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FUNDAMENTOS BÍBLICOS,

HISTÓRICOS E TEOLÓGICOS DO
PENTECOSTALISMO

Alessandro Barreto da Silva


SUMÁRIO

CAPÍTULO 1
FUNDAMENTOS BÍBLICOS DO PENTECOSTALISMO

CAPÍTULO 2
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DO PENTECOSTALISMO NA IGREJA APOSTÓLICA

CAPÍTULO 3
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DO PENTECOSTALISMO NA IGREJA PRIMITIVA

CAPÍTULO 4
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DO PENTECOSTALISMO NA IGREJA MEDIEVAL

CAPÍTULO 5
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DO PENTECOSTALISMO NA REFORMA PROTESTANTE

CAPÍTULO 6
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DO PENTECOSTALISMO NA IGREJA MODERNA

CAPÍTULO 7
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DO PENTECOSTALISMO CLÁSSICO

CAPÍTULO 8
FUNDAMENTOS TEOLÓGICOS DO PENTECOSTALISMO
CAPÍTULO 1
FUNDAMENTOS BÍBLICOS DO PENTECOSTALISMO

CAPÍTULO 2
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DO PENTECOSTALISMO NA IGREJA APOSTÓLICA

Os crentes no Areópago.

Pedro, o apóstolo.

Paulo de Tarso.

Cornélio.

CAPÍTULO 3
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DO PENTECOSTALISMO NA IGREJA PRIMITIVA

O escritor pentecostal Emílio Conde em seu livro “O Testemunho dos Séculos”


(CONDE, 1983, pp. 31-157) relata vários movimentos de avivamento espiritual ao
longo dos séculos em vários países como: “França, Alemanha, Holanda, Ilhas
Britânicas, Suécia, Noruega, Dinamarca, América do Norte, China, Índia, África e
Chile”. O pastor e escritor pentecostal Antônio Gilberto, em seu livro “Verdades
Pentecostais” (2006, pp. 37-39) elenca na história uma série de testemunhos de
personagens e grupos protestantes que atestaram a experiência do avivamento
espiritual em seus dias. Vejamos separadamente:

Inácio de Antioquia (35-107 d.C)

Clemente de Roma (100-d.C)

Didaqué (100 d.C)


O pastor de Hermas ()

Justino Mártir (100-165 d.C). Em seus escritos, mencionou os dons espirituais em


evidência nos seus dias, inclusive o dom de falar em línguas estranhas pelo Espírito
Santo (Op. Cit., p. 37).

Montano (120-200 d.C). Apesar das oposições levantadas, este movimento teve sua
sanção divina, pois sobre muitos foi derramado o Espírito Santo, e falavam em línguas,
de acordo com o testemunho de Tertuliano. Este movimento foi realmente um
Pentecostes (OLIVEIRA, 2009, p. 22).

Irineu (130-200 d.C). Bispo de Lyon, na Gália que foi discípulo de Policarpo, bispo de
Esmirna, que, por sua vez, fora discípulo de João, o apóstolo. Declarou que no seu
tempo muitos cristãos falavam línguas estranhas pelo Espírito Santo e tinham dons,
inclusive o de profecias (GILBERTO, 2006, p. 37).

Hipólito de Roma (136 d.C)

Clemente de Alexandria (140 d.C)

Tertuliano (160-212 d.C). Nascido em Cartago, no Norte da África, viveu


intensamente a promessa da efusão do Espírito Santo e fez-se arauto da mensagem
pentecostal. Testemunha ele que, entre os cristãos daquela época, não eram
poucos os que falavam línguas, interpretavam-nas e profetizavam (ANDRADE, 2004,
p. 11).

Orígenes (185-254 d.C). Afirmou que os dons espirituais, inclusive o de línguas, eram
um fato notório nos seus dias (Op. Cit., p. 37).

Atenágoras ()

Novaciano (210-280 d.C)

Cipriano (195-258 d.C)

Pacômio (292-346 d.C)

Atanásio (295-373 d.C)

Hilarião (305-385 d.C)

Ambrósio (340-397 d.C)


CAPÍTULO 4
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DO PENTECOSTALISMO NA IGREJA MEDIEVAL

Antão (251-356 d.C)

João Crisóstomo (347-407 d.C). Patriarca de Constantinopla relatou um caso em


que três membros da sua igreja falaram pelo espírito Santo em persa, latim e indu
(Op. Cit., p. 37).

Jerônimo (347-420 d.C)

Agostinho de Hipona (354-430 d.C). Deu testemunho de que as línguas estranhas


estavam em evidência no seu tempo: “Fazemos ainda o que os apóstolos
realizavam quando impuseram as mãos sobre os samaritanos e rogaram o batismo
com o Espírito Santo. Esperamos que os convertidos falem novas línguas (OLIVEIRA,
2009, p. 24).

Bento de Núsia (480-547 d.C)

Gregório Magno (540-604 d.C)

Bernardo de Claraval (1090-1153 d.C)

Hildegarda de Bingen (1098-1179 d.C)

Os Valdenses e os Albigenses (1140-1280 d.C). Os historiadores afirmam que entre


eles haviam manifestações espirituais em línguas estranhas, segundo o Novo
Testamento (GILBERTO, 2006, p. 38).

Domingos de Gusmão (1170-1221 d.C)

Francisco de Assis (1181-1226 d.C)

Vicente de Ferrier (1350-1419 d.C)


CAPÍTULO 5
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DO PENTECOSTALISMO NA REFORMA PROTESTANTE

Os Cátaros

Os Valdenses

Os Moravianos

Savonarola

Martinho Lutero (1483-1546 d.C). Falava em línguas e profetizava, conforme


depoimento do Doutor Jack Deer, eminente professor e historiador batista, do
Seminário Teológico de Dallas. Esta informação também é encontrada nas obras:
“História da Igreja Alemã”, do historiador Souer (vol. 3, p. 406), e “Pentecostes para
os Dias de Hoje”, de Emílio Conde (apud 1985, p. 88, Op. Cit., p. 38).

Johannes Brenz

Menno Simmons (1496-1561 d.C)

Os Anabatistas (1521-1550 d.C). Havia entre eles manifestações do Espírito, inclusive


dons espirituais e línguas estranhas, como registra a história (Op. Cit., p. 38).

Os Huguenotes (1560-1650 d.C). Durante a perseguição aos huguenotes, a partir de


1685, havia entre eles os que falavam em línguas transbordantes de fervor espiritual
(BODDy apud GILBERTO, 2006, p. 38).

George Fox

Conde Nikolaus Ludwig von Zinzendorf (1700-1760 d.C)

Os Quakers (1647-1650 d.C) e os Shakers (1774-1771 d.C). Eram cristãos organizados


em grupos distintos, no Nordeste da América do Norte. Dos Quakers (os tremedores)
e Shakers (os puladores), diz a História da Igreja, de Philip Schaff (1882), que esses
grupos havia manifestações de dons espirituais, inclusive línguas estranhas (Op. Cit.,
p. 38).
CAPÍTULO 6
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DO PENTECOSTALISMO NA IGREJA MODERNA

John Wesley (1703-1791 d.C). Diz o livro “A História da Igreja”, de Philip Schaff, edição
de 1882, que esses metodistas pugnavam por uma vida santa, e muitos tinham dons
espirituais e falavam em línguas estranhas... do qual, quase um século depois, surgiu
o atual Movimento Pentecostal Moderno (Op. Cit., p. 39).

Charles Wesley

George Whitefield

John Fletcher

Jonathan Edwards

George Whitefield (1714-1770 d.C)

Charles Grandison Finney (1792-1875). Foi inicialmente ministro presbiteriano; depois


se tornou congregacional. Ele foi batizado com o Espírito Santo, como ele mesmo
relata, e tornou-se um poderoso evangelista, que, a partir de meados do século XIX,
nos Estados Unidos, muito contribuiu para despertamento da igreja (Op. Cit., p. 42).

Edward Irving (1792-1834 d.C). Irving testemunhou, entre outros fatos, que, em 1831,
uma irmã solteira, por nome de Hall, cheia do Espírito Santo, falou em línguas
estranhas num culto de oração. A Igreja Presbiteriana forçou o Pastor Irving a
renunciar o seu pastorado por causa deste avivamento (Op. Cit., p. 39).

A. J. Gordon (1836-1895 d.C)

Dwight Lyman Moody (1837-1899 d.C). Poderoso evangelista e avivalista norte-


americano. Ele era batista e pregava a plenitude do Espírito Santo e uma vida cristã
cheia de poder do alto. Moody pregou à tarde no auditório da Associação Cristã
de Moços. Em pleno culto houve manifestação de línguas e profecias (Op. Cit., p.
39 – grifo nosso).

Reuben A. Torrey

Evan John Roberts (1878-1951). Dos 15 aos 26 anos, ele não perdeu um culto ou
uma reunião de oração. Nascido e criado no Sul do País de Gales, fervia seu
coração o desejo de ser cheio do Espírito Santo. Foi tão grande o impacto daquele
desejo que o avivamento começou a espalhar-se pelo país de Gales e alcançou
muitos países do mundo.
CAPÍTULO 7
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DO PENTECOSTALISMO CLÁSSICO

Notemos alguns dos principais nomes do avivamento espiritual a partir do


século XX:

Pheobe Palmer e os Holiness

Charles Fox Parham (1873-1929 d.C). Foi o fundador instituto bíblico Betel na cidade
de Topeka, Estado do Kansas, na região central dos Estados Unidos de onde saíram
dezenas de missionários para mundo. Fundou um movimento eclesiástico intitulado
“Fé Apostólica” de onde surgiu o moderno movimento pentecostal. Defendia a ideia
de que os missionários não precisavam estudar nenhum idioma estrangeiro, uma vez
que estariam miraculosamente capacitados a pregar em línguas em qualquer lugar
do mundo por causa do Batismo com o Espírito Santo (SYNAN, 2009, p. 18).

Agnes Nevada Ozman (1870-1937 d.C). Uma aluna do Instituto Betel fundado por
Parham, pediu que lhe impusessem as mãos para que ela recebesse o Espírito Santo
a fim de ser missionária no exterior. Ela recebeu o batismo com o Espírito e começou
a falar em línguas. “[...] ela começou a falar o idioma chinês e se tornou missionária
neste país [...] (CURTIS, 2003, p. 204).

William Joseph Seymour (1870-1922 d.C). Um dos maiores avivalistas do século XX a


partir do avivamento da Rua Azusa, em Los Angeles. As famosas reuniões da Rua
Azusa começaram em abril de 1906, no antigo prédio da Igreja Episcopal Metodista
Africana, nº 312, no centro de Los Angeles (SYNAN, 2009, p. 18). “A igreja passou a
se chamar Missão Evangélica da Fé Apostólica” (CURTIS, 2003, p. 205).

Charles Harrison Mason. Muitos pioneiros pentecostais que receberam o dom de


línguas na Rua Azusa em 1906 ajudaram a propagar o avivamento pelo mundo
inteiro. Mason tornou-se o fundador da “Igreja de Deus em Cristo” que enviou
dezenas de missionários por várias nações implantando igrejas e fundando
ministérios (SYNAN, 2009, p. 20).

William Howard Durham (1873-1912 d.C). Outro peregrino da Rua Azusa foi William
Durham. Depois de receber o dom de línguas em 1907, ele retornou à sua cidade e
conduziu milhares de norte-americanos e canadenses ao movimento pentecostal.
Do círculo de seguidores de William Durhan, que em 1907 Missão da Avenida Norte,
em Chicago, saíram Daniel Berger e Adolf Gunnar Vingren, que iniciariam a
propagação do pentecostalismo no Brasil (SYNAN, 2009, p. 212).
William Marrion Branham (1909-1965 d.C)

Harald Bredesen (1918-2006 d.C)

J. W. Buckalew ()

John Alexander Dowie (1847-1907 d.C)

John Alexandre Dowie.

Thomas Ball Barrett (1862-1940 d.C). Pastor metodista da Noruega, que se tornou
conhecido como o apóstolo pentecostal para a Europa setentrional e ocidental [...].
Viajou pela Suécia, Inglaterra, França e Alemanha, dando início ao movimento
pentecostal nesses países. Sob sua a liderança, líderes como Lewi Pethrus na Suécia,
Jonathan Paul na Alemanha e Alexander Boddy na Inglaterra ajudaram a
impulsionar o movimento (ibidem, p. 21). De Chicago, por sua influência o movimento
expandiu-se rapidamente para o Canadá, a Itália e a América do Sul. O movimento
chegou nos Estados Unidos, Brasil, Argentina e Itália (ibidem, p. 21).

Frank Bartleman (1871-1935 d.C)

Marie Burgess brown (1880-1971 d.C)

F. F. Bosworth (1877-1958 d.C)

Pandita Ramabai (1858-1920 d.C)

Minnie Abrams (1859-1912 d.C)

John Graham Lake (1870-1935). Foi poderosamente usado por Deus na África do
Sul pregando o evangelho com sinais sobrenaturais. Fundou duas igrejas
Pentecostais grandes e de influência, uma igreja de brancos com o nome “Missão
da Fé Apostólica” e igreja com africanos com o nome de “Igreja Cristã de Zion” que
é a igreja maior na África do Sul. No fim dos seus cinco anos da África do Sul, o
trabalho missionário resultou em 1250 pregadores, 625 congregações e 100 mil
convertidos (ibidem, p. 22).

Billy Granham (1918-)

George Hawtin

Smith Wigglesworth (1859-1947 d.C)


David du Plessis (1905-1987 d.C)

William Simpson

Oral Roberts (1918-2009 d.C)

T. L. Osborn (1923-2013)

Dennis Bennet (1917-1991 d.C)

Reinhard Bonnke (1940-)

John Wimber (1934-1997 d.C)

Albert Benjamin Simpson (1843-1919 d.C)

David Wilkerson

Paul Yonggi Cho

Maria Woodworth-Etter (1844-1924 d.C)

Adholf Gunnar Vingren

Levwis Pethrus (1884-1974 d.C)

Aimèe Semple Mcpherson (1890-1944 d.C)

Kathryn Kuhlman

CAPÍTULO 8
FUNDAMENTOS TEOLÓGICOS DO PENTECOSTALISMO

Vejamos algumas características de um real avivamento espiritual de acordo


com a Bíblia:

Confissão e abandono dos pecados (2Cr 34.19,30-33; Ne 9; Ed 8.21; Sl 51.1,17; Pv


28.13; Jl 2.13)

Perseverança na Palavra (At 2.42)

Exercício da comunhão (Sl 133.1; At 2.42)


Perseverança na oração (Mt 6.33; At 2.42)

Pratica do temor a Deus (At 2.43)

Desprendimento dos bens materiais (At 2.44,45; Cl 3.1-3)

Desejo em congregar (Sl 122.1; At 2.46).

CONCLUSÃO
Aprendemos que Deus deseja

REFERÊNCIAS

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