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Esquema elétrico comentado: ABS – Zafira

Dando continuidade à nossa seqüência de esquemas elétricos comentados, para esta edição
separei um ABS de um Chevrolet Zafira

A unidade do ABS está aterrada pelos terminais 16 e 19.

Protegido pelo fusível FV5, localizado no vão do motor, os terminais 17 e 18 recebem


alimentação direto da bateria.

O fusível 23 protege a linha de alimentação, proveniente da chave de ignição, para o


terminal 15 da unidade de comando. Desse modo, quando o motorista aciona a chave
de ignição, a unidade de comando do ABS é alimentada e seus dois relés internos são
acionados.

O primeiro relé alimenta positivamente (veja o endereço "A") as eletroválvulas do


sistema, enquanto o segundo alimenta (veja o endereço "B") a bomba de recirculação.
A partir desse instante, o acionamento das eletroválvulas e da bomba de recirculação
dependem da liberação de massa pela unidade de gerenciamento.

Para que esse comando ocorra, a unidade de comando monitora a velocidade de cada
roda por meio de sensores indutivos e o comando do freio por parte do motorista.

Uma malha de proteção eletromagnética envolve a fiação de cada sensor de velocidade


- veja a linha tracejada indicando a existência da malha.

O sinal de velocidade de cada roda chega à unidade pelos terminais 5 e 3 da roda


dianteira direita; 7 e 6 da roda dianteira esquerda; 1 e 2 da roda traseira direita; 9 e 8 da
roda traseira esquerda.

Um sinal do interruptor do pedal de freio chega ao terminal 14 da unidade de


gerenciamento para indicar se o motorista acionou ou não o pedal.

Uma vez o pedal acionado e na iminência de travamento em uma das rodas, a unidade
de gerenciamento aciona a respectiva eletroválvula de isolamento e evita que a pressão
do fluido de freio aumente sobre o cilindro daquela roda.

Em um próximo estágio, a unidade de comando aciona simultaneamente o solenóide


de descarga e a bomba de recirculação, com o intuito de reduzir a pressão sobre a
pinça de freio e, conseqüentemente, destravar a roda. Em seguida, a unidade desliga as
eletroválvulas e permite novamente o aumento da pressão. E fica nesse vaivém
enquanto o pedal estiver acionado ou até que se atinja uma velocidade mínima que
indica a vontade do motorista em parar o veículo. Assim, a unidade é capaz de modular
a pressão de frenagem caso ocorra o bloqueio da roda.

O sinal de velocidade do veículo é enviado aos diversos computadores do veículo pelo


terminal 25.

Um interruptor interno ao conector da unidade de controle é responsável por acender


uma luz de advertência no painel de anomalias caso esta esteja desconectada. Essa
mesma luz de anomalias pode ser acesa pela unidade de controle pelo terminal 20 se
ocorrer a falha em algum sensor ou atuador.

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