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Manual MAN02 FAR-REV00

Fábrica de Rações 23/05/2022

Manual de Operação de Caldeira a Vapor Página 1 de 5

OBJETIVO

Descrever os procedimentos de operação e produção de vapor da caldeira para os


processos de produção da Fábrica de Rações.

APLICAÇÃO

Fábrica de Rações, Meio Ambiente, Segurança do Trabalho, Armazenagem de Grãos,


Engenharia, Manutenção.

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MAN02 FAR RE01 – Check List de Partida e Parada da caldeira Fábrica de Rações 2 anos

POP FAR03 – Saúde e Higiene Pessoal Portal Corporativo Vigente

NR 13 - Caldeiras, Vasos de Pressão, Tubulações e Tanques


NA Vigente
metálicos de armazenamento
Manual, operação e Manutenção do Fabricante – Caldeira a
Fábrica de Rações Vigente
vapor

DEFINIÇÕES E SIGLAS

FAR: Fábrica de Ração


MAN: Manual
PEPS: Primeira que entra é a primeira que sai

HISTÓRICO DE REVISÕES

Revisão Data Descrição da Alteração

00 23/05/22 Emissão do documento

APROVAÇÃO

Elaboração: Validação: Aprovação:

Renata Figueira Machado


NA Marlon Luciano Petry
Henrique Scalco
Gerente de Negócios Fábrica de
Técnico Qualidade de Ração
Rações
Manual de Operação de Caldeira a Vapor MAN02 FAR – REV00 23/05/22 Página 2 de 5

SUMÁRIO

1 CONSIDERAÇÕES GERAIS ................................................................................................................................ 2


2 OPERAÇÃO DE CALDEIRAS .............................................................................................................................. 2
2.1 Recebimento da Demanda .......................................................................................................................... 2
2.2 Fornecimento de Lenha ............................................................................................................................... 2
2.3 Partida.......................................................................................................................................................... 3
2.4 Parada .......................................................................................................................................................... 3
3 SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA .......................................................................................................................... 3
4 INSPEÇÃO DA CALDEIRA ................................................................................................................................. 4
4.1 Documentação............................................................................................................................................. 4
4.2 Períodos de Inspeção................................................................................................................................... 4
5 SEGURANÇA, SAÚDE E PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE.......................................................................... 5
6 CAPACITAÇÃO DO PESSOAL ............................................................................................................................ 5

1 CONSIDERAÇÕES GERAIS

A geração de vapor normalmente é utilizada para processos de aquecimento, nos quais se


emprega vapor saturado. Caldeiras a vapor são equipamentos destinados a produzir e acumular
vapor sob pressão superior à atmosférica, utilizando qualquer fonte de energia, projetadas
conforme códigos pertinentes, executando-se refervedores e similares.
A Fábrica de Rações utiliza o vapor gerado pela caldeira para o processo de peletização,
sendo este, a transformação de ração farelada em granulada por um processo físico-químico. Isso
ocorre através da adição de vapor à ração farelada e a sua submissão a faixas específicas de
temperatura, umidade e pressão durante um tempo determinado.

2 OPERAÇÃO DE CALDEIRAS

2.1 Recebimento da Demanda

A Caldeira somente é ativada por demanda de Produção. A demanda deve ser encaminhada
para o Operador da Caldeira conforme demanda pontual, sendo o operador avisado pelo rádio. A
Caldeira somente pode ser ativada por Operador de Caldeira devidamente treinado e instruído.

2.2 Fornecimento de Lenha

É responsabilidade do Operador da Caldeira monitorar o estoque de lenha para que a


caldeira seja acionada para produção de vapor. Sempre que for necessário o abastecimento de
lenha, deve-se solicitar ao Coordenador da Fábrica de Rações. A lenha fornecida para a fábrica de
rações deve apresentar padrão médio de 20 cm de diâmetro. A compra da lenha é realizada pelo
setor de armazenagem de grãos, que praticam o reflorestamento nos parques Florestais da
Cotrijal. As cargas de lenha são armazenadas no pátio da empresa até seu consumo, que deve
seguir o sistema PEPS (primeira que entra é a primeira que sai).
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2.3 Partida

É responsabilidade do Operador da Caldeira realizar o procedimento no registro MAN02


FAR RE01 – Check List de Partida e Parada da Caldeira sempre que for necessário dar a partida
da caldeira. O Registro deve ser armazenado com o Operador da Caldeira e ser concluído na
parada da caldeira.
 Verificar níveis de água do reservatório e da garrafa de nível;
 Abrir o registro da caixa e verificar se as válvulas da fornalha e do corpo da caldeira estão
com ar;
 Verificar se há quantidade de lenha para suprir a necessidade da caldeira;
 Iniciar o fogo baixo manualmente;
 Ligar o painel da caldeira para dar início ao carregamento de lenha para combustão;
 A partida da caldeira sempre é feita no modo semiautomático para que o operador controle
a quantidade de lenha que vai para a fornalha, evitando que o fogo abafe;
 Para não causar danos estruturais na caldeira, é fundamental que o aquecimento seja lento
e progressivo, respeitando a curva de aquecimento para caldeira fria;
 O operador deve regular a pressão desejada e o vértice com a quantidade de ar entrando
no sistema;
 Quando a pressão de operação é alcançada, a caldeira pode ser transferida para o regime
de trabalho automático.

Observação: Demais orientações seguir o Documento Manual, Operação e Manutenção do


Fabricante da Caldeira a Vapor.

2.4 Parada

É responsabilidade do Operador da Caldeira realizar o procedimento no registro MAN02


FAR RE01 – Check List de Partida e Parada da Caldeira sempre que for necessário parar a
caldeira. Caso possuir não conformidades, o registro deve ser entregue ao Técnico de Qualidade
para devidas providencias.
 Desligar a caldeira;
 Diminuir gradativamente a pressão até o 0 BAR;
 Verificar todos os aspectos da caldeira conforme MAN02 FAR RE01 – Check List de Partida
e Parada da Caldeira.
O registro deve ser arquivado no Setor de Qualidade da Fábrica de Ração.

3 SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA

Abaixo são mencionadas algumas situações de emergência, salientando-se que estão


baseadas em recomendações do fabricante e também em observações práticas. São
consideradas situações de emergência:
 Incêndios;
 Retrocessos;
 Nível de água abaixo do limite mínimo;
 A pressão do vapor sobe, mas a válvula de segurança não abre;
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 A válvula de segurança abre, mas a pressão do vapor continua a subir;


 Falta de energia elétrica:
 Pressão elevada.

Observação: Demais orientações seguir o Documento Manual, Operação e Manutenção do


Fabricante da Caldeira a Vapor.

4 INSPEÇÃO DA CALDEIRA

4.1 Documentação

Toda caldeira deve possuir no estabelecimento onde estiver instalada a seguinte


documentação, devidamente atualizada:
1. Prontuário da Caldeira;
2. Registro de Segurança. O Livro ATA é de responsabilidade do Operador de Caldeira para
registro de inspeções e não conformidades;
3. Projeto de Instalação;
4. Projeto de Reparo ou Alteração;
5. Relatório de Inspeção. O relatório fica de posse do setor de manutenção para adequação de
possíveis não conformidades encontradas e uma cópia é entregue ao operador de caldeira
para ser fixada no livro registro.

4.2 Períodos de Inspeção

Conforme NR-13, os sistemas de controle e segurança das caldeiras, dos vasos de pressão,
das tubulações e dos tanques metálicos de armazenamento devem ser submetidos à manutenção
preventiva ou preditiva. Sendo o empregador responsável pela garantia de exames e testes dos
equipamentos em condições de segurança para os executantes e demais trabalhadores
envolvidos.
A manutenção preventiva da caldeira a vapor tem como finalidade assegurar um trabalho
eficiente e continuado mediante a observância de uma série de medidas.
Nenhuma caldeira poderá ser posta ou mantida em operação se não apresentar condições
satisfatórias de segurança. Para tanto, deve ser submetida a inspeção anual por empresa
especializada. O serviço é contratado e acompanhado pelo setor de manutenção com suporte da
área de segurança do trabalho.
a) Inspeção Inicial: Antes de ser posta em operação, após ser instalada num local ou
reinstalada em outro.
b) Inspeção Periódica: A cada período de 12 (doze) meses, contando da data da inspeção
inicial. Ficará de responsabilidade de empresa externa contratada.
c) Inspeção Extraordinária: Será considerada inspeção extraordinária nos seguintes
casos:
 Quando a caldeira é danificada por explosão, incêndio ou qualquer de suas partes sofrer
superaquecimento ou resfriamento brusco;
 Quando a caldeira sofrer reforma, modificações ou conserto capaz de modificar suas
condições de segurança;
 Quando uma caldeira permanecer fora de operação por mais de seis meses.
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5 SEGURANÇA, SAÚDE E PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

A empresa possui um Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional (PCMSO)


elaborado levando em conta a relação entre os colaboradores e o ambiente de trabalho, e voltado
para a promoção e preservação da saúde dos colaboradores no que se refere aos riscos inerentes
às atividades desenvolvidas de acordo com suas funções e setores.
Além disso, possui o Programa de Gerenciamento de Riscos – PGR elaborado pelo setor de
Segurança do Trabalho, responsável pelo seu monitoramento e atualizações.
Seguir orientações do Procedimento Operacional Padrão POP FAR03 – Saúde e Higiene
Pessoal.

6 CAPACITAÇÃO DO PESSOAL

É responsabilidade do Coordenador da Fábrica de Rações, juntamente com a segurança do


trabalho, encaminhar os treinamentos para capacitação do pessoal. Para efeito da NR-13, é
considerado operador de caldeira aquele que satisfazer uma das seguintes condições:
 Possuir certificado de Treinamento de Segurança na Operação de Caldeiras expedido por
instituição competente e comprovação de prática profissional supervisionada;
 Possuir certificado de Treinamento de Segurança na Operação de Caldeiras previsto na
NR-13 aprovada pela Portaria SSMT nº 02, de 08 de maio de 1984 ou na Portaria SSST nº
23, de 27 de dezembro de 1994.
 O pré-requisito para participação do aluno no Treinamento de Segurança na Operação de
Caldeiras é o atestado de conclusão do ensino médio.

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