
2 — É da responsabilidade da EG a manutenção das canalizações da EG.
instaladas nos bairros e urbanizações integrados nos arruamentos e 2 — A classe da tubagem nunca pode ser inferior a 0,4 MPa,
logradouros de serventia das habitações. devendo ser utilizada a classe de 0,6 MPa para profundidades entre
2,5 m e 4 m, a partir de que será aplicada a classe mínima de 1 MPa.
Artigo 10.o
Artigo 15.o
Perdas e fugas
Acessórios da rede
Com o fim de permitir o controlo de perdas e fugas, toda a água
fornecida da rede pública, incluindo a rega de jardins, as lavagens 1 — As câmaras de visita terão a forma circular em planta, com
de arruamentos, o abastecimento de fontanários ou lavadouros e, um diâmetro interior mínimo de 1,25 m, e serão constituídas por uma
nos casos possíveis, em consumos derivados de incêndios, terá, obri- soleira de betão, um corpo devidamente cerezitado internamente, uma
gatoriamente, de ser contada. cobertura plana ou tronco-cónica assimétrica, degraus tipo passadeira
com um espaçamento de 0,30 m e tampa circular com o diâmetro
útil de passagem de 0,60 m, em ferro fundido dúctil, munida de aro
SECÇÃO II e fecho de segurança, e as que forem equipadas com queda guiada
deverão ser executadas com ressalto exterior, de acordo com o anexo I.
Disposições técnicas 2 — As câmaras de visita com altura superior a 5 m serão dotadas
de plataformas intermédias, de acordo com o anexo I.
3 — A instalação dos ramais de ligação deverá ser feita em simul-
Artigo 11.o tâneo com a dos colectores.
Condutas
1 — As condutas que constituem a rede deverão ser executadas TÍTULO III
com tubagem de PVC, PEAD ou ferro fundido dúctil, na classe cor-
respondente à pressão de serviço, ou de outros materiais tecnicamente Sistemas prediais
apropriados e aceites pela EG.
2 — O diâmetro nominal mínimo a aplicar no município de Vila
Nova de Gaia é de 90 mm. CAPÍTULO I
3 — A classe de pressão mínima admitida é de 1 MPa.
4 — As condutas deverão (em regra) situar-se na via pública, à Distribuição de água
distância de um 1 m da guia do passeio ou, na sua falta, no limite
da propriedade, a 1 m de profundidade, a contar da geratriz superior SECÇÃO I
do tubo.
Artigo 12.o Disposições gerais
Acessórios da rede
Artigo 16.o
1 — As redes deverão ser dotadas de válvulas de seccionamento
Concepção geral
em número de três nos cruzamentos e em número de dois nos
entroncamentos. 1 — Todos os novos edifícios deverão ter redes internas de dis-
2 — Deverão prever-se obrigatoriamente válvulas de corte nos tribuição de água, que devem obedecer às disposições legais e regu-
ramais e nas instalações que possam ter de ser isoladas. lamentares específicas, mediante projectos aprovados pela EG.
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2 — Não é permitida a interligação das redes entre fogos inde- 8 — A coluna montante terá um trajecto, sempre que possível, por
pendentes. uma parede da escada do prédio e as ramificações far-se-ão de modo
3 — A construção, manutenção e conservação dos sistemas prediais que o fornecimento de água possa facilmente suspender-se para um
serão da responsabilidade dos proprietários, usufrutuários ou con- consumidor sem prejuízo dos restantes.
domínios dos edifícios. 9 — A ramificação para cada domicílio não deverá atravessar qual-
4 — As obrigações atribuídas pelo número anterior aos proprie- quer dependência ou compartimento de domicílio diferente.
tários e usufrutuários dos prédios, considerar-se-ão transferidas para 10 — Quando se verificar a ligação dos sistemas prediais às redes
os seus arrendatários e comodatários quando estes as assumam perante públicas, serão obrigatoriamente desligados do sistema de forma per-
a EG, nos termos do n.o 6 do artigo 5.o manente os dispositivos particulares de captação, elevação, tratamento
5 — Os projectos deverão ser concebidos admitindo-se que a origem ou reserva, eventualmente existentes.
do abastecimento se obtém através da rede pública, mesmo nos casos
em que transitoriamente o não seja, por forma a permitir a fácil Artigo 19.o
ligação posterior, logo que o desenvolvimento das redes da EG o
permita. Acessórios
6 — Sem prejuízo do estabelecido no n.o 4, é da responsabilidade 1 — É obrigatória a instalação de válvulas de seccionamento à
do proprietários ou usufrutuários a manutenção das canalizações esta- entrada dos ramais de introdução individuais, dos ramais de distri-
belecidas para abastecimento privativo dos prédios, a partir do limite buição de instalações sanitárias e das cozinhas, a montante dos flu-
exterior das propriedades, até aos locais de utilização de água dos xómetros, de equipamento de lavagem de louça e de roupa, do equi-
vários andares, com tudo o que for preciso para o abastecimento, pamento de produção de água quente, de purgadores de água e ainda
incluindo os aparelhos para a utilização da água, com excepção dos a montante e jusante de contadores.
contadores. 2 — É obrigatória a instalação de válvulas de retenção a montante
7 — Os sistemas prediais alimentados pela rede pública devem ser de aparelhos produtores e acumuladores de água quente.
independentes de qualquer sistema de distribuição de água com outra 3 — É obrigatória a instalação de válvulas de segurança na ali-
origem. mentação dos aparelhos produtores e acumuladores de água quente.
8 — Não é permitida qualquer ligação entre a rede predial de dis- 4 — É obrigatória a instalação de válvulas redutoras de pressão
tribuição de água e as redes prediais de drenagem de águas residuais. nos ramais de introdução sempre que a pressão seja superior a
9 — No abastecimento de água a cisternas ou aparelhos sanitários 600 KPa.
deve ser acautelada a sua contaminação, quer por contacto, quer por 5 — Os equipamentos de produção de água quente deverão ser
aspiração, a jusante da torneira de admissão. instalados em obediência às normas de segurança, sendo obrigatória
10 — As canalizações instaladas à vista em caves ou zonas industriais a apresentação na EG de um termo de responsabilidade de um técnico
devem ser identificadas com a cor verde RAL 6010. qualificado.
6 — Os termoacumuladores em pressão a instalar deverão cumprir
todas as normas técnicas e de segurança exigíveis pela legislação em
SECÇÃO II vigor.
7 — Em prédios em altura, a coluna montante deverá, inferior-
Disposições técnicas mente, ser munida de um filtro intercalado entre duas torneiras de
corte.
Artigo 17.o
Artigo 20.o
Aprovação e fiscalização dos projectos
Responsabilidade
1 — É obrigatória, antes da aprovação do pedido do licenciamento,
As obras da rede de distribuição predial de água deverão ser exe-
a consulta à EG sobre os projectos dos sistemas prediais de distribuição
cutadas por empresas ou picheleiros inscritos na EG.
de água.
2 — Todos os projectos de construção ou de grandes reparações
apresentados à Câmara Municipal, para aprovação, deverão conter Artigo 21.o
o traçado das canalizações de distribuição interior. Inspecção
3 — Os projectos das redes interiores dos prédios devem incluir
dimensionamento hidráulico, memória justificativa, estimativa orça- 1 — A execução das instalações de distribuição predial fica sujeita
mental, além das peças desenhadas necessárias à representação do à fiscalização da EG.
traçado, seguido pelas canalizações dos sistemas de distribuição de 2 — O técnico responsável deverá notificar por escrito o seu início
água e dos dispositivos da sua utilização, de acordo com o anexo II. e conclusão à EG.
3 — A notificação de início da obra deverá ser feita com uma ante-
Artigo 18.o cedência de três dias úteis.
4 — A EG poderá exigir a presença do técnico responsável para
Concepção de novos sistemas efeitos de vistoria e ensaio das canalizações.
1 — Sempre que os níveis de pressão na rede não permitam o 5 — A aprovação das canalizações de distribuição predial não
abastecimento directo, de acordo com a legislação em vigor, deverá envolve qualquer responsabilidade para a EG por danos motivados
ser prevista a construção de cisterna no piso inferior, com uma capa- por roturas nas canalizações ou por mau funcionamento dos dispo-
cidade igual ao volume médio diário do mês de maior consumo, e sitivos de utilização, ou ainda pelo envelhecimento da rede.
respectivo sistema de bombagem. É admissível que seja efectuado
o abastecimento directo até ao piso onde for tecnicamente possível,
sendo os restantes pisos abastecidos pela cisterna.
2 — É da responsabilidade do projectista a consulta prévia à EG
CAPÍTULO II
sobre as condições de abastecimento de água em termos de pressão
e de caudal.
Drenagem de águas residuais
3 — As cisternas deverão possuir duas células cobertas em paralelo
e oferecer as necessárias garantias de estanquidade, acessibilidade, SECÇÃO I
isolamento térmico e ventilação, garantindo boas condições sanitárias
e de facilidade de limpeza e desinfecção. Disposições gerais
4 — As cisternas, além da sua localização e execução, deverão pos-
suir o revestimento interno adequado em termos sanitários e de faci- Artigo 22.o
lidade de limpeza e estar equipadas com os acessórios apropriados Concepção geral
ao bom funcionamento da admissão e distribuição da água, à regulação
do seu nível, às descargas de fundo e de emergência, à ventilação 1 — Todos os novos edifícios deverão ter redes internas de águas
e aos dispositivos de impedimento de intrusão de animais e insectos. residuais que obedeçam às disposições legais e regulamentares espe-
5 — Às cisternas deverão estar associados grupos hidropressores cíficas, mediante projectos aprovados pela EG.
convenientes, dos quais um servirá de reserva, equipados com todos 2 — Não é permitida a interligação das redes entre fogos inde-
os órgãos electromecânicos, de potência, de automatismo, de pro- pendentes.
tecção eléctrica e acústica. 3 — A construção, manutenção, conservação e responsabilidade
6 — Na construção em altura pode optar-se, para garantia do dis- sanitária dos sistemas prediais serão da responsabilidade dos pro-
posto no n.o 1, por dispositivos sobrepressores combinados com reser- prietários/usufrutuários ou condomínios dos edifícios.
vas apropriadas. 4 — As obrigações atribuídas pelo número anterior aos proprie-
7 — Nos prédios destinados a mais de uma habitação ou domicílio, tários e usufrutuários dos prédios considerar-se-ão transferidas para
a canalização particular terá uma coluna montante, da qual derivarão os seus arrendatários ou comodatários quando estes as assumam
ramificações para o interior de cada domicílio. perante a EG, nos termos do n.o 6 do artigo 5.o
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5 — Os projectos deverão ser concebidos admitindo-se que os 2 — O diâmetro interior do ramal deve ser determinado por cálculo
efluentes são drenados através de redes públicas, devendo ser dirigidos hidráulico, com um mínimo de 20 mm, devendo garantir uma velo-
a câmaras de ramal construídas do lado do edifício que confina com cidade compreendida entre 0,5 m/s e 2,0 m/s.
a via pública, projectadas com uma saída independente para a ligação 3 — Os ramais de incêndio serão independentes dos restantes e
às redes de águas residuais da EG, mesmo que ainda não existam. terão um diâmetro de acordo com a legislação em vigor.
6 — É da responsabilidade dos proprietários ou usufrutuários a 4 — A profundidade mínima do ramal é de 0,80 m na via pública
manutenção das canalizações estabelecidas para uso privativo dos pré- e de 0,50 m em passeios.
dios, incluindo eventuais estações elevatórias e câmaras de ramal que 5 — A inserção do ramal na rede pública deverá ser feita com
não estejam situadas na via pública. acessórios de modelo aprovado pela EG, incluindo obrigatoriamente
7 — As canalizações instaladas à vista devem ser identificadas com uma válvula de corte, e apenas em condutas de diâmetro igual ou
a cor castanha RAL 8007. inferior a 300 mm, excepto em casos excepcionais, devidamente
Artigo 23.o justificados.
6 — Os ramais até ao limite exterior dos prédios são considerados
Desactivação de fossas sépticas e poços sumidouros como parte integrante da rede pública, competindo à EG a sua ins-
Logo que a ligação à rede geral entre em funcionamento, os pro- talação e conservação.
prietários ou usufrutuários dos prédios onde existam ETAR, fossas 7 — Nos casos de construções novas ou de obras em que a Câmara
sépticas ou poços sumidouros são obrigados, dentro de um prazo Municipal obrigue à construção de passeio, é da responsabilidade
de 30 dias, a desactivá-los, removendo-os ou entulhando-os, depois do requerente a construção do troço do ramal até 0,30 m da linha
de esvaziados e desinfectados. exterior da guia do passeio, de acordo com o anexo III.
8 — A ramificação para cada domicílio não deverá atravessar qual-
quer dependência ou compartimento de domicílio diferente.
SECÇÃO II 9 — Cada ramificação deverá possuir, em espaço comum, um con-
junto de acessórios instalados no interior de um alvéolo (anexo IV),
Disposições técnicas constituídos, de montante para jusante, por uma torneira de passagem
selada privativa da EG, um contador e outra torneira de passagem
Artigo 24.o destinada a uso do consumidor, devendo a distância entre as torneiras
de passagem ser de 0,35 m no mínimo.
Aprovação e fiscalização dos projectos 10 — Neste conjunto poderão também estar integrados outros aces-
1 — É obrigatória, antes da aprovação do pedido do licenciamento, sórios, não obrigatórios, nomeadamente válvula de retenção, filtros,
a consulta à EG sobre os projectos dos sistemas prediais. manómetros e ventosas.
2 — Todos os projectos de construção ou de grandes reparações Artigo 28.o
apresentados à Câmara Municipal, para aprovação, deverão conter Alvéolos dos contadores
o traçado das canalizações interiores.
3 — Os projectos das redes interiores dos prédios devem incluir 1 — Deverão ser previstos na construção dos edifícios alvéolos para
(de acordo com o anexo II) dimensionamento hidráulico, memória a colocação dos contadores de água, independentemente da origem
justificativa, estimativa orçamental, além das peças desenhadas neces- do abastecimento.
sárias à representação do traçado seguido pelas canalizações e dos 2 — Os contadores, um por cada consumidor, devem ser colocados
dispositivos da sua utilização. isoladamente ou em conjunto, neste último caso numa bateria de
4 — É da responsabilidade dos projectistas a consulta prévia à EG contadores.
sobre as condições de ligação dos edifícios à rede pública, na fase 3 — O alojamento destinado aos contadores e seus acessórios será
de viabilidade. definido de acordo com anexo IV:
5 — Se o edifício for destinado para usos industriais, deverá obri-
gatoriamente ser previsto um local acessível para instalação de medi- a) Os alvéolos terão as dimensões mínimas de 0,60 m de largura,
dor de caudais e dispositivo para recolha de amostras de efluentes. 0,40 m de altura e 0,20 m de profundidade, para alojamento
de um contador;
Artigo 25.o b) Para cada contador a mais, a altura do alvéolo aumentará
de 0,15 m, com um máximo de 0,90 m, correspondente a
Responsabilidade seis contadores;
As obras da rede predial deverão ser executadas por empresas c) O alvéolo será fechado por uma porta.
ou picheleiros inscritos na EG.
4 — Nos prédios multifamiliares, os alvéolos devem localizar-se em
Artigo 26.o locais de fácil acesso, sendo obrigatório que se situem nos patamares
de escada ou corredores de acesso aos apartamentos.
Inspecção 5 — Nos edifícios confinantes com a via pública ou espaços públicos,
1 — A execução das instalações de distribuição predial fica sujeita os alvéolos dos contadores devem localizar-se no seu interior, na zona
à fiscalização da EG. de entrada ou em zonas comuns, consoante se trate de um ou de
2 — O técnico responsável deverá notificar por escrito o seu início vários consumidores.
e conclusão à EG. 6 — Nos edifícios com logradouros privados, os alvéolos dos con-
3 — A notificação de início da obra deverá ser feita com uma ante- tadores devem localizar-se:
cedência de três dias úteis. a) No logradouro, junto à zona de entrada contígua com a via
4 — A EG poderá exigir a presença do técnico responsável para pública, no caso de um só consumidor;
efeitos de vistoria e ensaio das canalizações. b) No interior do edifício em zonas comuns, ou no logradouro
5 — A aprovação das canalizações prediais de águas residuais não junto à entrada com a via pública, no caso de vários
envolve qualquer responsabilidade para a EG por danos motivados consumidores.
por roturas nas canalizações ou por mau funcionamento dos dispo- Artigo 29.o
sitivos de utilização ou ainda pelo envelhecimento da rede.
Pagamento dos ramais
1 — O preço a pagar é tabelado, competindo ao conselho de admi-
TÍTULO IV nistração a sua aprovação. A tabela é construída de forma a reflectir
em termos médios os respectivos custos de construção.
Interligação dos sistemas 2 — Nas ruas ou zonas onde venha a estabelecer-se a canalização
geral da água, a EG instalará simultaneamente os ramais de ligação
aos prédios.
CAPÍTULO I 3 — Poderá ser aceite o pagamento dos ramais em prestações men-
sais, acrescidas do juro de mora à taxa legal, mediante solicitação
Ramais de água dos interessados.
4 — Se o proprietário ou usufrutuário requerer para o ramal de
Artigo 27.o ligação do sistema predial à rede pública modificações, devidamente
justificadas, às especificações estabelecidas pela EG nomeadamente
Ramais de ligação
do traçado ou do diâmetro, compatíveis com as condições de explo-
1 — Os ramais de ligação deverão ser executados com tubagem ração e manutenção do sistema público, essa pretensão poderá ser
de polietileno de alta densidade, ou outra também homologada por autorizada desde que aquele tome a seu cargo o acréscimo nas res-
organismo oficial, aceite pela EG. pectivas despesas, se o houver.
1410 DIÁRIO DA REPÚBLICA — II SÉRIE N.o 18 — 22 de Janeiro de 2000
CAPÍTULO II TÍTULO V
Ramais de águas residuais Utilização dos sistemas
o
Artigo 30.
CAPÍTULO I
Ramais de ligação e câmaras de ramal
1 — Os ramais de ligação têm por finalidade assegurar a condução Distribuição de água
das águas residuais prediais desde as câmaras de ramal de ligação
até à rede pública. Artigo 31.o
2 — Os ramais de ligação serão executados com os materiais defi-
Contadores de água
nidos no n.o 1 do artigo 13.o
3 — O diâmetro nominal mínimo admitido nos ramais de ligação 1 — A utilização dos sistemas prediais só poderá concretizar-se após
é de 125 mm, devendo o seu traçado ser rectilíneo, tanto em planta a intercalação de um contador.
como em perfil, e será executado com os materiais definidos para 2 — Compete à EG a definição do tipo, calibre e classe metrológica
os colectores (secção II). do contador a instalar.
4 — No dimensionamento hidráulico-sanitário dos ramais de liga- 3 — Os contadores de água das ligações prediais são fornecidos,
ção deve atender-se ao caudal de cálculo e às seguintes regras: instalados ou substituídos pela EG, devidamente selados.
4 — Nos casos referidos no n.o 5 do artigo 17.o será sempre colocado
a) As inclinações não devem ser inferiores a 1 %, sendo acon- um contador-totalizador à entrada da cisterna e cujo consumo será
selhável que se mantenham entre 2 % e 4 %; comparado com o dos contadores colocados em cada fogo, perten-
b) Para inclinações superiores a 15 % devem prever-se dispo- cendo ao proprietário/usufrutuário ou ao condomínio a responsabi-
sitivos especiais de ancoragem dos ramais; lidade pelo valor das diferenças para mais, acusadas por aquele con-
c) A altura de escoamento não deve exceder a correspondente tador, sendo as diferenças para menos tomadas em consideração na
a meia secção. leitura seguinte.
5 — Nenhum contador pode ser instalado e mantido em serviço
5 — As câmaras de ramal deverão ser construídas, sempre que pos- sem a verificação metrológica prevista na legislação em vigor.
sível, nos logradouros dos prédios, em locais acessíveis para efeitos 6 — A EG procederá à substituição do contador quando tenha
de eventuais desentupimentos ou, caso não seja possível, nos passeios conhecimento de qualquer anomalia, alheia ao utilizador, por razões
ou faixas de rodagem. de exploração e verificação metrológica, sem qualquer encargo para
6 — As câmaras de ramal situadas nas faixas de rodagem serão o consumidor.
de secção circular com diâmetro interno de 1,00 m até à profundidade 7 — A EG procederá igualmente, por sua iniciativa, à substituição
de 2,50 m e de 1,25 m para profundidades superiores, e serão providas de contadores que ultrapassem o seu período de vida útil.
de soleira e de caneluras, de cobertura preferencialmente plana, dis- 8 — Todo o contador, independentemente da fiscalização da EG
positivo de fecho e degraus, com as seguintes características: fica sob vigilância e responsabilidade do consumidor respectivo, o
qual avisará a EG quando verifique a sua obstrução, paragem ou
a) O corpo será constituído por anéis de betão armado, assente suspeita de erros de medição, a existência de selos quebrados ou
em fundação e cerezitado internamente ou por outros mate- danificados ou detecte qualquer outro defeito.
riais a aprovar pela EG; 9 — Com excepção dos danos resultantes da sua normal utilização,
b) A cobertura será plana ou tronco-cónica assimétrica, em betão o consumidor responderá por todo o dano, deterioração ou perda
armado dimensionado para as acções locais; do contador.
c) O dispositivo de fecho será constituído por tampa em ferro 10 — O consumidor responderá também pelos prejuízos ou fraudes
fundido dúctil com as dimensões de 600 mm de diâmetro, que forem verificados em consequência do emprego de qualquer meio
com a inscrição «Águas residuais», além da indicação cor- capaz de influir no funcionamento ou marcação do contador.
respondente à sua classe. A classe será de acordo com a Norma 11 — Tanto o consumidor como a EG têm o direito de fazer verificar
Portuguesa NP EN 124; o contador no laboratório da EG ou em laboratório certificado,
d) Será dotada de degraus interiores espaçados de 0,30 m, pre- quando o julgarem conveniente, não podendo nenhuma das partes
ferencialmente do tipo passadeira em ferro fundido. opor-se a esta operação, e à qual o consumidor poderá assistir, acom-
panhado de um técnico da sua confiança, se assim o desejar.
7 — Nas câmaras de ramal situadas nos logradouros ou nos passeios, 12 — A aferição a pedido do consumidor só se realizará depois
a dimensão mínima em planta não deve ser inferior a 0,8 m da sua de o interessado depositar na Tesouraria da EG o respectivo preço,
altura, para alturas até 1 m, medida da soleira do pavimento, dispondo, importância que será restituída no caso de se verificar o mau fun-
neste caso, das seguintes características: cionamento do contador.
13 — Os consumidores são obrigados a permitir a inspecção dos
a) O corpo será constituído por blocos de betão, assente em contadores por representantes da EG, devidamente identificados,
fundação e cerezitado internamente ou outros materiais a durante o dia e dentro das horas normais de serviço, mediante aviso
aprovar pela EG; prévio.
b) A cobertura será plana, em betão armado dimensionado para Artigo 32.o
as acções locais;
c) O dispositivo de fecho será constituído por tampa em ferro Contratos de fornecimento de água
fundido com as dimensões 0,50 m×0,50 m. A classe será de
1 — A prestação de serviços de fornecimento de água é objecto
acordo com a Norma Portuguesa NP EN 124.
de contrato entre a EG e os interessados.
2 — Os contratos de fornecimento de água só podem ser estabe-
Para alturas superiores a 1 m as dimensões mínimas em planta lecidos após recepção de uma declaração do técnico responsável pela
e as características são as indicadas no n.o 6 do mesmo artigo, à obra que comprove estarem os sistemas prediais em conformidade
excepção do que se refere ao dispositivo de fecho, mantendo-se o com o projecto aprovado e em condições de serem ligados às redes
indicado na alínea c) deste número. públicas, e desde que estejam pagas pelos interessados as importâncias
8 — A inserção das redes particulares nas câmaras de ramal será devidas.
realizada ao nível de canelura, ou com queda guiada interiormente. 3 — Os contratos são elaborados em impressos de modelo próprio
9 — A construção das câmaras de ramal situadas nos logradouros da EG e instruídos em conformidade com as disposições legais em
é da responsabilidade dos proprietários sujeitos à fiscalização da EG. vigor.
10 — Os ramais de ligação e câmaras de ramal localizadas na via 4 — Os contratos consideram-se em vigor a partir da data em que
pública são considerados como parte integrante da rede municipal, entra em funcionamento o ramal de ligação, terminando a vigência
competindo à EG promover a sua instalação e conservação. quando denunciados.
11 — A título excepcional, poderá a EG autorizar que a construção 5 — Só podem celebrar contrato de fornecimento de água os pro-
do ramal e da câmara de ramal na via pública sejam executados pelos prietários ou usufrutuários dos imóveis ou os seus utilizadores desde
proprietários, com fiscalização da EG. Neste caso, o requerente deverá que legalmente autorizados por aqueles.
estar de posse de uma autorização da Câmara Municipal para inter- 6 — A prova de utilizador pode ser feita mediante a apresentação
venção no domínio público, assumindo todas as responsabilidades de documento que comprove a titularidade de propriedade ou o con-
inerentes. trato de arrendamento.
N.o 18 — 22 de Janeiro de 2000 DIÁRIO DA REPÚBLICA — II SÉRIE 1411
Artigo 33.o Artigo 37.o
Trespasse Restituição da caução
A mudança de utilizador é considerada como nova ligação, pro- 1 — Findo o contrato de fornecimento, a caução prestada é res-
cedendo a EG à substituição obrigatória do contador e outorgando-se tituída ao consumidor, nos termos do Decreto-Lei n.o 195/99, de 8
novo contrato. de Junho, deduzida dos montantes eventualmente em dívida.
2 — Quando o valor da caução não for levantado no prazo de
Artigo 34.o três anos a partir da data da cessação do contrato de fornecimento,
Denúncia do contrato considerar-se-á abandonado e reverterá a favor da EG.
3 — No acto de pagamento da caução em dinheiro será emitido
1 — Os utilizadores podem denunciar os contratos que tenham subs- o respectivo recibo, sendo suficiente a sua apresentação para o levan-
crito desde que o comuniquem, por escrito, à EG. tamento do depósito, nos termos do n.o 1, mediante a exibição do
2 — Num prazo de 15 dias os utilizadores devem facultar à EG bilhete de identidade do titular do contrato.
a retirada do contador instalado, sendo o consumo residual debitado
na factura final. Artigo 38.o
3 — Caso não seja facilitado o acesso ao contador no prazo referido
no número anterior, continuam a ser os utilizadores os responsáveis Responsabilidade
pelos encargos decorrentes, considerando-se o contrato em vigor. 1 — A EG não assume qualquer responsabilidade pelos prejuízos
4 — Os proprietários ou usufrutuários dos prédios ligados à rede que possam vir a sofrer os consumidores, ou terceiros, em conse-
pública de distribuição de água, sempre que o contrato de forne- quência de perturbações acidentais nas canalizações das redes de dis-
cimento não esteja em seu nome, são obrigados a comunicar à EG, tribuição e da interrupção no fornecimento de água por avarias ou
por escrito e no prazo de 30 dias, a saída ou a entrada dos novos por efeitos de obras que exijam a suspensão do abastecimento, e
arrendatários. outros casos fortuitos, ou avarias nas instalações particulares.
5 — O não cumprimento do estipulado no número anterior constitui 2 — Compete aos consumidores tomar, em todos os casos, as pro-
contravenção punida com coima, passando os proprietários ou usu- videncias necessárias para evitar acidentes, devendo considerar a rede,
frutuários a serem os responsáveis pelos pagamentos relativos à uti- para todos os efeitos, permanentemente em carga.
lização da instalação em causa. 3 — Os consumidores são responsáveis por todo o gasto de água
6 — A EG reserva-se o direito de denunciar o contrato de for- em fugas ou perdas na rede de distribuição predial de água e dis-
necimento sempre que o utilizador não cumpra as suas obrigações positivos de utilização.
quanto ao acesso à leitura ou por falta de pagamento das facturas 4 — Em casos excepcionais, devidamente justificados, o consumo,
respectivas. normal, de uma factura para além da média, poderá ser recalculado
7 — A denúncia por parte da EG deverá ser feita em carta registada, ao preço do 2.o escalão doméstico, mediante solicitação a apresentar
com aviso de recepção, devendo o consumidor facultar a retirada no prazo de 30 dias, desde que esta faculdade não tenha sido utilizada
do contador; no impedimento à retirada do contador, o seu preço nos 24 meses anteriores.
actual será debitado na factura final, conjuntamente com o consumo Artigo 39.o
final estimado.
Interrupção do fornecimento pela entidade gestora
Artigo 35.o 1 — A EG poderá interromper o fornecimento de água nos seguin-
Pagamento da ligação tes casos:
a) Quando haja avarias ou obras nas canalizações de distribuição
No caso da ligação de um prédio novo, são devidos os seguintes interior, nas instalações das redes públicas e em todos os
pagamentos: casos de força maior que o exijam;
a) Preço do ramal de ligação, de acordo com a tabela em vigor; b) Quando as canalizações do sistema predial deixem de oferecer
b) Tarifa de ligação ao sistema público; condições de defesa da potabilidade da água, verificada pelas
c) Tarifa de colocação de contador. autoridades sanitárias;
c) Por falta de pagamento das facturas de consumo;
d) Quando seja recusada a entrada para inspecção das cana-
Artigo 36.o lizações e para leitura, verificação, substituição ou levanta-
Caução mento do contador;
e) Quando o contador for encontrado viciado ou for empregado
1 — Para garantia do pagamento do consumo de água, não é exigível meio fraudulento para consumir água;
a prestação de caução aos consumidores, excepto na situação de res- f) Quando o sistema de distribuição predial tiver sido modificado
tabelecimento de fornecimento, na sequência de interrupção decor- sem prévia aprovação do seu traçado;
rente de incumprimento contratual imputável ao consumidor, em con- g) Quando a instalação predial estiver a causar danos a habi-
formidade com o disposto no Decreto-Lei n.o 195/99, de 8 de Junho. tações vizinhas.
2 — A caução referida no número anterior é prestada por depósito
em dinheiro, cheque ou transferência electrónica ou através de garan- 2 — A interrupção de fornecimento de água não priva a EG de
tia bancária ou seguro-caução, conforme for deliberado pelo conselho recorrer à cobrança coerciva para lhe assegurar o uso dos seus direitos
de administração da EG, e o seu valor é calculado da seguinte forma: para reaver o pagamento dos débitos existentes.
3 — A interrupção de fornecimento de água a qualquer consumidor
a) Para os consumidores domésticos, será igual a quatro vezes com fundamento nas alíneas c), d), e) e f) do n.o 1 deste artigo só
o montante da factura correspondente ao consumo mensal pode ter lugar após aviso prévio, restabelecendo-se o fornecimento
de 10 m3 de água; dois dias úteis após sanada a causa que o originou.
b) Para os consumidores restantes, será igual ao montante da 4 — Nos casos referidos nas restantes alíneas, a suspensão poderá
factura correspondente ao consumo de 50 m3 de água; ser feita de imediato.
c) Para as instituições de fins não lucrativos, desde que registadas Artigo 40.o
nas suas próprias designações e sejam titulares da instalação,
o valor da caução será calculado como se de consumidores Pedido de interrupção de fornecimento
domésticos se tratassem; 1 — Os consumidores podem fazer interromper o fornecimento de
d) Ficam isentas de caução as instalações do Estado, institutos água dirigindo o respectivo pedido, por escrito, devidamente justi-
públicos, empresas públicas e instituições declaradas de uti- ficado, à EG.
lidade pública. 2 — A interrupção terá lugar no prazo de dois dias úteis após o
deferimento pela EG.
3 — Quando o consumo médio bimestral exceder em mais de 20 % 3 — A interrupção do fornecimento nos termos do artigo anterior
o montante das cauções referidas no número anterior, o valor da não desobriga o consumidor do pagamento da tarifa de disponibilidade
caução será igual ao valor desse consumo médio. enquanto não for retirado o contador e dos consumos residuais ainda
4 — Não será prestada caução se, regularizada a dívida objecto não facturados.
do incumprimento, o consumidor optar pela transferência bancária 4 — Quando a interrupção do fornecimento se tornar definitiva
como forma de pagamento. por qualquer motivo, será feita a liquidação de contas referentes aos
5 — Sempre que o consumidor, que haja prestado caução nos ter- consumos de água e taxa de disponibilidade em débito, à custa do
mos do n.o 1, opte posteriormente pela transferência bancária como valor da caução, restituindo-se o remanescente deste, se o houver,
forma de pagamento a caução prestada será devolvida. nos termos do artigo 46.o
1412 DIÁRIO DA REPÚBLICA — II SÉRIE N.o 18 — 22 de Janeiro de 2000
1 — As leituras dos contadores serão feitas pelo menos seis vezes Correcção dos valores de consumo
por ano, não devendo o intervalo entre duas leituras consecutivas 1 — Em caso de anomalia detectada no volume de água facturado,
ser superior a 68 dias. com excepção do caso referido no n.o 4 do artigo 45.o, o cliente
2 — Sempre que o consumidor se ausente do domicílio na época poderá apresentar pedido escrito para apreciação desses valores, com-
habitual de leituras, poderá fornecer por qualquer meio a leitura do petindo à EG elaborar o respectivo processo e proceder à verificação
seu contador, desde que, pelo menos, duas leituras por ano sejam técnica da instalação, se necessário.
feitas pela EG. 2 — Se for reconhecido que não assiste razão ao cliente, ser-lhe-á
3 — Quando o consumidor constate eventual erro de leitura, deverá dado conhecimento escrito. No caso de a factura não se encontrar
apresentar a devida reclamação até à data limite do seu pagamento. liquidada, incorrerá no pagamento de juros de mora e taxa de relaxe,
4 — No caso de a reclamação ser julgada procedente, será esse sem prejuízo da possibilidade de efectuar o pagamento em prestações
facto levado em conta no próximo pagamento com isenção de juros. mensais, nos termos do n.o 2 do Artigo 54.o
5 — Sempre que não se efectue leitura por o domicílio do con- 3 — Caso se venha a verificar que houve erro de leitura ou anomalia
sumidor se encontrar fechado e o consumidor não a tenha fornecido, técnica, será feita a respectiva correcção, apenas numa factura,
nos termos dos n.os 2 e 3 anteriores, os consumos serão estimados segundo o critério estabelecido pelo conselho de administração. Se
a partir dos valores anteriores. a factura em questão já estiver liquidada, creditar-se-á a diferença
nos meses subsequentes ou providenciar-se-á o seu reembolso.
Artigo 44.o
Facturação
1 — A periodicidade de emissão das facturas de consumos de água CAPÍTULO II
será igual à da leitura dos contadores, nos termos do n.o 1 do artigo
anterior. Drenagem de águas residuais
2 — As facturas emitidas deverão discriminar os serviços prestados,
as correspondentes tarifas, os volumes que dão origem aos valores Artigo 49.o
debitados e a taxa do IVA aplicada, nos termos da lei. Contrato de colecta de águas residuais
3 — As facturas deverão ainda informar qual a data limite do seu
pagamento. 1 — A prestação de serviço de colecta de águas residuais é objecto
Artigo 45.o de contrato entre a EG e os utilizadores.
2 — Se os utilizadores recusarem a outorga do contrato, cabe, obri-
Pagamento de consumos
gatoriamente, aos proprietários ou usufrutuários substituí-los.
1 — O pagamento das facturas referidas no artigo anterior deverá 3 — Quando houver mudança de utilizador, será, obrigatoriamente,
ser efectuado até à data limite de pagamento nos balcões da EG, outorgado novo contrato.
a todo o momento, ou por qualquer dos meios de cobrança dis- 4 — Os contratos só podem ser estabelecidos após vistoria que com-
ponibilizados. prove estarem os ramais em condições técnicas de serem ligados às
N.o 18 — 22 de Janeiro de 2000 DIÁRIO DA REPÚBLICA — II SÉRIE 1413
redes públicas e desde que estejam pagas pelos interessados as impor- Artigo 57.o
tâncias devidas.
Montante da coima
Artigo 50.o
1 — A violação do disposto no artigo anterior constitui contra-
Alteração do titular do contrato -ordenação, punível com coima graduada entre um mínimo de 70 000$
e máximo de 500 000$, para pessoas singulares, a qual será elevada
1 — Os proprietários ou usufrutuários dos prédios ligados à rede
para 6 000 000$ no caso de pessoas colectivas.
pública de águas residuais, sempre que o contrato não esteja em seu
2 — A negligência é punível.
nome, são obrigados a comunicar à EG, por escrito e no prazo de
30 dias, a saída ou a entrada de novos arrendatários. Artigo 58.o
2 — O não cumprimento no estipulado no número anterior constitui
contravenção punida com a coima prevista. Outras obrigações
1 — Independentemente das coimas aplicadas nos casos previstos
Artigo 51.o no artigo 56.o, o infractor poderá ser obrigado a efectuar o levan-
tamento das canalizações no prazo máximo de oito dias úteis.
Pagamento da ligação 2 — Não sendo dado cumprimento ao disposto no número anterior
No caso da ligação de um prédio novo, são devidos os seguintes dentro do prazo indicado, a EG poderá efectuar o levantamento das
pagamentos: canalizações que se encontrem em más condições e proceder à
cobrança das despesas feitas com esses trabalhos.
a) Preço do ramal de ligação e respectiva câmara, se construída
pela EG, de acordo com a tabela em vigor; Artigo 59.o
b) Tarifa de ligação ao sistema público.
Aplicação da coima
Artigo 52.o O processamento e a aplicação das coimas pertence, nos termos
dos respectivos estatutos, ao conselho de administração da empresa
Facturação Águas de Gaia, E. M., por delegação do município de Vila Nova
de Gaia.
1 — As tarifas de saneamento serão cobradas bimestralmente pela Artigo 60.o
inclusão na factura de água e conjuntamente com esta, discriminando
os serviços prestados. Produto das coimas
2 — O valor da tarifa de disponibilidade de ligação à rede será O produto das coimas consignadas neste regulamento constitui
sempre facturado, independentemente de haver ou não utilização da receita da EG.
mesma. Artigo 61.o
Artigo 53.o Responsabilidade civil e criminal
Tarifas e preços O pagamento da coima não isenta o transgressor da responsabi-
1 — Compete aos utilizadores o pagamento das tarifas de dispo- lidade civil por perdas e danos, nem de qualquer procedimento cri-
nibilidade e de utilização, acrescido do IVA respectivo. minal a que der motivo.
2 — As tarifas de disponibilidade de ligação e de utilização serão
fixadas pelo conselho de administração, sob ratificação da Câmara TÍTULO VII
Municipal.
3 — As tarifas de utilização serão calculadas em função do volume
da água potável distribuída.
Disposições finais e transitórias
4 — No caso de o utilizador não ser consumidor de água fornecida
pela EG, o volume de água base do cálculo, previsto no número CAPÍTULO I
anterior, será estimado indexando-o à tipologia do edifício ou indústria
respectivos, segundo tabelas a aprovar pelo conselho de administração. Disposições transitórias
Artigo 62.o
Artigo 54.o
Pagamento da ligação
Pagamento coercivo
No caso de prédios existentes que estejam a ser servidos por sistemas
Sempre que os utilizadores não tenham satisfeito o pagamento das não públicos de saneamento, haverá lugar à isenção das tarifas de
facturas dentro dos prazos fixados, ficarão sujeitos ao pagamento coer- ligação ao sistema público e a um desconto de 20% relativamente
civo nos termos do artigo 45.o ao preço do ramal de ligação, durante um período excepcional de
dois anos a partir da entrada em vigor do presente Regulamento
Artigo 55.o ou, se a ligação for efectuada voluntariamente, dois meses após inti-
mação da EG, nos termos legais. O respectivo pagamento poderá
Efluentes industriais ser efectuado em 36 prestações.
As ligações e respectivas tarifas de águas residuais industriais são
Artigo 63.o
reguladas por normas próprias.
Ligações precárias
Nos casos em que a EG não puder assegurar que a rede de drenagem
de águas residuais está operacional antes das respectivas ligações se
TÍTULO VI tornarem necessárias, esta estabelecerá, caso a caso, em articulação
com a Câmara Municipal, uma solução transitória de tratamento e
Sanções destino final.
Artigo 64.o
Artigo 56.o Taxa de conservação
Contra-ordenações Enquanto não for fixado o valor da tarifa de saneamento man-
ter-se-á em vigor a taxa de conservação actualmente vigente no mon-
Constituem contra-ordenações: tante de 3 % do rendimento colectável.
a) O não cumprimento das disposições do presente Regulamento
e das normas complementares específicas de cada contrato;
b) A instalação de sistemas públicos e prediais de distribuição CAPÍTULO II
de água sem a observância das regras e condicionantes técnicas
aplicáveis; Disposições finais
c) Fazer uso indevido ou danificar qualquer obra ou equipa-
mento dos sistemas públicos; Artigo 65.o
d) Proceder à execução de ligações ao sistema público sem auto-
Normas aplicáveis
rização da EG;
e) Efectuar alterações na rede pública de abastecimento de água A partir da entrada em vigor do presente Regulamento, por ele
ou de drenagem. serão regidos todos os actos concernentes ao licenciamento, à fis-
1414 DIÁRIO DA REPÚBLICA — II SÉRIE N.o 18 — 22 de Janeiro de 2000
calização, ao fornecimento de água e à prestação de serviços de colecta c) As «Normas directoras básicas» vigentes, referentes à dis-
e tratamento de águas residuais, sem prejuízo do estabelecido nas tribuição de água e à colecta e tratamento de águas residuais.
disposições transitórias.
Artigo 66.o Artigo 67.o
Norma revogatória Fornecimento do Regulamento
A partir da publicação do presente Regulamento, são revogadas
as seguintes normas: O Regulamento será fornecido gratuitamente a quem o solicitar.
ANEXO I
Planta de localização (escala de 1:5000 ou 1:10 000 ou 1:25 000); Esquema de nós;
Planta de implantação (escala de 1:500 ou 1:1000 ou 1:2000); Tipologia do loteamento;
Cortes (pela cozinha e WC); Área total;
Pormenores; Número de fogos;
Planta dos pisos. Número de lotes.
N.o 18 — 22 de Janeiro de 2000 DIÁRIO DA REPÚBLICA — II SÉRIE 1415
3 — Águas residuais: de Gaia sob o n.o . . ., declara, sob compromisso de honra, ser o
3.1 — Drenagem: técnico responsável pela obra, comprovando estarem os sistemas pre-
diais em conformidade com o projecto, normas técnicas gerais espe-
Memória descritiva e justificativa: cíficas de construção, bem como as disposições regulamentares apli-
cáveis e está em condições de ser ligado à rede pública.
Pré-dimensionamento dos ramais domiciliários;
Vila Nova de Gaia, . . . de . . . de . . .
Caderno de encargos/condições especiais;
Medições/orçamento; . . . (assinatura reconhecida).
Planta geral com implantação das infra-estruturas, devendo
incluir o traçado do colector de águas pluviais ou juntar
cópia do mesmo; ANEXO III
Perfil longitudinal do colector de águas residuais, devendo
incluir o perfil do colector de águas pluviais ou juntar
cópia do mesmo;
Perfil transversal da vala;
Pormenores de câmara de visita, disco e resultado;
Idem de ramal de ligação e respectiva câmara;
Cálculo hidráulico-sanitário;
Definição dos arranjos exteriores.
Medições/orçamento;
Catálogos (sistema e elementos electromecânicos);
Planta dos arranjos exteriores e circuitos hidráulicos (escala de
1:200);
Definição de formas — plantas, cortes, alçadas (escala de 1:50);
Betão armado;
Quadro eléctrico, circuito de iluminação e tomadas, traçado de
cabos de força electromotriz, sinalização e telecomando;
3.3 — Sistema de tratamento, se necessário:
Será objecto de projecto da especialidade.
Minuta n.o 1
Termo de responsabilidade
(Nome) . . ., (categoria profissional) . . ., residente em . . ., n.o . . .,
(andar) . . ., (localidade) . . ., (código postal), . . ., inscrito no (orga-
nismo sindical ou ordem) . . ., e na Câmara Municipal de Vila Nova
de Gaia sob o n.o . . ., declara, para efeitos do disposto no n.o 1 do
Decreto-Lei n.o 445/91, de 20 de Novembro, com as alterações intro-
duzidas pelo Decreto-Lei n.o 250/94, de 15 de Outubro, que o projecto
de execução das obras de abastecimento de água e de drenagem e
tratamento de águas residuais de que é autor, relativo à obra de
construção de um prédio localizado em. . ., cujo licenciamento foi
requerido por. . ., observa as normas técnicas gerais específicas de
construção, bem como as disposições regulamentares aplicáveis.
Vila Nova de Gaia, . . . de . . . de . . .
. . . (assinatura reconhecida).
Minuta n.o 2
Termo de responsabilidade
(Nome). . ., (categoria profissional). . ., residente em . . ., n.o . . .,
(andar) . . ., (localidade) . . ., (código postal), . . ., inscrito no (orga-
nismo sindical ou ordem) . . ., e na Câmara Municipal de Vila Nova