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CENTRO PAULA SOUZA- ETEC DE PRAIA GRANDE

n°29

TRABALHO DE ORGANIZAÇÃO E TÉCNICAS COMERCIAIS:


CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS EM RELAÇÃO AOS PRODUTOS

Trabalho para menção da disciplina de


Organização e Técnicas Comerciais: Classificação
dos Custos com Relação aos Produtos.

Professor José Romanucci Neto

PRAIA GRANDE
CENTRO PAULA SOUZA- ETEC DE PRAIA GRANDE
n° 29

TRABALHO DE ORGANIZAÇÃO DE TÉCNICA COMERCIAL


CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS EM RELAÇÃO AOS PRODUTOS

PRAIA GRANDE
2012
1.Conceito de Custos:

Os custos são considerados os gastos relativos à insumos necessários na


produção de bens e serviços; muitos confundem custos com gastos, mas a
diferença básica entre eles é que os gastos compreendem aos insumos a serem
adquiridos e os custos é quando os insumos são utilizados e como exemplos de
custos podemos citar: matéria-prima, mão-de-obra, energia elétrica,
equipamentos, aluguel, salários entre outros.
É fundamental a apuração dos gastos em uma empresa, para que seus
gestores saibam o que está acontecendo, podendo assim tomar as decisões
corretas na administração da empresa, gerando assim a obtenção da lucratividade e
sustentação esperada pela organização.

1.1-Classificação dos Custos com Relação ao Produto:


Todos os custos efetuados em uma linha de produção devem ser classificados em
relação aos produtos fabricados e em relação ao nível de produção. A correta classificação
dos custos facilita a administração da empresa na tomada de decisão quanto ao uso de
material e a departamentalização dos custos por produtos
1.2-Custos Diretos:
São aqueles que podem ser apropriados diretamente aos produtos fabricados, sem a
necessidade de rateios. Estes custos podem ser identificados na composição do produto, e
variam de acordo com a quantidade produzida.
Exemplos: matéria-prima, mão-de-obra direta, material de embalagem e
acondicionamento, energia elétrica utilizada na fábrica, depreciação do equipamento.
1.3-Custos Indiretos:
São os custos apropriados aos produtos fabricados mediante rateio, não está vinculado
diretamente na produção, mas sim ao processo produtivo como um todo.
Para calcular dividem-se os custos pelo número de produtos, fabricados de acordo com
a sua utilização na linha de produção de cada um.
O aluguel e os salários administrativos são exemplos de custos indiretos, pois não há
como atribuí-los , individualmente aos produtos, deve ocorrer por meio de rateio.
1.4-Critérios de Rateio:
Representam os critérios utilizados para a distribuição dos gastos indiretos aos
produtos. Os critérios são subjetivos, podendo provocar distorções nos resultados finais. Os
critérios de rateio são específicos para cada empresa dependendo da relevância do valor
envolvido .
2. Custos com Relação ao volume de Produção:
2.1-Custo Fixo:
Sabidamente, não existe custo ou despesa eternamente fixos: são isso sim, fixos
dentro de certos limites de oscilação da atividade a que se referem, sendo que, após
tais limites, aumentam, mas não de forma exatamente proporcional, tendendo a subir
em “degraus”. Assim, o custo com a supervisão de uma fábrica pode manter-se
constante até que se atinja,  por exemplo, 50% da sua capacidade; a partir daí,
provavelmente precisará de um acréscimo (5,20 ou 80%) para conseguir desempenhar
bem sua função.
Alguns tipos de custos podem mesmo só se alterar se houver uma modificação na
capacidade produtiva como um todo, sendo os mesmos de 0 a 100% da capacidade,
mas são exceções (como a depreciação, por exemplo).
Podemos começar por verificar que uma planta parada, sem atividade alguma, já é
responsável pela existência de alguns tipos de custo e despesas fixos (vigia,
lubrificação das máquinas, depreciação, etc...).
Exemplos: Mão-de-obra indireta, contas do telefone da fábrica, depreciação das
máquinas da produção, aluguel do prédio utilizado para produção da fábrica, etc...

2.2-Custo Variável:
Em inúmeras empresas, os únicos custos realmente variáveis no verdadeiro sentido da
palavra são as matérias-primas. Mesmo assim pode acontecer de o grau de consumo
delas, em algum tipo de empresa, não ser exatamente proporcional ao grau de
produção. Por exemplo, certas  industrias têm perdas no processamento da matéria-
prima que, quando o volume produzindo é baixo, são altas, tendendo a diminuir
percentualmente quando  a produção cresce.
Pode a mão-de-obra direta, noutro exemplo, crescer  à medida que se produz mais,
mas não de forma exatamente proporcional, devido à produtividade que tenderia a
aumentar até certo ponto, para depois começar a cair.
Se o pessoal tem oito horas para produzir 60 unidades, quando normalmente levaria
seis para tal volume, provavelmente   gastará   as  oito  horas  todas  trabalhando de
forma um pouco mais calma (se não estiver o volume por hora condicionado por
máquinas). Se o volume passar para 80 unidades, trabalharão as mesmas oito horas;
se for de 90 unidades, talvez levem pouco mais de nove horas, em função do cansaço,
que faz decrescer a produtividade.
Exemplos: Matéria prima, mão-de-obra direta, embalagens, energia elétrica (consumida
na fabricação direta do produto)etc...
 
Admitindo-se os seguintes custos para produção de XYZ, pelo método do sistema de
absorção, teremos:
 
DESCRIÇÃO VALOR R$
                                     
Matérias Primas transferidas para produção 25.000,00
Custo da Mão de Obra da Produção apurada no                                      
mês 10.000,00
                                       
Gastos Gerais de Produção apurados no mês 8.000,00
                              
TOTAL DO CUSTO DE PRODUÇÃO DO MÊS 43.000,00
                                            
Unidades Produzidas no mês 5.000
                                              
Custo Unitário de Produção de XYZ 8,60
 
As principais características do custeio por absorção:
 
1. Engloba os custos totais: fixos, variáveis, diretos e/ou indiretos.
2. Necessita de critério de rateios, no caso de apropriação dos custos indiretos (gastos
gerais de produção) quando houver dois ou mais produtos ou serviços.
3. É o critério legal exigido no Brasil. Entretanto, nem sempre é útil como ferramenta de
gestão (análise) de custos, por possibilitar distorções ao distribuir custos entre diversos
produtos e serviços, possibilitando mascarar desperdícios e outras ineficiências
produtivas.
4. Os resultados apresentados sofrem influência direta do volume de produção

2.3-Custos Semi-variáveis:
São gastos que possuem parte de sua natureza fixa e parte variável, exemplo
(depreciação por ação da natureza e obsolecência é fixo; desgaste pelo uso é variável),
energia elétrica(utilizada nas máquinas é variável; utilizada na iluminação é fixa).

2.4- Custos Semi-fixos:


São custos que são fixos numa determinada faixa de produção, mas que variam se há
uma mudança desta faixa.
Salários de supervisores; Salários do pessoal da produção;
Referências Bibliográficas:

http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAfYcAB/custo
http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/custeioporabsorcao.htm
http://pt.scribd.com/doc/58236704/11/CLASSIFICACAO-DOS-CUSTOS-QUANTO-AO-
VOLUME-DE

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