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ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA

E.I.V.

PARQUE DOS LILASES

CP RESIDENCIAL

Novembro/2020
EIV – PARQUE DOS LILASES
CP RESIDENCIAL 1

Sumário

Sumário ..............................................................................................................................................1

Apresentação ....................................................................................................................................3

1. Considerações sobre o Estudo de Impacto de Vizinhança – EIV ...........................4

2. Informações gerais do empreendimento ......................................................................5

a. Identificação do Empreendedor ..................................................................................5

b. Autor do projeto e Responsável Técnico .................................................................5

c. Responsável técnico pelo EIV .....................................................................................5

3. Caracterização do Empreendimento ..............................................................................6

a. Localização do Empreendimento................................................................................6

b. Acessos .............................................................................................................................7

C. Implantação ..........................................................................................................................7

d. Enquadramento legal .....................................................................................................8

e. Zoneamento ......................................................................................................................8

f. Áreas do empreendimento..........................................................................................11

g. Estimativa da População .............................................................................................13

4. Infraestrutura do empreendimento ..............................................................................16

a. Descrição do projeto ....................................................................................................16

b. Sistema de abastecimento de água..........................................................................16

c. Sistema de coleta e afastamento de Esgoto ..........................................................17

d. Sistema de drenagem...................................................................................................17

e. Sistema de energia elétrica e Telefonia...................................................................18

f. Sistema de coleta e destinação de resíduos sólidos ..........................................18

g. Ventilação ........................................................................................................................21

h. Iluminação .......................................................................................................................22

i. Paisagem Urbana e Patrimônio Natural e Cultura ................................................23

j. Caracterização ambiental ............................................................................................24

k. Adensamento populacional ........................................................................................26

5. Caracterização da Vizinhança ........................................................................................28

ARQTA ISABELA FORNACIARI


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6. Caracterização da Bacia do Córrego do Gregório ....................................................60

7. Analise Dos Impactos e Medidas Mitigadoras ...........................................................64

8. Matriz de Impacto ..............................................................................................................78

9. Conclusões .........................................................................................................................80

Bibliografia ......................................................................................................................................82

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Apresentação
Este trabalho consiste na apresentação do estudo de Impacto de
Vizinhança – EIV, para a implantação de um loteamento multifamiliar de uso
misto – Parque dos Lilases no município de São Carlos. Conforme processo
nº35.625/2017.

Trata-se do parcelamento do solo (desmembramento e loteamento) e


posterior ocupação urbana de uma gleba de terras, com loteamento residencial
multifamiliar e áreas para a implantação de lotes comerciais a serem implantados
na Avenida Comendador Alfredo Maffei, ao lado do SESC, no Município de São
Carlos, cujo incorporador é a empresa CP Residencial Empreendimentos Ltda.

O principal objetivo é oferecer um referencial sobre o empreendimento,


que permita aos técnicos envolvidos, conhecer, avaliar, quantificar e determinar
o alcance dos impactos gerados pela implantação do referido empreendimento.

O Estudo de Impacto de Vizinhança será organizado a fim de atender as


exigências e as demandas contidas sob as orientações do Plano Diretor Lei
Municipal 13.691/2005 - no Capítulo II - artigos de 143 a 145, uma vez que o
processo teve início antes da revisão da lei do Plano Diretor de 2016, além dos
estudos orientados pelas Diretrizes para Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo
– DPUOS – emitido pela Secretária Municipal de Habitação e Desenvolvimento
Humano – SMHDU em maio de 2017.

A elaboração do Estudo segue também as orientações da Lei Federal nº


10.257 de 2001 - Estatuto das Cidades - que estabelece as diretrizes gerais em
seus artigos 37 e 38, e da lei complementar nº 3.112 de 2007 – artigo 82, que
torna obrigatório o EIV/RIV para empreendimentos com área total construída
superior a 5.000 m² e considerando os dispostos nas Leis nº 3.680/2011 e nº
3.859/ 2012.

Assim, o objetivo do presente estudo é apresentar as vantagens e as


desvantagens, quanto da implantação do referido empreendimento para o
desenvolvimento e o bem-estar do município. E principalmente, diagnosticar os
impactos negativos, apresentando medidas mitigadoras, para que esses
impactos sejam os mínimos possíveis.

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1. Considerações sobre o Estudo de Impacto de Vizinhança –


EIV

O Estudo de Impacto de Vizinhança – EIV, é um instrumento de gestão


e regulamentação municipal, o qual impõem a avaliação prévia dos
empreendimentos e atividades urbanas, com o objetivo de prever os impactos
provocados pela implantação de empreendimentos nas cidades.
O papel do EIV é analisar os efeitos negativos e positivos do futuro
empreendimento no ambiente natural, possibilitando as autoridades públicas
exigir o cumprimento de medidas preventivas e corretivas, capazes de evitar e
ou minimizar os malefícios e maximizar os benefícios do projeto.
Com a análise dos impactos é possível avaliar a pertinência da
implantação do empreendimento ou atividade no local indicado, ou seja, avaliar
se o proposto está adequado ao local estabelecendo uma relação da cidade com
o empreendimento e vice-versa, além de apontar medidas compensatórias para
o mesmo meio no qual a atividade ou empreendimento se instalará.
Assim, com a confecção do EIV busca-se a melhoria das condições de
vida urbana e a diminuição de vários problemas como: enchentes,
congestionamentos, falta de espaços públicos, ocupação desordenadas, falta de
infraestrutura e de equipamentos urbanos, falta de transporte públicos e
degradação urbana.

Contudo, será apresentado e caracterizado o empreendimento para


ocupação da referida área, através de um projeto urbanístico, cuja efetiva
implantação será conduzida a partir da conclusão do processo de licenciamento
no âmbito da Prefeitura Municipal de São Carlos, uma vez que, conforme será
exposto e analisado neste EIV, o empreendimento contará com as devidas e
necessárias aprovações dos órgãos estaduais competentes, no caso a CETESB
- Companhia Ambiental do Estado de São Paulo, e à Secretaria de Estado do
Meio Ambiente e GRAPROHAB- subordinada à secretaria Estadual de
habitação.

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2. Informações gerais do empreendimento

a. Identificação do Empreendedor

Razão Social CP RESIDENCIAL


EMPREENDIMENTOS LTDA

Nome Fantasia CP RESIDENCIAL

CNPJ 31.966.753/0001-80

Endereço Av. Wladimir Meirelles Ferreira,


1465 - Jardim Botânico, Ribeirão
Preto – CEP:14021-630

Telefone (16) 992456189

e-mail celso.endres@cpconstruplan.com.br

b. Autor do projeto e Responsável Técnico

Autor do Projeto Marco Paulo Gonçalves de


Castro

CAU-SP N°A39437-8

RRT
Responsável técnico JOSÉ RUBENS HIGGINS
BEVILACQUA

CREA/SP Nº 0600662951

ART

c. Responsável técnico pelo EIV

Autor do Projeto Arqtª Isabela Fornaciari

CAU-SP Nº A136690-4

RRT 10144749

Equipe Técnica Engº Pedro Verissimo Soulé

CREA/SP Nº 5069730541

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3. Caracterização do Empreendimento

a. Localização do Empreendimento

A gleba de terras que dará origem ao loteamento está situada na Zona 1 –


Ocupação induzida, dentro do perímetro urbano do município de São Carlos.
Com as seguintes coordenadas geográficas 22º 1’3,90º Sul e 47º 54’11,94º
Oeste. Com sua testada principal voltada para a Avenida Comendador Alfredo
Maffei, sua área lateral margeando a área que faz divisa com o SESC São
Carlos, sua outra lateral fazendo divisa com as ruas: Conde do Pinhal e Benedito
da Silva e ao fundo a divisa é com a Avenida Paulista, via que é paralela a
Ferrovia. (Figura 1)

A área onde deverá ser implantado o empreendimento é composta por uma


gleba de 70.786,19 m², registrada pela matrícula sob número 104.913 - conforme
certidão de registro imobiliário do Cartório de Registro de Imóveis de São Carlos
(CRI). (Anexo 2).

FIGURA 1 - DIVISAS DO EMPREENDIMENTO

FONTE: O AUTOR

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Nessa gleba serão estabelecidos lotes para a implantação de


empreendimentos comercias e para empreendimentos habitacionais.

b. Acessos

O empreendimento Parque dos Lilases está localizado a cerca de 1 Km


da área central do município de São Carlos, em uma região onde existe uma
infraestrutura viária já consolidada, com vias coletoras, vias locais e vias de
acessos no entorno do futuro empreendimento. A principal via de acesso à região
se dá pela Avenida Comendador Alfredo Maffei, importante via Marginal do
município.

O acesso ao empreendimento também será possível pela Avenida


Paulista, via que deverá ser remodelada para atender as necessidades de
tráfego da região. No decorrer do estudo haverá mais considerações sobre o
sistema viário da região, além de ser apresentando o Relatório de Impacto de
Trânsito – RIT à Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito – SMTT.

C. Implantação

A gleba fica localizada entre os bairros Jardim São Carlos a Leste e Jardim
Gibertone a Oeste, conforme apresentado na Figura 2. O acesso principal, ao
Norte, é feito pela Avenida Comendador Alfredo Maffei, que margeia o córrego
do Gregório, assim, os seus sistemas de drenagem e retenção de águas pluviais
deverão ser feitos de maneira que não sejam lançados exclusivamente no
Córrego do Gregório, o que potencializaria as enchentes na região central do
município. Ao Sul a gleba é confrontada pela Avenida Paulista, que margeia a
linha férrea.

Essa é uma região já consolidada, com uma boa infraestrutura e com


grande potencial imobiliário, a menos de 1 km da região central da cidade, mas
que ainda apresenta vários vazios urbanos.

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FIGURA 2 - BAIRROS DO ENTORNO.

FONTE: O AUTOR, ADAPTADO GOOGLE EARTH


d. Enquadramento legal

Conforme Diretriz da Prefeitura Municipal de São Carlos- SP, da Lei


Orgânica do Município e do Plano Diretor a área onde será implantado o
Loteamento é uma área de Ocupação Induzida. Antes da implantação do
loteamento (Lei de Uso e Ocupação do Solo – Plano Diretor do município de São
Carlos), a gleba será parcelada de acordo com os dispostos na Lei federal n°
6.766/79. A posterior ocupação das áreas desmembradas será dada com a
implantação de lotes de uso misto, lotes de uso comercial e lotes de uso
residencial, atendendo aos dispostos nas leis municipais e nas diretrizes das
secretarias competentes.

e. Zoneamento

Conforme solicitado no processo nº 31.044/2016, o documento de Diretriz


de Parcelamento, uso e ocupação do solo – DPUOS - tem base na lei municipal
13.691/2005 (Plano Diretor antigo), conforme disposto no artigo 229, da lei
Municipal 18.053/2016 - tendo em vista a data de protocolo.

Assim, para a confecção desse Estudo de Impacto de Vizinhança, foram


utilizados os mapas e dados do Plano diretor 13.691/2005. Em termos de

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zoneamento urbano a área do empreendimento está localizada na Zona 1 –


Ocupação induzida, no capitulo III que define a Zona 1 da seguinte maneira:

A Zona de Ocupação Induzida – Zona 1 apresenta as seguintes características:

I - áreas de uso misto com predominância de comércio e serviços, em


detrimento de uso habitacional na área central;

II - concentração de população de alta renda, com predominância de população


idosa no centro;

III - concentração de imóveis de interesse histórico e cultural, e de imóveis não


edificados, não utilizados e subtilizados;

IV - zona inteiramente contida em faixa localizada entre as barreiras da


mobilidade urbana formadas pela ferrovia da - Rede Ferroviária Federal e da
Rodovia Washington Luiz – SP 310.

Art. 26. A Zona de Ocupação Induzida – Zona 1 tem como diretrizes:

I - garantir a diversidade de usos, em especial o habitacional, restringindo os


conflitos de vizinhança;

II - equacionar os conflitos de uso;

III - preservar a diversidade social;

IV - destinar áreas infra-estruturadas para uso de habitação popular;

V - incrementar o adensamento;

VI - promover a ocupação de glebas e lotes vazios e de imóveis vagos e


subutilizados;

VII - promover a preservação do patrimônio histórico e arquitetônico urbano;

VIII - respeitar os usos consolidados;

IX - promover o controle da permeabilidade do solo;

X - estabelecer que os novos parcelamentos garantam o provimento da infra


estrutura de acordo com o impacto que sua implantação acarrete nas
imediações, além das exigências previstas na legislação que trata do
parcelamento do solo.

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FIGURA 3 - ZONEAMENTO URBANO DE ACORDO COM O PLANO DIRETOR, ZONA DE OCUPAÇÃO INDUZIDA.

FONTE: ADAPTADO PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO CARLOS


Os coeficientes urbanísticos para essa área são os apresentados no
Quadro 1 abaixo.

QUADRO 1 - COEFICIENTES URBANÍSTICOS PARA A REGIÃO DO ESTUDO.

CA CO CP

CAB=2

CAM=3,5 70% 15%

CA=1,40 (Uso estritamente Unifamiliar)

FONTE: ADAPTADO PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO CARLOS


Assim, os estudos e projetos para a implantação do loteamento estão de
acordo com os coeficientes determinados pela Diretriz da DPUOS e com as
características impostas pelo Plano Diretor para essa Zona.

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f. Áreas do empreendimento

Seguindo as diretrizes propostas pela SMHDU e pelo Plano Diretor, que


se referem a aprovação municipal - foram definidos todos os coeficientes para a
implantação do condomínio Parque dos Lilases, que serão descritas a seguir.

Quanto a doação de áreas públicas, a diretriz estabelece que deverão ser


doadas sem prejuízo e em favorecimento a utilidade pública, proporcionando e
garantindo o exercício de sua função social. Tais condicionantes estão
estabelecidas no capitulo III, capitulo I- artigos 98 a 133 do Plano diretor, os
coeficientes estabelecidos são os seguintes:

Art. 98. Do total da área a ser urbanizada, além daquela destinada ao sistema
viário, deve-se destinar o mínimo de 18% (dezoito por cento) para áreas
públicas, sendo 10% (dez por cento) para áreas de lazer e 8% (oito por cento)
para áreas de uso institucional.

§ 1º O Poder Executivo Municipal, por meio da Certidão de Diretrizes,


considerando as necessidades específicas do local, definirá a localização das
áreas de uso institucional e áreas de lazer, bem como uma eventual alteração
ou majoração de seus percentuais, respeitando-se o mínimo de 18% (dezoito
por cento) conforme previsto no caput.

§ 2º As áreas de uso institucional e lazer deverão ter acesso por via pública e
configuração que permita a implantação de equipamentos de uso público, com
declividade máxima de 15% (quinze por cento) para o uso institucional e de
20% (vinte por cento) para o uso de áreas de lazer.

§ 3º As áreas públicas destinadas aos usos institucional e de lazer não poderão


ser menores do que 1.000 m² (um mil metros quadrados) e 500 m² (quinhentos
metros quadrados), respectivamente.

Art. 99. As áreas públicas, resultantes do parcelamento do solo, destinadas às


áreas de lazer, poderão constituir áreas para práticas de esporte e recreação,
para implantação de bacias de retenção de águas pluviais, praças, parques
com alamedas e maciços arbóreos, bem como a combinação destas
características em conformidade com o estabelecido na Certidão de Diretrizes.

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Art. 100. Os percentuais mínimos exigidos para compor o sistema de áreas


públicas poderão ser parcialmente transferidos, de acordo com as
características do local ou do empreendimento e a critério do órgão público
competente de análise, mediante a apresentação de laudo técnico que
justifique a compensação e que seja submetido à apreciação do Conselho
Municipal de Desenvolvimento Urbano, desde que sejam asseguradas as
seguintes condições:

I - por meio de compensação com a implantação de equipamentos públicos


destinados ao esporte, cultura, lazer, convivência comunitária ou outras
finalidades institucionais, projeto urbanístico, edilício e paisagístico que
garantam o atendimento à demanda, à adequação e à finalidade do
parcelamento, com prazo de execução especificado em conjunto com
cronograma de implantação do empreendimento;

II - o Poder Executivo Municipal poderá, a seu critério, determinar a


transferência da destinação de áreas públicas, nos casos de empreendimentos
implantados em regiões cujos padrões de atendimento dos equipamentos
públicos comunitários sejam considerados satisfatórios, por meio de
compensação que implica na doação ao Município de outras áreas públicas em
regiões que apresentem déficits de atendimento à demanda existente;

III - por meio de compensação em recursos financeiros destinados ao Fundo


Municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano.

Parágrafo Único. A compensação pecuniária deverá ser proporcional ao valor


de mercado do percentual da área reduzida.

Assim, os coeficientes de doação definidos para empreendimento são os


apresentados no quadro de área do empreendimento, exposto na Figura 4
abaixo:

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FIGURA 4 - QUADRO DE ÁREAS DO PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DO EMPREENDIMENTO PARQUE DOS LILASES

FONTE: CP RESIDENCIAL, PROJETO DE IMPLANTAÇÃO

Como observado no quadro apresentado junto ao projeto de aprovação,


todos os condicionantes previstos na DPUOS e no Plano Diretor do município
foram respeitados.

g. Estimativa da População

A análise sobre adensamento populacional considera o aumento da


população provocado pela implantação ou ampliação do empreendimento ou
atividade. Para cálculo de estimativas de população para um empreendimento
utiliza-se uma condição hipotética de “população máxima teórica”, que constitui
parâmetro de referência para dimensionamento da capacidade dos sistemas de
infraestrutura (abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto, rede viária
e outros). O cálculo da população inclui a quantidade fixa e flutuante.

Nesse caso, como população fixa consideram-se os residentes,


constituída pelos moradores proprietários e seus familiares. Já a flutuante é
composta pela população atraída para a região por razões de trabalho, que são

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os funcionários das residências e dos edifícios além dos prestadores de serviço,


como o futuro loteamento prevê a implantação de 5 lotes comercias e mais 3
lotes de uso misto, a presença de uma população flutuante também será grande.
Para os cálculos de estimativa da população do empreendimento foram utilizado
os dados da estimativa de população da Diretriz do SAA (Anexo 5), números
acima do estimados pelo projeto de implantação, considerando assim uma
ocupação mais crítica.

- População fixa
O empreendimento Parque dos Lilases prevê a implantação de 240
unidades habitacionais com 2 dormitórios e 1000 unidades contendo 3
dormitórios. Para o cálculo da população residente, adotou – se como parâmetro
2 habitantes por dormitórios, seguindo as referências de quantidade de
habitantes em empreendimentos de mesmo porte no município de São Carlos.

Da mesma forma, foi analisada a quantidade média de funcionários e ou


empregados nesses empreendimentos, chegando num total de 9 funcionários
por condomínio. A seguir é apresentada a Tabela 1 com as populações fixas total
do empreendimento:

TABELA 1 - ESTIMATIVA DA POPULAÇÃO FIXA TOTAL DO EMPREENDIMENTO.

Classificação Quantidade Quantidade Habitantes/ Total


da de Unidades de dormitórios
População Dormitórios

Fixa 240 2 2 960

Fixa 1000 3 2 6000

População Total 6.960 hab

FONTE: O AUTOR
- População flutuante
É a população composta por visitantes, empregados diaristas e
fornecedores ocasionais que acessam o empreendimento durante um dia
comum. Como o empreendimento também terá lotes comercias, a população

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flutuante será a soma dos visitantes, empregados, fornecedores dos


empreendimentos residências e as pessoas que trabalham e acessam os
comércios.
Para o cálculo dessa população foram adotados os seguintes índices,
obtidos conforme pesquisa em empreendimentos de mesmo porte:
 Visitantes: 0,08 visitante para cada unidade residencial;

 Empregados (diaristas): 0,2 para cada unidade residencial;

 Fornecedores: 0,05 para cada unidade residencial;

 Áreas comercias: área do estabelecimento x ocupação1.

Os números totais de população flutuante do empreendimento são


apresentados na Tabela 2 a seguir.

TABELA 2 - POPULAÇÃO FLUTUANTE DO EMPREENDIMENTO.

Classificação Componentes Parâmetros Número de População


da da População de Unidades
População Adensamento

Flutuante Visitantes 0,08 1.240 99,2

Flutuante Empregados 0,2 1.240 248

Flutuante Fornecedores 0,05 1.240 62

Flutuantes Áreas (4.400m² *5) 4.400m² 880


Comerciais

Total 1.289,2

FONTE: O AUTOR

1
Cálculo aproximado de acordo com as informações de projeto de implantação – área comercial x 1
pessoa a cada 5 m²

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4. Infraestrutura do empreendimento

a. Descrição do projeto

Para análise e aprovação do loteamento proposto será necessário a


elaboração de Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) e, eventualmente, de um
Relatório de Impacto de Vizinhança (RIVI), onde constem informações
complementares com as especificações, projetos, obras ou serviços de forma
mais detalhada, com o objetivo de avaliar com maior precisão o grau de alteração
da qualidade de vida da população residente e usuária da área envolvida e a
necessidade de adoção de medidas corretivas sobre os impactos causados pelo
empreendimento. Tanto o EIV quanto o RIVI deverão ser elaborados com base
nas características do empreendimento e no seu potencial de impacto na região,
em correspondência com o previsto nos artigos 143 a 145 do Plano Diretor -
13.691/2005 e com os estudos demandados pelas Diretrizes – DPUOS emitida
pela SMHDU da Prefeitura Municipal de São Carlos. (Anexo 3).

O projeto de implantação do loteamento é composto de 14 lotes, divididos


da seguinte maneira:
 6 lotes de uso Residencial;
 5 lotes de uso comercial;
 3 lotes para uso misto.
Além das áreas de uso institucional, há também as áreas de sistema de
lazer e de retenção de águas pluviais. (Anexo 4).
b. Sistema de abastecimento de água

O empreendimento Parque dos Lilases contará com a rede de


abastecimento de água de acordo com as diretrizes emitidas pelo Serviço
Autônomo de Água e Esgoto de São Carlos – SAAE sendo de responsabilidade
do empreendedor as providencias e as execuções necessárias para
contemplação dessas diretrizes.

O projeto executivo da rede de distribuição de água será elaborado de


acordo com a NBR‐1218 da ABNT, e com as Normas, Diretrizes Básicas e
Orientações Técnicas do SAAE.

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Segundo dados do Serviço Autônomo de água e Esgoto - SAEE, o


loteamento e toda região, são atendidos por rede pública e abastecimento de
água de forma contínua e ininterrupta, porém, para fins de elaboração do projeto
da rede externa de abastecimento de água para a implantação do
empreendimento citado, o projeto deverá seguir considerações, as quais estão
descritas nas Viabilidades do SAAE. (Anexo 5)

c. Sistema de coleta e afastamento de Esgoto

Quanto à emissão de efluentes direta ou indiretamente o corpo d’água


receptor, a Resolução CONAMA 357/05 estabelece que somente possam ser
lançados após o devido tratamento e desde que obedeçam às condições,
padrões e exigências dispostos na Resolução e em outras normas aplicáveis.
Nesse sentido, convém destacar que o Decreto 8.468/76 do Estado de
São Paulo – sobre a prevenção e o controle da poluição no meio ambiente -
dispõe que os efluentes de qualquer natureza somente poderão ser lançados no
território do Estado, desde que não sejam considerados poluentes, na forma
estabelecida no artigo 3º desse Regulamento. Para a implantação do
loteamento, deverão ser seguidas as considerações estabelecidas pela Diretriz
Técnica referente ao processo nº 05966/2017 emitida pelo SAAE – São Carlos.

d. Sistema de drenagem

O sistema de drenagem foi projetado conforme as diretrizes municipais de


drenagem e as exigências técnicas estabelecidas pelo departamento de obras
do município.
Para amenizar os impactos causados pela impermeabilização do solo
referentes as aberturas de vias e construções das futuras edificações foi
projetado um dispositivo de retardo de águas pluviais no ponto baixo da área,
tendo seu volume definido a partir do estudo hidrológico desenvolvido por
profissional especializado e aprovado pela prefeitura de São Carlos.
A construção desse dispositivo de retenção tem como objetivo controlar a
vazão que será lançada no córrego do Gregório, fazendo com que a vazão pós-
urbanização seja a mesma ou inferior a vazão pré-urbanização, evitando assim
uma sobrecarga do córrego em comparação ao cenário atual.

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Além do dispositivo de retardo previsto para o loteamento, quando da


construção dos empreendimentos cada qual deverá ser responsável por
construir um dispositivo de retardo próprio referente a impermeabilização do
respectivo lote.
O estudo hidrológico com o dimensionamento do dispositivo de
drenagem, seu vertedouro e o lançamento dessa vazão no córrego está
apresentado no anexo 6.

e. Sistema de energia elétrica e Telefonia

O futuro empreendimento será instalado em uma região já consolidada


com relação a existência de cabeamento aéreo de energia elétrica, atendendo a
população já residente nos bairros adjacentes. Também há cabeamento aéreo
de telefonia em todo o entorno. Sendo necessário apenas a interligação desses
sistemas aos empreendimentos que irão se instalar nessa gleba.

f. Sistema de coleta e destinação de resíduos sólidos

De acordo com os dados da empresa que faz a coleta de resíduos sólidos


no município de São Carlos - São Carlos Ambiental, diariamente são coletadas
cerca de 200 toneladas de resíduos domiciliares, atendendo 100% dos
domicílios na área urbana.
Os resíduos sólidos urbanos, com características de resíduos
domiciliares, tais como resíduos de cozinha, sanitários, escritórios, comércios e
etc. são destinados ao aterro sanitário do município de São Carlos. Mas, o
município apresenta alguns números baixos com relação a coleta de lixo
reciclável. Dessas 200 toneladas, estima-se que apenas 20% são de lixo que
não pode ser reciclado devendo ser transportado até o aterro municipal,
materiais como fraldas, lixo de banheiros entre outros, 30% desse lixo que pode
ser considerado orgânico como frutas e verduras que poderiam virar adubo e
ainda 50% desse total poderia ser reciclado.
Porém, São Carlos ainda não tem uma política de coleta de resíduos bem
definida o que dificulta o aumento da quantidade de lixo reciclado recolhido pelo
município. A cidade dispõe ainda de 5 “ecopontos” distribuídos por vários bairros
da cidade, descritos a seguir:

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CP RESIDENCIAL 19

 São Carlos VIII: Rua Capitão Luiz Brandão, 1847 - esquina com Av.
Cônego A. Volpe;

 Jardim Paulistano: Rua Indalécio de Campos Pereira, 1120 - esquina


com Rua Américo J. Canhoto;

 Jardim Ipanema: Rua Renato Talarico Lima Pereira, 299 - esquina com
Rua Miguel Petrucelli;

 Cidade Aracy: Av. Arnoldo Almeida Pires, 1.507 (inauguração dia 21/09)
- somente resíduos de construção civil e volumosos (galhos/poda e
móveis);

 Jardim Medeiros: Rua Aristodemo Pelegrini, s/n (esq. com Rua João
Genovez)

Enquanto a Política de resíduos não é aprovada pela prefeitura, a


população deve se conscientizar do correto descarte dos resíduos sólidos e se
dirigir a esses pontos para efetuar o descarte correto de resíduos que não devam
ser misturados ao lixo comum.

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FIGURA 5 - SETORIZAÇÃO DA COLETA DE RESÍDUOS SÓLIDOS.

FONTE: PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO CARLOS

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g. Ventilação

No processo de urbanização, o clima urbano é alterado e o movimento do


ar é o elemento climático mais modificado durante esse processo. O vento é
importante para renovação do ar e para conforto térmico em regiões com clima
tropical de altitude, quente no verão e quente‐seco no inverno. Buscando
sustentabilidade e conforto térmico, o espaço urbano deverá ser projetado, a fim
de permitir a ventilação no interior dos empreendimentos na estação quente e
controle de ventilação na estação quente seca.

A disponibilidade de uso da energia elétrica para aquecimento, iluminação


e climatização artificial, permitiu nas cidades a construção de empreendimentos
sem relação com a natureza, trazendo alto consumo de energia para
climatização e iluminação, desconsiderando o entorno climático.

A determinação do clima em uma região é importante para se prever


ventilação em ambientes habitáveis, pois o clima atua sobre a percepção térmica
do homem, que busca sempre o conforto térmico.

O Município de São Carlos está situado na região central do Estado de


São Paulo, a uma altitude de 856m acima do nível do mar, o que proporciona
um clima quente e temperado. Existe uma pluviosidade significativa ao longo do
ano em São Carlos, mesmo nos meses mais seco ainda há uma certa
pluviosidade.

Um levantamento do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) constatou


que o município é a segunda cidade do Estado de São Paulo com maior
velocidade de ventos. A média passa dos 12 km/h, o que acontece pela
localização geográfica da cidade e pelo tipo de relevo. Os ventos também
causam uma queda na temperatura e aumenta a sensação de frio durante
algumas estações do ano.

A velocidade horária média do vento em São Carlos passa por variações


sazonais pequenas ao longo do ano. A época de mais ventos no ano dura 4,4
meses, de julho a novembro, com velocidades médias do vento acima de 11,3
quilômetros por hora. Os dias de ventos mais fortes no ano é em setembro,
com 13,6 quilômetros por hora de velocidade média horária do vento.

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As direções dos ventos ao longo do ano no município de São Carlos são


apresentadas na Figura 6 a seguir.

FIGURA 6 - DIREÇÃO DOS VENTOS DO MUNICÍPIO DE SÃO CARLOS.

FONTE: INSTITUTO NACIONAL DE METEOROLOGIA (INMET)


A época mais calma do ano dura 7,6 meses, de novembro a julho. Os
dias mais calmos do ano com relação aos ventos são no mês de fevereiro,
com 9,0 quilômetros por hora de velocidade horária média do vento.

Portanto, devido as altas velocidades dos ventos na região, a variação na


direção dos ventos e os próprios coeficientes urbanístico do município que
impedem a construção de edificações em toda a área do lote, a implantação do
loteamento não irá causar interferências significativas quanto a circulação dos
ventos e da iluminação natural na vizinhança imediata.

h. Iluminação

A iluminação pública é essencial para a qualidade de vida de toda a


população, uma vez que proporciona maior segurança pública e conforto aos
moradores. Assim, é de fundamental importância para o desenvolvimento social
e econômico dos municípios e dos centros urbanos, no que se refere ao tráfego
de veículos e de pedestres e à prevenção da criminalidade.
A região onde o Parque dos Lilases será instalado dispõe de infraestrutura
voltada ao fornecimento de energia elétrica, assim como as principais vias de
acesso aos empreendimentos conforme observado nas imagens a seguir.

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i. Paisagem Urbana e Patrimônio Natural e Cultura

O conceito de paisagem urbana pode ser entendido como a maneira que


os prédios, ruas, praças, sinalização de trânsito e outros elementos se organizam
dentro do perímetro urbano, a paisagem urbana é a composição dos elementos
que formam os espaços públicos urbanos, assim, esses elementos criam um
cenário para a vivência da população. A concepção dessa paisagem considera
diretamente as demandas de habitação, circulação, trabalho e lazer,
organizando os fatos como questão ambiental e o bem-estar da população
criando espaços agradáveis de viver revelando na adaptação, na coerência e na
estética dos espaços públicos.

O Plano Diretor da cidade de São Carlos define quais as áreas e regiões


do município necessitam de tratamento especial com relação a paisagem urbana
e o patrimônio histórico e cultural, como pode ser constatado no Capítulo V –
Áreas de Especiais Interesse:

Art. 56. As Áreas de Especiais Interesses compreendem as porções do


território que exigem tratamento especial por destacar determinadas
especificidades, cumprindo funções especiais no planejamento e no
ordenamento do território, complementando o zoneamento por meio de normas
especiais de parcelamento, uso e ocupação do solo, classificando-se em: I -
área especial de interesse histórico; II - área especial de interesse ambiental; III
- área especial de interesse turístico, histórico e ecológico; IV - área especial de
interesse turístico, esportivo e ecológico; V - área especial de interesse
industrial; VI - área especial de interesse de transporte aéreo; VII - área
especial de interesse social.

Assim, de acordo com o mapa anexo 6 do Plano Diretor lei 13.691/2005, a


região do futuro loteamento não se encontra em nenhuma Zona de Especiais
Interesse. O empreendimento será implantado Avenida Comendador Alfredo
Maffei, dentro da zona de ocupação induzida, e em seu limite já existe ocupação
de outros bairros e condomínios com uso residencial. A paisagem próxima a
empreendimento é caracterizada por ocupações residenciais, sistema viário
municipal de acesso com pavimentação, e áreas desocupadas.

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FIGURA 7 – ÁREAS ESPECIAIS DE INTERESSE NA MACROZONA URBANA.

FONTE: ADAPTADA PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO CARLOS

j. Caracterização ambiental

A área onde serão implantados os 14 lotes sendo, 6 lotes de condomínio


verticais, 5 lotes comercias e 3 lotes de uso misto possui uma área de 70.786,12
m², no local não há vegetação e nem presença de indivíduos arbóreos como
árvores nativas e exóticas, conforme é possível observar na Imagem 1. Assim
não será necessário a supressão de indivíduos arbóreos isolados ou a supressão
de fragmentos de vegetação.

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Assim, somente deverá ser elaborado e implantado um Projeto de


Arborização das Vias e das áreas verdes do empreendimento, atendendo o que
foi estabelecido na Lei nº 13.332 de 2004 e nos Decretos Municipais nº 216/09
e nº 526/10, atendendo principalmente as exigências como:
 Arborização das vias com espaçamento de no máximo 10 metros;
 Mudas de árvores plantadas de no mínimo 1,5 metros de altura;
 5,0 m da confluência do alinhamento predial das esquinas;
 8,0 m dos semáforos;
 2,0 m das bocas-de-lobo e caixas de inspeção;
 1,0 m de entrada de veículos;
 4,0 m de ponto de ônibus;
 4,0 m de postes e transformadores;
 5,0 m de placas de sinalização;
 3,0 m de hidrantes;
 0,5 m do meio-fio viário, exceto em canteiros centrais;
 0,5 m das redes de água e esgoto;

IMAGEM 1 - ÁREA DO TERRENO LIVRE DE VEGETAÇÃO (26/10/2020)

FONTE: O AUTOR

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k. Adensamento populacional

Densidade demográfica corresponde à distribuição da população em uma


determinada área. Também chamado de densidade populacional ou população
relativa, esse índice demográfico representa, portanto, uma média entre a área
de um determinado lugar e o total de habitantes que nela se encontram.

A densidade demográfica ou o estudo da população relativa é de suma


importância para entender a dinâmica populacional de um determinado lugar. O
resultado do cálculo feito para obter a densidade demográfica diz muito sobre
algumas características de uma determinada área. A partir do índice, podemos
afirmar se uma área é pouco ou muito povoada ou se é pouco ou muito populosa.

Segundo os dados do Censo de 2010 do IBGE a região que compreende


o encontro do córrego do Gregório com o córrego do Monjolinho (Rotatória do
Cristo) até a Rua Delfino Martins de Camargo Penteado, apresentada na Figura
8 a seguir, tem em torno de 794 pessoas residentes, com uma área de 3,5 km a
densidade demográfica 0,22 hab/km², ou seja menos de 1 pessoa por km², o que
configura uma área que tem potencial para ser adensada.

FIGURA 8 – ÁREA DE ADENSAMENTO NA QUAL O EMPREENDIMENTO ESTÁ INSERIDO.

FONTE: ADAPTADO IBGE


Os dados do Censo 2010 do IBGE – sinopses por dados, revelam ainda
que a região tem uma média de ocupação de 2,5 moradores por domicilio e que

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a maior parte dos domicílios são particulares. Essas informações podem ser
observadas nas figuras e na tabela a seguir

FIGURA 9 – MÉDIA DE MORADORES POR DOMICÍLIO OCUPADO.

FONTE: IBGE 2010


FIGURA 10 - DOMICÍLIOS PARTICULARES E COLETIVOS.

FONTE: IBGE 2010


TABELA 3 - QUANTIDADE DE DOMICÍLIO POR USO.

FONTE: IBGE 2010

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5. Caracterização da Vizinhança

a. O município de São Carlos

O município de São Carlos está localizado na região central do Estado


de São Paulo, a 228 km da capital São Paulo. A cidade está a cerca de 856
metros acima do nível do mar e isso faz com que o município tenha um clima
ameno e receba o título de Capital do Clima.

De acordo o IBGE a população estimada para o município de São Carlos


no ano de 2020 é de 254.484 mil habitantes, com uma densidade demográfica
de 195,15 hab/km², sendo que 95% dessa população residem na área urbana.
A cidade é a 13º em número de habitantes no Estado de São Paulo e está entre
as que possuem o IDHM (índice de desenvolvimento humano mundial) mais
altos do Brasil, em 2010 esse índice foi de 0, 805.

Com uma área territorial de 1.136,907 km², a cidade de São Carlos


apresenta 98,4% dos domicílios com esgotamentos sanitário adequado, 89,2%
dos domicílios urbanos em vias públicas com arborização e 34,2% dos domicílios
com urbanização adequada, com presença de bueiros, calçadas, pavimentação
e meio fio.

Além disso, a cidade é um importante centro regional industrial com uma


economia fundamentada em atividades industriais, servida por industriais
nacionais e multinacionais de variados setores, dentre as quais Volkswagen,
Faber Castell, Electrolux, Tecumseh, Tolhas São Carlos, Tapete São Carlos,
latina, papel São Carlos entre outras.

O município de São Carlos é cortado pelos rios Monjolinho, Ribeirão


Feijão, Gregório e Santa Maria do Leme e pelos córregos Tijuco Preto, Simeão,
Água Quente e Água Fria. A maior parte da água potável utilizada no
abastecimento do município é proveniente do Ribeirão Feijão e do Córrego do
Espraiado.

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O município, juntamente com a cidade de Araraquara e mais 24 cidades


menores, integram a Região Administrativa Central do Estado, compreendendo
uma população de cerca de 1 milhão de habitantes.

b. Definição da área de estudo

O conceito de vizinhança nada mais é que o conjunto de pessoas,


edificações e atividades incluídas em uma mesma base territorial. Assim, o
Estudo de Impacto de vizinhança tem como objetivo amenizar possíveis
impactos que a instalação do empreendimento possa causar nesse território.

É de fundamental importância a delimitação das áreas de influência, para


que sejam realizadas as análises de impactos gerados pela implantação do
empreendimento, não avaliando somente a vizinhança imediata, ou seja, a
vizinhança ao redor do novo empreendimento, mas sim toda a região, uma vez
que essa será afetada e modificada pela inserção deste novo empreendimento.

Então, foram definidas 2 áreas de estudo e caracterização da vizinhança


do empreendimento, a saber:

 AID – Área de Influência Direta, uma área de raio de 500 metros


a partir da implantação do empreendimento;
 AII – Área de Influência Indireta, uma área de raio de 1500 metros
a partir da implantação do empreendimento.

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FIGURA 11 - ÁREAS DE INFLUÊNCIA DIRETA (500 M) E INDIRETA (1500 M).

Fonte: O Autor

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As análises e estudos das características da Área de Influência Direta e


Área de Influência Indireta são fundamentais para definir quais serão as
compensações e as intervenções necessárias para que o empreendimento seja
concebido sem maiores problemas para a vizinhança existente.

Os dados obtidos na Área de Influência Indireta são necessários para


que os técnicos que irão avaliar esse estudo tomem ciência que poderá haver
impactos, menos significativos, mas que serão decorrentes da implantação do
empreendimento, como: aumento de alunos matriculados em escolas da região,
alteração no número de usuários nas unidades básicas de saúde, modificações
no fluxo de veículos, demanda de passageiros no transporte coletivo, entre
outros pontos que devem ser levados em consideração.

Assim as principais características analisadas serão: os acessos que


levam diretamente ao empreendimento, os equipamentos urbanos existentes
nessa microrregião, o tipo e uso de ocupação do solo da região, transporte
público, infraestrutura, vias de acesso e meio ambiente.

c. Caracterização das Áreas de Influência

i. Comércio, indústria e prestação de serviços


A região onde será inserido o Parque dos Lilases é uma região em
expansão, caracterizada pelo uso misto do solo, com presença de pequenos
comércios, prestadores de serviços e uma grande quantidade de prédios
residenciais.

A maior concentração de comercio e outros serviços ocorrem na Avenida


Comendador Alfredo Maffei onde podemos encontrar: concessionárias de
veículos, oficinas mecânicas, academias, postos de gasolina, casa de materiais
para construção, restaurantes e etc. e na Área de Influência Indireta (AII) que
abrange uma parte da região central do município incluindo comércios, igrejas,
serviços, hotéis, restaurantes, lanchonetes e o Shopping Iguatemi.
O mapa apresentado na Figura 12 contempla ocupação do solo dentro
do raio de 500 metros, referente a AID da implantação do loteamento.

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FIGURA 12 - MAPA DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO.

Fonte: O Autor

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ii. Equipamentos urbanos e comunitários

De acordo com a Lei Federal nº 6.766/79, considera- se equipamentos


urbanos e comunitários o seguinte:
a) Consideram – se comunitários os equipamentos públicos de
educação, cultura, saúde, lazer e similares;
b) Consideram-se urbanos equipamentos públicos de abastecimento de
água, serviços de esgotos, energia elétrica, coletas de águas
pluviais, rede telefônica e gás canalizado.

Já a NBR 9284, define equipamentos urbanos da seguinte maneira:


“todos os bens públicos ou privados, de utilidade pública, destinados à prestação
de serviços necessários ao funcionamento da cidade, implantados mediante
autorização do poder público em espaços públicos e privados”.

Seguindo essas definições, foi realizado o levantamento dos


equipamentos urbanos comunitários nas Áreas de Influência Direta e Influência
Indireta da implantação do loteamento. Utilizando os dados contidos no mapa
Equipamentos Urbanos e Áreas Públicas de setembro de 2011, fornecido pela
Prefeitura Municipal de São Carlos.

Assim, serão levantados e descrito os seguintes equipamentos


comunitários existentes na região:

- Equipamentos de Educação;

- Equipamentos de Saúde;

- Equipamentos de Esportes;

- Equipamentos de Cultura e lazer.

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FIGURA 13 - MAPAS DE EQUIPAMENTOS URBANOS.

FONTE: PREFEITURA MUNICIPAL

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 Equipamentos Urbanos de Educação

Na região de influência do empreendimento Parque dos Lilases existem


os seguintes estabelecimentos público de educação:

- Centro Municipal de Educação Infantil -CEMEI

 06 – C.E.M.E.I. José Marrara – Aproximadamente 1,5km;


 09 – C.E.M.E.I Ruth Bloen Souto – Aproximadamente 1,7Km;
 16 – C.E.M.E.I. Cecilia Rodrigues – Aproximadamente 0,25km;
 17 – C.E.M.E.I. Aracy Leite Pereira Lopes – Aproximadamente
2,0km;
 22 - C.E.M.E.I. Carmelita Rocha Ramalho – Aproximadamente
1,6km;
 24 – CEMEI Osmar Stanley de Martini– Aproximadamente 2,5km.
- Creches Filantrópicas
 02 – Creche Anita Costa – Aproximadamente 0,9km;
 03 – Creche Aracy Leite Pereira Lopes – Aproximadamente 2,1Km.
- Escolas Estaduais de Ensino Fundamental e Médio
 E.E. Profº Alvaro Guião – Aproximadamente 2,0km;
 E.E. Bispo Dom Gastão – Aproximadamente 1,5km;
 E.E. Cel. Paulino Carlos – Aproximadamente 2,0km;
 E.E. Eugenio Franco – Aproximadamente 1,5km;
 E.E. Sebastião de Oliveira Rocha – Aproximadamente 1,3km;
 EMEJA – Escola Municipal de Jovens e Adultos “Austero
Manjerona” – Aproximadamente 1,5Km.

Além dessas instituições de ensino públicas, também há na região


algumas unidades particulares de ensino:
 SENAC – Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial –
Aproximadamente 1,8Km;
 SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial –
Aproximadamente 1,2Km;
 Colégio Diocesano La Salle - Aproximadamente 0,9Km;

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 Colégio Anglo São Carlos – Aproximadamente 1,9Km;


 Colégio Sapiens – Aproximadamente 0,90Km.

- Equipamentos de Saúde
 31 NSF – “Dr. João Martins Villari” – Jardim São Carlos – 0,7 km;
 01 – Santa Casa – Atendimento de emergência e Maternidade –
2,0Km.

- Equipamentos Esportivos.

Na região do loteamento também é possível encontrar alguns


equipamentos esportivos, a saber:

 A cerca de 2,5 Km está localizado o Parque do Bicão;


 SESC – Serviço Social do Comercio localizado a 100 metros do
loteamento;
 São Carlos Clube localizado a 2,0Km do empreendimento;
 Quadras esportivas da USP – localizadas a 2,5Km.

- Equipamentos Culturais.
Por ter uma localização próxima a área central, a região de
implantação do loteamento também é contemplada por alguns
equipamentos culturais, como:

 Teatro Municipal “Alderico Vieira Perdigão” – 1,5Km;


 Biblioteca Pública “Amadeu Amaral” – 1,8 Km;
 Estação Cultura – 1,0Km.
 SESC – Serviço Social do Comercio localizado a 100 metros do
loteamento;
 CDCC – USP localizado a 1,6 Km de distância.

Também faz parte da área de influência do empreendimento a Escola de


Música Maestro João Seppe, além de um Centro Comunitário – 06 Centro
Comunitário São Nicolau de Flue.

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Portanto, a região do empreendimento é contemplada por vários


equipamentos urbanos comunitários, com distâncias aceitáveis com relação a
implantação do empreendimento.

iii. Sistema viário


O Condomínio Residencial Multifamiliar Parque dos Lilases será
implantado na região oeste do município de São Carlos, junto a um importante
eixo de ligação viária da cidade – Avenida Comendador Alfredo Maffei, além
disso, o empreendimento está a cerca de 900 metros do acesso conhecido como
Rotatória do Cristo, um importante entroncamento viário do município e a cerca
800 metros das principais vias que dão acesso à região central da cidade.
Na Figura 14 a seguir é possível identificar os pontos de gargalo de
trânsito já existentes nessa região mesmo sem a implantação do loteamento, e
que serão acentuados quando da implantação do empreendimento, merecendo,
portanto, uma análise mais cuidadosa.

FIGURA 14 - IDENTIFICAÇÃO DOS PONTOS CRÍTICOS DO TRÂNSITO DA REGIÃO.

FONTE: GOOGLE MAPS ADAPTADO

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Outro local que merece atenção quanto as análises de transporte e


trânsito é a intersecção entre a Rua 13 de Maio e a Avenida Paulista, conforme
Imagem 2 – local que receberá uma nova infraestrutura e melhorias que
ajudaram a minimizar os gargalhos de trânsito já existentes e a diminuir os
impactos de mobilidade causados pela implantação do novo loteamento.

IMAGEM 2 – INTERSECÇÃO ENTRE RUA 13 DE MAIO E AVENIDA PAULISTA (26/10/2020).

FONTE: O AUTOR
O local já possui uma infraestrutura viária consolidada, com vias coletoras,
vias locais e vias de acesso no entorno do empreendimento, como pode ser
observado no Quadro 2 e na Figura 15 a seguir.

QUADRO 2 - HIERARQUIZAÇÃO DAS VIAS.


Nome da Rua
Tipo de Via

Via Arterial  Avenida Comendador Alfredo Maffei

 Avenida Paulista;

Vias Coletoras  Rua 13 de Maio;


 Rua Jesuíno de Arruda;

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 Rua Delfino Martins Camargo Penteado.

Vias Locais  Rua Benedito da Silva;


 Rua Conde do Pinhal.

Vias de Acesso  Via Marginal a Avenida Comendador Alfredo


Maffei (a ser implantada);
 Via lateral a ser implantada.

FONTE: O AUTOR.
FIGURA 15 - IDENTIFICAÇÃO DA HIERARQUIA DAS VIAS NO ENTORNO DO EMPREENDIMENTO.

FONTE: O AUTOR, ADAPTADO GOOGLE EARTH


A seguir serão detalhados os principais eixos viários que darão acesso ao
A
futuro loteamento, identificados na Figura 16 abaixo. C

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FIGURA 16 - IDENTIFICAÇÃO DOS EIXOS VIÁRIOS DE ACESSO AO EMPREENDIMENTO.

FONTE: O AUTOR, ADAPTADO DO GOOGLE EARTH

a) Avenida Comendador Alfredo Maffei x Rotatória do Cristo


A rotatória do Cristo está localizada na interseção de 3 importantes vias do
município de São Carlos: - Avenida Tancredo de Almeida Neves; - Avenida
Francisco Pereira Lopes e – Avenida Comendador Alfredo Maffei, é portanto um
fundamental entroncamento viário do município, uma vez que distribui as
viagens para vários sentidos vindas de vários bairros e regiões para a área
central, região norte e região noroeste, além de ser uma das ligações ao
Shopping Iguatemi, sendo um sistema importante de ligação viária. Essa
rotatória será parte integrante de acesso ao loteamento, pois é um dos acessos
a Avenida Comendador Alfredo Maffei.

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FIGURA 17 - SENTIDO DAS VIAS NO ENTORNO DA "ROTATÓRIA DO CRISTO"

FONTE: O AUTOR, ADAPTADO GOOGLE EARTH


Atualmente em horários de pico, como início da manhã e final da tarde, já
existe a formação de filas nas intersecções dessa rotatória, devendo os tempos
de semáforos serem ajustados, assim como o problema persistente com as
enchentes nesse local.
A Avenida Comendador Alfredo Maffei é uma via marginal, apresentada na
Imagem 3, que está situada às margens do córrego do Gregório e que dividi a
via em 2 mãos de direções, uma com sentido rotatória/centro e outra com sentido
centro/rotatória. A via possui uma largura de aproximadamente 8,60 metros em
cada um dos seus sentidos, sendo duas faixas de rolamento e área para
estacionamento. É bem sinalizada e com boa qualidade de pavimentação.

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IMAGEM 3 – AVENIDA COMENDADOR ALFREDO MAFFEI, PRÓXIMO A ROTATÓRIA DO CRISTO , SENTIDO CENTRO.

FONTE: O AUTOR
O projeto de implantação do loteamento prevê a implantação de uma via
marginal que servirá de acesso aos lotes comercias e sem prejudicar o fluxo de
trafego na Avenida Comendador Alfredo Maffei, como pode ser observado na
Figura 18 a seguir.

FIGURA 18 – VIA DE ACESSO AO EMPREENDIMENTO, PARALELA À AV. COMENDADOR ALFREDO MAFFEI.

FONTE: CP RESIDENCIAL, PROJETO DE IMPLANTAÇÃO.


b) Avenida Comendador Alfredo Maffei x Rua Delfino Martins Camargo
Penteado

O cruzamento da Avenida Comendador Alfredo Maffei com a Rua Delfino


Martins Camargo Penteado é parte importante desse estudo, pois é nesse

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cruzamento que se localiza uma ponte sobre o córrego do Gregório, o que


possibilita o retorno para o acesso a Rotatória do Cristo ou o acesso aos bairros
como o Jardim Paulista, Jardim Gilbertoni e Jardim São Carlos.

A Rua Delfino Martins Camargo Penteado pode ser considerada uma via
coletora, é uma via com largura de 8 metros e 2 mãos de direção, é bem
sinalizada e por estar inserida junto ao bairro Jardim São Carlos em sua
extensão é composta por residências.

O principal problema dessa via é a ponte sobre o córrego do Gregório,


Figura 19. A ponte possui apenas 8 metros de largura, duas mãos de direção e
nenhuma faixa de desaceleração para acesso à Avenida Comendador Alfredo
Maffei, o que poderá ser um gargalo no trânsito do local nos horários de pico.

FIGURA 19 – PONTE SOBRE O CÓRREGO DO GREGÓRIO, PROLONGAMENTO DA RUA DELFINO MARTINS CAMARGO
PENTEADO.

FONTE: O AUTOR
c) Avenida Comendador Alfredo Maffei x Rua Visconde de Inhaúma

A Rua Visconde de Inhaúma é uma via que corta a cidade, seu início é
próximo à Estação ferroviária e seu fim no Campus I da USP. Nesse longo trajeto

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a via corta alguns bairros e intercepta várias vias importantes. É o que ocorre no
cruzamento com a Avenida Comendador Alfredo Maffei.

Como mostrado na Figura 20, nesse trecho há vários conflitos de tráfego,


uma vez que é possível acessar a região da Rua XV de novembro, a região
central além de ser possível o retorno para acessar os 2 sentidos da Avenida
Comendador Alfredo Maffei. A presença de alguns comércios nesse cruzamento
deixa essa área passível de gargalos de trânsito preferencialmente nos horários
de pico no início e final do dia.

FIGURA 20 - CRUZAMENTO ENTRE AV. COMENDADOR ALFREDO MAFFEI E RUA VISCONDE DE INHAÚMA.

FONTE: O AUTOR, ADAPTADO GOOGLE EARTH


Esse cruzamento passou por uma restruturação recente, com melhorias na
sinalização horizontal e vertical e inclusão de semáforos, medidas que
beneficiaram e constituiu uma melhor fluidez do tráfego, porém nos horários de
maior fluxo ainda há formação de filas e pequenos congestionamentos.

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d) Avenida Paulista x Rua 13 de Maio x Jesuíno de Arruda

A Avenida Paulista, apresentada na Figura 21, é uma via paralela a linha


de ferro, está inserida no bairro Jardim Gibertoni, tem aproximadamente 800
metros de extensão, não tem boas condições de pavimentação e nem
sinalização. É uma via estreita sem guias e sarjetas no acostamento ao lado da
via férrea, não há sinalização de estacionamento fazendo com que os usuários
estacionem em um lado da via dificultando o trânsito local.

O ponto mais crítico dessa via é a intersecção da Avenida Paulista com a


Rua 13 de Maio, uma vez que nesse local não há boas condições de sinalização,
o pavimento é ruim e há a ocorrência de um degrau entre as 2 vias.

FIGURA 21 – AVENIDA PAULISTA, SEM GUIA/SARJETA E COM CONDIÇÕES RUINS DE PAVIMENTAÇÃO.

FONTE: O AUTOR
Como essa via será um dos acessos ao futuro loteamento, no projeto de
implantação já está previsto criação de um dispositivo tipo rotatória e melhoria
da intersecção com a Rua 13 de Maio.

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FIGURA 22 – ROTATÓRIA PREVISTA NO PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DO LOTEAMENTO, ENTRE A RUA 13 DE MAIO E


A AV. PAULISTA.

FONTE: CP RESIDENCIAL, PROJETO DE IMPLANTAÇÃO


iv. Transporte coletivo
O loteamento Parque dos Lilases em estudo será composto por lotes
residências e lotes comerciais, assim seu público alvo serão famílias e usuários
das lojas comerciais, que podem sentir a necessidade de utilizar o sistema de
transporte público. A facilidade de deslocamento das pessoas, depende das
características e da oferta do transporte público de passageiros, aumentando a
qualidade de vida da sociedade e o grau de desenvolvimento econômico e social
do município.
O transporte coletivo do município de São Carlos é realizado pela
empresa Suzantur, em caráter emergencial, e atualmente o governo Municipal
trabalha em um edital para a contratação de uma nova empresa para operar o
transporte coletivo.
Para que o transporte coletivo seja atraente e eficiente, as distâncias entre
os pontos de parada e a área de atração, no caso o empreendimento, devem ser
de no máximo 500 metros, assim, obedecendo esse critério na região de
implantação do futuro empreendimento há a ocorrência de 3 linhas de ônibus.
De acordo com o site MOOVIT e o site oficial da empresa Suzantur, as 3
linhas que atendem a região possuem pontos de parada a uma distância média
de 500 metros do acesso ao loteamento.
Há a ocorrência de mais 6 linhas que passam próximas ao
empreendimento, porem seus pontos de parada são a uma distância média de

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1000 metros do empreendimento, assim o estudo irá considerar como linhas de


transporte público que atendam o loteamento apenas as 3 linhas que possuem
pontos de paradas com distâncias menores a 500 metros do local do futuro
empreendimento, essas linhas serão descritas a seguir.

Linha 20 – Fagá x Shopping Via Estação Norte


Essa é uma linha regular, partindo do bairro Maria Stella Fagá a cada 1
hora, seguindo pela Av. Doutor Marino da Costa Terra, chegando até a rodoviária
(Estação Norte) onde é possível o acesso ao terminal de integração, cortando
toda a região central do município até a altura da Rua Conde do Pinhal,
acessando a Av. Comendador Alfredo Maffei sentido Shopping Iguatemi,
conforme Figura 23. Seu ponto de parada está a 200 metros do empreendimento

FIGURA 23 – ROTA DE ÔNIBUS DA LINHA 20 FAGÁ X SHOPPING VIA ESTAÇÃO NORTE

FONTE: MOOVIT
Linha 42 – Azulville x Shopping Via SESC

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Também é uma é uma linha regular, partido do bairro Azulville a cada 1


hora, seguindo pela Rua Raimundo Corrêa, sentido Estação Ferroviária,
cortando a região central do município até a altura da Rua 13 de Maio,
acessando a Avenida Comendador Alfredo Maffei sentido Shopping Iguatemi. O
seu ponto de parada está a 200 metros do empreendimento e o seu trajeto esta
apresentado na Figura 24 a seguir.

FIGURA 24 – ROTA DE ÔNIBUS DA LINHA 42 AZULVILLE X SHOPPING VIA SESC

FONTE: MOOVIT

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Linha 43 – Jóquei Clube x Shopping Via Santa Casa


Linha regular que opera todos dos dias da semana da 7:00h da manhã as
20:00h, partido do bairro Jóquei Clube a cada 1 hora, seguindo pela Rua Ray
Wesley Herrick, cortando todo o bairro jóquei clube, passando pela região da
Santa Casa em sentido a região central até a altura da Rua 13 de Maio, onde
acessa a Avenida Comendador Alfredo Maffei sentido Shopping Iguatemi. O seu
ponto de parada está a 200 metros do empreendimento e o seu trajeto esta
apresentado na Figura 25 a seguir.

FIGURA 25 – ROTA DE ÔNIBUS DA LINHA 43 JÓQUEI CLUBE X SHOPPING VIA SANTA CASA

FONTE: MOOVIT

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Como o empreendimento Parque dos Lilases prevê a implantação de 5


lotes comerciais e 6 lotes residenciais além dos lotes de uso misto o local poderá
se tornar um polo atrativo de emprego e compras, com isso, o ideal seria a
ampliação da oferta de linhas de ônibus no local. Mesmo sendo atendida por 3
linhas, os horários não são tão flexíveis e a demanda por essas linhas tende a
se tornar maior com o decorrer da ocupação do empreendimento.

Pontos de Ônibus

Os três pontos de ônibus da Av. Comendador Alfredo Maffei que ficam


mais próximos do empreendimento estão apresentados na Figura 26 a seguir,
sendo que as Imagens 4, 5 e 6 apresentam as condições reais dos pontos de
ônibus.

FIGURA 26 - LOCALIZAÇÃO DOS PONTOS DE ÔNIBUS PRÓXIMO AO EMPREENDIMENTO.

FONTE: O AUTOR, ADAPTADO GOOGLE EARTH.

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IMAGEM 4 – PONTO DE ÔNIBUS DA AV. COMENDADOR ALFREDO MAFFEI EM FRENTE DO SESC (P.O. 01)

FONTE: GOOGLE EARTH


IMAGEM 5 - PONTO DE ÔNIBUS DA AV. COMENDADOR ALFREDO MAFFEI SENTIDO CENTRO (P.O. 02)

FONTE: O AUTOR

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IMAGEM 6 - PONTO DE ÔNIBUS DA AV. COMENDADOR ALFREDO MAFFEI SENTIDO SHOPPING (P.O. 03)

FONTE: O AUTOR
A partir da análise dos pontos de ônibus observa-se a necessidade de
uma readequação dos mesmos, tanto em questão de estrutura para os
usuários nos três pontos analisados, como um melhor posicionamento do
ponto de ônibus P.O. 03 para garantir uma melhor fluidez do trânsito e prover
mais segurança aos usuários e pedestres.

v. Abastecimento de água e coleta de esgoto

O abastecimento de água e o sistema de coleta de esgoto no município


de São Carlos são controlado pelo SAAE – Serviço Autônomo de Água e Esgoto,
uma autarquia com personalidade jurídica própria, dispondo de autonomia
econômica – financeira e administrativa, criada e mantida pela Lei Municipal nº
6199 de 1969.

O abastecimento é feito através de 2 fontes superficiais - mananciais do


Espraiado e do Feijão, sendo a captação do Feijão responsável por cerca de
50% da distribuição, com tratamento na ETA – Carlos Botelho e na ETA – CEAT,

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e por fontes subterrâneas que são espalhadas por todo o município, totalizando
28 poços profundos, todos de responsabilidade do SAAE.

FIGURA 27 - LISTA DE POÇOS SAAE.

FONTE: SAAE

Além do abastecimento por mananciais e poços profundos, o


abastecimento de água do município de São Carlos também recebe água de 49
reservatórios, espalhados por todo o município. Segundo o SAEE, esses
reservatórios são responsáveis por cerca de 36.120 m³ de água.
Para o abastecimento de água do futuro loteamento, conforme exigido na
diretriz de água e esgoto emitida pelo SAAE, será necessário a interligação com
a rede pública existente na Rua 13 de Maio com diâmetro de 200 mm,
identificado na Figura 28. Para a interligação com a rede pública o responsável
pelo empreendimento ficará responsável pelo projeto e implantação da adutora
do ponto de interligação até a entrada dos lotes.

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FIGURA 28 – IDENTIFICAÇÃO DO PONTO DE INTERLIGAÇÃO DE ÁGUA DEFINIDO NA DIRETRIZ DO SAAE.

FONTE: O AUTOR, ADAPTADO DO GOOGLE EARTH


Todos os empreendimentos que futuramente serão implantados nesse
parcelamento de solo deverão possuir hidrômetros individualizados, além disso
os futuros Condomínios deverão possuir reservatórios inferiores e superiores
com reservação mínima para 2 dias de consumo, para suprir as necessidades
de abastecimento, de acordo com os cálculos previsto para uma ocupação de:

TABELA 4 - CONSUMO MÉDIO DIÁRIO DE ÁGUA EM M³ PARA O EMPREENDIMENTO 100% OCUPADO.

Habitante Consumo dia


Dormitórios Unidades Hab./dorm. litros/hab.dia
total (m³)
2 240 2 960 200 192
3 1000 2 6000 200 1200
Total 6960 Total 1392
FONTE: O AUTOR
TABELA 5 - CONSUMO MÉDIO DIÁRIO PARA AS ÁREAS COMERCIAIS EM M³.

Comercial População (1 a Consumo


litros/pessoa.dia
(área adotada) cada 5 m²) diário (m³)
4400 880 50 44,00

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FONTE: O AUTOR

A rede de coleta e afastamento de esgotos atinge cerca de 98% dos


domicílios, os 2% restantes, estão localizados na região mais periférica da
cidade, e de acordo com o SAAE já existem projetos e solicitações para que
essas localidades passem a ter o esgoto recolhido.
O município possui 3 Estações de Tratamento de Esgotos – ETE:
 ETE – Monjolinho;
 ETE – Santa Eudóxia;
 ETE – Água Vermelha

A ETE – Monjolinho está localizada na estrada vicinal Cônego Washington


José Pêra, s/n, com funcionamento 24 horas por dia 7 dias na semana,
recebendo 85% do esgoto por gravidade e 15% por sistema de bombeamento,
vindos do bairro Cidade Aracy.

A ETE – Santa Eudóxia está localizada no Distrito de Santa Eudóxia,


atendendo aproximadamente 4800 habitantes na zona urbana. Os efluentes
finais das lagoas de retenção são encaminhados e lançados no rio Quilombo
com eficiência superior a 90% na remoção de partículas.
A ETE – Água vermelha localizada no Distrito de Água vermelha, tem
eficiência de tratamento de cerca de 90%. Os efluentes são descartados no
Ribeirão das Araras e estão compatíveis com a classificação do CONANMA
357/05.
Considerando que o loteamento está localizado na bacia do córrego do
Gregório, todo o efluente gerado por esses novos empreendimentos deverá ser
lançado no emissário na margem esquerda do referido córrego, para isso o
responsável pela implantação do loteamento deverá executar o reforço de rede
exigido pelo SAAE na Diretriz de água e esgoto, a partir da substituição do
emissário existente até o final da Avenida Comendador Alfredo Maffei, cerca de
1.215 metros com diâmetro a ser definido. O trecho de reforço de rede está
identificado na Figura 29.

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FIGURA 29 - TRECHO DE REFORÇO DE REDE DE ESGOTO DEFINIDO NA DIRETRIZ DO SAAE.

FONTE: O AUTOR, ADAPTADO DO GOOGLE EARTH


Além de todas essas considerações, o SAAE também estipulou uma
contrapartida financeira no valor de R$1.316.370,00 para ampliação da produção
de tratamento de água potável proporcional ao volume a ser consumido pelo
empreendimento. Os projetos de água e esgoto deverão ser aprovados pelo
SAAE, que também ficará responsável pelo acompanhamento e recebimento da
obra das redes externas.

vi. Drenagem

Em 2010 a Prefeitura Municipal de São Carlos elaborou o Plano


Municipal de Saneamento do Município de São Carlos (PMSSanca), definindo
as regras de como deve ser o abastecimento de água, o sistema de recolhimento
e tratamento de esgoto, o manejo de resíduos sólidos e a drenagem de águas
pluviais, no município nos próximos anos.

Conforme destacado nesses relatórios, o sistema de macrodrenagem do


município de São Carlos é composto por seus canais naturais – rios, córregos e
outros corpos d’água- com destaque para os corpos d’agua: Rio Monjolinho,
Córrego Jararaca, Córrego do Chibarro e Córrego do Cancã, Córrego do
Mineirinho, Córrego do Gregório e Córrego do Feijão. O sistema é composto por
12 bacias urbanas, perfazendo uma área de 116 km².

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Em junho de 2005 a Prefeitura Municipal levantou os pontos críticos de


drenagem urbana e as principais causas de inundação e elaborou um mapa com
43 pontos onde as inundações são mais frequentes. As principais causas são as
seguintes:

• Insuficiência do canal;

• Insuficiência de travessias e singularidades;

•Ocupação de várzea ou áreas de risco;

•Zona de erosão;

• Instabilidade de taludes;

•Ocupação desordenada de área imprópria;

• Insuficiência ou falta de sistema de microdrenagem;

•Falta de dissipador de energia.

Com o intuito de não prejudicar o sistema de drenagem já crítico da


cidade, o empreendimento Parque dos Lilases prevê no seu projeto de drenagem
um dispositivo de retardo de águas pluviais. Esse dispositivo será responsável
por controlar a vazão que será lançada no córrego do Gregório, mantendo a
vazão de pré-urbanização e detendo o volume excedente.

Todos os projetos da rede de drenagem, assim como o dispositivo de


retardo deverão ser aprovados pelo departamento de obras do Município de São
Carlos.

vii. Topografia
Estudos topográficos são a base para a implantação de qualquer projeto,
pois definem o contorno, as dimensões e as posições relativas de uma área.
Para os estudos de implantação do loteamento foi executado um projeto
topográfico da área de implantação para compreender as alterações nos
processos naturais de topografia, além de ajudar a entender como será o
trabalho de movimentação de solo no local de implantação do empreendimento.
De acordo com o mapa topográfico obtido no portal da DATAGEO,
mostrado na Figura 30 a seguir, é possível verificar que o terreno onde será

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implantado o empreendimento apresenta uma queda considerável no sentido da


Avenida Comendador Alfredo Maffei. Assim, as obras de terraplanagem devem
ser realizadas de maneira a respeitar o terreno natural e, sempre que possível,
evitando os cortes e aterros, tentando aproximar esses cálculos ao menor nível
possível de movimentação de terra.

FIGURA 30 – CARTA TOPOGRÁFICA DO IBGE.

FONTE: DATAGEO
De acordo com o projeto de levantamento planialtimétrico (Anexo 7), é
possível verificar que a área em estudo apresenta uma declividade média de
10% e que os projetos de terraplanagem deverão observar essa condição.

O objetivo é um estudo aprofundando da topografia do local, para que a


implantação dos condomínios seja feita respeitando os limites do terreno, que os
desníveis sejam vencidos com a construção de muros de arrimo e que as saias
dos taludes nunca invadam as áreas vizinhas, não causando impactos na
topografia da região.

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viii. Distribuição de energia elétrica e iluminação publica

A energia elétrica que é distribuída no município de São Carlos é


distribuída pela Concessionária de energia elétrica Companhia Paulista de Força
e Luz – CPFL, essa energia é distribuída para residências, industrias e
comércios. A região do empreendimento é atendida integralmente pela
concessionária e já possui toda a infraestrutura para as ligações de energia
elétrica do novo empreendimento Parque dos Lilases.
O local também já conta com toda a estrutura de postes de iluminação
pública, além de todas as instalações de telefonia móvel e fixa.

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6. Caracterização da Bacia do Córrego do Gregório

Bacias Hidrográficas são localidades da superfície terrestre separadas


topograficamente entre si, cujas áreas funcionam como receptores naturais das
águas da chuva. Bacia hidrográfica é um termo utilizado para caracterizar uma
porção do território delimitada, drenada por um rio principal e seus afluentes. As
águas da bacia hidrográfica escoam no mesmo sentido e vão em direção à
porção mais baixa da área topográfica, seguindo o padrão do relevo.
O que separa uma bacia hidrográfica de outra são os divisores de água,
que são estruturas do relevo, como morros, serras, chapadas ou picos, que
definem o padrão de drenagem das águas da chuva ou nascentes, ou seja,
determinam por meio da topografia para onde essas águas escoarão. (SemEAr,
2015)

A bacia hidrográfica do município de São Carlos pertence a bacia do rio


Jacaré-guaçu, a bacia do Gregório faz parte da bacia do Tiete-Jacaré e sub-
bacia do Monjolinho. Conforme apresentado na Figura 31, a sub-bacia do
Córrego do Gregório possui área de 15,6 km², perímetro de 22,4 km e desnível
máximo de 166 metros, desaguando no Rio Monjolinho na rotatória da marginal
região onde está localizada a rotatória do Cristo, próxima ao shopping. A sua
extensão é de aproximadamente 8,5 km com maior inclinação na face Sul, essa
sub-bacia é abastecida por águas subterrâneas e por água fluvial.

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FIGURA 31 - DIMENSÕES DAS BACIAS E SEUS PRINCIPAIS RIOS.

O córrego percorre a área urbana sentido Leste-Oeste, e conta com


quatro afluentes. As inundações nessa região ocorrem rapidamente, entre 15
minutos a meia hora, atingindo cotas de 50 cm a 150 cm.
Na década de 1970 ocorrem as retificações mais significativas do Córrego
do Gregório, o que aumentou a velocidade de escoamento das águas pluviais.
A construção da avenida marginal ao córrego Gregório se deu em 1974, porém,
a ocupação urbana representativa em suas margens ocorreu 35 anos antes, em
1940.

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FIGURA 32 - BACIA DO MONJOLINHO.

FONTE: SEMEAR
O processo de urbanização da Bacia do Gregório promoveu
transformações bastante representativas em algumas de suas regiões,
principalmente a região do Mercado Municipal, por se tratar de um dos principais
pontos de inundação da cidade. Seu traçado foi alterado na região central da
cidade, a mudança mais visível foi à mudança de seu traçado onde ficou
praticamente retilíneo e a canalização de suas águas em algumas regiões. A
planície de inundação na região do mercado foi aterrada para a construção da
piscina municipal, Praça dos voluntários e o Mercado Municipal, contribuindo
ainda mais para o processo de enchentes nessa região.
Segundo estudos realizados pela Universidade Estadual Paulista de Rio
Claro – UNESP, os principais problemas relacionados à bacia hidrográfica do
Córrego do Gregório são: Ocupação de APP’s, escoamento superficial, poluição
difusa, mobilidade urbana, problemas de infraestrutura, poluição sonora e
atmosférica, falta de manutenção das áreas verdes e presença de lixo na rua e
corpo hídrico.

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FIGURA 33 - CÓRREGOS DO PERÍMETRO URBANO DE SÃO CARLOS.

FONTE: GOOGLE
Assim, após as observações sobre a sub-bacia do córrego do Gregório e
diante dos dados histórico de enchentes, fica evidente as necessidades
implementação de medidas mitigadoras complementares às já realizadas. É
necessário promover a incorporação de uma nova abordagem da drenagem
urbana nas tomadas de decisões para o planejamento futuro, adotando medidas
preventivas, priorização medidas que promovam a retenção das águas pluviais,
e não somente o aumento da velocidade de escoamento de águas pluviais por
meio da canalização dos córregos urbanos. Além da renaturalização do rio,
possibilitando que os cursos da água voltem à um estado de equilíbrio
paisagístico e natural, qualificando ainda mais as áreas urbanas.

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EIV – PARQUE DOS LILASES
CP RESIDENCIAL 64

7. Analise Dos Impactos e Medidas Mitigadoras

A concepção de um empreendimento pode ser dividida em 3 fases:


Planejamento, implantação e ocupação. Analisando a etapa de implantação,
podemos afirmar que esta corresponde por uma parcela significativa dos
impactos causados ao meio ambiente, gerando resíduos, ruídos e poeiras, essa
fase também é responsável pelas interferências na vizinhança imediata onde o
empreendimento está sendo implantado.
A etapa de ocupação também será analisada, de acordo com o
diagnóstico e prognóstico dos potenciais problemas ocasionados pela
implantação do empreendimento, indicando assim medidas mitigadoras para os
eventuais impactos relacionados com as vizinhanças direta e indireta e assim
minimizando os impactos dessa ocupação.

a. Impactos gerados na fase de implantação – Obra

i. Canteiro de obras

Canteiro de obras é a área de trabalho, que pode ser fixa ou temporária,


onde se desenvolvem as operações de apoio e execução de uma obra. As
interferências causadas pela implantação do canteiro de obras é um dos
primeiros impactos negativos gerados, principalmente na área de influência
direta à implantação dos condomínios.
É necessário definir bem as áreas destinadas à execução e apoio dos
trabalhadores, dividindo em áreas operacionais e áreas de vivência. O ideal é
que o projeto do canteiro seja pensado como um projeto de uma fábrica,
observando os processos de produção e os lugares onde os usuários envolvidos
nessa produção trabalham.
Os principais impactos causados pela implantação do canteiro são
relacionados a geração de lixo e entulho e as interferências causadas na
vizinhança direta do empreendimento, como ruídos e poeira.
 Tipo de impacto: negativo, direto, transitório

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 Medidas mitigadoras

 Projeto adequado das instalações do canteiro, compreendendo


área de vivência, depósitos de matérias, sanitários e refeitórios;
 Existência de instalações, mesmo que provisórias, de água e
esgotamento sanitário;
 Geração de energia para a realização das atividades exclusivas
do canteiro;
 Destinação correta dos resíduos da construção civil e do lixo
comum;
 Planejamento nos horários de circulação de materiais,
equipamentos, maquinas e veículos, a fim de minimizar o
incomodo aos vizinhos.

ii. Terraplanagem

Durante a fase de construção do empreendimento, ocorrem as


atividades com maior interferência no ambiente, compreendendo as alterações
nos processos de transformação para que possa ser implantado o
empreendimento.
Um desses processos é o de movimentação de terra, que causa
impactos em termos ambientais, uma vez que resulta em áreas descobertas sem
proteção ambiental, o que pode acarretar em um processo erosivo, caso não
gerenciada e executada corretamente.

 Tipo de impacto: negativo, direto, transitório

 Medidas mitigadoras:
 Retirar a cobertura vegetal e arbórea do solo apenas no local
de implantação do empreendimento;
 Caso haja necessidade de bota fora que esse seja feito em
local adequado e próximo a obra, o mesmo vale para
empréstimo de terra;

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iii. Geração de Poeira

Para a realização de obras de terraplanagem, instalação de tubulações,


fundações, infraestrutura de água e coleta de esgoto, entre outras, há a
necessidades de escavações e movimentações de terra, o que acarreta geração
de partículas de poeiras. Essa situação tende a piorar em períodos de baixa
umidade do ar.

Essa geração de poeiras pode atingir os limites da área de implantação


do empreendimento e causar incomodo na área de vizinhança imediata, sendo
necessário a adoção de medidas para minimizar essa situação.

 Tipo de impacto: negativo, direto, transitório

 Medidas mitigadoras:
 Manter as vias de acesso e as vias internas do
empreendimento umedecidas e compactadas a fim de
evitar a proliferação de partículas no ar;
 Manter os montes de estocagem de materiais em locais
abrigados e umedecidos, principalmente durante os
períodos de baixa umidade do ar.

iv. Fluxo de veículos durante a obra

Durante a construção do futuro empreendimento, o fluxo de veículos


para acesso à área será exclusivamente de veículos pesados. Analisando a
infraestrutura existente, Avenida Comendador Alfredo Maffei e Avenida Paulista,
ambas têm capacidade para comportar veículos pesados que são usados nessa
fase de implantação. O maior impacto será na área de influência direta ao
empreendimento, por haver o movimento constante de entrada e saída dos
veículos, o que pode acarretar maiores incômodos.
 Tipo de impacto: negativo, direto, transitório
 Medidas mitigadoras:

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 A correta sinalização de trânsito em área de obra, respeitando


a lei federal nº 9.503 – Código de Transito Brasileiro;
 Comunicação entre a gerência de obra e o Departamento de
trânsito da prefeitura municipal de São Carlos, quanto a
possíveis necessidades de interdição de vias e da correta
sinalização para os condutores, pedestres e ciclistas que
trafegam pelo entorno;
 Restringir as atividades das obras exclusivamente no período
diurno;

v. Emissão de ruídos

Durante a implantação de empreendimentos deste porte, são originados


ruídos pelos equipamentos utilizados na obra e pelo tráfego de veículos pesados
na região, tais como escavadeiras, betoneiras, guinchos, caminhões,
empilhadeiras entre outros. De acordo com a Norma – NBR 10151, que
estabelece o nível de ruído e o conforto na vizinhança de áreas mista, esses
ruídos não devem ultrapassar os 55 dB (A).

Este impacto tem natureza temporária por estar vinculado às operações


da fase de construção, e abrangência nas áreas de influência direta.

 Tipo de impacto: negativo, direto, transitório

 Medidas mitigadoras:
 Uso de EPI pelos trabalhadores;
 Restringir as atividades das obras exclusivamente no período
diurno;
 Respeitar a distância mínima de 20 m da divisa do terreno
para a instalação do canteiro de obras;
 Manter a regulagem de máquinas, equipamentos e veículos a
fim de controlar os ruídos.

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vi. Geração e disposição de Resíduos da Construção Civil

Na fase de implantação (obra) será necessária a correta disposição e


destinação dos resíduos provenientes da construção civil e do lixo doméstico
gerado pelos colaboradores. No que diz respeito aos resíduos sólidos é
fundamental que haja destinação correta para cada tipo. Para tal, durante a
execução das obras é fundamental a mobilização das pessoas envolvidas
(funcionários) para que realizem a separação, coleta, acondicionamento,
transporte e destinação final para cada tipo de resíduos.

Os Resíduos Sólidos gerados durante a fase de Instalação da obra do


empreendimento, podem ser classificados como:

- Resíduos da construção civil oriundos das etapas da obra como:


concreto, argamassa, madeira de formas, bem como tintas e solventes para
pintura e sinalização do pavimento;

- Resíduos sólidos domiciliares (orgânicos) e recicláveis que são provenientes


do refeitório.

Cada tipo de resíduo gerado pela obra deverá ser separado no local de
sua geração e ter espaço físico definido na obra, de forma específica, para o
correto armazenamento deles.

Quanto aos resíduos gerados pela construção civil, esses deverão ser
separados e coletados por agentes de transporte e áreas receptoras de resíduos
provenientes da construção civil, devidamente licenciados pela CETESB .

Já os resíduos orgânicos deverão ser separados e deixados em locais


corretos para serem coletados pela empresa que presta este serviço à Prefeitura
do Município de São Carlos e, encaminhados para o Aterro Sanitário de São
Carlos

 Tipo de impacto: neutro, direto, transitório.

vii. Geração de emprego

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As obras para a implantação dos loteamentos, induzirá a geração de


empregos diretos e empregos indiretos, nos setores de prestação de serviços e
da construção civil. Além dos empregos relacionados a construção, também
haverá geração de empregos relacionados a alimentação, transportes e saúde,
realizados principalmente por empresas terceirizadas.
Ainda não há uma estimativa da quantidade de vagas geradas, porem
os impactos e efeitos causados pela criação de empregos, incide de forma
positiva na economia do município.

 Tipo de impacto: positivo, direto, transitório.

b. Impactos gerados após a conclusão do empreendimento -


Ocupação

i. Uso e ocupação do solo

A área onde será implantado o condomínio multifamiliar Parque dos


Lilases é uma área urbanizada de uso misto, a construção do empreendimento
irá reforçar essa urbanização, aproveitando a disponibilidade de infraestrutura
da região.
A implantação do empreendimento irá requalificar o espaço urbano,
dando a área de interesse um uso mais racional, em médio prazo, a tendência é
que a oferta de comercio e serviços aumentem na região.
Assim, os impactos de operação do empreendimento no uso e ocupação
do solo, serão positivos, uma vez que a tendência é que a região, que possui
muitos vazios urbanos, se transforme e atraia investimentos e progresso.
 Tipo de impacto: positivo, direto, permanente

ii. Equipamentos urbanos e comunitários

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CP RESIDENCIAL 70

A consequência imediata na região do Parque dos Lilases será o aumento


no número de moradores e consequentemente uma maior demanda por serviços
públicos, em particular os serviços de saúde e educação.

Segundo o IBGE, o município de São Carlos possui 42 estabelecimentos


de saúde pública – estaduais e municipais, na região de influência atribuída ao
empreendimento existem 1 unidade de saúde NSF – “Dr. João Martins Villari”
localizado no Jardim São Carlos a cerca de 700 metros do empreendimento.

Além desse equipamento de saúde, fora da área de vizinhança, mas com


uma distância máxima de 2,5 km da área do empreendimento, existem os
seguintes equipamentos de saúde:
- Pronto atendimento da Santa Casa, distante 2,0 km dos condomínios;
- Unidade de Pronto Atendimento – UNIMED, que fica a 2,6 km de
distância.
Assim, mesmo com o adensamento populacional esperado para a região
com a implantação dos condomínios, a quantidade de equipamentos de saúde
é satisfatória para atender a população, uma vez que essa pode ser absorvida
pelos equipamentos existentes na região.
O município conta ainda com mais 3 unidades de UPA’s – Vila Prado
situada a uma distância de 3,6 km, UPA do Santa Felícia a uma distância de 4,4
km e a UPA do bairro Cidade Aracy, além dos centros de atendimentos para
associados de convênios médicos, que poderão absorver as necessidades de
urgência de atendimento da população.

 Tipo de impacto: neutro, direto, permanente.

Como já foi citado no capitulo 5 - item c. ii, em uma distância aproximada


de 2km do empreendimento há 5 CEMEI’s, 1 creche filantrópica, 5 escolas
Estaduais, sendo 3 escolas de ensino fundamental, 2 escolas de ensino médio
além das instituições de ensino particular.
O local de implantação do loteamento é uma área pouco adensada com
predomínio de população mais idosa, de acordo com informações da Secretaria

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EIV – PARQUE DOS LILASES
CP RESIDENCIAL 71

Municipal de educação, as instituições de ensino municipais que se encontram


no entorno do futuro loteamento tem baixa demanda, sendo possível atender as
demandas dos futuros moradores da área em estudo.
Assim, a implantação de qualquer novo empreendimento na região terá
impacto neutro no atendimento as crianças em idade escolar.

 Tipo de impacto: neutro, direto, permanente.

iii. Geração de tráfego e demanda por transporte público

A demanda por transporte coletivo na região irá aumentar, devido ao


adensamento populacional e a implantação de novos comércios, que são polos
atrativos de viagens, atualmente a região é atendida por 3 linhas regulares de
ônibus o que deve ser melhor adequado para o atendimento da nova demanda.
O município de São Carlos está em processo de contratação de uma
nova empresa de transporte coletivo, assim a situação da qualidade, da
demanda e do atendimento do sistema de transporte deverá ser melhorado e
consequentemente, atendendo melhor a região.

Os impactos gerados sobre o sistema viário da região do


empreendimento Parque dos Lilases, em razão do aumento de veículos que
passaram a circular nesse entorno, serão consideráveis, necessitando de
medidas que possam minimiza-los.
Como apresentado no capitulo 5 - item iii, o sistema viário da região é
consolidado, com boa sinalização e poucos pontos de conflitos, as entradas e
saídas dos condomínios serão pela Avenida Comendador Alfredo Maffei e
Avenida Paulista, além disso, há no projeto de implantação a previsão de uma
via marginal a Avenida Comendador Alfredo Maffei, servindo como uma via de
aceleração e desaceleração para o acesso ao empreendimento, evitando assim
conflitos com o tráfego cotidiano da Avenida.

 Tipo de impacto: negativo, direto, permanente

ARQTA ISABELA FORNACIARI


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CP RESIDENCIAL 72

 Medidas mitigadoras:
 Melhoria na oferta de transporte coletivo, como aumento no
número de linhas e mais disponibilidade de horários;
 Melhoria e readequação da Avenida Paulista com a implantação
de dispositivos de transito do tipo rotatória, além de melhoria nas
condições de pavimentação e de sinalização;
 Implantação de via marginal no acesso ao empreendimento na
Avenida Comendador Alfredo Maffei;
 Melhoria dos tempos de semáforos no cruzamento entre a
Avenida Comendador Alfredo Maffei e a Rua Visconde de
inhaúma, além da retirada dos dispositivos de lombada que
existem nesse local e que proporcionam um atraso na saída de
veículos, prejudicando a fluidez;
 Melhorias nas sinalizações das 2 pontes citadas no estudo: -
Ponte da Rua Salesianos do Brasil e – Ponte da Rua Delfino
Martins Camargo Penteado, além da implantação de faixas de
aceleração e desaceleração na Ponte da Rua Delfino Martins
Camargo Penteado.

iv. Abastecimento de água e coleta de esgoto

A região onde será implantada o loteamento é suprida pelas redes de


abastecimento de água e coleta de esgoto. Com a ocupação da área, haverá um
aumento do consumo de água e da produção de esgoto, portanto, foi solicitado
junto a autarquia responsável pelo abastecimento de água – SAAE – Serviço
Autônomo de água e Esgoto, um documento de diretriz, atestando a viabilidade
de abastecimento dos condomínios.

O SAAE, atendendo à solicitação da empresa responsável pela execução


e aprovação do empreendimento emitiu uma diretriz com número de processo
nº05966/2017. Essa diretriz aponta que será necessária a construção, em área
interna de cada condomínio, de um ou mais reservatórios inferiores e elevados,

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EIV – PARQUE DOS LILASES
CP RESIDENCIAL 73

dimensionados para atender a demanda de no mínimo dois dias de consumo


operado por cada condomínio. Também deve ser previsto a individualização dos
hidrômetros de cada empreendimento.

Quanto a coleta de esgoto, a diretriz, considera que o responsável pelo


empreendimento deverá ser responsável pela substituição e execução de obra
de emissário existente.

Além de apontar as orientações a serem seguidas na elaboração dos


projetos e durante a execução das obras, a diretriz cita também os valores de
contrapartida que a empresa responsável pelo empreendimento deverá
participar.

 Tipo de impacto: neutro, indireto, permanente

v. Permeabilidade de águas pluviais – Drenagem

Com o aumento das áreas urbanizadas, o surgimento de vários


condomínios, edifícios, ruas e avenidas, a permeabilidade do solo diminui
consideravelmente. Como consequência da diminuição dessas áreas permeáveis,
a quantidade de águas precipitadas infiltradas pelo solo reduz consideravelmente,
acarretando transbordamentos, enchentes e inundações.
Considerando que a região do empreendimento Parque dos Lilases fica em
uma área delicada do município, já que é propensa a inundações e que contribui
para o surgimento de inundações em outras regiões da cidade, uma vez que a
área do empreendimento está localizada as margens do Córrego do Gregório, os
dispositivos de drenagem deverão ser dimensionados e implantados de maneira
que a minimize esses impactos e com o intuito de não contribuir para as condições
de inundações no município.

 Tipo de impacto: negativo, direto, permanente.

 Medidas mitigadoras:

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CP RESIDENCIAL 74

 Implantação de uma lagoa de retenção no ponto mais baixo do


empreendimento, feita por um estudo que prevê dimensões
suficientes para reter um grande volume de água de chuva;
 Implantação de dispositivos de retenção de captação de água
pluviais em todos os lotes que farão parte do empreendimento;
 Evitar ao máximo que as aguas provenientes das chuvas sejam
lançadas diretamente no córrego, tentando assim diminuir os
impactos das inundações.

vi. Abastecimento de energia elétrica

Como citado no capitulo 4 e 5, a área de implantação do


empreendimento Parque dos Lilases já é atendida pela concessionaria de
energia CPFL, porém com o aumento da densidade populacional, será
necessário solicitar junto a concessionaria, um documento atestando a
viabilidade de atendimento e informando a nova demanda que o
empreendimento irá gerar.

 Tipo de impacto: neutro, indireto. Permanente.

vii. Adensamento populacional

Densidade demográfica ou adensamento populacional é a relação entre


a população e uma determinada área. Existem diferentes conceitos sobre
densidade, que variam em função da população e da área estudada.
O adensamento populacional, quando efetuado de forma planejada,
passa a ser parte da solução para o crescimento das cidades. O adensamento
em áreas de uso misto aumenta a densificação do ambiente urbano e
potencializa as atividades econômicas nas cidades.
Assim, o adensamento populacional na área de implantação do
empreendimento Parque dos Lilases é positivo e deverá ser incentivado, pois,
além de possuir uma baixa densidade demográfica em uma área nobre do
município a área já possui uma boa infraestrutura urbana, e está degradada do

ARQTA ISABELA FORNACIARI


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EIV – PARQUE DOS LILASES
CP RESIDENCIAL 75

ponto de vista urbano. A área também sofre com a falta de segurança pública
por conta da grande quantidade de lotes vazios, situação que deverá ser
melhorada com o adensamento populacional.

 Tipo de impacto: positivo, direto, permanente

viii. Valorização imobiliária

A valorização imobiliária é determinada pelo conjunto de elementos que


juntos proporcionam aumento do valor do solo urbano, elementos esses
decorrentes de obras de infraestrutura, obras de saneamento, fornecimento de
energia elétrica, de gás, implantação de equipamentos urbanos, pavimentação
e melhoria de vias, implantação de grandes comércios como hipermercados e
shopping centers, instalação de indústrias e implantação de novos
empreendimentos de habitação são elementos que trazem valorização a região
da sua implantação.
Portanto, a implantação do Condomínio Parque dos Lilases, irá gerar
uma valorização imobiliária no seu entorno imediato, trazendo melhorias de
infraestrutura para a região direta e valorizando os imóveis vizinhos a eles.
 Tipo de impacto: positivo, direto, permanente

ix. Paisagem urbana

A paisagem urbana nada mais é do que tornar organizado, visualmente


e espacialmente o emaranhado de edifícios, ruas e espaços que constituem o
espaço urbano.

A paisagem da região de implantação do empreendimento é constituída


basicamente por edificações baixas, alguns edifícios residenciais e
principalmente vazios urbanos e algumas edificações sem uso. A região tem um
relevo característico, uma vez que seu ponto mais baixo é cortado pelo córrego
do Gregório, assim todas as vias do local têm um declive considerado.

O empreendimento Parque dos Lilases terá uma de suas fachadas


voltada para a Avenida Comendador Alfredo Maffei, onde está localizado a área

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EIV – PARQUE DOS LILASES
CP RESIDENCIAL 76

destinada a área de sistema de lazer, e outra fachada com frente para a Avenida
Paulista área que será destinado a área institucional. Portanto, o impacto visual
que a implantação dos condomínios irá proporcionar será positiva, uma vez que
a área de influência direta ao empreendimento está degrada, com presença de
lixo e alguns lotes vazios, assim a implantação poderá melhorar as condições de
calçamento, ciclovias e vias principalmente da fachada da Avenida Paulista,
beneficiando as condições de mobilidade para os moradores locais. Além desses
impactos positivos, haverá a inserção de arborização no entorno imediato dos
condomínios, proporcionando sombra, proteção contra ventanias, e melhoria da
poluição atmosférica.

 Tipo de impacto: positivo, direto, permanente.

x. Ventilação natural

De acordo com os dados do site do INMET, os ventos predominantes na


cidade de São Carlos são: os ventos Norte, ventos Norte e Nordeste, ou seja, os
ventos que sopram do Norte para o Sul, Norte – Nordeste para Sul – Sudeste e
do Nordeste para o Sudoeste.
O projeto de implantação dos condomínios prevê a construção de
edifícios de gabarito alto nas laterais da gleba, prevendo que o centro do terreno
fique livre, o que não impede a circulação natural dos ventos. Sua implantação
favorecerá a circulação natural dos ventos sem causar maiores obstáculos.
 Tipo de impacto: neutro, indireto, permanente.

xi. Geração e disposição de Resíduos sólidos e lixo comum

Os condomínios que serão implantados na gleba são de uso misto,


assim os resíduos sólidos, orgânicos e recicláveis gerados, constituem lixo
domiciliar, passível de ser retirados pelo serviço municipal de coleta. Portanto, a
previsão de geração de lixo comum é de 6.960 quilos de lixo por dia (prevendo
1,0 kg.hab/dia para unidades residenciais) sem contar a quantidade de lixo

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CP RESIDENCIAL 77

gerada pelo pelos estabelecimentos comerciais. A coleta de resíduos é realizada


na região do empreendimento diariamente no período noturno.

 Tipo de impacto: negativo, indireto, permanente.

 Medidas mitigadoras:
 O projeto do condomínio Parque dos Lilases irá prever a
existência de lixeiras seletivas externas ao empreendimento, os
materiais recicláveis coletados das lixeiras deverão ficar em
locais apropriados para que sejam retirados pelos catadores de
lixo comum e de coleta seletiva;
 Conscientização entre os moradores, da importância da
separação do lixo orgânico e do lixo reciclável, diminuindo assim
o volume de lixo doméstico.

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8. Matriz de Impacto

A matriz de impacto é um importante instrumento para a avaliação de


impactos de vizinhança, ela é montada em função dos fatores listados como
impactantes e a relação entre esses fatores.

Na matriz apresentada abaixo, foram identificados e classificados todos


os impactos abordados no estudo de EIV para a implantação do condomínio
Parque dos Lilases.

A matriz está separada pelos impactos causados na fase de Implantação


e fase de Operação. E os itens analisados são: Impacto, abrangência e duração.

 No item impacto é analisado se o impacto terá um efeito


benéfico/positivo (P), negativo (N) ou neutro (NA) independente da
implantação do empreendimento;
 No item abrangência são analisados se os efeitos provocados pelo
impacto serão sentidos na área do empreendimento e da vizinhança de
modo direto (D) ou indireto (I);
 No item duração é medido a duração desse impacto, se ele será
apensa um impacto transitório (T) ou permanente (P).

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QUADRO 3 - MATRIZ DE IMPACTO.

Abrangência (D/I)
Impacto (P/N/NA)

Duração (tempo)
(P/T)
Fase de Implantação

Canteiro de Obras N D T
Terraplanagem N D T
Geração de poeira N D T
Fluxo de veículos N D T
Emissão de ruídos N D T
Geração e disposição de resíduos
NA D T
sólidos da construção civil

Geração de empregos P D T

Abrangência

Duração
Impacto

(tempo)
Fase de Operação

Uso e Ocupação do solo P D P

Equipamentos urbanos e
NA D P
comunitários
Geração de tráfego e demanda por
N D P
transporte publico
Abastecimento de água e coleta de
NA I P
esgoto
Permeabilidade de águas pluviais -
N D P
Drenagem

Abastecimento de energia elétrica NA I P

Adensamento populacional P D P

Valorização imobiliária P D P
Paisagem urbana P D P

Ventilação natural NA I P
Geração e disposição de resíduos
N I P
sólidos e lixo comum

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FONTE: O AUTOR

9. Conclusões

As informações e diagnósticos levantados nesse Estudo de Impacto de


Vizinhança – EIV possibilitaram mapear, qualificar e quantificar a área de
implantação e as áreas de influência do empreendimento multifamiliar “Parque
das Lilases” a ser inserido na gleba da Avenida Comendador Alfredo Maffei. Com
isso, foi possível analisar os principais impactos que esse empreendimento irá
trazer para a região.

De forma geral, os impactos previstos na área do empreendimento são


em sua maioria positivos, já que a região da gleba está inserida em uma área
nobre do município, que possui vários terrenos abandonados que não cumprem
a função social da propriedade, tendo acumulo de lixo e entulho, com
características de vazios urbanos. Na área construída não haverá problemas de
conflitos e ou intervenções em área protegida, com reserva florestal e nem
próxima a nascentes. Além disso, no entorno imediato existem
empreendimentos do mesmo porte e padrão, agregando valor à região.

Quanto aos impactos negativos foram identificados problemas com


relação à geração de tráfego na área de influência do empreendimento e
demanda de transporte público, além do impacto mais abrangente, referente à
impermeabilidade do solo, afetando diretamente a drenagem da região.

Com relação ao impacto negativo de geração de tráfego esses serão


minimizados com a implantação do dispositivo do tipo rotatória que será
construído na Avenida Paulista e, consequentemente, a revitalização desse
trecho viário, o que poderá melhor o trânsito no entorno ao empreendimento,
além dos ajustes já mencionadas no capitulo 5 em outros dispositivos viários do
entorno. Os problemas de demanda por transporte público deverão ser
minimizados com a correta concessão dos serviços de transporte público do
município.

O impacto negativo com relação à drenagem deverá ser minimizado com


a construção da lagoa de retenção de águas pluviais na área do

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empreendimento, que irá servir como equipamento controlador de vazão, para


compensar as áreas impermeabilizadas que irão surgir com a implantação do
empreendimento.

As conclusões finais desse Estudo indicam que existirão impactos


causados em virtude da implantação e da operação do loteamento de uso misto,
porém esses impactos poderão ser atenuados trazendo para a região melhorias
significativas e benefícios importantes para a área de vizinhança, melhorando a
qualidade de vida da população que vive no município. Assim, a implantação dos
condomínios irá agregar um maior valor à região sem prejuízos para o
crescimento da cidade.

Com isso, conclui-se que a implantação do loteamento de uso misto


“Parque dos Lilases” pode ser considerável viável e de grande importância para
o município.

São Carlos, 06 de novembro de 2020

Arquiteta Urbanista

CAU: A136690-4

ARQTA ISABELA FORNACIARI


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Bibliografia
Brasil escola - Conceitos de População. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/densidade demografica.htm

Clima Tempo – Clima e previsão do tempo agora. Meteorologia. Disponível em:


https://www.climatempo.com.br/vento/cidade/549/saocarlos-sp

Coordenadoria de Meio Ambiente. Plano Municipal de Saneamento – São


Carlos/SP – PMSSanCa. São Carlos, 2012.

CDCC – Centro de Divulgação Científica e Cultural. Mapas da bacia hidrográfica


do Córrego do Monjolinho e do Gregório. MENDES, H. C. MENDIONDO, E. M.
Histórico da Expansão Urbana e Incidência de Inundações: O Caso da Bacia do
Gregório, São Carlos – SP. RBRH: Revista Brasileira de Recursos Hídricos. Vol
12. n.1 Jan/Mar, 2007.
DATAGEO – Base cartográfica IBGE. Disponível em:
https://datageo.ambiente.sp.gov.br/app/#

DENATRAN/FGV. Manual de procedimentos para o tratamento de polos


geradores de tráfego, 2001. Disponível em:
http://www.denatran.gov.br/publicacoes/download/PolosGeradores.pdf

Fundação SEADE – Indicadores o Estado de São Paulo. Disponível em:


http://www.seade.gov.br/

HCM 2010.highWay Capacity Manual.TRB Transportationn Research Board of


the National Academies.Four Volumes. 2010.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Panorama dos municípios.


Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sp/sao-carlos/panorama.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Sinopse por setores.


Disponível em: http://www.censo2010.ibge.gov.br/sinopseporsetores/

IGC – Instituto Geográfico e Cartográfico. Geo Portal IGC São Carlos. Disponível
em: http://geoportal.igc.sp.gov.br:8080/GeoPortalIGC/Internet/

ARQTA ISABELA FORNACIARI


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CP RESIDENCIAL 83

INMET. Instituto Nacional de Meteorologia. Disponível em:


http://www.inmet.gov.br/portal/index.php?r=clima/prev_estocastica.

Lei Municipal nº13.961 de 25 de novembro de 2005 – Estabelece o Plano Diretor


do município de São Carlos, e dá outras providencias.

Lei nº 15.958 de 29 de dezembro de 2011. Dispõe sobre o Código de Obras e


Edificações do Município de São Carlos, e dá outras providências. São Carlos,
2011.

MOOVIT – Linhas de ônibus de São Carlos. Disponivel em:


https://moovitapp.com/index/pt-br/transporte_p%C3%BAblico-lines-Sao_Carlos-
3464-1180161

Prefeitura Municipal de São Carlos. Plano Municipal de arborização. Disponível


em: http://www.saocarlos.sp.gov.br/index.php/noticias-2017/171627-sao-carlos-
lanca-programa-de-arborizacao-urbana.html

Secretaria Municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano. Mapa de


Áreas e Equipamentos públicos. Disponível em:
http://geo.saocarlos.sp.gov.br/habitacao/files/plots/maps/0003-1.pdf?.

Secretaria Municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano. Proposta de


roteiro para elaboração de EIV. São Carlos, 2016.

SAAE – Serviço Autônomo de Água e Esgoto. Disponível em:


https://www.saaesaocarlos.com.br/joomla4/index.php/aguamenutop/etasmenu

Schvarsberg, Benny; Martins, Giselle C.; Cavalcanti, Carolina B. (org.)


Estudo de Impacto de Vizinhança: Caderno Técnico de Regulamentação e
Implementação/ Benny Schvarsberg, Martins, Giselle C., Kallas, Luana M. E.;
Cavalcanti, Carolina B.; Teixeira, Letícia M..Brasília: Universidade de Brasília,
2016.

SemAr - Semana de Estudos da Engenharia Ambiental - UNESP – Rio Claro,


SemEAr, v.3, n.1, p. 126-133, Set./ 2015.
RIOS URBANOS - ESTUDO DE CASO DO CÓRREGO DO GREGÓRIO, SÃO
CARLOS, SÃO PAULO: DIAGNÓSTICO E PROGNÓSTICO.
Aline Christine Bernegossi, Allan Pettri Ogura, Daniela de Freitas Guedes,
Jéssica Pelinsom, Marques, Michelle Myuki Kanashiro - Universidade de São
Paulo (USP), São Carlos (SP).

Suzantur, Suzantur São Carlos Itinerários. Disponível em:


http://www.suzantursc.com.br/itinerarios/

ARQTA ISABELA FORNACIARI


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R.R.T.

ANEXO 1
1. RESPONSÁVEL TÉCNICO

1.1 Arquiteto(a) e Urbanista

Nome Civil/Social: ISABELA APARECIDA FORNACIARI CPF: 226.268.028-08 Tel: (16) 98206-7572
Data de Registro: 11/04/2017 Registro Nacional: 00A1366904 E-mail: bela_fornaciari@yahoo.com.br

2. DETALHES DO RRT

Nº do RRT: SI10144749R01CT001 Forma de Registro: RETIFICADOR


Data de Cadastro: 05/11/2020 Tipologia:
Misto
Modalidade: RRT SIMPLES Forma de Participação: INDIVIDUAL
Data de Registro: 05/11/2020

2.1 Valor do RRT

DOCUMENTO ISENTO DE PAGAMENTO

3.DADOS DO CONTRATO

3.1 Contrato 001

Nº do RRT: SI10144749R01CT001 CPF/CNPJ: 31.966.753/0001-80 Nº Contrato: 001 Data de Início:


18/10/2020
Contratante: CP RESIDENCIAL Valor de Contrato: R$ 11.000,00 Data de Celebração: Previsão de Término:
EMPREENDIMENTOS LTDA 16/10/2020 31/12/2020

3.1.1 Dados da Obra/Serviço Técnico

CEP: 13561270 Nº: 850


Logradouro: COMENDADOR ALFREDO MAFFEI Complemento: GLEBA
Bairro: JARDIM SÃO CARLOS Cidade: SÃO CARLOS
UF: SP Longitude: Latitude:

3.1.2 Descrição da Obra/Serviço Técnico

Elaboração de E.I.V. - Estudo de Impacto de Vizinhança contendo o RIT - Relatório de Impacto de Trânsito

3.1.3 Declaração de Acessibilidade

Declaro o atendimento às regras de acessibilidade previstas em legislação e em normas técnicas pertinentes para as
edificações abertas ao público, de uso público ou privativas de uso coletivo, conforme § 1º do art. 56 da Lei nº 13146, de 06
de julho de 2015.

3.1.4 Dados da Atividade Técnica

Grupo: MEIO AMBIENTE E PLANEJAMENTO REGIONAL E URBANO Quantidade: 70786.19


Atividade: 4.2 - MEIO AMBIENTE -> 4.2.4 - Estudo de Impacto de Vizinhança - EIV Unidade: m²

4. RRT VINCULADO POR FORMA DE REGISTRO

www.caubr.gov.br Página 1/2


4.1.1 RRT's Vinculados

Número do RRT Forma de Registro Contratante Data de Registro Data de


Pagamento
Nº do RRT: SI10144749R01CT001 INICIAL CP RESIDENCIAL 05/11/2020 03/11/2020
EMPREENDIMENTOS LTDA
Nº do RRT: SI10144749R01CT001 RETIFICADOR CP RESIDENCIAL 05/11/2020
EMPREENDIMENTOS LTDA

5. DECLARAÇÃO DE VERACIDADE
Declaro para os devidos fins de direitos e obrigações, sob as penas previstas na legislação vigente, que as informações
cadastradas neste RRT são verdadeiras e de minha responsabilidade técnica e civil.

6. ASSINATURA ELETRÔNICA

Documento assinado eletronicamente por meio do cadastro do arquiteto(a) e urbanista ISABELA APARECIDA FORNACIARI ,
registro CAU nº 00A1366904, na data e hora: 05/11/2020 15:01:41, com o uso de login e de senha pessoal e
intransferível.

www.caubr.gov.br Página 2/2


MATRICULA

ANEXO 2
Visualização disponibilizada pela Central Registradores de Imóveis(www.registradores.org.br)-Visualizado em:20/08/2020 18:00:46
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DIRETRIZ

ANEXO 3
DRENAGEM

ANEXO 4
T-01 T-02 T-03
Ø600mm Ø600mm Ø600mm
807
60,00m 40,51m 46,81m
0,112m/m 0,117m/m 0,077m/m
806
NOTAS TÉCNICAS:
805

N 804
- TODA A REDE DE GALERIA DEVERÁ SER EM TUBO DE CONCRETO ARMADO.

15
803

22
- BOCAS DE LOBO DUPLA. 802

7
- DIÂMETRO MÍNIMO RAMAL - DN= 400 MM E REDE MESTRE - DN = 600 MM. 801

W E 800
- DISTÂNCIA MÁXIMA PERMITIDA ENTRE POÇOS DE VISITA = 100,00 m. 30 15 799
- ESCALA 1:1000, COM EXCESSÃO DAS INDICADAS NOS DETALHES. 798
45
FAIXA PERMEÁVEL EM GRAMA. 797

796
S
795
790
(MEDIDAS EM CM)
794

793

792
790
0,1 0,24 1,50 0,24 0,1 791
Shopping
790

0,825 0,825
Detalhes de Guias e Sarjetas 789

AV. COMENDAD 788


OR ALFREDO
MAFFEI
787

PV-01
PV-02
PV-03
PV-04

790

0,24 0,1
0,69
Corrego do Greg
orio
PV-16 T-15 Ø1000mm (PA1) PV-15 PV-13
2,88 c=27,55m - i=0,010m/m 2,75 2,56
CT=786,87 BLD-27 CT=787,00 CT=787,89 Centro
RAMAL - DN= 400 mm GI=783,99 GI=784,25 PV-14 GI=785,33
2,67
6,08 CT=787,43 T-13 Ø1000mm (PA1)
GI=784,76 c=60,00m - i=0,010m/m

0,80
T-14 Ø1000mm
(PA1) AV. Comendado
BLD-26 3,25 canteiro viário
r Maffei PV-09
5,17 2,46
c=54,25m - i=0,010m BLD-23 CT=788,36 T-05 Ø600mm (PA1)
BLD-25 /m GI=785,90
T-16 Ø1000mm (PA1) 4,08 T-09 Ø800mm (PA1) c=50,00m - i=0,014m/m
4,63
Via Marginal
c=10,50m - i=0,010m/m T-04 T-05 T-09 T-13 T-14 T-15 T-16
PV-04

0,40
BLD-24 2,30 Ø600mm Ø600mm Ø800mm Ø1000mm Ø1000mm Ø1000mm Ø1000mm
CT=789,90 791
60,00m 50,00m 60,00m 60,00m 54,25m 27,55m 10,50m
c=60,00m - i=0,010m canteiro viário BLD-11
retenção de /m Centro 0,017m/m 0,010m/m 0,010m/m 0,010m/m 0,010m/m 0,010m/m 0,010m/m
T-04 Ø600mm (PA1) GI=787,60
águas pluviais DISSIPADOR1 18,57 790
6,92
CF=783,88 T-12 Ø600mm (PA1) T-08 Ø600mm (PA1) canteiro
Lote comercial
c=28,25m - i=0,047m/m
BLD-12
c=26,45m - i=0,047m/m viário
c=60,00m - i=0,017m 790
/m 789

7,8
2
Lote comercial
Sesc L02 PV-12
PV-05 BLD-10
Lote comercial
2,50 2,30 6 788
790 L03 BLD-22 CT=788,91 7,7
CT=789,16 1
3,28 BLD-17 GI=786,61

0,1 0,24
GI=786,66
(existente)
4,55 BLD-09 787
L01 Sistema de Lote comercial

/m
Lazer T-11 Ø600mm (PA1) Sistema de L13 786
c=26,85m - i=0,081m/m Lazer

(PA1)
Lote comercial
DETALHE GRELHA PV-11 PV-08 L14 785
2,50 2,50
8.7 5.1 CT=791,34 CT=789,64
GI=788,84 GI=787,14 784
6
T-07 Ø600mm (PA1) 783

T-03 Ø600mm
c=32,34m - i=0,092m/m

canteiro viário
Lote Uso Misto PV-03

6.3
PV-04
PV-05
PV-09
PV-13
PV-14
PV-15
PV-16
DISSIPADOR1

6,93 2,50
Ed. Alto 1 CT=793,70
BLD-20 GI=791,20
PLANTA 30° 7.6
L04
15,8
BLD-21 PV-07

servidão c=46,81m - i=0,077m


2,50
6.2 CT=792,61 9,10
BLD-08
GI=790,11 5,96
BLD-16
Lote Uso Misto 15,29
BLD-15 15,8 R. Conde Pinha
795 T-10 Ø600mm (PA1) Ed. Alto 5 l
c=39,10m - i=0,083m/m

,58
T-06 Ø600mm (PA1) L12 BLD-07

16
15,95
c=27,60m - i=0,099m/m

projeção área de
BLD-05
BLD-06 795
PV-10
1,98 BLD-19 2,50
7,57 CT=794,59
GI=792,09 PV-06 8,53
2,50 BLD-14 T-02 Ø600mm (PA1)

9,31
CT=795,35
c=40,51m - i=0,117m/m
0,15 0,825 0,825 0,15 BLD-18 GI=792,85

9,44
Lote Residencia
l
Ed. Alto BLD-13

L05 Lote Residencia T-06 T-07 T-08


Sistema de l Ø600mm Ø600mm Ø600mm
GREIDE ACABADO Ed. Alto 797
27,60m 32,34m 26,45m
PV-02 0,099m/m 0,092m/m 0,047m/m T-10 T-11 T-12
L11 2,50 Ø600mm Ø600mm Ø600mm
Lazer CT=798,44 796 796

canteiro viário
GUIA 39,10m 26,85m 28,25m
0,096 GI=795,94 0,083m/m 0,081m/m 0,041m/m
795 795
SARJETA 800
794 794

793 793
800

/m
792 792
VIGA DE CONCRETO (12 x 15 cm)
H> 791 791
_ 1,00 m Lote Residencia
l
Ed. Alto 790 790
L06 Lote Residencia
l 789 789

T-01 Ø600mm (PA1)


REBOCO COM ESPESSURA = 2 CM Ed. Alto

c=60,00m - i=0,112m
0,24 1,50 788 788
L10
787 787
805
786 786
BLD-04
15,46 785 785
RAMAL - DN= 400 mm PV-01
2,50
PV-06
PV-07
PV-08
PV-09
PV-10
PV-11
PV-12
PV-13

0,1 CT=805,18 15,35


R. Benedito da
Silva
GI=802,68
BLD-03

,47
ENCHIMENTO DE CONCRETO

14,09
15
BLD-01
805
Lote Residencia
Lote Residencia
l l BLD-02
Ed. Alto Ed. Alto
L07 L09

LAJE INFERIOR ARMADA COM FERRO Ø= 10 mm A c/10


2,18 DISPOSTO NOS DOIS SENTIDOS, EM CONCRETO Fck = 20 Mpa
LASTRO DE CONCRETO MAGRO - ESPESSURA = 5 CM
canteiro viário

810
Lote Uso Misto
CORTE A-A Ed. Alto
L08 Área Instituciona
l
810
área de servidão
projeção

PROJETO DA REDE DE GALERIA F. 02-03


Rua 13 de Maio REV. 4 05.11.20
Boca de Lobo Dupla (27x)
ESCALA 1:20 Av. Paulista 815
OBJETO: IMPLANTAÇÃO DE UM CONDOMÍNIO RESIDENCIAL PLURIFAMILIAR VERTICAL.
PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO CARLOS
LOCALIZAÇÃO: AVENIDA COMENDADOR ALFREDO MAFFEI S/N - SÃO CARLOS/SP.
ATRAVÉS DO DECRETO Nº 39/88
REEDITADO PELO DECRETO N° 116/1991 PROPRIETÁRIO: CP CONSTRUPLAN CONSTRUÇÃO E PLANEJAMENTO SPE LTDA.
815 MATRÍCULA N°104.914
Estrada de Ferro ASSUNTO: PROJETO DE IMPLANTAÇÃO.

QUADRO DE ÁREAS: Rafael Francisco Santin


Eng. Civil-Projetista
Vila Prado CREA-SP 5063008196
1,68 Rua Nove de Julho, 928 - Centro - CEP: 14.840-000
GUARIBA/SP
Fone: (16) 9 9227-2765
email: santinengenharia@bol.com.br

1,48
Desenhista: Arthur Luiz Santin

1,00 ESCALA PROJETO ESCALA PLOTAGEM


TAMPÃO PADRÃO F°F° - 600 mm VIDE PROJETO URBANÍSTICO 1:1000 1000:1000
GREIDE ACABADO

0,60 AUTOR DO PROJETO:


H ≤ 1,00 m LAJE SUPERIOR ARMADA COM FERRO Ø= 10 mm A c/10 RAFAEL FRANCISCO SANTIN
ENG. CIVIL CREA-SP N. 5063008196
0,24 DISPOSTO NOS DOIS SENTIDOS, EM CONCRETO Fck 20 Mpa ART N.
CHAMINÉ NOTA TÉCNICA:
0,15 ESTE PROJETO ESTÁ DE ACORDO E VINCULADO COM A CERTIDÃO
DE DIRETRIZES, EMITIDA PELA PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO
CARLOS/SP. RESPONSÁVEL TÉCNICO:
RAFAEL FRANCISCO SANTIN
ENG. CIVIL CREA-SP N. 5063008196
ART N.

ALVENARIA DE TIJOLOS MACIÇOS


Levantamento Quantitativo PROPRIETÁRIO:
CP RESIDENCIAL EMPREENDIMENTOS
DESCRIÇÃO QUANT. LTDA
REBOCO COM ESPESSURA = 2 CM 278,80 m
1,00 Tubo em concreto armado (PA-1) DN = 400 mm APROVAÇÃO:
Tubo em concreto armado (PA-1) DN = 600 mm 437,91 m
Tubo em concreto armado (PA-1) DN = 800 mm 60,00 m
Tubo em concreto armado (PA-1) DN = 1000 mm 152,30 m

Poço de visita 16 unid.


Boca de lobo dupla 27 unid.
PLANTA Dissipador de energia 2 unid.
0,15
0,15

LAJE INFERIOR ARMADA COM FERRO Ø= 10 mm A c/10 1,68


DISPOSTO NOS DOIS SENTIDOS, EM CONCRETO Fck = 20 Mpa LASTRO DE PEDRA BRITADA N. 2
Poço de visita (16x) COBERTURA COM LASTRO DE CONCRETO MAGRO - ESPESSURA = 5 CM

ESCALA 1:20 CORTE A-A


SAAE

ANEXO 5
Estudo Hidrológico

ANEXO 6
ESTUDO HIDROLÓGICO
(DISPOSITIVO DE CONTENÇÃO E
RETARDAMENTO DE ÁGUAS PLUVIAIS)

Empreendimento: CONDOMÍNIO RESIDENCIAL PLURIFAMILIAR VERTICAL


Proprietário: CP RESIDENCIAL EMPREENDIMENTOS LTDA.
Local: AV. COMENDADOR ALFREDO MAFFEI, s/n – São Carlos-SP.
Responsável Técnico: Eng. Civil – Rafael Francisco Santin.
CREA:- 5063008196/SP.

1
ENGº RAFAEL FRANCISCO SANTIN / PROJETISTA / RUA NOVE DE JULHO Nº 928 – CENTRO –
GUARIBA/SP – CEP: 14.840–000 – FONE: (16) 9 9227-2765.
Sumário
1. OBJETIVO: 3
2. COLETA DE DADOS: 3
2.1. Dados Básicos: 3
2.2. Dados Hidro Meteorológicos: 5
2.3. CARACTERÍSTICAS GERAIS: 6
2.4. Obras Hidráulicas e Estudos Existentes nas Bacias da Área: 6
3. ESTUDOS HIDROLÓGICOS: 7
3.1. Caracterização Física da Área: 7
3.2. Caracterização do Regime Climático Regional: 7
3.3. Estudo das Chuvas Intensas: 7
4. METODOLOGIA DO ESTUDO HIDROLÓGICO: 9
4.1. Método utilizado para o cálculo de vazão: 9
4.2. Cálculo de vazão e do volume de retenção da bacia, admitido para área não urbanizada e para a área
urbanizada: 10
4.3. Dimensionamento da Bacia de Detenção: 11
4.4. Dimensionamento do Extravasor: 12
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS: 12

1.

2
ENGº RAFAEL FRANCISCO SANTIN / PROJETISTA / RUA NOVE DE JULHO Nº 928 – CENTRO –
GUARIBA/SP – CEP: 14.840–000 – FONE: (16) 9 9227-2765.
OBJETIVO:

O objetivo deste trabalho é estabelecer parâmetros através de estudos hidrológicos de modo a


fornecer subsídios como a determinação das vazões pluviais e o dimensionamento das estruturas
hidráulicas, para o planejamento do empreendimento destinado à implantação de um condomínio
plurifamiliar vertical, de propriedade da CP CONSTRUPLAN CONSTRUÇÃO E PLANEJAMENTO
SPE LTDA, localizado na AV. COMENDADOR ALFREDO MAFFEI, s/n – São Carlos-SP.
Este estudo de hidrologia aplicado sobre a gleba em questão deve ser concluído na fase de projeto
básico, sendo que na planta executiva admite-se eventuais revisões nas áreas de delimitação da
bacia e na planilha de cálculo de vazões.

2. COLETA DE DADOS:

2.1. Dados Básicos:

Nas figuras abaixo foram coletados elementos que estão permitindo a caracterização da bacia
contribuinte influente sobre o empreendimento referente a plantas topográficas e imagens aéreas:

Figura 1 - Visão aérea da área e do entorno do empreendimento. (FONTE: GOOGLE EARTH)

3
ENGº RAFAEL FRANCISCO SANTIN / PROJETISTA / RUA NOVE DE JULHO Nº 928 – CENTRO –
GUARIBA/SP – CEP: 14.840–000 – FONE: (16) 9 9227-2765.
Figura 2 - Mapa da bacia hidrográfica do Tietê-Jacaré (UGRHI 13). (FONTE:
http://www.sigrh.sp.gov.br/municipios)

4
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GUARIBA/SP – CEP: 14.840–000 – FONE: (16) 9 9227-2765.
Figura 3 – Localização dos empreendimentos em estudo. (FONTE: CARTA IBGE)

De acordo com o levantamento topográfico, carta topográfica do IBGE e imagem aérea através do
Google Earth foi possível verificar que o volume excedente da precipitação da microbacia do
empreendimento é direcionado para o Córrego do Gregório que segue até o Rio do Manjolinho.

2.2. Dados Hidro Meteorológicos:

O empreendimento em análise encontra-se no município de São Carlos que pertence ao


Comitê da Bacia Hidrográfica do Tietê-Jacaré (UGRHI 13).
O Comitê da Bacia Hidrográfica do Tietê-Jacaré foi criado em 10/11/95 e instalado
oficialmente em 09/102/1996, seguindo o contexto do Art. 4º das disposições transitórias da
Lei nº 7663/91. A composição de sua plenária se dá com a participação de 12 representantes
da sociedade civil organizada, 12 representantes do estado e 12 representantes dos
municípios.
5
ENGº RAFAEL FRANCISCO SANTIN / PROJETISTA / RUA NOVE DE JULHO Nº 928 – CENTRO –
GUARIBA/SP – CEP: 14.840–000 – FONE: (16) 9 9227-2765.
A sua diretoria é composta por um Presidente, um Vice-Presidente, uma Secretaria
Executiva e uma Secretaria Executiva Adjunta, que atendem as demandas da Bacia
Hidrográfica nos 34 municípios de abrangência.
O CBH-TJ conta ainda com cinco Câmaras Técnicas que dão suporte à Diretoria e à
Plenária. Atualmente, está em fase final de implantação a Cobrança pelos Usos de Recursos
Hídricos da Bacia.

2.3. CARACTERÍSTICAS GERAIS:

Área de drenagem: 11.779 km²


População: 1.462.855 habitantes
Principais rios: Tietê, Jacaré-Guaçu e Jacaré-Pepira.
Reservatórios: Bariri, Ibitinga e Lobo.
Principais atividades econômicas: Estão ligadas principalmente à agroindústria (açúcar, álcool,
processamento de cítricos). Nos maiores municípios como Bauru, São Carlos, Araraquara e Jaú
outros setores da indústria como papel, bebidas, calçados e metal mecânica também se destacam.
Vegetação remanescente: Apresenta 1.106 km² de vegetação natural remanescente que ocupa,
aproximadamente, 9% da área da UGRHI. As categorias de maior ocorrência são a Floresta
Estacional Semidecidual e a Savana.
Unidades de Conservação: APA Corumbataí, Botucatu e Tejupá, APA Ibitinga, EE Sebastião
Aleixo da Silva (Bauru), Ee de Itirapina, EE de São Carlos, FE de Pederneiras, RPPN Reserva
Ecológica Amadeu Botelho e RPPN Olavo Egydio Setubal.

2.4. Obras Hidráulicas e Estudos Existentes nas Bacias da Área:

Na região do Empreendimento não há a existência de grandes obras hidráulicas que possam


influenciar nos estudos hidrológicos como: barragens a montante que possam provocar o
amortecimento de cheias, barragens e reservatórios a jusante que possam causar remanso hidráulico,
dragagens, rede de galerias de grande porte etc.
Para a caracterização de obras hidráulicas existentes e de eventuais estudos e projetos de
aproveitamentos hídricos na região de interesse, incluindo plano diretores, foram consultadas as
entidades vinculadas à utilização de recursos hídricos.

6
ENGº RAFAEL FRANCISCO SANTIN / PROJETISTA / RUA NOVE DE JULHO Nº 928 – CENTRO –
GUARIBA/SP – CEP: 14.840–000 – FONE: (16) 9 9227-2765.
3. ESTUDOS HIDROLÓGICOS:

3.1. Caracterização Física da Área:

O Empreendimento possui uma área total de 70.786,19 m², esta gleba em estudo apresentada para
este período não dispõe de funções agrícolas e seu relevo em declive é direcionado para a Avenida
Comendador Maffei.

3.2. Caracterização do Regime Climático Regional:

O clima da região é tropical úmido com verão chuvoso e inverno seco.


A precipitação pluviométrica média de chuva total no ano é de 1.512,00 mm.

3.3. Estudo das Chuvas Intensas:

Este estudo tem por finalidade estabelecer a equação intensidade – duração – frequência de chuva
determinada para a área em questão.
Neste caso foi utilizada a equação para precipitações intensas de São Carlos:
Nome da estação/Entidade: São Carlos 83726/INMET.
Autor: Barbassa (1991)
Coordenadas Geográficas: Lat. 22°01’S; Long. 47°54’W.
Altitude: 856 m.
Duração da estação: 1939-
Período de dados: 1950-88 (27 anos).

it ,T   t  16 
0,916
1681,8T 0,199

Onde:
i- intensidade de chuva em mm/min;
t- duração em min;
T- período de retorno em anos.

7
ENGº RAFAEL FRANCISCO SANTIN / PROJETISTA / RUA NOVE DE JULHO Nº 928 – CENTRO –
GUARIBA/SP – CEP: 14.840–000 – FONE: (16) 9 9227-2765.
4. METODOLOGIA DO ESTUDO HIDROLÓGICO:

4.1. Método utilizado para o cálculo de vazão:

Foi adotado para o projeto de acordo com as normas, um período de retorno de T=100 anos e
duração (t) de 60 minutos, sendo a precipitação máxima de 76,61 mm/h.
Intensidade máxima das precipitações:
 Obs.: Os valores foram extraídos da publicação “DIRETRIZES PARA DRENAGEM
URBANA” da Secretaria Municipal de Obras Públicas de São Carlos.

Tempo da recorrência:
 O sistema foi dimensionado para um tempo de recorrência igual a 100 (cem) anos.

Tempo de concentração:
 Em função das áreas a serem drenadas, o tempo de concentração inicial foi calculada de
acordo com o método de Kirpich adotada para pequenas bacias.

Equação do Califórnia Culverts Pratice


D
tc:: comprimento
Onde:
de
L:
h desnível
tempo em mdo
concentração emtalvegue
minutosem km

0,385
L3
tc 57
h

L= 0,54 km
D h= 25 m

tc = 8,10 min

O “tc” adotado será no mínimo 10min

Para cálculo da vazão máxima foi utilizada a fórmula do Método Racional, cuja expressão é igual a:

8
ENGº RAFAEL FRANCISCO SANTIN / PROJETISTA / RUA NOVE DE JULHO Nº 928 – CENTRO –
GUARIBA/SP – CEP: 14.840–000 – FONE: (16) 9 9227-2765.
c遬遬
I A
Q
360

Onde:
Q: Vazão em m³/s
c – Coeficiente de run-off - escoamento superficial da área a ser drenada;
I – Intensidade de chuva crítica, em mm/min;
Área de contribuição em ha. (Com previsão de crescimento futuro).

4.2. Cálculo de vazão e do volume de retenção da bacia, admitido para área não
urbanizada e para a área urbanizada:

 Volume do reservatório de detenção com capacidade calculada baseada na


equação de Baker:
Baker (1989) apresenta um método baseado na premissa de que o volume a armazenar é igual á
diferença entre os hidrogramas de pré e pós-urbanização. Neste método os hidrogramas são
triangulares e as vazões de picos são calculadas pelo Método Racional. As vazões de pico ocorrem
em um tempo igual ao tempo de concentração para cada hidrograma e a duração total dos
hidrogramas é de duas vezes o tempo de concentração. A vazão de pico de pré-urbanização ocorre
na recessão do hidrograma de pós-urbanização. O volume pode ser calculado pela equação:

 q pre 
VB  1 
 q 遬 q pos 遬tcpos 遬60 
 pos 
Onde:
tcpos é o tempo de concentração de pós-urbanização [min];

q pre é a vazão de pico de pré-urbanização [m³/s];

q pos é a vazão de pico pós-urbanização [m³/s].

Tabela 1 - Dimensionamento das vazões em relação a área de influencia

9
ENGº RAFAEL FRANCISCO SANTIN / PROJETISTA / RUA NOVE DE JULHO Nº 928 – CENTRO –
GUARIBA/SP – CEP: 14.840–000 – FONE: (16) 9 9227-2765.
Equação da chuva: São Carlos
Período de retorno: 100 anos
Precipitação máxima: 79,61 mm/h 1,327 mm/min

Coeficiente de run-off (c)


Pré Urbanização: 0,30
Pós Urbanização: 0,80
Tempo de concentração de pós-
10 min
urbanização:

ÁREAS CONSIDERADAS m² AI (% ) AI (m²)


Sistema Viário 9.143,63 95 8.686,45
Sistem de Lazer 10.469,90 30 3.140,97
Área Verde 6.100,05 30 1.830,01
APP 0,00 0 0,00
Lotes 39.409,72 80 31.527,78
Institucional 5.662,89 80 4.530,31
Total Empreendimento 70.786,19
TOTAL DE ÁREA IMPERMEABILIZADA 49.715,52

Cálculo de vazão e do volume de retenção da bacia, admitido para área não urbanizada e para a área
urbanizada

• Cálculo de vazão na área não urbanizada

Q= 0,470 m³/s (Vazão de pré-urbanização)

• Cálculo de vazão na área urbanizada

Q= 0,880 m³/s (Vazão de pós-urbanização)

• Volume do reservatório de detenção com capacidade calculada baseada na equação de Baker

Vsão Carlos = 368,92 m³

4.3. Dimensionamento da Bacia de Detenção:

- Volume calculado para a bacia de detenção de acordo com o método de Baker


VB  368,926m³
Será implantado uma bacia a céu aberto com as dimensões mínimas a seguir:
- Altura efetiva lâmina d’água = 2,20 m.

4.4. Dimensionamento do Extravasor:

10
ENGº RAFAEL FRANCISCO SANTIN / PROJETISTA / RUA NOVE DE JULHO Nº 928 – CENTRO –
GUARIBA/SP – CEP: 14.840–000 – FONE: (16) 9 9227-2765.
QS  1,518遬
D 0,693 遬
H 1,807
Onde:
Qs em m³/s;
D diâmetro do tubo em m = 600mm;
H (altura da lâmina de água na seção do tubo) = 0,50 m.

Temos então o seguinte cálculo para a capacidade de vazão extravasada (Qs):



QS  1,518遬 H 1,807  1,518遬
D 0,693 遬 0,501,807  0,304
0, 600,693 遬
s
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Para o método de Baker, adotado para o estudo em questão, tem-se um volume mínimo da bacia de
389,96m³ e a vazão a ser extravasada de 0,304 m³/s.
O dispositivo de retardamento será a céu aberto.
De acordo com a LEI N° 13.246 de 27/11/2003

“Art. 2º Todos os conjuntos habitacionais, áreas comerciais e


industriais, loteamentos ou parcelamentos em áreas urbanas, com área
superior a um hectare a serem aprovados pela Municipalidade, deverão
apresentar estudo de viabilidade técnica e financeira para a construção
de reservatório de detenção ou retenção para prevenir inundações. ”
Para uma melhor visualização na tabela baixo é demonstrado o volume de detenção/retenção que
cada lote deverá possuir de acordo com a Lei supracitada:

11
ENGº RAFAEL FRANCISCO SANTIN / PROJETISTA / RUA NOVE DE JULHO Nº 928 – CENTRO –
GUARIBA/SP – CEP: 14.840–000 – FONE: (16) 9 9227-2765.
Volume
LOTES m² reservatório

L01 3233,46 19,40
L02 1406,33 8,44
L03 1403,29 8,42
L04 2990,39 17,94
L05 4153,19 24,92
L06 3401,69 20,41
L07 3887,36 23,32
L08 3467,60 20,81
L09 4270,82 25,62
L10 2951,80 17,71
L11 2632,05 15,79
L12 2912,55 17,48
L13 1400,00 8,40
L14 1299,19 7,80
A.I 5662,89 33,98

Mesmo tomando todas as medidas de prevenção – a fim de evitar um possível transbordamento da


bacia – faz-se necessário a execução de um extravasor com diâmetro mínimo de 600mm cujo
destino do lançamento, da vazão gerada, será no Córrego do Gregório.

São Carlos, 04 de novembro de 2020.

________________________________________
Proprietário:
CP RESIDENCIAL EMPREENDIMENTOS LTDA
CNPJ: 31.966.753/0001-80

________________________________________
Resp. técnico:
Rafael Francisco Santin
CREA-SP: 5063008196
12
ENGº RAFAEL FRANCISCO SANTIN / PROJETISTA / RUA NOVE DE JULHO Nº 928 – CENTRO –
GUARIBA/SP – CEP: 14.840–000 – FONE: (16) 9 9227-2765.
PLANIALTIMETRICO

ANEXO 7
790

E=200.000
E=200.100
E=200.200
E=200.300
E=200.400
790 NQ
NV
Shopping
NM
d c
NW NE
AV. COMEND
ADOR ALFRED
W E O MAFFEI

SW SE 790

S
Córrego do Gregó
rio
N=7.562.500

53 AV. COMENDA
54 DOR ALFREDO
MAFFEI
55
56
57
58
59
60 Centro
61
62
S10 1 790

790

RUBERTY GLAU
DIRCE FRAN BER GERMAN
SERVIÇO SOCIAL DO COMERCIO (SESC) CISCO O
FABIOLA CRIS
MATRÍCULA N° 52.162 ALEXANDRE TIAN GERMANO ARAVEQ
INSCRIÇÃO MUNICIPAL N° 09.145.002.001 OLIVEIRA ARA
LUZIA DA SILV UIA E
A GERMANO VEQUIA
MATRÍCULA (USUFRUTUÁR
N° 91.496
INSCRIÇÃO MUN IA)
ICIPAL N° 09.13
5.002.001
LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO ÚNICA
2
S9

RUA CONDE DO
PINHAL
795 S8 TERRENO URBANO
3
795
N=7.562.400 104.913

TABELA DE CONFRONTANTES 52 MARIA EDW SÃO CARLOS SÃO PAULO


FLÁVIO HENRIQUE CARDOSO 6 51 IRGES TOZ
C1 MATRÍCULA N° 18.567 C2 MATRÍCULA O PASSOS
INSCRIÇÃO MUNICIPAL N° 09.083.001.001 50 N° 54.713
5 INSCRIÇÃO
ARMANDO TONIOLO E C2 MUNICIPAL SOARES CAMARGO S.A. COMÉRCIO E ADMINISTRAÇÃO
BENEDICTA DOS SANTOS TONIOLO 4 49 N° 09.090.005.0
01
C2 MATRÍCULA N° 18.568 2
C
INSCRIÇÃO MUNICIPAL N° 09.083.002.001 48
3
MATEUS DONIZETI MONTEIRO C2 70.786,19 METROS QUADRADOS
ÁREA "B" ÁREA TOTAL = 70.786,19 M² 47
C3 MATRÍCULA N° 91.359 2 S7 800
INSCRIÇÃO MUNICIPAL N° 09.083.003.002 De Para Âng. Int. Distância
C2
4
MÁRCIA MÔNICA MONTEIRO 1 2 92°54'02" 44,19 m 1:1.000 AGOSTO/2019
C4 MATRÍCULA N° 91.358 1
2 3 177°23'18" 10,90 m C2 46
INSCRIÇÃO MUNICIPAL N° 09.083.003.001
3 4 178°18'29" 43,00 m 800
JEFFERSON PEREIRA RUFINO
PÚBLICA
AGEM

4 5 180°00'00" 46,74 m 0 45
C5 MATRÍCULA N° 132.645 LEGENDA
INSCRIÇÃO MUNICIPAL N° 09.083.027.001 5 6 182°10'47" 9,86 m C2
44
2.804,21 M²

LUIS FERNANDO VIEIRA 6 7 179°06'37" 14,86 m 9


DE PASS

MATRÍCULA N° 132.644
C1
SERVIDÃO

C6 7 8 180°07'19" 13,75 m
INSCRIÇÃO MUNICIPAL N° 09.083.026.001 8 43 ANTONIO
LUI
8 9 179°49'44" 13,59 m C1
HENRIQUE CÉZAR ALVES CLAUDETE Z MARIANO ROSA
C7 MATRÍCULA N° 129.322 9 10 179°48'33" 36,18 m 7 42 E
INSCRIÇÃO MUNICIPAL N° 09.083.025.001 10 11 97°09'54" 4,03 m C1 MATRÍCULA SEOLIN GONÇALVE
S ROSA
INSCRIÇÃO N° 20.315
HENRIQUE CÉZAR ALVES 11 12 180°00'00" 32,97 m 41 MUNICIPA
C8 MATRÍCULA N° 129.321 12 13 176°51'29" 25,76 m 6
L N° 09.090.0
39.001 ALAMBRADO
INSCRIÇÃO MUNICIPAL N° 09.083.024.001 C1 40
13 14 180°49'12" 10,30 m 805 CERCA
MAURÍCIO ALTENFELDER DE CRESCI PARAGUASSÚ
MATRÍCULA N° 18.572
14 15 180°18'31" 10,06 m
C9 5
INSCRIÇÃO MUNICIPAL N° 09.083.006.001 15 16 188°36'02" 12,62 m S6 GUIA
5 39
CLEUZA MARIA DE OLIVEIRA 16 17 179°53'17" 18,07 m C1
C10 MATRÍCULA N° 18.573
MURO
17 18 174°31'24" 13,20 m RUA BENEDITO
DA SILVA
INSCRIÇÃO MUNICIPAL N° 09.083.007.001 4 38
18 19 179°47'01" 11,45 m C1 S5 TRILHO
DORIVAL APARECIDO VALÉRIO 6
19 20 179°59'02" 20,67 m 37
C11 MATRÍCULA N° 121.146 3 ÁRVORE
INSCRIÇÃO MUNICIPAL N° 09.083.019.001 20 21 180°04'52" 13,95 m C1 805
ANDRÉ EDUARDO MARQUES 21 22 179°49'38" 13,24 m 36 PALMEIRA
C12
C12 MATRÍCULA N° 121.145 22 23 179°58'51" 9,61 m
INSCRIÇÃO MUNICIPAL N° 09.083.008.001 23 24 180°16'43" 12,71 m 1 35
C1 S4 7 POSTE
RENATO CASSIMIRO DE MORAIS 24 25 179°38'47" 5,84 m
C13 MATRÍCULA N° 118.482 CALÇADA
INSCRIÇÃO MUNICIPAL N° 09.083.017.001 25 26 112°09'25" 19,22 m 0
26 27 177°42'33" 11,01 m C1 34 GRAMA
ALESSANDRA MARIA KUBA
LEDA MARIA

Geo Express Agrimensura, Geologia e Assessoria Ltda.


Rua Sete de Setembro, 1.542, Centro - São Carlos/SP
Telefones:(16) 3416-7547 - (16) 3201-8837 - (16) 3411-3678
geoexpress@geoexpress.com.br
www.geoexpress.com.br
27 28 181°12'43" 5,51 m
RODRIGUES
C14 MATRÍCULA N° 118.481 MATRÍCULA
INSCRIÇÃO MUNICIPAL N° 09.083.009.001 28 29 180°00'00" 5,50 m S3 8 INSCRIÇÃO N° 125.876 PV
MUNICIPAL N°
RODRIGO JOSÉ COELHO 29 30 179°43'20" 5,50 m C9 33 09.093.0 17.001
C15 MATRÍCULA N° 18.576 30 31 180°00'00" 5,50 m
INSCRIÇÃO MUNICIPAL N° 09.083.010.001
31 32 180°16'07" 5,50 m 32
SALDANHA & SALDANHA LTDA. - EPP C8
C16 MATRÍCULA N° 18.577
32 33 179°59'33" 5,50 m S2 9
INSCRIÇÃO MUNICIPAL N° 09.083.011.001 33 34 179°37'13" 11,00 m 31 810
C7
ARMANDO KUNIO KOSSAKA 34 35 179°59'47" 11,00 m
C17 MATRÍCULA N° 129.966 30
35 36 179°46'11" 5,53 m C6
INSCRIÇÃO MUNICIPAL N° 09.083.021.001
36 37 180°37'46" 5,50 m 29
MICHAEL ALESSANDRO GOES E C5
NADIA COLLETTI GOES 37 38 179°31'49" 5,57 m OBSERVAÇÃO: O perímetro do levantamento planialtimétrico está revisado de acordo com o processo de retificação de área,
C18 MATRÍCULA N° 129.965 38 39 180°00'00" 5,58 m 28
INSCRIÇÃO MUNICIPAL N° 09.083.020.001
C4 810 conforme AV.02 da Matrícula n° 104.913.
39 40 180°35'53" 10,98 m
JENNIFER FERNANDA MARASCALCHI 40 41 179°23'35" 4,67 m SERVIDÃO DE PASSAGEM = 2.804,21 M² C3 27 MARIA FLORA BARRETO DE
C19 MATRÍCULA N° 130.154 CARVALHO PINTO
INSCRIÇÃO MUNICIPAL N° 09.083.023.001 41 42 180°02'59" 6,33 m De Para Âng. Int. Distância MATRÍCULA N° 35.465
WILSON LUIZ AIELLO E 42 43 179°19'52" 5,50 m 1 2 92°54'02" 44,19 m INSCRIÇÃO MUNICIPAL N°
09.093.016.001
ELISANGELA CARDOSO NATAL AIELLO 43 44 180°35'20" 5,50 m 2 3 177°23'18" 10,90 m C2 26
C20 MATRÍCULA N° 130.153
44 45 179°32'37" 5,50 m 3 4 178°18'29" 43,00 m S1 11 10
13

INSCRIÇÃO MUNICIPAL N° 09.083.022.001


14

15
12

45 46 180°37'17" 5,50 m 4 5 180°00'00" 46,74 m


16

DANIEL DAVID BRUNO E


46 47 180°30'13" 11,00 m 5 6 182°10'47" 9,86 m
17

MILENA DE ALMEIDA BATISTA BRUNO RUA 13 DE MAIO


18

19
C21 MATRÍCULA N° 18.580 47 48 179°55'27" 5,51 m 6 7 179°06'37" 14,86 m C1

20

21

22
INSCRIÇÃO MUNICIPAL N° 09.083.014.001

23

24

25
48 49 180°00'00" 5,52 m 7 8 180°07'19" 13,75 m
HARLEI MÁRCIO CANTORI E 49 50 181°05'15" 5,04 m 8 9 179°49'44" 13,59 m
ELIANE ALVES JORGE CANTORI
PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO CARLOS
C22 MATRÍCULA N° 119.753 50 51 180°00'00" 5,04 m 9 10 179°48'33" 36,18 m AV. PAULISTA ATRAVÉS DO DECRETO 815Nº 39/88
INSCRIÇÃO MUNICIPAL N° 09.083.015.001 51 52 180°00'00" 1,47 m 10 11 97°09'54" 4,03 m
REEDITADO PELO DECRETO N° 116/1991
52 53 177°40'35" 111,46 m 11 S1 180°00'00" 8,06 m
WELLINGTON DA ROCHA GOUVEIA MATRÍCULA N°104.914
C23 MATRÍCULA N° 119.754 53 54 61°35'38" 24,97 m S1 S2 82°50'06" 37,67 m
INSCRIÇÃO MUNICIPAL N° 09.083.018.001 54 55 181°01'12" 42,14 m S2 S3 180°11'27" 13,56 m
RONAN AHMAD JUSTE AYOUB 55 56 180°04'27" 34,40 m S3 S4 180°10'16" 13,75 m 815
C24 MATRÍCULA N° 156.368 Estrada
INSCRIÇÃO MUNICIPAL N° 09.083.030.001
56 57 179°57'43" 35,41 m S4 S5 179°52'41" 14,78 m de Ferro
57 58 180°03'28" 34,62 m S5 S6 180°53'23" 9,99 m
ELIANA APARECIDA MORATORE
C25 MATRÍCULA N° 156.367 58 59 179°53'20" 35,40 m S6 S7 177°49'13" 46,96 m
INSCRIÇÃO MUNICIPAL N° 09.083.029.001 59 60 180°02'08" 34,80 m S7 S8 180°00'00" 42,72 m
BRUNA SCURACCHIO BARBOSA E 60 61 180°11'28" 35,62 m S8 S9 181°41'31" 10,45 m
ALEXANDRE RODRIGO DE LIMA 61 62 179°51'07" 34,78 m S9 S10 182°36'42" 44,52 m
C26 MATRÍCULA N° 156.366
INSCRIÇÃO MUNICIPAL N° 09.083.028.001 62 1 180°00'27" 39,24 m S10 1 87°05'58" 12,02 m
Vila Prado
IMPLANTAÇÃO

ANEXO 8
E=200.400
MEMORIAL DO LOTEAMENTO

1 - Introdução

E=200.300
O projeto foi elaborado segundo diretrizes traçadas pela Secretaria de Habitação e Desenvolvimento Urbano do Município de São
Carlos , obedecendo: a Lei Federal No. 6766/79 revisada pela 9785/99, legislações municipais e estaduais pertinentes.

2 - Terraplenagem

E=200.200
Será feita a terraplanagem adequada à abertura do sistema viário, com a execução dos cortes e aterros, devidamente
compactados, que forem necessários, conforme projeto de terraplanagem.

E=200.100
3 - Melhoramentos Urbanos
a) Abertura de vias de circulação e de acesso com implantação de guias e sarjetas;
b) Demarcação de lotes, quadras e logradouros com a colocação de marcos de concreto;
c) Construção do sistema de escoamento de águas pluviais, inclusive galerias, bocas de lobo, canaletas ou outros;
d) Execução de sistema estrutural de infiltração, retenção ou retardamento do fluxo de águas pluviais;
e) Construção do sistema público de esgotamento sanitário com as respectivas derivações, além das instalações de hidrantes,
N
captação, recalque, e reservação de água, quando for o caso;
MAPA DE SITUAÇÃO SEM ESCALA f) Rede de distribuição de água potável;
g) Obras de contenção de taludes e aterros;
W L
h) Colocação da rede de energia elétrica;
i) Pavimentação das vias;
S j) Implantação do projeto de paisagismo.

4 - Áreas Especiais
As áreas de domínio público e de uso institucional foram distribuídas no loteamento de acordo com as diretrizes fixadas pela
Secretaria de Habitação e Desenvolvimento Urbano do Município de São Carlos , e serão destinado ao municipio conforme previsto
Corrego do Gregorio em legislação.
As áreas de sistema de lazer receberão tratamento paisagístico.

5 - Sistema Viário
O sistema viário foi projetado dentro das faixas de limites impostos para as declividades máximas de 10% e mínimos de 1%.

6 - Zoneamento do Uso do Solo


AV. COMENDADOR ALFREDO MAFFEI 6.1 - O loteamento é de uso misto (residencial, comercial e prestação de serviços) com a seguinte classificação por tipo de lote:
N=7.562.500 a) LOTES TIPO 01 - Uso residencial plurifamiliar, permitido edifício alto;
QUADRA 01 - LOTES 05,06,07,09,10 E 11
canteiro viário canteiro viário
53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 S10 790 b) LOTES TIPO 02 - Uso misto: residencial plurifamiliar, comercial e prestação de serviço, permitido edifício alto;
1

80
Via Marginal Projetada 01 Via Marginal Projetada 01 canteiro QUADRA 01 - LOTES 04,08 E 12

7,
LHADO QUADRO DE ÁREAS DETALHADO viário

11,35

1,20
RUBERTY GLAUBER GERMANO
ÁREA (m²) % ESPECIFICAÇÕES ÁREA (m²) % c) LOTES TIPO 03 - Uso misto: comercial e prestação de serviço, permitido até 2 pavimentos;

3,00 6,50 1,85


35,79 DIRCE FRANCISCO
70.786,19 100,00% 1 GLEBA 70.786,19 100,00% 35,31 36,86 QUADRA 01 - LOTE 01,02,03,13 E 14
40,00 40,00 5,82 3,27 40,00 18,16 FABIOLA CRISTIAN GERMANO ARAVEQUIA E

T-16 Ø800mm (PA-1)


c=13,73m - i=0,015m/m
32.392,65 45,76% ÁREAS PÚBLICAS 32.392,65 45,76%
ALEXANDRE OLIVEIRA ARAVEQUIA

3
13.397,98 18,93% 2.1 SISTEMA VIÁRIO 13.397,98 18,93% DISSIPADOR 6.2 - A ocupação máxima para todos os lotes será de 70% para o uso residencial e 80% para comercio e serviço.
CF=784,17

4
LUZIA DA SILVA GERMANO (USUFRUTUÁRIA)
ÁREAS INSTITUCIONAIS 6.3 - Em cada lote somente poderão existir atividades que não atentem contra a saúde pública, segurança, bem estar e o direito de

24
5.662,89 8,00% 5.662,89 8,00%

,6
2.2 Lote comercial Lote comercial

0
5.662,89 8,00% 2.2.1 ÁREA INSTITUCIONAL 5.662,89 8,00% Retenção de MATRÍCULA N° 91.496 vizinhança e não causem poluição sonora.

00
Lote comercial

,79
INSCRIÇÃO MUNICIPAL N° 09.135.002.001 6.4 - Nas áreas institucionais a altura das edificações deverá seguir o gabarito mais restritivo estabelecido para o entorno.

22,00
12.679,27 17,91% SISTEMA DE LAZER 12.679,27 17,91% Lote comercial

48,3
32,03
9.988,93 14,11% 2.3.1 SISTEMA DE LAZER 01 9.988,93 14,11%
águas pluviais L02

49,
L03 2

8
2 2.3.2 SISTEMA DE LAZER 02 785,93 1,11% 652,51 m² 1.403,28 m Sistema de Sistema de L13 7 - Recuos Mínimos e Taxa de Ocupação
785,93 1,11% 1.406,33 m2 L14 Sistema de SEÇÕES TRANSVERSAIS DO SISTEMA VIÁRIO 7.1 - Recuos de frente:

35,20
35,12
35,00
35,00
2

35,04
722,76 1,02% 2.3 2.3.3 SISTEMA DE LAZER 03 722,76 1,02% Lazer 02 1.400,00 m 2
Lazer 03 1.299,19 m Lazer 04 O recuo deverá atender à legislação vigente
231,77 0,33% 2.3.4 SISTEMA DE LAZER 04 231,77 0,33% 23,96 Lote comercial SEM ESCALA 7.2 - Recuo lateral:

SE
2

M
527,98 0,75% 2.3.5 SISTEMA DE LAZER 05 527,98 0,75% 790 722,76 m2

55,14
785,93 m 231,77 m2 O recuo deverá atender à legislação vigente

A
RV
58,35

I
2.3.6 SISTEMA DE LAZER 06 421,90 0,60%

INS
421,90 0,60% 7.3 - Recuo de fundo:

TR
Ç
652,51 0,92% ÁREA RESERVATÓRIO 652,51 0,92%
L01 O recuo deverá atender à legislação vigente

CR
12,96
9,3
2.4

ÍCU
6

OS
652,51 0,92% 2.4.1 RETENÇÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS 652,51 0,92% 40,00 40,00 18,98 17,27 40,00 40,00 2 7.4 - Subsolo nos recuos:

IÇÃ
LA
3.154,46 m2 O recuo deverá atender à legislação vigente

O
OC
38.393,54 54,24% ÁREAS DOS LOTES 38.393,54 54,24% 2,
S9

N
98,98 4,34 55 97,27

°
IA
70,53
20.626,01 29,14% 3.1.1 LOTES - TIPO 1 20.626,01 29,14%

MU
3 3.1 8 - Desdobro e Aglutinação

D
52.
9.104,27 12,86% 3.1.2 LOTES - TIPO 2 9.104,27 12,86%

00
R. Conde Pinhal

O
3,

NIC
LOTES - TIPO 3
8.1 - Serão permitidas aglutinações em todos os lotes do loteamento.
8.663,26 12,24% 3.1.3 8.663,26 12,24%

162
54

IP
PASSEIO PASSEIO

3,
Lote Uso Misto LEITO CARROÇÁVEL 8.2 - Será permitido o desdobro e aglutinação de todos os lotes do loteamento, desde que não resultem em lotes com áreas

CO
0

A
Lote Uso Misto 3

00

L
9,
S8

,0
2,50 13,00 2,50 inferiores a 250 metros quadrados e testada mínima de 10,00 metros.

,73

ME
ÁREA PERMEÁVEL 14.158,75 20,00% ÁREA PERMEÁVEL 14.158,75 20,00% 49

9,
42


12 00

,2
12
Ed. Alto 9,

00
RUA PROJETADA 01 - 18,00m

projeção área de servidão

RC
Área permeavel calçada 1.479,48 2,09% Área permeavel calçada 1.479,48 2,09%

4
Ed. Alto

,0

I
9 - Diretrizes Ambientais

09.
0

4
795

,63

1
Área permeável sistemas de lazer 12.679,27 17,91% Área permeável sistemas de lazer 12.679,27 17,91%

Ru
9.1 - O Loteamento deverá ser entregue com todo o sistema de drenagem executado, inclusive o dispositivo de retenção do

4
2

35,34

5
35,04
L04 L12 deflúvio.

(SE

.00
AMENTO NÚMERO DE LOTES QUADRO DE ÁREAS - LOTEAMENTO 14 NÚMERO DE LOTES 14 9.2 - O Loteamento deverá ser entregue com todo o sistema de abastecimento de água potável e de esgotamento sanitário,

a0

SC
r

)
d

2.0
devidamente ligado ao sistema público.

o
ÁREA (m²) % ESPECIFICAÇÕES
NÚMERO DE QUADRAS ÁREA (m²) %1 NÚMERO DE QUADRAS 1
2.799,42 m2 2.837,75 m2

01
,42
46
MARIA EDWIRGES TOZO PASSOS 9.3 - O Loteamento deverá ser entregue com todo o sistema de áreas verdes e de lazer implantado conforme projeto aprovado
38.393,54 54,24% 1 ÁREAS
NÚMERO ÁREAS LOTES (14 LOTES)
DOSINSTITUCIONAIS 38.393,54 54,24%
1 NÚMERO ÁREAS INSTITUCIONAIS 1

jet

3
et
pelos órgãos competentes.

4
32.392,65 45,76% 2 TOTAL
NÚMERO DE ÁREAS PÚBLICAS
ÁREAS PARA SISTEMA DE LAZER 32.392,65 45,76%
6 NÚMERO DE ÁREAS PARA SISTEMA DE LAZER 6 MATRÍCULA N° 54.713

a P ,85
d

roj
13.397,98 18,93% 2.1 SISTEMA VIÁRIO 13.397,98 18,93% 35,70 INSCRIÇÃO MUNICIPAL N° 09.090.005.001 LEITO CARROÇÁVEL PASSEIO
ÁREA VERDE

P
795 10 - Estimativas de População
5.662,89 8,00% 2.2 ÁREAS INSTITUCIONAIS(EQUIP. URB. E COMUNIT.) 5.662,89 8,00% 9,00 3,00

a0
102,89 População total: 5.000 habitantes

a
70,60

2
31.740,14 44,84% POPULAÇÃO LIVRES DE USO PÚBLICO
ESTIMADA
2.3 ESPAÇOS 31.740,14
5.000,00 44,84%
habitantes POPULAÇÃO ESTIMADA 5.000,00 habitantes Sistema de RUA PROJETADA 02 - 12,00m Área do loteamento: 70.786,19 m²
- - -
706,3525 hab. p/HÁ- 706,3525 hab. p/HÁ

Ru
DENSIDADE
2.3.1 ÁREASPOPULACIONAL
VERDES / APP BRUTA ESTIMADA DENSIDADE POPULACIONAL BRUTA ESTIMADA Área dos lotes: 38.393,54 m²
4,

22
12.679,27 17,91% DENSIDADE DE LAZER
POPULACIONAL
2.3.2 SISTEMA LIQUIDA ESTIMADA 12.679,27
1302,302 17,91%
hab. p/HÁ DENSIDADE POPULACIONAL LIQUIDA ESTIMADA 1302,302 hab. p/HÁ
91 Lote Residencial Lazer 05 Densidade populacional bruta: 706,3525Hab/ha
- - 3 OUTROS (ESPECIFICAR) - - Densidade populacional líquida: 1.302,302Hab/ha

17,51
N=7.562.400

,36
527,98 m2

21,91
70.786,19 100,00% 4 ÁREA
TABELA LOTEADA
TOTAL DE CONFRONTANTES 70.786,19 100,00%
3,
Lote Residencial Ed. Alto

Rua Projetada 01
ÁREA REMANESCENTE(se o caso) Notas de acessibilidade:
56
- 5 FLÁVIO HENRIQUE for
CARDOSO -
70.786,19 C1
6 TOTAL
MATRÍCULA
DA GLEBA N° 18.567 70.786,19
52 800 01 - A vegetação implantada nas proximidades das áreas de circulação não possuem espinhos, não são de espécies venenosas e
Sistema de Lazer S7
INSCRIÇÃO MUNICIPAL N° 09.083.001.001 51 Ed. Alto L11 também não obstruem a mobilidade no passeio;
4

38,00
6

77,13
C2 PASSEIO
02 - Haverá textura diferenciada no piso para alertar a localização de mobiliário urbano, bem como acesso á cadeirantes. ;
ARMANDO TONIOLO E 2.592,19 m2 LEITO CARROÇÁVEL CANTEIRO
50 01 03 - Acabamento dos pisos dos passeios será antiderrapante, regular, firme e estável. Todas as calçadas terão a largura mínima de
BENEDICTA DOS SANTOS TONIOLO 5 3,00 6,50 1,85
C2 1,50m e inclinação transversal de 3%.

20,50
MATRÍCULA N° 18.568 C2
L05 2
49 3.846,18 m VIA MARGINAL PROJETADA - 11,35m *em atendimento da nbr 9050/20
INSCRIÇÃO MUNICIPAL N° 09.083.002.001

31,80
4

16,33
C2 9.988,93 m2

31,80
MATEUS DONIZETI MONTEIRO
ÁREA "B" 48
ÁREA TOTAL = 70.786,19 M² 3 ANTONIO LUIZ MARIANO ROS
AE
C3 MATRÍCULA N° 91.359 C2
CLAUDETE SEOLIN GONÇAL
INSCRIÇÃO MUNICIPAL N° 09.083.003.002 De Para Âng. Int. Distância 47 67,93 18,00 VES ROSA
2 MATRÍCULA N° 20.315
MÁRCIA MÔNICA MONTEIRO 1 2 92°54'02" 44,19 m C2 73,46 3,
MATRÍCULA N° 91.358 2,50 INSCRIÇÃO MUNICIPAL N° 09.0
2,50
79
C4 2 3 177°23'18" 10,90 m 13,00 90.039.001
INSCRIÇÃO MUNICIPAL N° 09.083.003.001
3 4 178°18'29" 43,00 m 1 46
4,
PASSEIO PASSEIO
C2 LEITO CARROÇÁVEL
JEFFERSON PEREIRA RUFINO Folha:
60 Lote Residencial
MATRÍCULA N° 132.645 4 5 180°00'00" 46,74 m 3,00 11,00 3,00
C5 800 45
INSCRIÇÃO MUNICIPAL N° 09.083.027.001 5 6 182°10'47" 9,86 m Lote Residencial AV. PAULISTA - 17,00m
0 Ed. Alto
C2

3
LUIS FERNANDO VIEIRA 6 7 179°06'37" 14,86 m
44
PROJETO URBANÍSTICO ÚNICA
C6 MATRÍCULA N° 132.644 7 8 180°07'19" 13,75 m 9 Ed. Alto L10 805

40,00

43,7
C1 PARCELAMENTO DO SOLO

8,
INSCRIÇÃO MUNICIPAL N° 09.083.026.001

4
44,0
66
8 9 179°49'44" 13,59 m 43
HENRIQUE CÉZAR ALVES 8 2.914,59 m2 5
C7 MATRÍCULA N° 129.322 9 10 179°48'33" 36,18 m C1 L06 S6
INSCRIÇÃO MUNICIPAL N° 09.083.025.001 10 11 97°09'54" 4,03 m 42 2
C1
7 3.194,34 m R. Benedito da Silva
HENRIQUE CÉZAR ALVES 11 12 180°00'00" 32,97 m Assunto: Loteamento Parque dos Lilases
41 alinhamento muro ou canteiro
C8 MATRÍCULA N° 129.321 12 13 176°51'29" 25,76 m
INSCRIÇÃO MUNICIPAL N° 09.083.024.001 S5 6
13 14 180°49'12" 10,30 m 6 40 min.1,20

84
C1 0,00 0,00 Proprietário: CP RESIDENCIAL EMPREENDIMENTOS LTDA

8,
MAURÍCIO ALTENFELDER DE CRESCI PARAGUASSÚ 83,09
14 15 180°18'31" 10,06 m
C9 MATRÍCULA N° 18.572 passeio
INSCRIÇÃO MUNICIPAL N° 09.083.006.001 15 16 188°36'02" 12,62 m 137,81 passeio i=8,33% i=8,33% Local: AV. COMENDADOR ALFREDO MAFFEI, nº850 - São Carlos - SP
CLEUZA MARIA DE OLIVEIRA 16 17 179°53'17" 18,07 m 5 39 Lote Residencial -0,10
C10 MATRÍCULA N° 18.573 C1 8
17 18 174°31'24" 13,20 m Rua Projetada 02
INSCRIÇÃO MUNICIPAL N° 09.083.007.001 65,0 S4 7
18 19 179°47'01" 11,45 m 38 Ed. Alto LEDA MARIA RODRIGUES
DORIVAL APARECIDO VALÉRIO 4 ,60 via via
19 20 179°59'02" 20,67 m C1 57,9 43 MATRÍCULA N° 125.876
C11 MATRÍCULA N° 121.146 37 Lote Residencial 1
20 21 180°04'52" 13,95 m INSCRIÇÃO MUNICIPAL N° 09.093.017.001 alinhamento muro ou canteiro
INSCRIÇÃO MUNICIPAL N° 09.083.019.001 3
L09 2

38,00
C1 4.279,09 m
ANDRÉ EDUARDO MARQUES 21 22 179°49'38" 13,24 m 36 Ed. Alto
22 23 179°58'51" 9,61 m 2 S3 8 Sistema de
C12 MATRÍCULA N° 121.145 C1 ID: 09.145.001.001 Escala: 1:500 Ocupação Induzida: ZONA 01
INSCRIÇÃO MUNICIPAL N° 09.083.008.001 805 0,00 QUADRO DE ÁREAS DETALHADO
23 24 180°16'43" 12,71 m 35 L07 Lazer 06
1 ESPECIFICAÇÕES ÁREA (m²) %
min.1,20

RENATO CASSIMIRO DE MORAIS 24 25 179°38'47" 5,84 m C1 01 1 GLEBA 70.786,19 100,00%


C13 MATRÍCULA N° 118.482 421,90 m2

23,60
3.799,63 m2 passeio min.1,20 passeio ÁREAS PÚBLICAS 32.392,65 45,76%
INSCRIÇÃO MUNICIPAL N° 09.083.017.001 25 26 112°09'25" 19,22 m 48,80 2.1 SISTEMA VIÁRIO 13.397,98 18,93%
0 Localização:
sobe

26 27 177°42'33" 11,01 m C1 34 9 ÁREAS INSTITUCIONAIS 5.662,89 8,00% Declaro que a aprovação do projeto não implica o
68,44
i=8,33%

ALESSANDRA MARIA KUBA 70,41 S2


810 2.2
27 28 181°12'43" 5,51 m 2.2.1 ÁREA INSTITUCIONAL 5.662,89 8,00% reconhecimento por parte da PMSC do direito de
C14 MATRÍCULA N° 118.481 i=8,33% i=8,33%
Rua Projetada 01

1,8
INSCRIÇÃO MUNICIPAL N° 09.083.009.001 SISTEMA DE LAZER 12.679,27 17,91% propriedade
28 29 180°00'00" 5,50 m -0,10

7
99,63 via via 2.3.1 SISTEMA DE LAZER 01 9.988,93 14,11% do lote.
RODRIGO JOSÉ COELHO 29 30 179°43'20" 5,50 m C9 33 2 2.3.2 SISTEMA DE LAZER 02 785,93 1,11%
Declaro que a execução da obra obedecerá ao disposto no
C15 MATRÍCULA N° 18.576 30 31 180°00'00" 5,50 m 79,09 DETALHE RAMPA DE ACESSO PCD NAS ESQUINAS 2.3 2.3.3 SISTEMA DE LAZER 03 722,76 1,02%
INSCRIÇÃO MUNICIPAL N° 09.083.010.001 Código de Obras e Edificações de São Carlos e demais
sem escala 2.3.4 SISTEMA DE LAZER 04 231,77 0,33%
31 32 180°16'07" 5,50 m 32 normas
SALDANHA & SALDANHA LTDA. - EPP O PINTO 2.3.5 SISTEMA DE LAZER 05 527,98 0,75%
C8

3,6
MARIA FLORA BARRETO DE CARVALH pertinentes, e que qualquer alteração ou irregularidade que
30,05

32 33 179°59'33" 5,50 m 2.3.6 SISTEMA DE LAZER 06


VIDE EM PLANTA 421,90 0,60%

3
C16 MATRÍCULA N° 18.577 31 Área Institucional impeça a concessão do Certificado de Conclusão será de
INSCRIÇÃO MUNICIPAL N° 09.083.011.001 MATRÍCULA N° 35.465 ÁREA RESERVATÓRIO 652,51 0,92%
33 34 179°37'13" 11,00 m C7 Lote Uso Misto .001 2.4
INSCRIÇÃO MUNICIPAL N° 09.093.016 2.4.1 RETENÇÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS 652,51 0,92% inteira responsabilidade do proprietário e do responsável
ARMANDO KUNIO KOSSAKA 34 35 179°59'47" 11,00 m 30 ÁREAS DOS LOTES 38.393,54 54,24% técnico pela execução.
C17 MATRÍCULA N° 129.966 35 36 179°46'11" 5,53 m C6 Ed. Alto 3.1.1 LOTES - TIPO 1 20.626,01 29,14%
INSCRIÇÃO MUNICIPAL N° 09.083.021.001 LEGENDA (USOS) 3 3.1
29 5.662,89 m2 33,39 3.1.2 LOTES - TIPO 2 9.104,27 12,86%
36 37 180°37'46" 5,50 m
MICHAEL ALESSANDRO GOES E C5 3 3.1.3 LOTES - TIPO 3 8.663,26 12,24%
projeção área de servidão

NADIA COLLETTI GOES 37 38 179°31'49" 5,57 m L08 8,4

49,72
28 USO RESIDENCIAL PLURIFAMILIAR - ED. ALTO ÁREA PERMEÁVEL 14.158,75 20,00%
6, Proprietário
C18 MATRÍCULA N° 129.965 38 39 180°00'00" 5,58 m C4 70 LOTES Tipo 01
INSCRIÇÃO MUNICIPAL N° 09.083.020.001 S1 11 6 LOTES Área permeavel calçada 1.479,48
39 40 180°35'53" 10,98 m 6 10 CP RESIDENCIAL EMPREENDIMENTOS LTDA2,09%
9,00

27 3.467,60 m2 13,80 Área permeável sistemas de lazer 12.679,27 17,91%


CNPJ/MF. nº 31.966.753/0001-80
12

JENNIFER FERNANDA MARASCALCHI 40 41 179°23'35" 4,67 m SERVIDÃO DE PASSAGEM = 2.804,21 M² 810 C3 12,15 10,8 13
QUADRO DE ÁREAS
USO MISTO - EDIFÍCIO ALTO.

14
C19 MATRÍCULA N° 130.154 aio LOTES Tipo 02 QUADRO DE ÁREAS - LOTEAMENTO NÚMERO DE LOTES 14

15
INSCRIÇÃO MUNICIPAL N° 09.083.023.001 41 42 180°02'59" 6,33 m De Para Âng. Int. Distância 1 Rua 13 de M 3 LOTES
23,2 ESPECIFICAÇÕES ÁREA (m²) % NÚMERO DE QUADRAS 1

16
WILSON LUIZ AIELLO E
42 43 179°19'52" 5,50 m 1 2 92°54'02" 44,19 m 1 ÁREAS DOS LOTES (14 LOTES) 38.393,54 54,24% NÚMERO ÁREAS INSTITUCIONAIS 1
C2 26
ELISANGELA CARDOSO NATAL AIELLO 43 44 180°35'20" 5,50 m 2 3 177°23'18" 10,90 m LOTES Tipo 03 USO MISTO - ATÉ 2 PAV. 2 TOTAL ÁREAS PÚBLICAS 32.392,65 45,76% NÚMERO DE ÁREAS PARA SISTEMA DE LAZER 6

17
C20 MATRÍCULA N° 130.153 0 3,47 11,38 DE SÃO CAR
LOS 2.1 SISTEMA VIÁRIO 13.397,98 18,93%

18

13
44 45 179°32'37" 5,50 m 3 4 178°18'29" 43,00 m ,0 A MUNICIPAL 5 LOTES
2.2 ÁREAS INSTITUCIONAIS(EQUIP. URB. E COMUNIT.) 5.662,89 8,00%
25,00

19
INSCRIÇÃO MUNICIPAL N° 09.083.022.001 8,25 7,26 17 PREFEITUR Autor do projeto: Marco Paulo Gonçalves de Castro
45 46 180°37'17" 5,50 m 4 5 180°00'00" 46,74 m 22,24 Nº 39/88 2.3 ESPAÇOS LIVRES DE USO PÚBLICO 31.740,14 44,84% POPULAÇÃO ESTIMADA 5.000,00 habitantes

20

,33
DANIEL DAVID BRUNO E 18,09 O DECRETO 1991 CAU : A 39437 8 arquiteto e urbanista
ATRAVÉS D

21
46 47 180°30'13" 11,00 m 5 6 182°10'47" 9,86 m 10,68 DEC RETO N° 116/ NUMERO DAS QUADRAS 2.3.1 ÁREAS VERDES / APP - - DENSIDADE POPULACIONAL BRUTA ESTIMADA 706,3525 hab. p/HÁ
PELO

22
MILENA DE ALMEIDA BATISTA BRUNO REEDITADO xx 2.3.2 SISTEMA DE LAZER 12.679,27 17,91%
RRT :
DENSIDADE POPULACIONAL LIQUIDA ESTIMADA 1302,302 hab. p/HÁ
C1

23
C21 MATRÍCULA N° 18.580 47 48 179°55'27" 5,51 m 6 7 179°06'37" 14,86 m N°104.914 3 OUTROS (ESPECIFICAR) - -

24
MATRÍCULA

25
INSCRIÇÃO MUNICIPAL N° 09.083.014.001 48 49 180°00'00" 5,52 m 7 8 180°07'19" 13,75 m 4 ÁREA TOTAL LOTEADA 70.786,19 100,00%
Av. Paulista SISTEMA VIÁRIO 5 ÁREA REMANESCENTE(se for o caso) -
HARLEI MÁRCIO CANTORI E 49 50 181°05'15" 5,04 m 8 9 179°49'44" 13,59 m

17,00
6 TOTAL DA GLEBA 70.786,19
ELIANE ALVES JORGE CANTORI 50 51 180°00'00" 5,04 m 9 10 179°48'33" 36,18 m
C22 MATRÍCULA N° 119.753 Responsável Técnico: José Rubens Higgins Bevilacqua
INSCRIÇÃO MUNICIPAL N° 09.083.015.001 51 52 180°00'00" 1,47 m 10 11 97°09'54" 4,03 m CREA : 0600662951 Engenheiro Civil

3,00 11,00 3,00


ÁREA INSTITUCIONAL ART :
52 53 177°40'35" 111,46 m 11 S1 180°00'00" 8,06 m
WELLINGTON DA ROCHA GOUVEIA
C23 MATRÍCULA N° 119.754 53 54 61°35'38" 24,97 m S1 S2 82°50'06" 37,67 m
INSCRIÇÃO MUNICIPAL N° 09.083.018.001 54 55 181°01'12" 42,14 m S2 S3 180°11'27" 13,56 m SISTEMA DE LAZER Aprovações:
RONAN AHMAD JUSTE AYOUB 55 56 180°04'27" 34,40 m S3 S4 180°10'16" 13,75 m
C24 MATRÍCULA N° 156.368 Ferro
56 57 179°57'43" 35,41 m S4 S5 179°52'41" 14,78 m Estrada de
INSCRIÇÃO MUNICIPAL N° 09.083.030.001 ÁREA DE RETENÇÃO
57 58 180°03'28" 34,62 m S5 S6 180°53'23" 9,99 m
ELIANA APARECIDA MORATORE DE SISTEMA DE DEFLÚVIO
C25 MATRÍCULA N° 156.367 58 59 179°53'20" 35,40 m S6 S7 177°49'13" 46,96 m
INSCRIÇÃO MUNICIPAL N° 09.083.029.001 59 60 180°02'08" 34,80 m S7 S8 180°00'00" 42,72 m
BRUNA SCURACCHIO BARBOSA E 60 61 180°11'28" 35,62 m S8 S9 181°41'31" 10,45 m N ÁREA PERMEÁVEL
ALEXANDRE RODRIGO DE LIMA 61 62 179°51'07" 34,78 m S9 S10 182°36'42" 44,52 m
C26 MATRÍCULA N° 156.366
INSCRIÇÃO MUNICIPAL N° 09.083.028.001 62 1 180°00'27" 39,24 m S10 1 87°05'58" 12,02 m Implatação Geral LIMITE DA GLEBA
L
W CURVA DE NIVEL (5m)
escala 1:750
CURVA DE NIVEL (1m)
S
VEGETAÇÃO EXISTENTE(ver projeto especifico)

GSPublisherVersion 0.0.100.100

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