PUC Minas

Departamento de Física e Química – ICEI

Laboratório de Física

ATIVIDADE 7- RESUMO
ATRITO ESTÁTICO

O Atrito Estático é a força que atua em um objeto em repouso, em relação a superfície, para
que o mesmo entre em movimento.
A força de atrito, parte de um valor mínimo (fe = 0 N) até um valor máximo (fe𝑚á𝑥). Esse valor
máximo depende do coeficiente de atrito (𝜇𝑒) entre as duas superfícies e da força normal
(N):
𝑓 𝑒 𝑚 á𝑥 = 𝜇 𝑒 𝑁
Obs.:
* A força normal é diretamente proporcional à força de atrito estático máxima. Quanto maior
a normal, maior a femáx.
* N= m.a
a= 9,8 m/s (nesse caso)

Para realizar a atividade prática, foi feita uma simulação no site Phet Colorado com o objetivo
de determinar o coeficiente de atrito estático entre duas superfícies e observar como
funciona tal força. O site se refere ao link:
https://phet.colorado.edu/sims/html/forces-and-motion-basics/latest/forces-and-motion-
basics_pt_BR.html

Imagem 1: Tela da simulação

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Na primeira etapa do procedimento, foi pedido para aumentar gradativamente a força

aplicada sobre a caixa (50kg) e observar a força de atrito estático que atua sobre o objeto
enquanto parado e, nesse caso, foi igual a 0 pois se não há uma força impactando na caixa,
ele não movimenta permanecendo no seu valor mínimo (0). Para essa atividade eu decidi
não ajustar o coeficiente de atrito (𝜇𝑒) e deixa-lo no padrão.
Em seguida, aumentei a força aplicada ao máximo para que o objeto não entrasse em
movimento:
Imagem 2: Força aplicada ao máximo sem que entre em deslocamento

Imagem 3: Diagrama de forças atuadas

Para encontrarmos o coeficiente de atrito estático, é necessário primeiro calcular a normal:

N= m.a => 50.9,8= 490 N

E logo substituir na equação:
𝜇𝑒= 𝑓𝑒𝑚á𝑥 => 125 = 0,25
N 490

Na segunda etapa, foi feito o mesmo procedimento da primeira, aumentar a força

gradativamente, e em seguida relacionado a massa dos objetos com normal e força de atrito
estático máxima:

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Tabela 1: Relação entre femáx e normal

E plotado um gráfico no aplicativo SciDavis com essa relação:

Gráfico 1: Gráfico de femáx vs N

A partir dos resultados, foi feito uma comparação entre o valor teórico e o experimental
obtidos pelo coeficiente de atrito estático através da fórmula abaixo e que obteve o resultado:

ε = |𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜 − 𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙 | × 100

𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜
ε = |0,25 – 0,25| × 100 = 0%
0,25

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Como comprovado pelos cálculos, foi obtido o mesmo resultado de coeficiente de atrito
estático tanto na parte experimental quanto na teórica.
Na terceira e última etapa, utilizamos, além da caixa, o presente que tem massa indefinida:
Imagem 4: Caixa (50kg) mais presente (?kg)

Aumentando gradualmente a força do bloco até que não haja deslocamento, obteve-se então
250 N. Tendo em vista o coeficiente de atrito estático e o femáx, conclue-se que a massa do
presente é:

femáx=µe ·N
femáx=µe · ma
250= 0,25 . (50 +m). 9,8
m= 52

Imagem 3: Diagrama de forças atuadas sobre o bloco parado

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Conclusão:

A partir desse experimento proposto em aula, foi possível entender como a força de atrito
estático atua perante algum objeto e de como ela depende do coeficiente estático que é a
rugosidade relacionada à superfície de contado.
Mais uma vez, com a plotagem do gráfico, foi presente a relação da física com a matemática,
onde:
Y= ax+ b matematicamente é,
𝑓𝑒𝑚á𝑥 = 𝜇𝑒𝑁 fisicamente.
Sendo y relacionado à 𝑓𝑒𝑚á𝑥;
ax a 𝜇𝑒;
e b a N.

Analisando os resultados, foi capaz de vermos que o coeficiente de atrito,

experimental e teórico, foram iguais. Portanto se tratam de resultados bem
satisfatórios devido a precisão das medidas.